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Trepadeiras

Quando pensamos em construir uma pérgula ou em uma solução para cobrir uma parede, logo vem a mente o uso de uma bela trepadeira.
Temos vários tipos de suportes que podemos usar para conduzir as trepadeiras: treliças, alambrados, canos de ferro ou plásticos, até mesmo cabos de aço.
São inúmeras as espécies que podemos usar, sempre com belas flores e algumas com perfume. As mais fáceis de serem cultivadas são as de caule maleáveis e as que se enrolam sozinhas, tais como o jasmim (Jasminum azoricum), a tumbérgia (Thunbergia grandiflora), o sapatinho de judia (Thunbergia mysoriensis), a sete léguas (Podranea ricasoliana), o amor agarradinho (Antigonon leptopus), a flor de jade (Strongylodon
macrobotrys), a lágrima de cristo (Clerodendron thomsonae), entre outras.

As de caules lenhosos (arbustos escandentes) como a primavera (Bougainvillea spectabilis), a rosa trepadeira (Rosa x wichuraiana) e a alamanda (Allamanda cathartica) precisam de mais manutenção para subir nos tutores.
A escolha da espécie antes da construção da pérgula é fundamental, pois as trepadeiras com flores pendentes como a flor de jade, sapatinho de judia e glicínia (Wistaria floribunda), precisarão de um pergulado mais alto.

Aconselha-se uma boa adubação e poda de contenção (retirada de galhos que estejam atrapalhando a passagem) e a poda constante para retirada de folhas e galhos secos. Com isso, em cerca de um ano você terá uma linda cobertura verde.
É possível usar também espécies que dão frutos, como a videira (e o maracujá.

Escolha pela cor ou beleza das flores, as que atraem beija-flores, as que exalam perfume, porém não deixe de acrescentar em sua pérgula, muro ou parede uma bela trepadeira.

Tumbergia Roxa

Amor Agarradinho

Jasmim

Lágrima de Cristo

Primavera

Rosa Trepadeira

Sapatinho de Judia

Flor de Jade

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Gerânio-africano – (Delairea odorata)

Nome Científico: Delairea odorata
Nomes Populares: Trepadeira-africana, Hera-alemã, Trepadeira-senécio

Originário da África do Sul e da família Asteracea, o Gerânio-africano é uma trepadeira volúvel, de folhagem perene e florescimento ornamental. Seu caule é longo e verde, que pode chegar a 8 m de comprimento. Ele emite ramificações e se enrosca facilmente sobre os suportes.

As folhas são verde brilhantes, cerosas, e muito semelhantes às folhas da Hera. As inflorescências são como pequenas margaridas, densamente agrupadas em cachos pendentes. As pétalas são amarelas, assim como os estames.

O florescimento ocorre de forma esparsa durante o ano todo e tende a ser mais abundante em uma das qualquer uma das estações, dependendo do clima onde está sendo conduzida. As sementes são pequenas e equipadas com um pequeno “pára-quedas”, constituído de pelos especiais, de forma semelhante aos dentes-de-leão. A dispersão ocorre pelo vento.

Esta planta multiplica-se facilmente por estacas e raízes cortadas e postas a enraizar logo após o período de florescimento. Tolera bem o frio e prefere o clima ameno do sul do país ou das regiões serranas. É apropriada para revestir pórticos, caramanchões, cercas, pérgolas ou treliças. Também pode ser utilizada para cobrir muros e como planta pendente, se plantada em jardineiras suspensas. Ela também é capaz de escalar árvores, misturando-se à copa. No entanto há que se ter cuidado com esta característica, pois com o passar do tempo, acaba por sufocar a planta suporte. Assim é preferível oferecer-lhe um arbusto ou árvore morta. Em tempo, sua floração é atrativa para insetos polinizadores, como abelhas e borboletas.

Pode ser cultivada sob sol pleno, meia sombra ou luz difusa, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. É de baixa manutenção, que se resume a podas anuais de limpeza, para remoção de ramos secos ou malformados e à adubações trimestrais..

