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Posts para categoria ‘Trepadeiras e Ornamentais’

hoya carnosa (Small)

Dicas de cultivo: A flor-de-cera multiplica-se bem por estacas de galho. Depois de formada a muda, uma boa dica é plantá-la para que cresça sobre uma treliça ou caramanchão interno e até num vaso grande equipado com um anel de arame, onde a trepadeira possa apoiar-se.

Plante-a num solo preparado com a seguinte mistura:
2 partes de terra comum de jardim, 2 partes de terra vegetal e 1 parte de areia.

Luminosidade e temperatura: A planta precisa de muita luminosidade, mas não tolera sol direto. O sol da manhã é tolerável. Trata-se de uma planta de clima mais para o quente, sendo que a temperatura ideal gira em torno de 20 a 25 graus C.

Regas: No período da primavera e verão a flor-de-cera necessita de regas regulares, mas no outono e inverno o ideal é reduzir bastante a frequência, deixando secar a superfície do substrato entre uma rega e outra. As folhas carnosas armazenam água e fazem uma “reserva”.

Adubação: A flor-de-cera não é muito exigente em adubações. Para estimular a floração e a saúde da planta, é recomendável fertilizá-la com um produto rico em potássio a cada 20 dias durante a primavera e na época de floração.

Como evitar e tratar problemas: Providencie um local com mais umidade no ambiente.

Folhas secas e com manchas:
indicam ambiente muito seco. Como medida de emergência, recomenda-se pulverizar toda a planta com água.

Manchas escuras nas folhas: geralmente são indícios de que a planta recebeu muita luz solar direta. Em alguns casos, as manchas indicam ataques de fungos.

Queda de brotos e botões: Podem ocorrer quando a planta recebe corrente de ar frio; por ter sido trocada de lugar, alterando suas condições de luminosidade, temperatura e umidade ou por calor excessivo.

Quando a planta não floresce: Pode ser por luminosidade insuficiente; pode estar faltando algum nutriente para a planta; a umidade do ambiente pode estar muito baixa ou a planta necessita ser replantada por estar muito grande.

Folhas amarelas com pontos pretos:
- Pode ser excesso de regas. A solução é cortar as partes danificadas e reduzir as regas até que a planta esteja recuperada;
- Excesso de sol. Mude a planta de lugar;
- Substrato pobre em nutrientes, especialmente nitrogênio. Forneça uma boa adubação para a planta.

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buganvilea

Famosa pela florada espetacular , a primavera (Bougainvillea spectabilis, Bougainvillea glabra) – também conhecida como buganvília, ceboleiro, três-marias ou flor-de-papel,  é um arbusto escandente nativo do Brasil e cultivado tanto em regiões de clima tropical quanto subtropical.

Além disso, é rústica e resistente a podas, o que permite utilizá-la no paisagismo das mais variadas formas. As belas e coloridas “flores” da primavera não são exatamente as flores da planta: são brácteas (folhas modificadas) que envolvem as verdadeiras, e relativamente insignificantes, flores amareladas.

O conjunto resulta numa aparência exótica, encontrada nas cores branca, rosa, vermelho intenso ou laranja.

Por ser uma espécie muito hibridada, já se obteve brácteas com dezenas de formas e cores, inclusive bicolores – e também a forma variegada. Quando adulto esse arbusto escandente e espinhento pode atingir de 5 a 10 m de comprimento.

A primavera é uma planta muito rústica, que necessita de poucos cuidados e se adapta a diversos tipos de clima; sendo, inclusive, bastante resistente a mudanças bruscas de temperatura. É certo, porém, que os coloridos mais vibrantes e intensos desta planta são encontrados em locais de clima quente e úmido.

Reprodução, cultivo, poda e adubação – Primaveras multiplicam-se por alporquia ou por estacas de galhos lenhosos, com aproximadamente 20 cm. A primavera gosta de sol pleno, clima quente e úmido, e suporta solos mais secos. As regas podem ser feitas aproximadamente de 15 em 15 dias. A frequência só deve ser aumentada nos primeiros meses após o plantio ou em épocas muito quentes.

Sobre a questão do sol pleno, é interessante lembrar que em seu habitat natural, a primavera cresce encostada em grandes árvores e utiliza-se dela como tutor. Isso acontece particularmente com a Bougainvillea glabra, que emite brotações muito vigorosas na vertical, até atingir o topo da árvore.

Aí, então, abre-se em copa e suas folhas e flores se confundem com as da própria árvore que serviu de apoio. Assim, podemos pensar que é possível cultivar primaveras à meia-sombra, desde que haja condições da parte aérea receber raios solares diretos.

