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Posts para categoria ‘Trepadeiras e Ornamentais’

Hedera helix

A Hera Inglesa – Hedera helix é uma trepadeira sarmentosa, pertence à família família das Araliaceaes, nativa das Ilhas Canárias, dos Açores, da Argélia e de Portugal, perene, semi-lenhosa, de até 20 m de altura em superfícies adequadas.

Existem numerosas cultivares que variam muito em forma de folha e cor.

A Hera possui raízes adventícias. Essas raízes são modificadas e surgem diretamente do caule, grudando no suporte com bastante aderência.

As hastes jovens são verdes ou esverdeadas, às vezes tingidas de vermelho ou roxo, tornando-se cinza ou cinza marrom na maturidade. No outono/inverno perde parte das suas folhas, expondo suas ramificações que são muito ornamentais.

Folhas de cor verde escuro brilhante e um pouco coriácea, com 3-5 lóbulos ou inteiras, de 3-15 cm de comprimento e 3-10 cm de largura. Há diversas variedades de folhas variegadas de amarelo e branco.

Flores de 5 pétalas de cor verde amarelado e sem importância ornamental. Frutos, globulares de cor azul-preta quando maduros, são consumidos e dispersos por pássaros.

Hedera canariensesHedera canarienses

Parecida com a Hedera canarienses, porém com folhas menores e mais recortadas.

Em paisagismo é a Hera Inglesa ésada para revestimento de muros e paredes, como cobertura de solo e em vasos e jardineiras como planta pendente, tanto solitárias como fazendo composição com outras plantas.

Muito usada em arranjos de florais.

Cuidados com a Hera Inglesa
É uma planta para clima Tropical, Subtropical, Temperado, Mediterrâneo, Oceânico. A hera aprecia a umidade e o frio subtropical.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, rico em matéria orgânica, bem drenado e mantido úmido, mas não encharcado.

Tolera bem podas para o controle do crescimento.

É altamente tolerante à poluição urbana, além de diminuir a temperatura do local. Não é aconselhável o cultivo em locais pintados com a cal, pois danifica as raízes da trepadeira.

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Planta tóxica
Contém saponinas, cuja digestão resulta em hidrólise e produção de substâncias tóxicas. A ingestão tem efeitos eméticos e purgativos e é relatada para causar respiração trabalhada, convulsões e coma.

Propaga-se por estacas que geralmente já vem com raízes adventícias, que prendem-se ao suporte e garantem o crescimento como trepadeira.

folhas caindo_1

viuvinha

Com cerca de 30 espécies, o gênero Petrea inclui desde arbustos até trepadeiras, como é o caso da graciosa viuvinha.

Muito vistosa, esta espécie precisa só de um tutor ou um caramanchão de apoio para que possa escalar e soltar seus ramos de folhas grandes e verde-escuras. Também é conhecida como Flor-de-São-Miguel, Capela-de-viúva, Petreia ou Petrea-roxa

Se bem conduzida e plantada em ambiente de sol pleno, a viuvinha rapidamente rouba os olhares no jardim.

Chega a ficar de 3 a 6 m de altura, porém seu crescimento é facilmente controlado com podas esporádicas. Vale ressaltar que podas estimulam a planta a florescer mais.

De fácil cultivo, deve ser plantada a pleno sol. Muito rústica, suporta solos fracos e secos. Apesar de gostar de clima quente, tolera facilmente regiões mais frias.

viuvinha-petrea-subserrata

Viuvinha é nativa do cerrado brasileiro
Facilmente encontrada no cerrado brasileiro, essa trepadeira tem ramos flexíveis e verdes quando novos, que vão ficando marrons e lenhosos depois de velhos. Por isso, prefira conduzir o direcionamento da planta enquanto os galhos ainda são jovens.

Suas abundantes flores, pequenas e perfumadas, são compostas de duas estruturas: uma de pétalas azuis finas e longas, outra de pétalas roxas, curtas e arredondadas, o que lhe confere uma aparência inconfundível.

Há ainda uma variedade de flores brancas, mais difícil de ser encontrada. Nos dois casos, a textura das pétalas é levemente peluda, bem suave ao toque.

petrea subserrata branca

O preparo do substrato e a forma de gerar mudas da viuvinha
Pode ser plantada tanto na terra quanto em vaso desde que tenha contato direto com o sol.

Seu substrato preferido é constituído por terra e composto orgânico (ou húmus de minhoca) adicionados em partes iguais – cuide apenas para que o solo seja mantido sempre úmido, nunca encharcado, o que atrai doenças causadas por fungos e bactérias.

Planta com flor que resiste a geadas e frio
A viuvinha é sensível a podas, mas tolerante a geadas e a mudanças bruscas de temperatura, tornando-se uma espécie bastante comum nos jardins ao Sul do país.

A floração ocorre entre setembro e outubro, sendo muito visitada por abelhas e borboletas, seus polinizadores naturais.