Mas atenção, pois esta espécie contém alcalóides tóxicos se ingerida, por este motivo, mantenha fora do alcance de crianças pequenas e animais domésticos.
Pode tornar-se invasora, ou pelo menos agressiva para outra vegetação. Talvez por isso o nome comum inclua o termo hera.

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janela floridona
Morar em apartamento é, hoje em dia, uma realidade crescente nas grandes cidades e isso tem provocado uma grande procura por empresas e profissionais especializados em criar jardins para varandas e terraços.

“Quero um jardim na varanda do meu apartamento, com plantas bonitas e flores perfumadas!” – frases deste tipo têm sido ouvidas com freqüência pelos profissionais da área, pois fazem parte da realidade atual dos moradores dos grandes centros urbanos. O medo da violência, a necessidade de novas moradias dentro de um espaço que não aumenta mais, o número crescente de pessoas que moram sozinhas (descasados, solteiros convictos, jovens independentes, etc.) são algumas das razões que explicam a proliferação dos edifícios de apartamentos.
A “nova realidade” gera necessidades básicas que precisam ser atendidas com rapidez, enquanto que outras, menos urgentes, ficam para depois, mas não são esquecidas. É o que acontece com as plantas. Se não dá para caminhar no parque ou na praça a toda hora, as pessoas querem trazer um pouco da natureza para dentro do apartamento e, então surgem os problemas: Como escolher as espécies certas? Onde colocar? Como cuidar?
Gradualmente, foi surgindo um novo campo de trabalho: paisagistas, jardineiros, consultores e até decoradores são acionados para criar jardins em varandas e nas salas dos apartamentos. E como as dúvidas são privilégios de quem faz, temos recebido inúmeras consultas sobre este tema. Entre as várias perguntas que recebemos, selecionamos a seguinte questão:

É possível usar trepadeiras nas varandas ou terraços de apartamentos?
É perfeitamente possível incluir as trepadeiras nesses projetos, acrescentando um charme muito especial ao ambiente, uma vez que existem várias espécies adequadas, muitas delas com flores perfumadas. Entretanto, é preciso observar que algumas apresentam uma exigência impossível de ser esquecida: aquelas que possuem caules compridos e frágeis precisam de um apoio ou suporte para crescer, como telas, treliças, arames, arcos, etc.
Antes de falar sobre as espécies mais indicadas, é interessante observar alguns aspectos característicos, pois as plantas devem ser escolhidas de forma a conciliar as condições do local (espaço e luminosidade, por exemplo) e forma como precisam se apoiar:
* Algumas trepadeiras se sustentam no primeiro apoio que encontram pela frente e vão se enroscando em torno dele, num movimento espiral até atingir o topo, quando, então, caem em ramos pendentes. Espécies que produzem flores costumam resultar num visual surpreendente. Para que a planta não se torne um emaranhado de galhos, é preciso cuidados periódicos que incluem condução e podas. Um bom exemplo é a madressilva (Lonicera japonica), com delicadas flores perfumadas.
*Existem espécies, como a alamanda (Allamanda cathartica), que emitem longos caules que vão se vergando com o peso das folhas e flores e se estendem procurando apoio no suporte mais próximo que encontram. São plantas que exigem bastante espaço e o uso de amarrilhos para se manterem presas aos tutores (estruturas de arames e treliças são ideais).
*Certas espécies são chamadas de trepadeiras quando, na verdade, são “arbustos escandentes”. Caso específico da primavera (Bougainvillea) – seus ramos são muito flexíveis, crescem em movimento ascendente mas, depois, tombam com o peso das folhas e dos cachos floridos. A primavera só dá bons resultados em locais bem ensolarados e exige um espaço considerável.

