A propagação vegetativa por estacas consiste em destacar da planta original um ramo, uma folha ou raiz e colocá-los em um meio adequado para que se forme um sistema radicular e, ou, desenvolva a parte aérea. A propagação por estacas baseia-se na faculdade de regeneração dos tecidos e emissão de raízes.
As estacas herbáceas são obtidas de ramos apicais, sua retirada deve ser feita pela manhã, quando ainda estão túrgidas e com níveis mais elevados de ácido abscísico e de etileno, que são elementos favoráveis ao enraizamento.
Várias partes da planta podem ser usadas como estacas, com procedimentos levemente diferentes.
Esse tipo de material constitui-se num dos mais efetivos, tanto pelo rendimento que oferece como na prática da estaquia.
Os principais tipos de estacas com suas características são:
* Estacas de folhas
É um método utilizado em plantas ornamentais principalmente em suculentas, mas são utilizadas comercialmente na produção de mudas de algumas espécies de eucalipto. As plantas geradas por este método são muito parecidas com a planta que as originou, sendo por isso um processo interessante.
Como exemplo, a reprodução da violeta-africana.
1 – Cortamos uma folha saudável da planta, retirando-a até a base.
2 – Enterramos aproximadamente um terço da folha em um substrato adequado, com a base da folha para baixo. Para o substrato, pode ser utilizada areia, terra, etc. O mesmo processo pode também, em alguns casos, ser realizado na água. Assim, as folhas enraizarão e formarão novas plantas.
* Estacas de ramos novos (ponteiros)
É o método mais adequado para ser utilizado para grande parte das plantas ornamentais, já que as plantas geradas por esse método são em geral, mais parecidas com a planta que as originou.
1 – Cortarmos uma ponta de ramo lateral, formando uma estaca de aproximadamente 7 a 12 cm de comprimento. Devemos escolher sempre os ramos mais vigorosos, saudáveis e sem flores.
2 – Retiramos as folhas da base das estacas, o que estimula o crescimento de raízes, principalmente nas bases das folhas retiradas.
3 – Colocamos os ramos em substrato adequado (terra, areia, entre outros), enterrando a base sem folhas. Assim, novas raízes se formam na planta, originando novas mudas. Em alguns casos, colocam-se as bases da estaca em água ao invés de substrato, plantando as mudas em terra assim que enraizadas.
* Estacas de ramos semi-lenhosos (tenras na ponta e firmes na base)
Em plantas ornamentais, esse método é muito utilizado para propagar plantas arbustivas.
1 – Cortamos um ramo lateral, formando uma estaca de aproximadamente 10 a 15 cm de comprimento. Devemos escolher sempre os ramos mais vigorosos, saudáveis e sem flores.
2 – Retiramos as folhas da base das estacas, o que estimula o crescimento de raízes, principalmente nas bases das folhas retiradas. É recomendado que cortemos as folhas restantes pela metade, para diminuir as perdas de água por transpiração.
3 – Colocamos os ramos em substrato adequado (terra, areia, entre outros), enterrando a base sem folhas. Assim, novas raízes se formam na planta, originando novas mudas.
* Estacas de ramos lenhosos (firmes, lignificados)
É o método mais utilizado para árvores (a maioria das frutíferas), arbustos e roseiras. Para as plantas cujas folhas caem no inverno (planta decíduas), é recomendado que as estacas sejam feitas quando a planta estiver sem folhas, perto do período de rebrota das folhas.
1 – Cortamos um ramo lateral firme, formando uma estaca de aproximadamente 15 a 30 cm de comprimento. Devemos escolher sempre os ramos mais vigorosos, saudáveis e sem flores.
2 – Caso a estaca possua folhas, retire as folhas da base das estacas, o que estimula o crescimento de raízes, principalmente nas bases das folhas retiradas. É recomendado que cortemos as folhas restantes pela metade, para diminuir as perdas de água por transpiração. No caso das roseiras, recomenda-se a utilização de ramos que já floriram, mas sem flores no momento.
