A divisão de touceiras, ou também chamada de divisão de rizomas, é uma das técnicas mais utilizadas na jardinagem para propagação vegetativa de plantas ornamentais, sendo também utilizada em algumas plantas alimentícias. A técnica consiste no corte dos rizomas subterrâneos, gerando novas plantas. Alguns exemplos de plantas que podem ser reproduzidas por esse meio são: estrelitzia, flor-de-leopardo, moréia, agapanto, grama-preta, várias orquídeas, bananeira, entre muitas outras
Vantagens da técnica
As plantas denominadas “entouceiradas”, geralmente não podem ser reproduzidas por estaquia, enxertia ou alporquia. Normalmente essas plantas podem ser reproduzidas por sementes, demorando mais a atingir a fase adulta e florescer, do que as mudas geradas por divisão de touceiras. Quase todas as plantas podem ser reproduzidas por micropropagação em laboratório, mas é algo inviável para realização doméstica, por motivos óbvios. Além disso, a divisão de touceiras é um método fácil e mais garantido, ideal para multiplicações em pequena escala.
Limitações
Muitas vezes, cada planta gera poucas outras plantas por vez que é dividida, diferentemente da reprodução por sementes e pela micropropagação.
Como realizar a divisão de touceiras?
Este é um método é bem fácil de ser feito. O método pode ser generalizado da seguinte forma:
1 – Retire do vaso - Certifique-se de que a planta já pode ser dividida, contando-se o número de brotação, que em geral, devem ser de no mínimo 6. Se a planta estiver no solo, devemos desenterra-la inteira ou parcialmente, com uma boa quantidade de solo, de preferência, com o auxílio de uma enxada. Se estiver em um vaso, retire a planta totalmente do vaso;
2 – Divida as partes – Retire o excesso de solo, para que o rizoma e as raízes possam ser vistos melhor. Separe a planta em partes que contenham pelo menos 3 brotações, para que haja melhor pegamento. Assim, obtém-se novas mudas da planta;
3 – Plante – Na maioria dos casos, a nova muda já pode ser plantada em seu local definitivo, por já ter suas estruturas bem formadas. Recomenda-se a rega regular, sem encharcamentos.
Thursday, 7. October 2010
Adorei!
Tenho um pequeno sítio em Minas Gerais e sou uma “jardineira” curiosa, nos dois sentidos, porque gosto de fruticar e saber das coisas, assim como porque faço do meu jeito.
Estou montando um orquidário e já perdi muitas plantas por ser do jeito que sou, nada é como ter onde buscar informação.
Adorei sua explicação e sem saber fiz mais ou menos certo com capim estrela.
Abraços
Paula