Com cerca de 30 espécies, o gênero Petrea inclui desde arbustos até trepadeiras, como é o caso da graciosa viuvinha.
Muito vistosa, esta espécie precisa só de um tutor ou um caramanchão de apoio para que possa escalar e soltar seus ramos de folhas grandes e verde-escuras. Também é conhecida como Flor-de-São-Miguel, Capela-de-viúva, Petreia ou Petrea-roxa
Se bem conduzida e plantada em ambiente de sol pleno, a viuvinha rapidamente rouba os olhares no jardim.
Chega a ficar de 3 a 6 m de altura, porém seu crescimento é facilmente controlado com podas esporádicas. Vale ressaltar que podas estimulam a planta a florescer mais.
De fácil cultivo, deve ser plantada a pleno sol. Muito rústica, suporta solos fracos e secos. Apesar de gostar de clima quente, tolera facilmente regiões mais frias.
Viuvinha é nativa do cerrado brasileiro
Facilmente encontrada no cerrado brasileiro, essa trepadeira tem ramos flexíveis e verdes quando novos, que vão ficando marrons e lenhosos depois de velhos. Por isso, prefira conduzir o direcionamento da planta enquanto os galhos ainda são jovens.
Suas abundantes flores, pequenas e perfumadas, são compostas de duas estruturas: uma de pétalas azuis finas e longas, outra de pétalas roxas, curtas e arredondadas, o que lhe confere uma aparência inconfundível.
Há ainda uma variedade de flores brancas, mais difícil de ser encontrada. Nos dois casos, a textura das pétalas é levemente peluda, bem suave ao toque.
O preparo do substrato e a forma de gerar mudas da viuvinha
Pode ser plantada tanto na terra quanto em vaso desde que tenha contato direto com o sol.
Seu substrato preferido é constituído por terra e composto orgânico (ou húmus de minhoca) adicionados em partes iguais – cuide apenas para que o solo seja mantido sempre úmido, nunca encharcado, o que atrai doenças causadas por fungos e bactérias.
Planta com flor que resiste a geadas e frio
A viuvinha é sensível a podas, mas tolerante a geadas e a mudanças bruscas de temperatura, tornando-se uma espécie bastante comum nos jardins ao Sul do país.
A floração ocorre entre setembro e outubro, sendo muito visitada por abelhas e borboletas, seus polinizadores naturais.
Sua multiplicação se dá normalmente por estacas, que se desenvolvem mais rápido do que as sementes.