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Posts para categoria ‘Trepadeiras e Ornamentais’

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A viuvinha, também conhecida popularmente como Capela-de-viúva e Touca-de-viúva, é uma trepadeira nativa da América do Sul – Brasil.

Trata-se de um arbusto escandente pertencente à família Verbenaceae, semi-lenhosa, de 3 a 5 m de altura, com ramos reclinados. Folhas ásperas, coriáceas (aspecto de couro), decíduas (perdem as folhas) durante a floração e de margens serreadas.

A espécie é perene, de sol pleno, tolerante ao frio, apresenta necessidade de tutoramento firme, para sua formação, pois tem galhos rígidos e florescimento terminal altamente ornamental do tipo espigada com numerosas flores, que atraem polinizadores.

As flores, que se formam em inflorescências em grandes cachos na cor azul arroxeadas, são pequenas e delicadas com formato de estrelas. A floração se dá no final do inverno e início da primavera.

A trepadeira também apresenta uma variedade de flores brancas, no mesmo formato e com as mesmas características.

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Pode ser plantada tanto na terra quanto em vaso desde que tenha contato direto com o sol. Seu substrato preferido é constituído por terra e composto orgânico (ou húmus de minhoca) adicionados em partes iguais – cuide apenas para que o solo seja mantido sempre úmido, nunca encharcado, o que atrai doenças causadas por fungos e bactérias.

A viuvinha é sensível a podas, mas tolerante a geadas e a mudanças bruscas de temperatura, tornando-se uma espécie bastante comum nos jardins ao Sul do país. A floração ocorre entre setembro e outubro, sendo muito visitada por abelhas e borboletas, seus polinizadores naturais.

Em projetos de paisagismo a viuvinha é excelente para ser cultivada em Jardim no estilo contemporâneo; Jardim no estilo tropical; Jardim no estilo clássico e pórticos.

Há inúmeras formas de introduzir a viuvinha na decoração, para a composição com harmonia no ambiente, tais como: Cobertura de estruturas, como pérgolas ou caramanchão; forração de cercas; planta palustre próximo a lagos, piscinas, espelho d’água e junto à taludes e grandes pedras.

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Dicas para cultivo saudável da Viuvinha
* Regue a planta a cada 10 dias, pois a viuvinha apresenta grande resistência a falta d’água;
* Cultive-a sob sol pleno ou meia sombra e em solo fértil e bem drenado, enriquecida com composto orgânico e areia;
* Realize mudas através de sementes, estacas ou alporquia;
* Faça a poda de contenção da planta se houver necessidade, após a floração;
* Adube a planta com fertilizante mineral, NPK 04-10-08;
* Mantenha o solo sempre úmido, misturando grama seca ou palha de arroz á terra;
* Conheça os pontos cardeais de seu jardim, desta forma irá cultivar suas plantas no local mais indicado para cada uma delas.

Sua multiplicação se dá normalmente por estacas (difícil enraizamento), que se desenvolvem mais rápido do que as sementes, que levam de 30-60 dias para germinar. As sementes da viuvinha, deverão ficar na superfície da terra e apenas aperte-as para que fiquem fixas. Pode-se encontrar com facilidade, mudinhas sob a copa da trepadeira.

Seguindo a estas dicas de cultivo a sua viuvinha ficará livre de pragas e doenças, e se manterá com a aparência exuberante, acrescentando vida, na decoração do ambiente.

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A roseira-trepadeira é uma família de roseiras híbridas, desenvolvidas especialmente, para cumprir com essa função, contendo flores mais bonitas e ainda galhos com maior flexibilidade.

Essa planta é como se fosse um arbusto escandente, já que não possui sustentação que permita fixar num suporte, para que a mesma tenha a aparência de trepadeira, é necessário que seja amarrada.

Pertence à família Rosaceae e tem o Japão e parte da região asiática como país de origem.

É uma planta perene e seu porte é ligeiramente grande, chegando a medir até 6 m de altura.

Quase sempre as flores dessa roseira apresentam um suave perfume, alcançando um tamanho piramidal, com diversas cores, dentre elas: amarela, branca, rosa e vermelha, despontando quase todo o ano, especialmente durante a primavera.

A planta apresenta um fino caule, flexível e longo e, para se desenvolver precisa de bastante luminosidade solar.

Todas as roseiras preferem bastante umidade, entretanto, sem deixar que o solo fique encharcado. É importante que se regue entre duas e três vezes por semana, especialmente entre os meses mais quentes do ano e somente uma vez nos meses mãos frios. A preferência do clima para essa roseira é frio e ameno e podas devem ser feitas de formas anuais, leves e proporcionando a renovação.