3 – Colocamos os ramos (estacas) em substrato adequado (terra, areia, entre outros), enterrando a base sem folhas. Essas estacas podem ser plantadas também diretamente no local definitivo, apesar disso, é recomendado o seu plantio anteriormente em vasos ou sacos de mudas. Assim, novas raízes se formam na planta, originando novas mudas.
* Estaca-talão
Difere da anterior por trazer consigo parte do lenho velho, que se denomina talão. É obtida destacando-se um ramo no ponto de inserção com outro de dois anos. É utilizada quando a espécie ou variedade apresenta dificuldade de enraizamento.
O número de estacas, neste tipo, é inferior ao das simples, pois só podem ser obtidas quando os ramos apresentam bifurcação.
* Estaca-cruzeta
Assemelha-se ao tipo anterior, porém, em vez de ser retirada com um pedaço de lenho velho na forma de pata de cavalo, é obtida secionando-se o ramo de dois anos, de modo a permitir maior porção de lenho. Apresenta o formato de uma cruz.
* Estaca-tanchão
É um tipo de estaca pouco comum, que apresenta comprimento que vaia entre 60 a 80 cm ou mais e diâmetro de 4 a 20 cm. A presença de lenho velho na lingüeta favorece o enraizamento, por possuir raízes pré-formadas. O mesmo ocorre com as estacas de talão.
* Estaca-gema
O material de propagação é representado por uma única gema e é utilizado em casos muito especiais. Seu uso se restringe à multiplicação de material muito valioso ou quando não se dispõe de material em quantidade suficiente.
* Estaca-enxerto
As estacas de difícil propagação podem ter o seu enraizamento facilitado utilizando-a com garfo e a estaca de mais fácil enraizamento, como cavalo.
* Estaca-raiz
É um tipo de estaca pouco utilizado. A melhor estaca é retirada de plantas com dois a três anos de idade. A época mais favorável é o fim do Inverno e o início da Primavera, quando as raízes estão bem providas de reservas. Ao plantá-la, deve-se manter a polaridade correta.
A estaca-raiz produz primeiro uma haste adventícia, sobre a qual ocorre o enraizamento. A polaridade é inerente aos ramos e raízes. A estaca forma o broto na posição distal e as raízes, na proximal.
* Época de propagação
As estacas herbáceas, de ponteiro, são multiplicadas durante o ano todo, de preferência durante a primavera e o verão.
As lenhosas normalmente são empregadas após a queda das folhas, portanto, quando o ramo apresenta-se outonado. O enraizamento das estacas lenhosas está intimamente ligado às substâncias de reserva, daí a sua utilização durante o período de repouso vegetativo.
* Preparo das estacas e da estaquia
As estacas são preparadas cortando-se os ramos de acordo com o tipo desejado. A parte superior é secionada a um ou mais centímetros acima da última gema e a parte inferior, em bisel (corte enviesado), com uma gema do lado oposto ao corte.
A estaquia é feita em terreno preparado, e as estacas são fincadas no solo, de modo que apenas um terço permaneça exposto ou uma única gema, segundo o tipo de estaca utilizada. Exceção é feita para a estaca-gema ou semente, a qual requer os mesmos cuidados que os empregados na propagação de sementes.
* Desenvolvimento Anatômico das Raízes nas Estacas
O processo de desenvolvimento das raízes adventícias nas estacas caulinares pode ser dividido em três fases: formação de grupos de células meristemáticas (as iniciais da raiz); diferenciação desses grupos de células em primórdios de raiz reconhecíveis. E desenvolvimento e emergência das novas raízes, incluindo a ruptura de outros tecidos do caule e a formação de conexões vasculares com os tecidos condutores da estaca.
Nas estacas de raiz, devem ser produzidos caules e, em alguns casos, raízes adventícias. Em muitas plantas as gemas adventícias formam-se com facilidade sobre raízes intactas.
