Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts com tag ‘trepadeiras’

buganvílea

Nome científico: Bouganvillea spectabilis
Nome popular: Primavera, Buganvile
Família: Nyctaginaceae
Origem: Brasil, regiões sudeste e nordeste. Existe a espécie glabra nativa no sul do país com cores mais pálidas em tons lilases, mais resistentes ao frio.

São plantas de natureza herbácea ( possuem caules verdes, frágeis e flexíveis), semi-herbácea ou lenhosa
(possuem caules rijos, secos e com aparência de lenho como o grupo de arbustos escandentes).

Conheça os vários tipos de trepadeiras e veja que é possível escolher o tipo certo para cada situação, ou seja: forrar muros; cobrir pergolados; emoldurar arcos, floreiras pendentes etc.
As trepadeiras proporcionam uma linda camada de cobertura para o seu jardim
Cuidado para não deixar que as trepadeiras escapem de seus limites e grudem em árvores próximas. As trepadeiras podem danificar a estrutura da casa ao expandir suas raízes dentro da argamassa, se esta estiver enfraquecida. Os caramanchões são as melhores opções para fixar as trepadeiras cerca de 30cm de distância da casa.
Existem diferentes tipos de trepadeira e elas crescem de diferentes maneiras:as trepadeiras espiraladas precisam de algo no que se enrolar. Os novos galhos se enrolam em suportes à medida que crescem. Mastros resistentes e caramanchões são ótimos suportes. Exemplos são kiwi, buganvília, dulcamara americana, ipoméia, madressilva, glicínia americana e a amarelinha.

Todas essas plantas trepadeiras podem crescer abundantemente em uma única estação.
- trepadeiras com rebentos precisam de cordas delgadas, arames ou suportes estreitos para se agarrarem. Exemplos são as clematites, maracujás e videiras. Elas são fáceis de moldar, mas não as deixe aderir em árvores. Elas podem ser usadas para embelezar cercas com elos encadeados, mas precisam de arames adicionais ou caramanchões para crescer em cercas de madeira;
- as trepadeiras aderem em objetos sólidos. Essas trepadeiras expandem suas raízes aéreas dentro das menores fissuras em paredes sólidas. Elas podem danificar alguns tipos de paredes, especialmente paredes de tijolos com argamassa antiga que está começando a enfraquecer, mas seu crescimento é seguro se a parede for sólida. Não as deixe crescer sobre superfícies que precisam ser pintadas periodicamente. As trepadeiras são ótimas sobre outros tipos de paredes e suportes resistentes. Essas trepadeiras incluem a hidrângea trepadeira, a trumpet creeper e a winter-creeper. Veja mais »

buganvilea

Famosa pela florada espetacular , a primavera (Bougainvillea spectabilis, Bougainvillea glabra) – também conhecida como buganvília, ceboleiro, três-marias ou flor-de-papel,  é um arbusto escandente nativo do Brasil e cultivado tanto em regiões de clima tropical quanto subtropical.

Além disso, é rústica e resistente a podas, o que permite utilizá-la no paisagismo das mais variadas formas. As belas e coloridas “flores” da primavera não são exatamente as flores da planta: são brácteas (folhas modificadas) que envolvem as verdadeiras, e relativamente insignificantes, flores amareladas.

O conjunto resulta numa aparência exótica, encontrada nas cores branca, rosa, vermelho intenso ou laranja.

Por ser uma espécie muito hibridada, já se obteve brácteas com dezenas de formas e cores, inclusive bicolores – e também a forma variegada. Quando adulto esse arbusto escandente e espinhento pode atingir de 5 a 10 m de comprimento.

A primavera é uma planta muito rústica, que necessita de poucos cuidados e se adapta a diversos tipos de clima; sendo, inclusive, bastante resistente a mudanças bruscas de temperatura. É certo, porém, que os coloridos mais vibrantes e intensos desta planta são encontrados em locais de clima quente e úmido.

Reprodução, cultivo, poda e adubação – Primaveras multiplicam-se por alporquia ou por estacas de galhos lenhosos, com aproximadamente 20 cm. A primavera gosta de sol pleno, clima quente e úmido, e suporta solos mais secos. As regas podem ser feitas aproximadamente de 15 em 15 dias. A frequência só deve ser aumentada nos primeiros meses após o plantio ou em épocas muito quentes.

Sobre a questão do sol pleno, é interessante lembrar que em seu habitat natural, a primavera cresce encostada em grandes árvores e utiliza-se dela como tutor. Isso acontece particularmente com a Bougainvillea glabra, que emite brotações muito vigorosas na vertical, até atingir o topo da árvore.

Aí, então, abre-se em copa e suas folhas e flores se confundem com as da própria árvore que serviu de apoio. Assim, podemos pensar que é possível cultivar primaveras à meia-sombra, desde que haja condições da parte aérea receber raios solares diretos.

Recomenda-se fazer uma poda de limpeza periodicamente, removendo galhos secos e doentes, para favorecer o bom desenvolvimento da primavera e estimular sua floração constante. Após a poda é aconselhável realizar uma boa adubação, usando adubos orgânicos ricos em Fósforo (P).

Em geral, as primaveras devem ser adubadas preferencialmente com material orgânico (esterco bem curtido, torta de mamona ou farinha de ossos). No caso de optar pelo adubo químico, a recomendação é aplicar uma formulação NPK 10-20-15 ou aproximada, com predominância do P (Fósforo) da fórmula.

Apesar de rústica, a primavera pode ser atacada por lagartas (que devem ser eliminadas pela catação manual) e doenças fúngicas. Se o problema for muito grave, indica-se borrifar a planta com um bom fungicida, tomando sempre o cuidado de não encharcar o seu solo, para evitar o acúmulo de umidade.

É possível cultivar a primavera em vaso, desde que sejam observados alguns cuidados essenciais:

* Preparar o solo para o plantio com uma parte de terra comum de jardim, uma parte de terra vegetal e duas partes de areia, para facilitar a oxigenação, impedindo que o substrato fique muito compacto.

* Colocar o vaso em local ensolarado. Para florescer, a primavera precisa de pelo menos quatro horas diárias de sol.

* Regar pela manhã ou à tarde, quando os raios solares não estão intensos.

* Fazer adubações periódicas, usando adubos orgânicos ricos em Fósforo (P).

chuva no mar