Popular em todo o Brasil, com o nome corda-de-viola, a Ipomoea engloba mais de 140 espécies trepadeiras do gênero Ipomoea que são encontradas no país.

Com flores que variam entre as cores azul, rosa e roxo, essas plantas podem ter função ornamental. No entanto, também podem ser motivo de dor de cabeça quando crescem de maneira descontrolada.

Resistentes a ambientes quentes, as espécies possuem crescimento acelerado e grande dispersão de sementes. A maioria é considerada daninha por ser muito invasiva,  pois elas, na natureza, tendem a crescer em encostas ou enroladas em outras vegetações.

Uso paisagístico e cuidados
As Ipomoeas com flores roxas são as mais usadas de maneira paisagística. Com caules e ramos finos, longos e fibrosos, podem compor paredes, muros e pergolados.

Se encontrar algo para subir, tende a subir. Ela não gruda nas estruturas, mas se tem telas de arames ondulados, por exemplo, ela consegue se enrolar nas estruturas.

A corda-de-viola pode ser cultivada em vasos, desde que o cuidado com o manejo seja redobrado. Elas atraem borboletas e beija-flores, por isso, são muito cultivadas em  jardins.

Com ciclo anual, elas florescem de uma a duas vezes ao ano, predominantemente durante o verão e a primavera. O comportamento anual, entretanto, não é tão restrito – é possível ocorrer a renovação do ciclo com a formação de novos brotos.

As Ipomoeas são resistentes ao calor e gostam de sol. Não toleram frio intenso e tendem a morrer em lugares de geada. Temperaturas abaixo de 15 graus já danificam a planta.

A rega é recomendada a cada dois dias ou quando o solo estiver seco. Embora a planta consiga sobreviver a diferentes escalas de pH do solo ou de nível de nutrientes, sendo considerada fácil de cuidar, a boa drenagem da terra é importante para a sua saúde.

Controle e manejo
As Ipomoeas se propagam por sementes ou estaquia e o crescimento é acelerado, podendo expandir mais do que o desejado. É preciso tomar cuidado para que ela não sufoque plantas ornamentais que estão por perto.

Para fazer esse controle, a recomendação é retirar manualmente a trepadeira que nasceu de maneira indesejada. A dica é conferir se você tirou a “batatinha”, onde os brotos nascem, caso contrário, a corda-de-viola pode voltar a crescer.

As mais de 140 espécies são conhecidas como daninhas em lavouras, pois afetam o cultivo de soja, cana-de-açúcar, milho e arroz. Nesse contexto, é comum ser feito um controle químico com herbicidas. Mas a prática não é recomendada pelas especialistas, visto que pode prejudicar outros organismos que estão no ambiente.

Obs.:
Cuidado com os pets
Por ser considerada resistente, a corda-de-viola pode ser uma boa opção para quem não tem tantas habilidades na jardinagem. Porém, em casas e jardins com pets é preciso tomar cuidado: as espécies são moderadamente tóxicas para cães e gatos, podendo causar vômitos e diarréias.

Monstera Adansonii é uma espécie de planta tropical, nativa da América Central e do Sul, conhecida por seu nome popular de “Costela de Adão mirim”. É uma das plantas mais populares no mundo da jardinagem e da decoração de interiores, graças à sua aparência exótica e fácil cuidado.

Originária das florestas tropicais da América Central e do Sul, esta variedade de  Monstera traz consigo um toque exuberante para qualquer ambiente,

Características da Monstera Adansonii
A Monstera Adansonii é reconhecida por suas folhas perfuradas e recortadas, apresentando uma aparência única que lembra folhas de samambaia. Suas folhas exibem aberturas irregulares, conferindo-lhe um charme tropical.

É um tipo de planta que pode ser cultivada em casa e com alguns cuidados especiais manter ela em vasos vai deixar a decoração da sua casa ainda mais agradável.

A Monstera Adansonii é uma planta trepadeira que pode atingir uma altura de 5 m de altura. Seus caules são grossos e lenhosos, com folhas grandes e brilhantes que crescem em intervalos espaçados.

As folhas dessa planta são únicas, com furos em forma de coração em toda a superfície, que ajudam a planta a se adaptar a diferentes condições climáticas.

Como cultivar a Monstera Adansonii em vasos
* Escolha do vaso: Opte por um vaso com boa drenagem para evitar o acúmulo excessivo de água. Isso é crucial para impedir problemas relacionados ao apodrecimento das raízes.

Vasos suspensos ou cachepôs pendentes são ótimas opções para destacar o crescimento em cascata, da planta.

* Substrato adequado: Use uma mistura de solo bem aerada e rica em matéria orgânica. Adicione perlita ou casca de coco para melhorar a drenagem e garantir um ambiente propício para o desenvolvimento saudável das raízes.

* Rega moderada: A Monstera Adansonni aprecia solo levemente úmido, mas não tolera o encharcamento. Permita que a camada superior do solo seque entre as regas. Regue com moderação, adaptando a frequência conforme as necessidades da planta e a umidade do ambiente.

* Iluminação adequada: Posicione a planta em um local com luz indireta brilhante. Evite a exposição direta ao sol, pois isso pode causar danos às folhas. A Monstera Adansonii adapta-se bem a áreas com luz filtrada ou sombra parcial.

* Fertilização leve: Fertilize a Monstera Adansonni durante a primavera e o verão, quando ela está em seu período de crescimento ativo. Use um fertilizante balanceado a cada 4-6 semanas para fornecer os nutrientes necessários.