Nas raízes jovens, essas gemas podem originar-se no periciclo, próximo do câmbio vascular, podendo, no início, ter aspecto de primórdio radicular.
Nas raízes velhas, as gemas podem-se originar exogenamente num crescimento semelhante ao calo, originado de felógeno. Os primórdios de gemas também podem desenvolver-se de tecido caloso lesionado, que se prolifera dos extremos cortados ou das superfícies lesionadas das raízes.
Bases Fisiológicas da Iniciação de Raízes nas Estacas
* Substâncias de Crescimento nas Plantas
Para a formação de raízes adventícias em estacas, são necessários certos níveis de substâncias de crescimento natural na planta, sendo umas mais favoráveis que outras. Há vários grupos de tais substâncias, dentre eles as auxinas, as citocininas e as giberelinas. As auxinas são as de maior interesse no enraizamento de estacas. Além dos grupos citados, é provável que haja outras substâncias, de ocorrência natural, que desempenham alguma função na formação de raízes adventícias.
A auxina de presença natural é sintetizada principalmente nas gemas apicais e nas folhas jovens e, de maneira geral, move-se através da planta, do ápice para a base.
Dentre os compostos com atividades ausências têm-se o ácido indolacético, o ácido indolbutírico, o ácido naftalenoacético e o ácido 2,4-diclorofenoxiacético, comprovadamente indutores de enraizamento.
As citocininas são substâncias que estimulam a divisão celular e, quando em níveis relativamente altos, há formação de gemas; no entanto, inibem a formação de raízes.
As substâncias reguladoras de crescimento das plantas, que formam o grupo das giberelinas, parecem não ser necessárias para a formação de raízes adventícias e estacas caulinares. Ao contrário, os testes realizados em diversas espécies de plantas mostram uma inibição do enraizamento. É possível que o efeito inibitório das giberelinas no enraizamento de estacas seja causado pelo estímulo ao crescimento vegetativo, que compete com a formação da raiz.
* Efeitos de Folhas e Gemas
É de grande importância no enraizamento de estacas, em virtude da produção de auxinas e de outras substâncias que atuam no enraizamento. Em algumas estacas a remoção das gemas reduz quase que por completo a formação de raízes. Ao remover um anel de casca, abaixo de uma gema, a formação de raízes é reduzida, impedindo o fluxo de substâncias promotoras, pelo floema, para a base da estaca.
Há muitas provas experimentais de que a presença de folhas em estacas exerce forte influência estimuladora da formação de raízes. Os carboidratos, resultantes da atividade fotossintética das folhas, também contribuem para a formação de raízes, embora os efeitos estimuladores de folhas e gemas se devam, principalmente, à produção de auxina.
* Inibidores Endógenos de Enraizamento
As estacas de algumas plantas de difícil enraizamento não chegam a formar raízes, em virtude da presença natural de inibidores químicos. Em algumas plantas estes inibidores podem ser lixiviador, colocando-se as estacas em água corrente, aumentando assim a capacidade de enraizamento.
A maior ou menor capacidade de enraizar vai depender do balanço entre as substâncias promotoras e inibidoras do enraizamento, que, de modo geral, é muito variável entre as.
* Fatores que Afetam a Propagação por Estacas
Dentre os vários fatores de que depende o enraizamento de estacas, destacam-se os ambientais, o estado fisiológico, a maturação, o tipo de propágulo, a sua origem na copa e a época de coleta, que influenciam, sobretudo, na capacidade e na rapidez de enraizamento. O sucesso, no entanto, depende de fatores internos e externos.
* Fatores Internos
- Espécie
A capacidade de emissão de raízes por um ramo é uma característica varietal, devido à interação de fatores inerentes, que se encontram presentes em suas células, bem como as substâncias produzidas pelas folhas, como: auxina, carboidratos, compostos nitrogenados e vitaminas. Portanto, a formação de raízes está associada à fisiologia, à química e à estrutura anatômica. O tratamento com água aumenta a capacidade de enraizamento.
