A micropropagação consiste na produção rápida de milhares de clones de uma planta, a partir de uma única célula vegetal somática ou de um pequeno pedaço de tecido vegetal.
As técnicas a que a micropropagação recorre baseiam-se em métodos modernos de cultura de tecidos vegetais in vitro. Deste modo, a micropropagação é utilizada para multiplicar plantas jovens, produzidas pelos métodos convencionais de produção de plantas, e mesmo plantas genéticamente modificadas.
É um método de propagação vegetativa amplamente utilizado nos dias atuais na produção de mudas.
É utilizada sobretudo em plantas ornamentais, como nas orquídeas, e em árvores, como nos pinheiros.
Essa técnica de laboratório se baseia no princípio da chamada “totipotência” celular, que é a capacidade de uma única célula vegetal se multiplicar e gerar uma nova planta, o que não é possível nos humanos, exceto com células-tronco.
Vantagens da técnica
Por meio dessa técnica, é possível a produção de mudas em larga escala, gerando plantas completamente livres de qualquer doença. Além disso, o processo gera mudas que, em geral, florescem mais rapidamente que as mudas geradas por sementes.
Desvantagens
Alto custo de implantação do sistema, além da necessidade de mão-de-obra especializada.
Como é realizada?
É uma técnica inviável para uso doméstico, sendo destinada apenas à produção comercial de mudas, ou à pesquisa. Por esse motivo, não detalharemos a técnica nesse tópico.
Basicamente, uma pequena parte do tecido de uma planta é retirada, sendo colocada em meios de cultura específico, em ambiente com iluminação artificial. As mudas produzidas são transferidas a outros recipientes, até a sua venda e plantio definitivo.