Recomenda-se fazer uma poda de limpeza periodicamente, removendo galhos secos e doentes, para favorecer o bom desenvolvimento da primavera e estimular sua floração constante. Após a poda é aconselhável realizar uma boa adubação, usando adubos orgânicos ricos em Fósforo (P).

Em geral, as primaveras devem ser adubadas preferencialmente com material orgânico (esterco bem curtido, torta de mamona ou farinha de ossos). No caso de optar pelo adubo químico, a recomendação é aplicar uma formulação NPK 10-20-15 ou aproximada, com predominância do P (Fósforo) da fórmula.

Apesar de rústica, a primavera pode ser atacada por lagartas (que devem ser eliminadas pela catação manual) e doenças fúngicas. Se o problema for muito grave, indica-se borrifar a planta com um bom fungicida, tomando sempre o cuidado de não encharcar o seu solo, para evitar o acúmulo de umidade.

É possível cultivar a primavera em vaso, desde que sejam observados alguns cuidados essenciais:

* Preparar o solo para o plantio com uma parte de terra comum de jardim, uma parte de terra vegetal e duas partes de areia, para facilitar a oxigenação, impedindo que o substrato fique muito compacto.

* Colocar o vaso em local ensolarado. Para florescer, a primavera precisa de pelo menos quatro horas diárias de sol.

* Regar pela manhã ou à tarde, quando os raios solares não estão intensos.

* Fazer adubações periódicas, usando adubos orgânicos ricos em Fósforo (P).

chuva no mar


Ipomoea-horsfallae
Para que as trepadeiras se desenvolvam, há necessidade  um suporte adequado para cada espécie. Não basta ter cuidados no cultivo e desenvolvimento da planta se ela não for bem amparada. 0 suporte é também importante para que a trepadeira desempenhe a função para a qual foi planejada.

Por exemplo, se você quiser revestir um muro com trepadeiras floridas, precisará providenciar um gradil de ripas ou arames cruzados numa estrutura. Esse suporte deve ficar distante do muro de 5 a 10 cm para que os ramos se enrosquem pelos vãos. Se o objetivo é fazer a planta enroscar-se num pilar ou num tronco de grande diâmetro, os gradis de madeira ou arame também são muito úteis.

As chamadas trepadeiras volúveis sobem sem qualquer ajuda em gradis metálicos. Mas as trepadeiras sarmentosas, que possuem apenas raízes fixadoras, não conseguem se fixar em superfícies lisas e impenetráveis.

0 suporte mais Indicado para as trepadeiras volúveis deve ter os sarrafos de madeira ou arames dispostos na diagonal isso porque, se os condutores estiverem na vertical, os ramos tendem a subir diretamente, sem preencher os espaços vazios. Com os tutores na diagonal, a trepadeira tende a soltar ramos de um tutor para o outro, preenchendo, dessa maneira, todo o espaço do suporte.

Os suportes naturais mais adequados para as trepadeiras sarmentosas auto fixadoras são, as palmeiras ou outras árvores com troncos alongados. As heras, por exemplo, sobem com facilidade por essas árvores, entretanto Impedem a planta de respirar.

Os cipós também podem se apoiar em árvores, principalmente quando se constrói um suporte de ripas para eles. Contudo, os mais viçosos; causam o mesmo problema que as heras: acabam matando a árvore por asfixia.

Entre as espécies que podem subir em árvores sem prejudicá-las, destaca-se o cipó-de-são-joão. Ela é Ideal para árvores que perdem suas folhas no Inverno, pois é uma planta que dá lindas flores em junho.

Pérgulas e caramanchões também podem ser revestidos por vários tipos de trepadeiras, escolhidas de acordo com o efeito que se deseja obter: Plantas mais viçosas, por exemplo, tendem a cobrir Inteiramente esse tipo de suporte.

Uso de amarrilhos
Esse recurso pode ser útil quando as trepadeiras têm dificuldade de se fixarem sozinhas no suporte. Entretanto, os amarrilhos não devem forçar a planta. Para as trepadeiras de ramos lenhosos, o mais indicado é usar amarrilhos de sisal e, para cipós pesados, arames galvanizados revestidos com pedaços de mangueira de jardim, para não danificar os caules.

O modo de amarrar é Importante e o nó tipo 8 deitado é o mais conveniente, pois não tira a flexibilidade da trepadeira e permite o desenvolvimento dos ramos sem provocar estrangulamentos.

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