Arbusto da família das Marcgraviaceae nativo do Brasil onde a ocorrência natural ocorre em vários biomas, No caso desta espécie, é mais comum no cerrado.
É cultivado como ornamental, com raízes aéreas, folhas oblongas, e flores com esporas infectaras vermelhas, atraindo os pássaros que as polinizam
A inflorescência desta espécie chega a medir 1 m de comprimento, As flores são muito pequenas, de cor vermelho-alaranjado, com forma de espiga.
A parte mais proeminente é formada por nectários (glândula a princípio capaz de produzir e secretar néctar, fonte de líquido e carboidratos para animais) de cor vermelha, que são brácteas pendulas.
Está ai uma das tantas plantas nativas pouco difundidas entre os paisagistas. Apesar de chamativa, especialmente graças a sua inflorescência que chega a 1 m de comprimento, é raramente vista nos jardins.
Floresce todo o ano e sobe nas árvores com a ajuda de raízes adventícias. As flores da rabo-de-arara são território de uma ave ímpar: o beija-flor-brilho-de-fogo, considerada o maior do Brasil.
E a escolha desse arbusto pelo beija-flor não é à toa: a concentração de néctar diluído, de 20%, é considerada ideal para a sua dieta alimentar.
Esse arbusto pode ser avistado em beiras de estrada e nos campos. Mas a família Marcgraviaceae ocorre em diferentes biomas (de áreas alagadas e restingas, a cerrados e matas). Nem precisava dizer, mas algumas espécies têm grande potencial ornamental.
No caso da Norantea guianensis, o terreno mais habitual é o cerrado. Aliás, está entre as 100 espécies de maior ocorrência neste bioma.
Vive, muitas vezes, de modo epífito na copa das árvores altas, onde ele pode chegar a uma altura de 10 m, e competir com a folhagem de seu hospedeiro.
No entanto pode ser usada como uma forração exuberante ou como trepadeira, associada com árvores de médio a grande porte. Embora rústica não suporta frio.
Monday, 24. September 2018
Amei a informação! Fotografei esta espécie incrível no sítio dos meus tios na Chapada dos Guimarães/MT. Eu não conhecia. Grata pela informação!