As boas opções para áreas sombreadas:
*Costela-de-adão
(Monstera deliciosa) – também conhecida como banana-do-mato ou banana-do-brejo, apresenta rápido crescimento e suporta bem as variações de temperatura. Recomenda-se conduzi-la sobre uma estaca coberta de musgo para que as raízes aéreas possam fixar-se. Nunca pode as raízes, pois elas levam nutrientes à planta. Requer local sombreado, regas moderadas e poucos cuidados, entre eles, a aplicação de fertilizante líquido na primavera e no verão e a limpeza regular das folhas mais velhas.
*Jibóia (Scindapsus aureum) - sobrevive bem à sombra, mas precisa de boa luminosidade. Os longos caules, repletos de folhas, resultam num visual muito bonito. Há quem conduza seus caules em fios de nylon, emoldurando quadros ou outros detalhes da decoração. Requer regas moderadas e poucos cuidados.
*Filodendro (Philodendron sp.) – planta de rápido crescimento, aprecia locais sombreados e não suporta correntes de ar. Se a varanda ou terraço estiverem sujeitos a ventos fortes, o ideal é colocar o filodendro próximo à porta de vidro, mas do lado de dentro do apartamento. Também dá ótimos resultados como planta pendente.

E para um jardim de cobertura…
As principais condições que encontramos num jardim de cobertura são sol pleno e ventos fortes e constantes – ambos contribuem para que o solo se resseque rapidamente e as plantas percam água com facilidade. Por essa razão, neste tipo de jardim os cuidados com as regas e adubações devem ser redobrados. As espécies mais indicadas para um jardim de cobertura são:
*Brinco-de-princesa - (Fuchsia sp.) – indicada para o plantio à meia-sombra, mas tolera bem locais que recebam sol direto poucas horas por dia. Recomenda-se colocá-la no local mais protegido de ventos fortes. Apresenta uma floração abundante e delicada. Para um bom resultado visual, pode tanto ser educada para subir, como ser plantada como pendente.
*Ipoméia (Ipomea) – Também conhecida como “campainha”, é uma planta resistente ao sol e ventos fortes, sendo ideal para coberturas. Produz flores, em formato de trombeta, apenas sob sol pleno. Por essa razão, deve-se observar bem a insolação do local para escolher a melhor posição. Dá excelentes resultados apoiando-se em treliças.
*Alamanda (Allamanda cathartica) – Outra planta muito resistente para as condições de um jardim de cobertura. Produz folhas brilhantes e flores graúdas, mas também apenas sob sol pleno – na sombra ela não floresce. Precisa de espaço e de suporte para manter um formato harmonioso. Também resulta num ótimo efeito, apoiada em treliças. Flores nas cores amarela (a mais conhecida), rosa, vermelho e laranja.

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trepadeiras de muro

Todos nós sabemos que os muros são necessários para garantir a privacidade e a segurança, ou mesmo delimitar áreas. Mas convenhamos: eles não são nada bonitos. Por mais que se utilizem materiais modernos e arrojados, muros são sempre muros. O boa notícia é que quem gosta de plantas pode contornar este problema e ainda criar um visual natural, integrando o muro ao projeto paisagístico de sua casa.

Veja só o que algumas plantas trepadeiras podem fazer em muros frios e sem vida!
. Trepadeiras sarmentosas ou com gavinhas:
as gavinhas são ramos filamentosos, herbáceos, sem folhas, que servem como elementos de fixação da planta. Assemelham-se a uma espécie de fios finos e enrolados que permitem que a planta se fixe nos apoios que encontra pelo caminho. Aparecem em plantas como o maracujazeiro e a parreira. As trepadeiras com gavinhas podem conferir um visual belo e florido ao muro, mas necessitam de uma estrutura de suporte como uma tela de arame ou plástico, distanciada uns 3 cm do muro. Estas espécies são ótimas sugestões:

Tetrastigma ou trepadeira-castanha (Tetrastigma voinierianum): resulta num visual muito ornamental, como se fosse uma densa cortina de folhas. Apesar disso, ela apresenta um inconveniente: por apresentar um crescimento muito vigoroso, acaba “engolindo” qualquer outra planta que estiver ao seu lado. Ideal para regiões de clima ameno e frio, só se desenvolve bem sob sol pleno. Originário do Vietnã reproduz-se por estaquia de galho e o espaçamento ideal para o plantio é de 50 cm entre as plantas.