Sua multiplicação se dá normalmente por estacas, que se desenvolvem mais rápido do que as sementes.

raio de sol

poto-cetim

Com as folhas verde-acinzentadas salpicadas de prateado, o potos-cetim faz tanto sucesso no mundo que até uma medalha recebeu da maior sociedade botânica do mundo, a Royal Horticultural Society, na Inglaterra.

Pois é, mesmo uma folhagem com floração praticamente sem valor ornamental consegue ser sublime a ponto de amolecer mesmo um coração de orquidófilo.

A planta vem da Indonésia, das Filipinas, de Sumatra e outros países do sul da Ásia essa prima da jibóia é uma trepadeira que alcança mais de 10 m de comprimento, mas mantém as folhas carnosas e pequenas, ao contrário do Epipremmun pinnatum, cuja folhagem multiplica de tamanho quando encontra uma árvore para escalar.

Como acontece com a maioria das aráceas (como o singônio e o imbé), esta também é tóxica  se ingerida. Se tiver bichos de estimação, deixe o vaso num gancho preso ao teto para potencializar o efeito cascata que sua bela folhagem tem e evitar acidentes.

O potos-cetim, aliás, é perfeito para ambientes internos, crescendo bem pertinho de janelas ou varandas envidraçadas que recebam intensa claridade, mas não sol direto.

Se as folhas começarem a amarelar ou enrolar, aumente as regas nos dias quentes e secos, além de molhar a terra, borrife as folhas com água fresca.

potos-cetim-03

Como obter mudas de potos-cetim
Para reproduzir o potos-cetim, retire pedacinhos de caule com raiz ou pode as ponteiras, que enraízam facilmente em substrato para mudas misturado com areia e composto orgânico em partes iguais.

Cubra a superfície com palhinhas para manter o solo úmido, do jeito que essa espécie gosta, e não esqueça de adubar uma vez ao mês, evitando usar muito cálcio, já que o potos-cetim prefere solo ligeiramente ácido (e o cálcio acaba puxando um pouco mais pro alcalino).

No verão, se a folhagem já estiver bem formada, talvez você encontre algumas flores no meio dos caules.

potos-cetim

Não vá esperando rosas nem nada de pétalas delicadas: as flores do potos-cetim são quase insignificantes, brancas, parecidas com antúrios ainda mais fechadinhos. Imagina se a florada fosse espetacular como as folhas?

janela-flor

clerodendro-vermelho-3

O clorodendro-vermelho é uma espécie de planta no gênero Clerodendrum da família Lamiaceae, nativa da África Ocidental tropical, perene, semilenhosa, com ramos longos, de crescimento lento a moderado, vigorosa, de até 4 m de altura e muito ornamental.

Com flores muito duráveis e de coloração viva, o clerodendro-vermelho é uma trepadeira que não passa despercebida num muro. Surgem em qualquer época do ano, mas principalmente durante o inverno.

No inverno, quando a maioria das flores está adormecida no Brasil, ele se derrama parede abaixo, os ramos salpicados de pontinhos vermelhos muito apreciados por beija-flores.

Um dos mais belos representantes de um gênero com 400 espécies espalhadas por todas as regiões tropicais do mundo, o clerodendro-vermelho tem flores de tonalidade mais intensa do que a de seus irmãos.

Suas folhas são ovais, grandes, dispostas em pares opostos, de coloração verde escura e com nervuras bem definidas, de 10-14 cm de comprimento.

clerodendro vermelho

Os galhos mais antigos do Clerodendro vão ficando lenhosos e pouco flexíveis, deve-se conduzi-los ainda jovens usando tutoramento e amarrilhos.

Em paisagismo é usada apoiada sobre pérgolas, caramanchões, treliças, muros e pórticos; também sem suporte como uma planta rasteira.

É uma planta rústica, dispensa adubações constantes e consegue se desenvolver até mesmo em solo pobre em nutrientes. Gosta de clima quente, mas deve ser mantido em local fresco durante os dias mais abafados do verão.

Tolera um inverno brando, desde que não inclua geada nem ventos cortantes, que podem causar sérios danos à planta.

Como seus galhos mais antigos vão ficando lenhosos e pouco flexíveis, procure conduzi-los ainda jovens por um muro ou parede usando arames, suportes ou barbante – evite podá-lo em excesso, o que pode causar a morte.

clerodendro

Como plantar e obter mudas do clerodendro-vermelho
Em vaso ou plantado diretamente no chão, o clerodendro-vermelho precisa receber sol na maior parte do dia.

O solo deve ser preparado com uma parte de terra, uma de areia e duas de composto orgânico – regue a cada dois dias ou sempre que notar a superfície da terra seca.

Adicione 50 gramas de calcário por cova uma vez a cada seis meses para que a planta tenha um crescimento mais vigoroso.

Para tirar mudas, basta cortar a ponta de um ramo e deixá-la enraizando por duas semanas em uma mistura de terra e húmus de minhoca em partes iguais.

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