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Posts para categoria ‘Trepadeiras e Ornamentais’

Suzana

Nome Científico: Thunbergia Alata
Nome Popular: suzana-dos-olhos-negros, cipó-africano, jasmim-da-itália, bunda-de-mulata, olho-de-poeta, cu-de-cachorro, carólia, jasmim-sombra, erva-cabrita
Origem: África do Sul
Ciclo de Vida: Perene

Esta trepadeira, apesar de ser perene, pode ser utilizada como anual. É rústica e apresenta caule volúvel de crescimento rápido. Suas flores são amarelas, com o centro preto, muito ornamentais, porém há variedades de flores de coloração branca, rósea, vermelha, creme e laranja e uma variedade de flores completamente amarela.

Suas folhas são pecioladas sagitadas, com alguns recortes pouco profundos.

No paisagismo, é bastante utilizada para cobrir rapidamente cercas, treliças e pergolados, assim como esconder estruturas e objetos indesejados. Devido ao potencial invasivo é considerada planta daninha em determinadas situações.

Deve ser cultivada a pleno sol e não é muito exigente quanto ao solo, devendo ser fertilizada com fontes de fósforo e potássio para uma intensa floração. Tolera a salinidade e não tolera geadas. Não necessita tutoramento. Multiplica-se por sementes.

linha de florzinhas

passiflora coccinea

Muito ornamental, ela é uma trepadeira que se diferencia dos maracujazeiros tradicionais por causa da beleza delicada e do exotismo dos frutos e das flores-da-paixão.

É a trepadeira onde nasce o maracujá-tomé-açu (Passiflora coccínea).

Planta nativa da América do Sul. Habita em uma extensa região que vai desde as Guianas até o Estado do Rio Grande do Sul, esse maracujá distingue-se por suas flores de coloração vermelho-escarlate,  cujos filamentos apresentam uma variação de cores que vão do púrpura ao cor-de-rosa e ao branco.

Além disso, seu fruto ovalado, de pequenas dimensões e de coloração alaranjada com estrias verde-claras, assemelha-se a um pequeníssimo e curioso melão.

Produz flores durante quase todo ano em regiões de clima tropical, onde gera frutos comestíveis.

A espécie geralmente é usada para ornamentar grades, treliças e caramanchões e não tolera regiões de inverno rigoroso.

Seu crescimento é moderado e a propagação se dá por sementes.

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flores da Phaseolus_coccineus
O Feijoeiro-de-Espanha (Phaseolus coccineus) é uma trepadeira, da família das fabáceas, que chega a atingir até 4 metros de altura.

Tal espécie possui flores vermelhas, vagens grossas, pendentes, e sementes alimentícias das quais até se pode fazer farinha, além de se usarem em sopas e outros cozinhados.

É uma espécie nativa da América do Sul, sendo também cultivada só como planta ornamental, dada a sua capacidade de se entrelaçar facilmente em redes e treliças.

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Também é conhecida pelos nomes de feijoca, feijão-de-sete-anos, feijão-flor, feijão-trepador e feijoeiro-escarlate.

As sementes têm um colorido muito invulgar.
Hoje já existem cultivares desta espécie que produzem flores das mais diversas cores e tamanhos de vagens, a que os viveiristas deram, em inglês, os nomes mais variados e apelativos, como  “runner bean Lady Di”.

meninha azul

glicinias

Nome Científico: Wisteria sp
Nome Popular: Glicínia, wistéria-japonesa, wistéria-chinesa
Origem: China e Japão
Ciclo de Vida: Perene

A glicínia é uma trepadeira volúvel, lenhosa e decídua, de florescimento muito decorativo. Suas folhas são alternas e compostas por 9 a 19 folíolos, de cor avermelhada e pubescentes quando novas, tornando-se verde-brilhantes com o tempo. As inflorescências são longas, pendulares e carregadas de numerosas flores azuis, róseas, brancas ou roxas.

Das espécies de Glicínias, as mais freqüentes no paisagismo são a Wisteria floribunda, nativa do Japão e a Wisteria sinensis, nativa da China. A espécie chinesa apresenta inflorescências mais curtas, porém mais numerosas que as espécie japonesa. Os frutos são vagens compridas e marrons com sementes de 1 cm. Ocorrem também variedades de porte diferente e de folhas variegadas.

Seu crescimento é lento a moderado e pode levar anos para que se torne adulta e inicie o florescimento, porém é muito longeva, vivendo até 100 anos. É muito adequada para cobrir arcos, pérgulas, portões e caramanchões conferindo um ar romântico e nobre à paisagem. Por ser vigorosa não é indicada para estruturas de apoio frágeis. Também pode ser conduzida como arvoreta, que se caracteriza por um tronco ondulado e uma copa aplainada. É comumente utilizada para o plantio em vasos e formação de bonsai. A época de florescimento varia de acordo com o clima e a região onde está estabelecida.

Devem ser cultivadas sob pleno sol, em solo fértil, rico em matéria orgânica e com regas regulares. Necessita tutoramento, adubação e podas anuais. Aprecia o frio, sendo indicada para locais de clima subtropical ou mediterrâneo. Em regiões quentes pode ser cultivada sem problemas, mas não terá o mesmo desempenho.

Já em regiões de clima temperado, pode sofrer com as geadas adiantadas durante o período de formação das flores. Vegeta sob a sombra parcial, mas com florescimentos menores ou ausentes. Cuidado, a glicínia é uma planta tóxica e deve ficar fora do alcance de crianças pequenas e animais domésticos.

Multiplica-se por estaquia e por sementes.

borboletas azuis