Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts para categoria ‘Trepadeiras e Ornamentais’

bouganvillea

As plantas dão vida às nossas casas, jardins e terraços, e a sua beleza depende, em grande parte, do cuidado que lhes oferecemos. As videiras, das quais existem múltiplas variedades, são bonitas e muito decorativas. No entanto, merecem alguns cuidados especiais. Abaixo uma pequena explicação de como cuidar de uma planta trepadeira.

É imprescindível que saiba que você é o responsável por orientar o crescimento da planta trepadeira, portanto, decida onde deseja colocá-la e o espaço que deseja que ocupe. Embora possa parecer óbvio, tenha cuidado e não permita que cresça tampando uma porta ou uma janela. Arames, ramos e flanges serão de grande ajuda para redirecionar a sua planta trepadeira.

No inverno, todas as plantas exigirão alguns cuidados especiais. Certifique-se de prender bem a planta à grade ou parede para que o vento não acabe jogando a planta trepadeira no chão.

alamanda roxa

Além disso, com relação ao frio -e dependendo sempre do tipo de trepadeira- se as temperaturas baixarem muito, estas devem ser cobertas. Se estas recomendações forem sempre seguidas, certamente que a planta suportará todo o inverno sem problemas.

No verão, devemos ter cuidado com as altas temperaturas. A própria planta volta-se para o sol, sendo necessário termos cuidado para que não acabe se queimando. Se estiver muito calor, pulverize água sobre os seus ramos para refrescá-la sem abusar.

Também não queremos encharcá-la de água. Para que fique bonita no verão, recomendamos que regue a sua trepadeira pela manhã. Deste modo, ela se manterá úmida durante parte do dia e poderá suportar melhor o calor.

Em relação à  primavera, devemos lembrar que é a época em que há mais pragas. Assim, devemos ter muito cuidado para evitá-las. Nunca é demais utilizar remédios caseiros para que a nossa trepadeira não seja atacada por uma praga.

Mandevilla boliviensis

Esta é a estação da poda e, portanto, o momento de dar forma à sua planta. Pense bem como deseja que ela continue crescendo. Aproveite para tirar tudo que não interessa e limpá-la.

No outono é o momento certo para podar para que resistam às mudanças de temperatura do inverno. Assim, durante esta estação devemos diminuir a irrigação, tanto em quantidade como em assiduidade, já que não é necessária tanta água.

Como pode ver, o cuidado das plantas trepadeira não difere muito do de uma planta normal, e o mais importante é nos responsabilizarmos de que tome a direção adequada.

refletindo

bouganville

Morar em apartamento é, hoje em dia, uma realidade crescente nas grandes cidades e isso tem provocado uma grande procura por empresas e profissionais especializados em criar jardins para varandas e terraços.

“Quero um jardim na varanda do meu apartamento, com plantas bonitas e flores perfumadas!” – frases deste tipo têm sido ouvidas com freqüência pelos profissionais da área, pois fazem parte da realidade atual dos moradores dos grandes centros urbanos.

O medo da violência, a necessidade de novas moradias dentro de um espaço que não aumenta mais, o número crescente de pessoas que moram sozinhas (descasados, solteiros convictos, jovens independentes, etc.) são algumas das razões que explicam a proliferação dos edifícios de apartamentos.

A “nova realidade” gera necessidades básicas que precisam ser atendidas com rapidez, enquanto que outras, menos urgentes, ficam para depois, mas não são esquecidas. É o que acontece com as plantas.

Se não dá para caminhar no parque ou na praça a toda hora, as pessoas querem trazer um pouco da natureza para dentro do apartamento e, então surgem os problemas: Como escolher as espécies certas? Onde colocar? Como cuidar?

Gradualmente, foi surgindo um novo campo de trabalho: paisagistas, jardineiros, consultores e até decoradores são acionados para criar jardins em varandas e nas salas dos apartamentos.

E como as dúvidas são privilégios de quem faz, temos recebido inúmeras consultas sobre este tema. Entre as várias perguntas que recebemos, selecionamos a seguinte questão:

Brinco-de-princesa - (Fuchsia sp)

É possível usar trepadeiras nas varandas ou terraços de apartamentos? É perfeitamente possível incluir as trepadeiras nesses projetos, acrescentando um charme muito especial ao ambiente, uma vez que existem várias espécies adequadas, muitas delas com flores perfumadas.

Entretanto, é preciso observar que algumas apresentam uma exigência impossível de ser esquecida: aquelas que possuem caules compridos e frágeis precisam de um apoio ou suporte para crescer, como telas, treliças, arames, arcos, etc.