. Maracujá-roxo (Passiflora edulis):
é o mais conhecido, produz flores belíssimas, com uma mistura de cores exuberante e frutos quase o ano inteiro. Originária do Brasil e América tropical, necessita de sol pleno para se desenvolver. Propaga-se por meio de sementes. O plantio utilizando mudas já formadas garante maior rapidez na cobertura do muro. O espaçamento ideal para o plantio é de 1,5 m entre as plantas.

· Maracujá-de-flor-vermelha ou maracujá-poranga (Passiflora coccínea): esta espécie de maracujá caracteriza-se por apresentar flores predominantemente vermelhas. A exemplo do maracujá-roxo, também é originária do Brasil e da América tropical, necessita de sol pleno para se desenvolver e propaga-se por meio de sementes. O espaçamento ideal para o plantio também é de 1,5 m entre as plantas.

· Amor-agarradinho ou mimo-do-céu (Antigonon leptopus): sua folhagem é brilhante e a floração cor-de-rosa é abundante e delicada. A condução com fios de nylon é fundamental para sua adaptação. Originária do México, deve ser cultivada sob sol pleno. Reproduz-se por meio de estacas e o espaçamento indicado é de 50 cm entre as plantas.

. Falsa-vinha ou hera-de-inverno (Partenocissus tricuspidata): é uma bela trepadeira pode proporcionar o fechamento total do muro, mas no outono/inverno perde parte das suas folhas, expondo suas ramificações que são muito ornamentais. Originária da China e Japão, necessita de sol pleno para um perfeito desenvolvimento, mas pode se adaptar à meia-sombra. Sua reprodução se dá por estaquia da ponta dos ramos e o espaçamento ideal para o plantio é de 50 cm entre as plantas, rente ao muro.

Trepadeiras de raízes adventícias: Esse tipo de plantas trepadeiras caracterizam-se por se fixarem por meio de suas raízes adventícias. Complicou? Então lá vai a explicação: raízes adventícias são todas aquelas que, de forma secundária, independentes da raiz primária, nascem nos caules ou nas folhas de qualquer vegetal. São justamente estas raízes que fazem destas trepadeiras ótimas plantas para revestimento de muros, podendo até escondê-lo totalmente, principalmente se a superfície for porosa e áspera (tijolo aparente, pedras e chapisco grosso). Elas só não vão bem em muros pintados com cal. Eis alguns exemplos deste tipo de trepadeira:

· Unha-de-gato (Ficus pumila):
talvez seja a mais famosa da categoria. Pode resultar no fechamento total da superfície do muro. Os especialistas não recomendam o seu uso em paredes, apenas em muros, pois ela retém muita umidade. Originária da China e Japão, necessita de sol pleno ou meia-sombra com algumas horas de sol por dia para se desenvolver bem. Reproduz-se por meio de estacas das pontas dos ramos. O espaçamento ideal para o plantio é de 50 cm entre as plantas, bem rente ao muro. Foto ao lado.

· Singônio (Singonium podophyllum): fixa-se muito bem sobre o chapisco grosso. Originária da América Central, esta trepadeira se dá muito bem à meia-sombra. Reproduz-se por meio de pedaços do caule e o espaçamento ideal para o plantio é de 30 cm entre as plantas.

· Jibóia (Sindapsus aureus): é a trepadeira ideal para regiões quentes e litorâneas. Muito ornamental, combina com muros de pedras e até concreto. Originária da Malásia, pode ser cultivada à meia-sombra com ótimos resultados. Reproduz-se por meio de estacas e o espaçamento ideal para o plantio é de 30 cm entre as plantas.

