As trepadeiras são plantas indispensáveis, nas varandas, nos terraços e nos jardins. São, quanto a mim, os verdadeiros jardins verticais dos climas mediterrânicos.
Esta é uma planta de folha persistente, lustrosa e brilhante, que, mesmo quando não tem flor, é muito ornamental. É originária da América do Sul e as flores são lindas, em forma de trompete,.
Depois de florescerem, exibem cores variadas, que vão de diversos tons de cor de rosa ao encarnado, sem esquecer o branco.
A dipladênia prefere zonas de meia-sombra onde esteja protegida das horas de sol mais intenso. Precisa também de um substrato bem drenado e solto para que consiga enraizar com facilidade.
É uma planta pouco resistente ao frio. Não aguenta temperaturas baixas e é muito sensível às geadas. Sofre com temperaturas abaixo dos 10º C. Precisa de regas frequentes nos períodos de maior calor mas regar duas ou três vezes por semana chega.
Se tiver um sistema de rega gota a gota, é o ideal. A dipladênia não aguenta excesso de água e morre se estiver em solos encharcados.
A fertilização também exige cuidados, à semelhança do que sucede com exemplares de outras espécies botânicas.
Deve ser fertilizada quando plantada e depois, duas a três vezes por ano, na primavera e no verão, de preferência com um adubo orgânico ou com composto.
Tal como se verifica com outros exemplares florais, a poda também tem preceito. A dipladênia deve ser podada logo a seguir à floração, com o cuidado de remover todos os ramos florais do ano, bem como flores, folhas e ramos secos, assim como os ramos doentes, os ramos tortos e os ramos mal inseridos.
Esta poda deve ser feita no inverno. Esse processo de remoção de elementos desnecessários irá estimular a floração na próxima estação.