A flor da virgem (Rivea corymbosa ou Turbina corymbosa ), também conhecida pelo nome asteca de “ololiuhqui”, pertence ao mesmo grupo botânico da glória-da-manhã (Convolvulaceae), originária da América Latina, do norte do México ao sul do Perú, e está grandemente naturalizada noutras zonas. As sementes da virgem dão plantas trepadeiras perenes, com flores brancas, geralmente cultivadas para fins ornamentais.
Durante muito tempo a flor da virgem foi apenas conhecida pelos índios mexicanos e pouca gente mais. Hoje encontra-se em quase todas as aldeias de Oaxaca (México), onde serve os povos nativos com ajuda e respostas. As sementes da virgem são usadas para eles se comunicarem com os seus deuses. A flor da virgem também é usada na medicina tradicional mexicana como cura para flatulência, doenças venéreas, dores, e para remover tumores. Diz-se que faz milagres quando aplicada adequadamente.
Cultivo: A Rivea em geral não apresenta nenhuma dificuldade em seu cultivo, trata-se de uma trepadeira, por isso necessita de cercas ou suportes para se agarrar, podendo crescer por vários metros até o topo das árvores. Dependendo das condições e do desenvolvimento da planta ela pode florescer em apenas 2 meses após germinada, quando adulta coloca muitas flores e produz sementes em cerca de 3 a 5 por cada flor. Prefere lugares de climas amenos (nem quente nem frio) e é sensível a geadas.
Substrato: Os solos idéias serão os ricos em matéria orgânica e de boa drenagem. Uma boa mistura pode ser 1/3 terra vegetal, 1/3 húmus (pode ser esterco), 1/3 vermiculita (se não conseguir vermiculita subistitua por 1/3 areia grossa).
Regas: Podem ser regadas diariamente se estiverem em ambiente quente, mantenha o solo sempre úmido, mas nunca encharcado, sob risco de apodrecimento das raízes.
Iluminação: Prefere locais sombreados ou de luz difusa quando jovem, desenvolve-se bem sob a sombra de outras árvores. Quando adulta pode ser exposta ao Sol direto, desde que não seja numa região muito quente.