A roseira-trepadeira gosta bastante de se desenvolver num solo areno-argiloso, que possua grande parte de matéria orgânica e ainda uma drenagem adequada, podendo suportar tranquilamente os ventos. Apesar disso é uma roseira bastante delicada, que pede um pouco mais de cuidado que outros tipos de plantas.

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O melhor tipo de fertilização feita para essas roseiras é o uso de NPK, com a fórmula 06-12-06, colocando o produto em volta do caule, mas não diretamente nele.

O plantio da roseira-trepadeira é perfeito para serem colocadas em muros, paredes, cercas, pórticos, e pilares, entretanto, é necessário que se faça a amarração adequada.

A forma de se plantar a roseira é através de estaquia de galhos, especialmente durante o verão e a primavera.

Qualquer pessoa que esteja habituada a lidar com roseiras sabe que a roseira trepadeira é bem mais resistente que as outras, tendo um perfeito desenvolvimento, se estiver num ambiente adequado. Elas resistem melhor ao ataque das pragas e precisam de quase nenhum monitoramento durante a fase de crescimento.

Além de regar normalmente, fazer uma pequena poda e acrescentar os fertilizantes corretos, os únicos trabalhos que se tem com essa planta, o que mais se fazer é sentar e apreciar a beleza e o perfume das flores durante a época de verão e primavera. Esse tipo de roseira é bastante escolhido por aquelas pessoas que não têm grande experiência no cultivo, pois não requer uma criteriosa manutenção e cuidados, mas ainda assim é dotada de grande beleza.

Materiais utilizados no cultivo
* 01 Vaso com tamanho aproximado de 40 cm de diâmetro;
* 01 Pacote de Cascalho para ser depositado no fundo do vaso;
* 01 Pacote de terra da o envasamento;
* 01 Muda de Roseira trepadeira;
* 01 Pacote de cobertura vegetal, mas não solta, em pedaços;
* 01 Pacote de Fertilizante com numeração 10-54-10;
* 01 Tesoura própria para se fazer a poda da roseira.

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Procedimentos
* A primeira coisa a se fazer é por no vaso uma camada que possua aproximadamente 05 cm de cascalho, para que o mesmo cubra o fundo do recipiente. Até a metade do vaso, cubra com a terra de envasamento;

* Retire a roseira trepadeira do saco que a envolve e faça a separação cuidados da raiz principal e das raízes exteriores, para fazer com as mesmas cresçam com maior facilidade no solo;

* Force um buraco no meio do vaso e no lugar disponha a roseira, de forma que fique na mesma profundidade que estava no saco de muda.
Cubra toda a volta com o restante da terra de envasamento e reforce ao redor da base da roseira usando a força das mãos;

* Depois que tiver plantado a muda, ponha água na nova roseira. Logo depois, coloque uma leve camada de cobertura vegetal de aproximadamente 2,5 cm sobre a terra de envasamento, mas tomando cuidado para que ela não chegue muito perto do caule da roseira. Deixe o vaso num lugar que bata sol direto durante mais ou menos seis horas e regularmente;

* Durante a época do crescimento é importante que se mantenha roseira podada, fazendo a remoção das flores mais velhas. Esse procedimento irá contribuir para um novo florescimento da roseira em toda sua fase de renovação;

* É importante que a rega seja feita todos os dias, para que a terra seja mantida úmida e envasada o suficiente;

* Faça a fertilização da roseira sempre depois do surgimento das primeiras flores. Faça a mistura da água com o fertilizante, de acordo com as instruções trazidas na embalagem, tudo adequado com o diâmetro do vaso.
Ponha a mistura ao redor da base da roseira, tomando cuidado para não colocar na folhagem. Faça essa fertilização ao menos uma vez durante o mês quando estiver em crescimento;

* Durante o período do inverno, ponha o vaso com a roseira num ambiente fechado, como uma garagem para que o mesmo seja protegido do frio. Essas roseiras que são cultivadas em vasos não se adaptam bem ao inverno, pois os vasos não protegem adequadamente as raízes das mais severas temperaturas;

* Caso queira proporcionar uma maior proteção à planta, deixe-a enrolada num serapilheira quando ficar em ambiente fechado;

* Sempre faça a poda da roseira entre o fim do inverno e o início da primavera, período em que a mesma se encontra em estado dormente. Remova aproximadamente um terço da planta, retirando os tocos até chegar ao broto. Remova pouco acima do broto e trace um corte voltado para o lado de fora, fazendo um ângulo com 45º.

