Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts para categoria ‘Trepadeiras e Ornamentais’

lagrimas-de-cristo-1

Família: Angiospermae – Família Lamiaceae
Originária da África. Antes considerada da Família Verbenaceae, com os estudos de filogenia os pesquisadores colocaram o gênero nesta outra família.

Planta trepadeira semi-lenhosa perenifólia ou de folhas caducas em regiões de Invernos rigorosos, tipo cipó, de caules verde-escuros e flexíveis que se enrolam em suportes e outras plantas próximas.

Pode atingir mais de 3,0 m de comprimento no ramo principal. As flores são reunidas em grandes cachos nas pontas dos ramos. Floresce praticamente o ano todo, mas principalmente na Primavera até o final do Verão.

Necessita de sol, mas seu cultivo em locais onde somente há sol pela manhã não impedirá seu florescimento.

Deve ser cultivada em solo fértil com material orgânico, levemente ácido, deverá receber na cova de plantio adubação de composto orgânico animal e vegetal, farinha de ossos misturados e adubo granulado NPK 10-10-10, colocando areia no fundo para garantir uma drenagem. Não esquecer de regar o fundo da cova antes nem depois de plantada.

As adubações de reposição poderão ser feitas anualmente no Inverno, com a retirada da camada superficial do solo do canteiro ou vaso e a adição de composto de folhas e adubo granulado, regando o substrato a seguir.

A mesma recomendação de umedecer o solo do vaso um dia antes é válida, pois facilita a tarefa de retirada do solo e a chegada dos nutrientes dissolvidos na água de rega que percolarão no solo até às raízes.

Esta trepadeira é do tipo invasora e necessitará ser controlada por podas, feitas no Inverno, retirando-se os ramos secos e os que ultrapassaram o limite desejado, bem como os que se enrolam em outras plantas. A Primavera é a melhor época de fazer a propagação de mudas, retirando-se ramos terminais ainda sem flores e colocando em areia com ou sem enraizadores.

Também pode ser utilizada a técnica da alporquia, na mesma época do ano, quando a planta estará em desenvolvimento. As regas devem ser regulares, mas é uma planta que tolera bem a seca e terrenos salinos, podendo ser cultivada no litoral.

flores se abrindo

Buganvílea

A Buganvília é uma trepadeira, cujas flores no Verão atraem a atenção de quem passa onde quer que se encontre. A mais comum é a de cor roxa, mas podem facilmente encontrar-se outras cores em qualquer viveiro.

Dos troncos, protegidos por fortes espinhos, ramificam todos os anos novos rebentos que crescem vigorosamente e para os lados de forma desordenada. Estas plantas podem também ser “domesticadas” em forma de arbusto, desde que se proceda ao corte das pontas nos rebentos novos à medida que eles crescem, podendo atingir facilmente cerca de 6 a 9 m de altura.

As folhas possuem uma cor verde escura. As flores verdadeira são os pequenos tubos amarelos e brancos que se encontram envolvidos em três brácteas fundidas ou folhas modificadas, parecidas com papel, e que são as verdadeiras responsáveis pelo seu aspecto colorido.

Originária do Brasil, tornou-se uma espécie popular e ornamental em quase todo o mundo, especialmente nos climas quentes da América do Norte e do Sul, na Europa e no sudoeste asiático. Se desenvolve sem grandes exigências ou cuidados. Em alguns casos, pelo seu porte e vigor, algumas podas regulares fariam dos espécimes existentes e quase selvagens magníficos exemplares de decoração paisagística.

Gosta de solos ricos e organicamente ricos mas bem drenados, tolerando embora condições mais adversas. Deve ser fertilizada ligeiramente apenas três vezes ao ano. Tolera o ar do mar, desde que seja protegida para não receber diretamente o sal. Um dos seus pontos críticos são as raízes, muito delicadas e facilmente atingidas quando se transplanta ou movimenta a planta. Quando cultivada em vaso, prefere ter as raízes apertadas.

É muito importante que esta planta tenha pelo menos 4 a 6 horas diárias de sol na estação quente para poder florir. No Inverno perde as folhas e mantém-se em descanso, preparando-se para a época de floração seguinte.

A rega é semanal e moderada. Se deixar de florir, deve parar-se a rega e permitir que o solo seque ligeiramente à superfície, ou mesmo um pouco mais, para forçar o aparecimento da flor. Tolera pequenos períodos de seca. Dentro de casa desenvolve-se em forma de arbusto à temperatura ambiente desde que sujeita a podas regulares. Mas precisa de muita luz.