Antes de falar sobre as espécies mais indicadas, é interessante observar alguns aspectos característicos, pois as plantas devem ser escolhidas de forma a conciliar as condições do local (espaço e luminosidade, por exemplo) e forma como precisam se apoiar:

Algumas trepadeiras se sustentam no primeiro apoio que encontram pela frente e vão se enroscando em torno dele, num movimento espiral até atingir o topo, quando, então, caem em ramos pendentes.

Espécies que produzem flores costumam resultar num visual surpreendente. Para que a planta não se torne um emaranhado de galhos, é preciso cuidados periódicos que incluem condução e podas.

Mandevilla sanderi

Um bom exemplo é a madressilva (Lonicera japonica), com delicadas flores perfumadas.

* Certas espécies são chamadas de trepadeiras quando, na verdade, são “arbustos escandentes”. Caso específico da primavera (Bougainvillea) – seus ramos são muito flexíveis, crescem em movimento ascendente mas, depois, tombam com o peso das folhas e dos cachos floridos. A primavera só dá bons resultados em locais bem ensolarados e exige um espaço considerável.

clematis

As boas opções para áreas sombreadas
* Costela-de-adão
(Monstera deliciosa) – também conhecida como banana-do-mato ou banana-do-brejo, apresenta rápido crescimento e suporta bem as variações de temperatura. Recomenda-se conduzi-la sobre uma estaca coberta de musgo para que as raízes aéreas possam fixar-se.

Nunca pode as raízes, pois elas levam nutrientes à planta. Requer local sombreado, regas moderadas e poucos cuidados, entre eles, a aplicação de fertilizante líquido na primavera e no verão e a limpeza regular das folhas mais velhas.

* Jibóia (Scindapsus aureum) - sobrevive bem à sombra, mas precisa de boa luminosidade. Os longos caules, repletos de folhas, resultam num visual muito bonito. Há quem conduza seus caules em fios de nylon, emoldurando quadros ou outros detalhes da decoração. Requer regas moderadas e poucos cuidados.

* Filodendro
(Philodendron sp.) – planta de rápido crescimento, aprecia locais sombreados e não suporta correntes de ar. Se a varanda ou terraço estiverem sujeitos a ventos fortes, o ideal é colocar o filodendro próximo à porta de vidro, mas do lado de dentro do apartamento. Também dá ótimos resultados como planta pendente.

E para um jardim de cobertura
As principais condições que encontramos num jardim de cobertura são sol pleno e ventos fortes e constantes – ambos contribuem para que o solo se resseque rapidamente e as plantas percam água com facilidade. Por essa razão, neste tipo de jardim os cuidados com as regas e adubações devem ser redobrados.

As espécies mais indicadas para um jardim de cobertura são:
* Brinco-de-princesa
- (Fuchsia sp.) – indicada para o plantio à meia-sombra, mas tolera bem locais que recebam sol direto poucas horas por dia. Recomenda-se colocá-la no local mais protegido de ventos fortes. Apresenta uma floração abundante e delicada. Para um bom resultado visual, pode tanto ser educada para subir, como ser plantada como pendente.

ipomoea


* Ipoméia
(Ipomea) – Também conhecida como “campainha”, é uma planta resistente ao sol e ventos fortes, sendo ideal para coberturas. Produz flores, em formato de trombeta, apenas sob sol pleno. Por essa razão, deve-se observar bem a insolação do local para escolher a melhor posição. Dá excelentes resultados apoiando-se em treliças.

* Alamanda
(Allamanda cathartica) – Outra planta muito resistente para as condições de um jardim de cobertura. Produz folhas brilhantes e flores graúdas, mas também apenas sob sol pleno – na sombra ela não floresce.

Precisa de espaço e de suporte para manter um formato harmonioso. Também resulta num ótimo efeito, apoiada em treliças. Flores nas cores amarela (a mais conhecida), rosa, vermelho e laranja.

vento

trepadeira-jade-vermelha

Na verdade o nome não é muito apropriado para esta trepadeira, tanto pela cor que não tem nada a ver com jade, como também pelo gênero botânico.

Ela pertence ao gênero Mucuna e é conhecida mundialmente como jade-vermelha ou flama-da-floresta. Sua origem é de Papua – Nova Guiné. Pertencente à imensa família das leguminosas o gênero Mucuna reúne aproximadamente uma centena de espécies entre arbustos e trepadeiras com ramos geralmente de consistência mole e de crescimento rápido. Ocorrem principalmente em regiões tropicais e subtropicais nos dois hemisférios.

