A Sapatinho de Judia é uma trepadeira volúvel, da família Acanthaceae, originária da Índia, perene, de crescimento rápido, semilenhosa, vigorosa, com ramos de até 6 metros altura.
Folhas cartáceas, lanceoladas, verde escuras brilhantes, de 12-20 cm de comprimento. Inflorescências longas, pendentes, com até 1 metro de comprimento.
Flores amarelas e marrom avermelhado, com 5 cm de comprimento, possuem 2 lábios e uma garganta amarelada, que atuam como recipientes para chuva. A água acumulada nesse recipiente se mistura com o néctar e pólen para produzir uma bebida doce que é muito popular para pequenos pássaros e borboletas. Surgem na primavera-verão.
Em jardins é usada apoiada em caramanchões e pérgolas altas, com no mínimo 2,5 metros de altura, para que os cachos de flores possam ficar livres.
Sobe enrolando-se em espiral no primeiro suporte que encontra, portanto, quando atinge o teto e não tem mais para onde subir, fica com seus ramos pendentes.
Cuidados com o Sapatinho de Judia
Planta de clima: Tropical, Subtropical, Equatorial. Não tolera geadas e ventos fortes. Em regiões de climas mais frios, a planta prefere sol pleno, porém, em regiões mais quente aprecia alguma sombra a tarde.
Seu cultivo deve ser feito em solo fértil, rico em matéria orgânica e bem drenado. As regas devem ser regulares, mantendo o solo levemente úmido.
No fim do inverno fertilizar com esterco de gado ou composto orgânico e enriquecido farinha de osso. Incorporar essa mistura ao solo, mantendo uma distância de 30 cm do tronco.
Na primavera-verão, usar adubo mineral NPK 4-14-8, seguindo a orientação do fabricante. Sempre regar primeiro antes de fertilizar para evitar a queima das raízes.
Requer poda regular para manter a forma e para controlar o tamanho conforme necessário.
Sobre a Thunbergia
Esta planta é considerada por muitos como uma das trepadeiras mais bonitas do mundo e recebeu o prestigioso Prêmio Royal Horticultural Society of Garden Merit em 1993.
Etimologia
O gênero Thunbergia tem o nome de Carl Peter Thunberg, um famoso botânico e explorador sueco do século XVIII. Enquanto o nome da espécie mysorensis, é derivado da cidade de Mysore, no sul da Índia, onde se originou.
Esta planta é considerada por muitos como uma das videiras mais bonitas do mundo e recebeu o prestigiado prêmio Royal Garden Society of Garden Merit em 1993.
Propagação
Multiplica-se por sementes e por estacas. Na primavera ou no início do verão, cortar as estacas de caule com cerca de 10 cm de comprimento, depois disso, colocar a estaca em um recipiente com água ou no solo de preferência em estufa.