Como fazer mudas da Monstera Adansonii Produção de mudas
A Monstera Adansonni pode ser propagada através de mudas. Corte um segmento de caule contendo pelo menos um nó e uma folha com uma abertura. Plante a muda em solo úmido e mantenha-a em um ambiente quente e úmido até que desenvolva raízes.

Divisão de touceiras
Outra opção de propagação é dividir touceiras maduras. Retire a planta do vaso, divida as touceiras em seções e replante cada parte em um novo vaso. Certifique-se de incluir raízes saudáveis em cada seção.

A Monstera Adansonni não é apenas uma planta de interior, mas uma obra de arte viva que transforma seu espaço em um refúgio tropical.

Com suas folhas únicas e padrões exuberantes, ela é uma escolha perfeita para quem busca uma planta de fácil cuidado e impacto visual.

Ao seguir estas dicas de cultivo, cuidados e propagação, você pode desfrutar da elegância selvagem da Monstera Adansonni em seu lar, adicionando um toque de natureza à sua vida diária.

Conhecida popularmente como amor-agarradinho, a planta apresenta um comportamento de trepadeira e folhas verde-claras em formato de coração. A estética romântica é reforçada pelos ramos lenhosos e flores rosas ou brancas pendulares, que caem como cascata.

Nativa do México, a espécie se adapta bem ao clima brasileiro e é intolerante ao frio. Deve ser plantada em locais com bastante sol direto e solo fértil.

A rega deve ser regular, mantendo o solo sempre úmido, mas sem encharcar. A recomendação é regá-las duas vezes por semana, sempre verificando antes a umidade.

Seu uso paisagístico como trepadeira é facilitado pela presença de gavinhas, que ajudam a planta a se apoiar em árvores e suportes, podendo atingir até 12 m de altura. É muito usada para cobrir pergolados, grades, muros e cercas por ser de crescimento rápido e intenso.

O cultivo do amor-agarradinho em vasos é possível, mas o recipiente deve ser adequado ao crescimento, com solo rico em matéria orgânica e regas frequentes. Com o tempo, ela pode apresentar um aspecto seco e dar a impressão que está morrendo.

Neste caso, é necessário adubar a terra e podar a planta, diz.  As podas são importantes para controlar o crescimento e estimular a floração.

As flores costumam aparecer entre a primavera e o verão, e tem um aspecto delicado, organizadas em inflorescências pendulares. As principais cores do amor-agarradinho são branco e rosa. Esta floração abundante costuma atrair muitas abelhas, devido ao pólen e ao néctar.

Embora muitas pessoas pensem que a planta amor-agarradinho é tóxica, ela é considerada uma planta alimentícia não convencional (PANC) adequada ao consumo humano.

Flores, folhas, caule e até mesmo as raízes podem ser usadas na gastronomia, ainda que seja incomum encontrá-las à venda.

A Glicínia, cientificamente conhecida como Wisteria, é uma trepadeira exuberante que conquista corações com suas cascatas de flores perfumadas.

Originária da Ásia, essa planta encantadora é apreciada não apenas por suas características visuais impressionantes, mas também por sua adaptabilidade e facilidade de cultivo.

A seguir, conheça as origens cativantes da Glicínia, suas características distintas, usos encantadores no paisagismo e um guia passo a passo para cultivar com sucesso essa joia botânica.

Origens da Glicínia
A Glicínia é nativa da China, Japão e Estados Unidos, sendo cultivada há séculos em jardins asiáticos. Sua introdução no cenário ocidental ocorreu no século 19, cativando jardineiros e paisagistas com suas longas inflorescências pendentes e aroma doce.

Atualmente, a Glicínia é apreciada em todo o mundo por sua beleza única e adaptabilidade a diferentes climas.

Características distintas
As inflorescências longas e pendentes da Glicínia produzem uma profusão de flores delicadas em tons de violeta, rosa, azul ou branco, proporcionando um espetáculo visual impressionante.

As folhas compostas e delicadas da Glicínia contribuem para sua elegância, oferecendo uma estrutura verde exuberante que complementa suas flores vibrantes.

A Glicínia emana um perfume doce e envolvente, atraindo polinizadores e criando uma atmosfera encantadora no jardim.

Esta trepadeira apresenta um crescimento rápido e vigoroso, ideal para cobrir pergolados, treliças e estruturas verticais, proporcionando sombra e privacidade.

Usos encantadores no paisagismo
Ao plantar Glicínias ao redor de pergolados e arcadas, é possível criar túneis floridos e românticos, transformando espaços ao ar livre em cenários encantadores.

Utilize a Glicínia para cobrir paredes e fachadas, conferindo um toque de sofisticação e beleza natural a espaços externos.

A Glicínia pode servir como uma barreira visual natural, proporcionando privacidade e isolamento em áreas externas, enquanto adiciona um charme floral.

As flores abundantes da Glicínia atraem abelhas, borboletas e outros polinizadores, promovendo a biodiversidade no jardim.

Passo a passo de cultivo
* Plante em um local com exposição solar adequada, garantindo pelo menos 6 horas de luz solar direta diariamente.

* A Glicínia prospera em solos bem drenados e ricos em matéria orgânica. Adicione composto orgânico ao solo antes do plantio.

* Plante as mudas de Glicínia no outono ou primavera, cavando um buraco ligeiramente maior que o torrão da planta.

* Mantenha o solo constantemente úmido durante o primeiro ano de crescimento. Após esse período, a Glicínia é mais tolerante à seca.

* Realize podas anuais para controlar o tamanho da planta, estimular a floração e remover galhos mortos ou doentes.

* Forneça suportes, como treliças ou arcos, para orientar o crescimento da Glicínia e evitar danos a estruturas circundantes.