- Nome científico – Aristolochia gigantea
- Nome popular: Papo de peru, mil-homens, mata-porco, orelha de elefante.
- Familia: Aristolochiaceae
- Floração: de setembro a maio.
- Frutificação: irregular durante todo o ano
- Clima: tropical e subtropical, é sensível ao frio e a geadas.
- Propagação: por sementes. Deixar secá-las num saco de papel, logo após colheita semi verdes e semeá-las em seguida. Também por estacas em estufas ou estufins.
- Solo: Não é muito exigente. Para florescimento mais intenso: solo ácido, drenado e fértil.
- Porte: seus ramos podem atingir até 35 metros.
- Forma de Ascensão: por enrolamento (volúvel)
- Poda: de limpeza, retirando-se as ramagens secas. De contenção quando os ramos ultrapassarem os limites desejáveis.
- Luminosidade: Sol pleno.
- Utilização: Revestimento de grades, cercas, alambrados, caramanhões, pérgolas .
O papo-de-peru é uma trepadeira vigorosa e de flores nada convencionais: são axilares, solitárias, pendentes e enormes, de coloração vermelha-escura a amarronzada (cor de fígado) e um intrincado desenho branco.
A parte interna é tubular, branco-esverdeada, como um “papo”, de onde vem seu nome. Além disso, as flores do papo-de-peru exalam um odor fétido para atrair seus polinizadores, as moscas. O florescimento ocorre da primavera ao outono.
Cultivo
Planta pede sol pleno e adubação
O papo-de-peru deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Planta tipicamente tropical, o papo-de-peru não tolera frio intenso ou geadas. A planta aprecia adubações mensais na primavera e verão.
Crescimento
Espécie é ideal para cobrir cercas
A trepadeira papo-de-peru é uma espécie que apresenta um rápido crescimento e é adequada para cobrir cercas, caramanchões, treliças, arcos e telas, entre outros suportes. O mau-cheiro de suas flores não é forte, portanto esse não deve ser o motivo para rejeitá-la no paisagismo.
Resistente
Rusticidade evita muitas pragas
Resistente a maioria das pragas e doenças, o papo-de-peru pode no entanto ser atacado por lagartas. Pode se tornar invasiva, mas é tolerante a podas, que devem ser realizadas no inverno. Também pode ser cultivada em vasos e jardineiras, desde que seja oferecido suporte, mas cuidado, é tóxica.
Antracnose
Fungos atacam folhas e flores
Causada por fungos a antracnose ataca várias plantas, entre elas antúrio, lírio e orquídea. Caracteriza-se por manchas que começam como pequenos pontos e vão aumentando, formando circunferências. Para controle recomenda-se poda e destruição das partes doentes, além de produtos específicos.
Pragas
Tatuzinho indica excesso de umidade
Tatuzinho são animais muito resistentes e não há uma substância indicada especificamente para acabar com eles. Apesar de serem tratados como praga, não está comprovado que causem danos às plantas. São mais um indicador de excesso de umidade e substrato já decomposto. Melhor replantar o vaso.