- Condição fisiológica da planta-mãe
Há consideráveis evidências de que a nutrição da planta-mãe exerce forte influência sobre o desenvolvimento de raízes e ramos.
Estacas colhidas de uma mesma matriz e submetidas aos mesmos tratamentos respondem diferentemente quanto à taxa de enraizamento, em diferentes épocas do ano. Isto está diretamente ligado ao teor de carboidratos armazenados na matriz.
O teor de carboidratos na planta-mãe deve ser alto e o de nitrogênio baixo. O teor de fósforo e de potássio tem efeito menor sobre o enraizamento de estacas.
Os fatores que determinam a condição fisiológica são, ainda, relativamente desconhecidos, muito embora sejam fundamentais, principalmente no domínio da enzimologia para o controle do processo. Sabe-se, no entanto, que elevado nível de reservas com uma elevada relação C/N favorece o enraizamento, desconhecendo-se, todavia, o metabolismo dos carboidratos.
As reservas parecem ser indispensáveis à sobrevivência do propágulo até o enraizamento e posterior desenvolvimento. Em plantas com dificuldade de enraizamento, podem-se usar tratamentos para alterar artificialmente as condições fisiológica da planta-mãe ou de partes dela, por exemplo, o anelamento de ramos, que provoca aumento no nível de auxinas naturais acima do corte e diminuição abaixo.
* Idade da Planta-mãe
Estacas de plantas jovens enraízam melhor que as de plantas velhas. O rejuvenescimento, por meio de poda, favorece o enraizamento.
Estacas de plantas jovens, procedentes de sementes, enraízam com maior facilidade que as estacas retiradas de plantas da mesma espécie, porém mais velhas.Em plantas que se propagam facilmente por estacas, a idade da planta-mãe tem pouca importância, porém, em plantas difíceis de enraizar, este fator é relevante. Em geral, estacas tomadas de plantas jovens (crescimento juvenil) enraízam com maior facilidade que tomadas de ramos mais velhos (crescimento adulto).
Pode-se dizer que quanto mais juvenil o material, maior será o sucesso do enraizamento, quer expresso em porcentagem, quer pela rapidez de formação e, ainda, pela qualidade das próprias raízes, bem como pela capacidade de crescimento da nova planta. O problema apresentado por material adulto é o aparecimento ou a produção de substâncias inibidoras do enraizamento.
* Época do ano
A época do ano, em alguns casos, pode exercer grande influência sobre o enraizamento das estacas. Para estacas de folhas caducas, as melhores épocas são o Outono e o Inverno e, para as de folhas persistentes, a Primavera e o Verão.
Para algumas espécies que enraízam com facilidade, a estacas podem ser colhidas em qualquer época do ano, enquanto para outras o período de maior enraizamento coincide com a estação de repouso ou com a estação de crescimento. Para cada planta específica é necessário que se determine qual a melhor época do ano para retirar as estacas, a qual está diretamente relacionada com a condição fisiológica da planta-mãe.
* Tipo de estaca
O tipo de estaca pode também ser decisivo e deve-se usar o mais adequado. Com relação às estacas obtidas de ramos, a parte da copa onde é extraído o material não é indiferente quanto ao resultado do enraizamento. Por uma questão, normalmente, de maturação fisiológica, a base da copa é mais favorável que a parte superior para colheita. Os ramos laterais parecem enraizar melhor e em maior número que os verticais e também apresentam o dobro de raízes que os vértices ou terminais. O enraizamento parece ser mais favorável às estacas da parte basal do ramo que as da parte superior, devido ao maior teor de amido.