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A cebola-trepadeira é uma das mais exóticas que você já viu, trata-se de uma cebola literalmente, que pode ser cultivada em forma de flor, em vasos suspensos, arandelas e vasos em forma de bacia.

À primeira vista esta bela espécie não deixa de ser estranha, mas bem colocada em local estratégico torna-se a principal atração do seu jardim.

Trata-se de uma suculenta pertencente à família das Hyacinthceae conhecida popularmente como cebola-trepadeira, cebola-do-mar ou cebola-escalada, que possui ramos finos e longos, que podem atingir até 2 m de comprimento intensamente cobertos por folhas lineares que caem no inverno, mas que chama a atenção principalmente por seu bulbo, que pode atingir até 25 cm de diâmetro, que cresce semi enterrada em camadas brancas e carnudas e que ganha coloração verde claro quando exposta sob o solo.

É uma espécie bulbosa típica de clima subtropical, mas que se adaptou bem ao nosso clima tropical, mas que possui bem poucas sementes, o que interfere no seu crescimento populacional.

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Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou a meia sombra dependendo da região onde você mora, se for em região de calor excessivo, o melhor é expô-la apenas durante o sol da manhã, não tolera bem o frio e deve ser mantida acima de 10° C.

O solo deve ser arenoso, composto com uma parte de terra vegetal, duas partes de areia e uma parte de composto orgânico, regado quando estiver muito seco, mas não tolera encharcamento. A espécie se reproduz por sementes e às vezes pela casca.

A sua origem é da África do Sul, Zimbabwe, Malawi, Zâmbia e Tanzânia e tem se adaptado bem ao Brasil, tornando assim uma ótima opção de cultivo de planta exótica.

Esta cebola trata-se de planta ornamental e não pode ser consumida por ser considerada tóxica para animais e pessoas, provocando graves alterações cardíacas se ingerida. Para mantê-la sempre saudável a melhor opção de adubagem é a aplicação de torta de mamona ou aplicação de adubo NPK rico em N, desta forma esta bela espécie pode viver até 100 anos.

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A planta cebola pode ser facilmente conduzida na forma de topiaria. Suas flores não tem muito valor ornamental e bem pouco se sabe sobre sua polinização.

Na África do Sul está ameaçada de extinção devido ao uso desenfreado na medicina caseira no tratamento de várias doenças de pele, nos olhos, problemas de bexiga, na esterilidade e também para provocar o aborto. Lá acredita-se que possuir a planta consigo garante coragem e invencibilidade na vida e que ela abre as portas para um grande amor.

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Trepadeira da família Combretaceae, também conhecida como Escova-de-macaco-alaranjada, Escovinha, Flor-de-fogo, Limpa-garrafa-laranja, Bugio, Escovinha-raspadeira e Escovinha-flor-de-fogo.

É nativa da América do Norte – México, América Central, América do Sul – Venezuela, Brasil, Equador, Peru, entre outros países.

Trata-se de uma trepadeira exuberante e tropical, que surpreende a todos com sua floração decorativa. É uma planta lenhosa, ramificada e de porte médio, alcançando 6 m de largura e 3 m de altura. As folhas perenes, de cor bronzeada quando jovens e verde quando maduras.

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Suas flores são do tipo espiga, com aspecto de escova, devido à disposição densa de suas numerosas flores, com longos estames. Elas desabrocham inicialmente com a cor amarelo-esverdeada e à medida que amadurecem, adquirem uma tonalidade laranja intensa. Os frutos são secos, do tipo sâmara, avermelhados e decorativos também.

Esta bela liana é bastante versátil no paisagismo, podendo cobrir vários tipos de suportes, como caramanchões, pérgolas, cercas, pórticos e grades.

Além disso, é excelente para o coroamento de muros e formação de cercas vivas. Com podas e tutoramento, também pode ser conduzida como um arbusto ou arvoreta, ainda que esteja plantada em vaso.

Mesmo quando não está em flor, encanta pela folhagem que é bastante ornamental. Suas flores ainda são muito atrativas para beija-flores e outros passarinhos nectarívoros.

A floração acontece no verão e deve deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente.

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Apesar de tropical, a escova-de-macaco é capaz de tolerar o frio subtropical e geadas, desde que estas não sejam muito intensas.

Adubações anuais intensas. Adubações anuais devem ser feitas na primavera e verão, isso estimula florações abundantes.

Pode também ser cultivada dentro de casa em um vaso, e também é uma ótima opção para jardins de inverno.

Multiplica-se por sementes e por estaquia.

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