As mucunas produzem flores vistosas geralmente em cachos pendentes seguidas de vagens recobertas de microscópicos pêlos extremamente irritantes em contato com a pele. Poucas plantas deste gênero apresentam características ornamentais que justifiquem o seu cultivo em parques e jardins.

mucuna bennettii

Há porém algumas notáveis exceções. Uma delas é a Mucuna bennettii F. Muell. denominada por muitos como trepadeira Jade-vermelha.

Esta trepadeira é de crescimento bastante vigoroso com folhas compostas de três folíolos ovais-alongados bem parecidas com a trepadeira jade.

Suas flores são grandes e de coloração vermelho-escarlate brilhante e reunidas em enormes cachos pendentes de beleza sem igual. Seu efeito decorativo é realçado quando plantada em caramanchões de estrutura bem forte ou pérgolas que suportem o vigor da planta e para que as flores sejam ostentadas de forma pendente.

O cultivo desta espécie teve início em 1940 pelo Jardim Botânico de Cingapura através de sementes coletadas nas florestas de Papua-Nova Guiné e desde então, devido à impressionante beleza de suas flores, passou a ser uma das trepadeiras mais cobiçadas por colecionadores.

Mucuna novo-guineensis ScheffMucuna novo-guineensis Scheff

Ainda neste gênero existe a Mucuna novo-guineensis Scheff. também de grande valor ornamental e com bastante semelhança à Mucuna bennettii causando até certa confusão entre os cultivadores, as principais diferenças são notadas nas flores que na espécie novo-guineensis são mais estreitas e bem mais longas que a bennettii, com coloração mais vermelha.

Para deixarmos bem definidas as diferenças entre estas 2 fantásticas espécies, nós usamos para a Mucuna novo-guineensis Scheff. o nome de Jade Vermelha de Cachos

Compridos, cuja propagação é ainda mais difícil que a Mucuna bennettii e é ainda mais sensível às baixas temperaturas. Devido a estas dificuldades o seu cultivo tornou-se ainda mais raro no Brasil.

Trepadeira Jade vermelha – Mucuna bennettii

Devido ao fato de ser nativa de Papua – Nova Guiné, país de clima equatorial com temperaturas médias entre 21 a 32ºC e chuvas anuais superiores a 2.000 mm., o seu cultivo em regiões com temperaturas e umidade do ar mais baixas fica dificultoso, principalmente durante o inverno quando chega derrubar as folhas de forma acelerada. É bem menos resistente ao frio que a trepadeira Jade.

Uma dica importante para os interessados em cultivar esta trepadeira é plantar a mesma nos meses mais quentes e estimular o seu crescimento com adubações a curtos intervalos para que a planta já esteja bem desenvolvida quando o inverno chegar.

Jade Strongylodon macrobothrys A . Gray Jade Strongylodon macrobothrys A . Gray

Esta dica serve também para a Trepadeira Jade Strongylodon macrobothrys A . Gray que é nativa das Filipinas e já bem mais conhecida que as espécies vermelhas. Seus cachos longos com flores de coloração azul-esverdeado a torna única e incomparável e ainda é uma das trepadeiras mais admiradas e procuradas.

Cultivo
Plantar em covas bem espaçosas enriquecidas com terra vegetal e superfosfato simples.
Evitar solos compactados preferindo os ricos em matéria orgânica e bem drenados.  Logo após a muda ter sido plantada é aconselhável fazer um sombreamento parcial da planta.

Uma boa maneira de se fazer este sombreamento é fincar algumas folhas de palmeiras verticalmente ao lado da muda, após as raízes se estabelecerem ao solo o sombreamento deve ser retirado, pois a planta necessita de sol. Manter o solo levemente umedecido com uma boa cobertura morta.

Somente podar das extremidades para controlar o crescimento. A adubação deve feita levemente,  no início da primavera com NPK 10-10-10.

casinha na chuva

trombeta-americana

A trombeta-americana é uma planta trepadora nativa dos bosques do sudeste dos Estados Unidos, mas encontra-se naturalizada em várias regiões subtropicais e temperadas por ser uma popular planta ornamental utilizada como planta perene de jardim, com alguns cultivares resistentes ao frio capazes de tolerar temperaturas até -34ºC. Pertence à família Bignoniáceae.

A planta recebe popularmente vários nomes como o de trombeta americana, jasmim-da-virgínia, bignônia-vermelha ou trombeta-trepadeira.