* Fatores Externos
- Umidade
É fator de grande importância para o sucesso de um programa de propagação vegetativa por meio de enraizamento de estacas. A retirada das estacas deve ser feita sempre que possível pela manhã, quando estão ainda túrgidas e com maior teor de ácido abscísico e de etileno. O ambiente seco favorece o ressecamento das estacas, reduzindo sua possibilidade de enraizamento. Umidade relativa mais alta mantém as estacas túrgidas, favorecendo o seu enraizamento.
A presença de folhas nas estacas é um forte estímulo para a formação de raízes, porém a perda de água pela transpiração pode levar as estacas à morte antes que se formem as raízes. Alto grau de umidade relativa do ar é necessário para evitar o dessecamento das estacas.
- Temperatura
A temperatura tem importante função de regular o metabolismo das estacas, devendo fornecer condições para que haja indução. A flutuação da temperatura é prejudicial à sobrevivência das estacas.
Temperaturas amenas, entre 12 e 27ºC, favorecem o aumento de carboidratos e o enraizamento das plantas. A estratificação das estacas a baixa temperatura inibe a formação de raízes e impede a brotação.
- Luz
Interfere na produção de carboidratos, de ramos e nas suas características, pela sua intensidade, qualidade e fotoperiodismo.
A luminosidade fornecida às estacas durante o período de enraizamento é de fundamental importância na emissão de raízes. Portanto, deve-se fornecer às estacas com folhas luminosidade máxima, de forma a propiciar um máximo de fotossíntese, para que haja acúmulo de substâncias indutoras do enraizamento.
Nas condições brasileiras, a intensidade luminosa geralmente precisa ser reduzida, protegendo a planta com sombrite (50%) ou ripados, para evitar a insolação excessiva das estacas.
- Substrato
O substrato, no qual são colocadas as estacas, influi no sucesso do enraizamento e vai depender do sistema de irrigação a ser empregado. O meio pode influir muito não só na porcentagem de enraizamento, como também na qualidade do sistema radicular que se forma.
Há diferentes tipos de substrato que podem ser usados de forma isolada ou em mistura com outros. Exemplos: vermiculita, turfa, serragem, areia, casca de arroz carbonizada, moinha de carvão, terriço, solo (mistura de terra, areia e matéria orgânica), perlita, esfagno, pedra-pomes e diversas outras misturas destes constituintes.
Qualquer um desses materiais deve ser suficientemente firme e denso para manter a estaca até o enraizamento e ser poroso para favorecer a presença de oxigênio e permitir a percolação do excesso de água, livre de plantas daninhas, patógenos e nematóides.
Forçamento das Estacas
As estacas que apresentam dificuldades de enraizamento podem ser tratadas por meio mecânico e/ou fisiológico.
* Mecânico
Os meios mecânicos consistem em: anelamento, incisões, torções e descascamento e possibilitam o acúmulo de auxinas e carboidratos, pelo bloqueio das translocações dessas substâncias e de outros fatores de promoção do enraizamento, bem como o aumento de células parenquimatosas e de tecidos menos diferenciados.
* Fisiológico
Dentre os meios fisiológicos, temos: estiolação e reguladores de crescimento.
* Estiolação
Por definição, é a exclusão total de luz. Pode ser feita pelo uso de um adesivo escuro (preto) ou velcro nos ramos ainda presos à planta, por um período de 30 a 40 dias.
A estiolação aumenta o teor de amido, acentua a sensibilidade à auxina e reduz o teor de lignina e tem sido associada a mudanças de substâncias fenólicas e à presença de parênquima descontínuo, o que reduz a barreira mecânica oposta ao enraizamento.
* Reguladores de crescimento
Muitas plantas possuem quantidade suficiente de hormônio para a iniciação radicular, enquanto outras apresentam dificuldades para enraizar.
Monday, 30. April 2012
Eu gosto muito deste blog, é bem completo. Eu sempre tiro as minhas dúvidas.
E a musiquinha me deixa bem tranquila.
Estou ansiosa pra começar a lidar com as minhas plantas!
Obrigada!