Algumas trepadeiras, pelas sus características morfológicas e modo de crescimento, se fixam ou se desenvolvem melhor em determinado tipo de estrutura.
* Trepadeiras volúveis: sobem sem qualquer ajuda em gradis metálicos. No entanto, para essa espécie, é recomendável que a trama (de madeira, arame ou outro metal) seja disposta na diagonal.
Isso porque, se os condutores estiverem na vertical, os ramos tendem a subir diretamente, sem preencher os espaços vazios. Com os tutores na diagonal, a trepadeira tende a soltar ramos de um tutor para outro, preenchendo, dessa maneira, todo o espaço do suporte.
* Trepadeiras sarmentosas: dependendo da forma dos órgãos fixadores dessas plantas, será definido 0 tipo de suporte mais apropriado:
- Gavinhas: boa fixação em cercas de arame, treliças em XX ou WX. No entanto, não se prendem em gradis ou tutores lisos, paredes e troncos de árvores;
- Raízes adventícias e discos adesivos: sem necessidade de amarilhos, se introduzem em frestas e se aderem em muros rebocados, postes, paredes e toncos de árvores.
Cipós: necessitam de estruturas mais resistentes, capazes de suportarem o peso de ramos compridos e pesados, que com o tempo vão se arquear. Estruturas como caramanchões, treliças mais reforçadas e pérgulas com estrutura HH e TT são recomendáveis para essas espécies.
Arbustos escandentes: por possuírem caules lenhosos, apresentam dificuldades de se fixarem sozinhas no suporte, requerendo amarrilhos para segurá-los. Podem ser utilizados amarrilhos de sisal, arames galvanizados revestidos com pedaçoes de mangueira de jardim, para não danificar os caules ou fios de nylon, se a trepadeira tiver ramos e folhagens mais leves.
O modo de amarrar é importante, para caules mais lenhosos e pesados, o nó tipo 8 deitado é o mais conveniente, pois não tira a flexibilidade da trepadeira e permite o desenvolvimento dos ramos sem provocar estrangulamentos.