O seu tronco é grosso e pode elevar-se até aos 10 m de altura, com raízes aéreas curtas e numerosas através das quais trepa. Produz um látex irritante para a pele humana.

Suas flores, que são muito vistosas e crescem com uma forma genuína de trombeta, deixando o jardim com diversos tons que vão desde o laranja até o vermelho, encontrando também exemplares cujas flores apresentam uma cor similar ao fúcsia.

Sua floração acontece entre o verão e o outono dando lugar a flores amplas, que podem atingir dimensões de 4-5 cm de diâmetro. Isso, em conjunto com a sua folhagem densa, fazem da trombeta americana uma das melhores opções para cobrir superfícies verticais.

Campsis_radicans-

A trombeta americana pode se adaptar praticamente a qualquer tipo de solo, mas claro que possui as suas preferências. Cresce bem em solos ricos, úmidos e bem drenados, mas também pode se desenvolver tanto em pH ácido como alcalino e tanto em solo argiloso como arenoso.

Não se deve subestimar o vigor da espécie, pois em tempo quente emite centenas de gavinhas capazes de aderir a qualquer superfície apta, acabando por se expandir rapidamente através de ramos lenhosos com vários centímetros de diâmetro.

Cresce bem sobre árvores, cercas, postes, pérgolas. Quando usada como ornamental são recomendadas podas fortes. Fora da sua área nativa, tem o potencial de ser altamente invasora.

A espécie é caducifólia, com folhas ovadas, de 3-10 cm de comprimento por 2-6 cm de largura. As folhas novas apresentam coloração verde esmeralda, mas ao maturar passam a verde escuro.

Campsis-radicans-P

As flores ocorrem em inflorescências do tipo rácimo terminal de 4–12 flores, de coloração alaranjada a vermelho, com predomínio de tons alaranjados, com laivos amarelados na garganta, cálice acampanado, dentado, tubular, com 4 cm de largura.

O ideal é que desfrute de uma plena exposição ao sol, pois se por um lado tolera a semi sombra, é uma planta que pode chegar a demorar anos para produzir as primeiras flores e, quando a exposição solar direta se reduz, a floração pode demorar ainda mais.

As flores são atrativas para beija-flores e muitas outras espécies de aves que nidificam na folhagem densa.

Apesar de não ser a melhor opção, a trombeta americana também pode ser plantada em um vaso.

Para cuidar de uma trombeta americana temos que ter em conta a sua irrigação. Dependerá da exposição solar da planta, do clima, do terreno e da estação do ano, mas será sempre necessário manter a terra úmida de forma constante.

No verão é preciso regar com frequência e não deixar que a terra seque, pois a planta poderia mostrar sinais de desidratação como decaimento e curvatura na folhagem.

No inverno requer muito pouca irrigação, mas será igualmente importante não deixar a terra secar e prestar atenção ao estado de saúde da planta para ir adaptando a irrigação às necessidades dela.

campsis-radicans-11

Tutor
A trombeta americana é uma planta bastante autônoma quando se trata de trepar, visto que possui raízes aéreas abundantes que crescem desde seu caule lenhoso e que a planta utiliza para se fixar nas superfícies, crescendo especialmente bem em cercas, pérgolas e árvores.

No entanto, inicialmente deve ser fixada com a ajuda de um tutor (colocar ao semear a planta para não a danificar) até que o caule lenhoso se desenvolva o suficiente como para permitir uma expansão e suporte adequados da planta.

Poda da trombeta-americana
Para cuidar de uma trombeta americana temos que a ir podando. As bainhas que esta planta possui atraem as aves, que formam ninho na sua folhagem, liberando uma grande quantidade de sementes que germinam sem dificuldade.

Por este motivo a trombeta americana pode ser muito invasiva, principalmente fora do seu habitat natural.

A poda deve ser o principal meio de controle desta planta trepadeira e é absolutamente necessária. Devem ser retiradas todas as flores secas para estimular o crescimento das novas e também podar no final do inverno os caules que já floresceram.

Campsis radicans

Uso de fertilizantes
Quando se trata de utilizar um fertilizante para plantas é sempre recomendável escolher um produto de qualidade, o mais natural possível, pois a contaminação do meio ambiente deve ser sempre considerada.

Do mesmo modo deverão ser seguidas as recomendações de dose fornecidas pelo fabricante de cada produto, pois na atualidade existem inúmeros fertilizantes e a concentração de macro e micro elementos varia de um para o outro.

Desde o início da primavera até meados do verão a fertilização deve ser semanal, durante o resto do ano não é necessário o uso de nenhum fertilizante.

passaro