Quanto mais fertilizante, mais folhas e menos flores. Cuidado portanto com a dose, que deve ser a mínima necessária, assim como a rega subsequente. O fertilizante mais adequado é o universal 10-10-10 (N-P-K) líquido, para efeitos mais imediatos e no máximo duas vezes ao ano.

Propaga-se com facilidade, por estaca, durante os meses de Verão. Procede-se ao corte dos ramos mais tenros obtendo-se estacas com 7,5 a 15 cm, retiram-se as folhas até meio e insere-se o corte num fertilizante com hormonas. Coloca-se a estaca fertilizada num vaso pequeno com uma mistura de solo e terra para plantas e areia, em partes iguais. Umedece-se sem exageros. A areia pode ser substituída por perlite ou vermiculite. Cobre-se o vaso com um saco de plástico transparente para manter a umidade e mantém-se num local luminoso mas não excessivamente quente, para poder criar o efeito de estufa. Logo que comecem a surgir novas folhas, transplanta-se com cuidado para o local definitivo. Atenção às raízes, espere que a terra seque um pouco para transplantar e não mexa no torrão em volta das raízes, que são o “calcanhar de Aquiles” das Buganvílias.

Enfim, a Buganvília é famosa pelas suas cores variadas que vão desde o roxo, à cor de vinho, laranja, branco, salmão e por outros tons mais raros e cuja cultura é menos fácil. É uma planta popular, exuberante e de crescimento rápido. Tem um preço acessível, pode ser multiplicada por propagação e não requer grandes cuidados.

árvore

t_musa_velutina_164

Planta arbustiva ornamental, muito usadas no paisagismo, que podem atingir desde 1,50 m até mais de 2 m de altura, adaptando-se a qualquer tipo de clima e solo, preferindo, no entanto, os locais mais quentes e de umidade relativa alta.

Originários da América Tropical, cultivam-se por divisão de rizomas. Formam touceiras de bela aparência com folhas grandes e verdes lembrando bananeiras, portanto, excelentes para jardins decorativos externos. Não necessita replantio.

Musa velutinaFlor da Musa velutina

Dependendo da variedade, produzem abundantes florações de colorido vivo e brilhante desde o amarelo até vermelho forte e seus matizes. Destinam-se também com perfeição para corte devido a grande durabilidade em vasos e arranjos.

Devem ser plantadas em local de preferência ensolarado e protegida das geadas do Inverno. Plantam-se os rizomas entre 5 a 10 cm de profundidade em solo de boa qualidade.

Não são exigentes em adubação. Aceitam umidade, porém não em excesso.

folh

SNV31685

O Brasil é um país com grande área territorial e possui uma flora muito diversificada. Em sua grande extensão territorial podemos encontrar diversos domínios ecológicos caracterizando a diferença de clima e condições meteorológicas, o que está intimamente ligado à presença de certas espécies de plantas cultivadas em diferentes regiões.

Não somente as plantas ornamentais, mas qualquer espécie vegetal possui necessidades de adubação e manejo como as podas, necessidades hídricas, térmicas as quais lhes são favoráveis para um bom desenvolvimento desde a fase vegetativa até o florescimento e frutificação, essas necessidades diferem de acordo com espécies e variedades. Esses são alguns dos motivos pelos quais muitas vezes adquirimos uma planta ornamental em uma floricultura ou mesmo em uma de nossas viagens, linda, viçosa e florida e quando em nossas casas, após uns dias, começa a amarelar, perder as flores, definha e às vezes chega a morrer.

No entanto, já é possível cultivar uma planta em diferentes regiões, com climas diferentes, graças à pesquisa, melhoramento genético e adaptações de micro climas durante o cultivo. Quando cultivadas em situações adversas de seu habitat natural e desde que não temos uma espécie já adaptada às novas condições é necessário promover um micro clima favorável parecido com o do seu habitat natural.

Como exemplo de condições adaptadas, temos os cultivos em estufas e casas de vegetação, onde são controladas a temperatura e umidade relativa do ar, umidade do solo (vaso) através de irrigação, intensidade do vento, insetos entre outros, principais fatores essenciais para que a planta se desenvolva de maneira satisfatória, não se esquecendo, é claro, de uma boa adubação.

Algumas plantas são mais adaptáveis que outras, mas devemos sempre levar em consideração as condições climáticas de sua região de origem e se não pudermos lhe fornecer um ambiente parecido, melhor optar por outra espécie, assim teremos plantas sadias, viçosas e com belas flores.

roda dgua