· Heras (Hedera helix e Hedera canariensis): indicadas para regiões de clima ameno e frio, desenvolvem-se bem em muros rústicos, como os de chapisco. Originárias da África, podem ser cultivadas sob sol pleno, mas vão melhor à meia-sombra. Sua reprodução se dá por meio de estacas e o espaçamento ideal para o plantio é de 30 cm entre as plantas, rente ao muro. Ao lado, uma foto da Hedera helix.

Trepadeiras de caules torcidos: Estas plantas possuem caules lenhosos e vigorosos, crescem rápido e geralmente produzem lindas flores em abundância. Este tipo de trepadeira exige um pouco mais de trabalho, pois é preciso conduzir o seu crescimento com arames ou fios de nylon. O recurso da tela de arame também é ótimo para estas trepadeiras. Alguns exemplos deste grupo:

· Congéia (Congea tomentosa):
quando bem adaptada é capaz de cobrir-se totalmente de flores. Seu crescimento é vigoroso e rápido. Ideal para climas quentes. Em regiões frias o resultado não é tão bom. Originária da Índia, necessita de sol pleno para florir em abundância. Multiplica-se por meio de estacas e o espaçamento ideal para o plantio é de 1m entre as plantas.

· Tumbérgia-azul (Tumbergia grandiflora): esta trepadeira geralmente cresce bem rápido e produz belas flores de coloração lilás/roxo. Também originária da Índia, necessita de sol pleno e reproduz-se por meio de estacas. o espaçamento correto para o plantio é de 50 cm entre as plantas.

· Tumbérgia-sapatinho ou sapatinho-de-judia (Tumbergia mysorensis): trepadeira de belíssima floração, no começo cresce lentamente, mas com o passar do tempo seu desenvolvimento se acelera. Originária da Índia, deve ser cultivada sob sol pleno. Reproduz-se por meio de estacas e o espaçamento indicado é de 50 cm entre as plantas.

· Sete-léguas (Pandorea ricasoliana): também chamada de trepadeira cipó, apresenta crescimento vigoroso, forma uma cortina densa e florida. Originária da Austrália, multiplica-se por meio da estaquia da ponta dos ramos. Necessita de sol pleno, sendo indicada para regiões de clima quente e úmido. O espaçamento ideal para plantio é de 70 cm entre as plantas.

· Cipó-de-são-joão ou flor-de-são-joão (Pyrostegia venusta): originária do Brasil, esta trepadeira produz flores alaranjadas e abundantes, durante o ano todo. Propaga-se por estaquia da ponta dos ramos. Necessita de sol pleno e o espaçamento indicado é de 50 cm entre as plantas.

· Lágrima-de-cristo ou clerodendro-trepador (Clerodendrum thomsonae): vai muito à meia-sombra e produz belas flores em cachos. Originária da África, multiplica-se por estaquia da ponta dos ramos. O espaçamento ideal é de 50 cm entre as plantas.

· Madressilva (Lonicera japonica): originária do Japão, China e Coréia, prefere climas amenos e frios. Necessitam de condução. Produz flores delicadas e perfumadas. Sua reprodução se dá por estaquia de galho. Plante no espaçamento de 50 cm entre as plantas. Veja foto ao lado.

Embora não sejam trepadeiras, mas sim arbustos escandentes, não podemos deixar de citar a alamanda e a costela-de-adão. Estas duas espécies são excelentes para a decoração de muros:

. Alamanda (Allamanda cathartica):
também conhecida como alamanda-amarela ou dedal-de-dama, esta espécie pode proporcionar uma bela decoração para muros, com seus ramos pendentes floridos. A alamanda produz flores amarelas e grandes, necessita de sol pleno e se reproduz por meio de estaquia dos galhos. Originária do Brasil, é ideal para clima quente e úmido e o espaçamento indicado é de 50 cm entre as plantas. Mas deve-se ter um cuidado extra com esta espécie, pois trata-se de uma planta tóxica.

. Costela-de-adão ou banana-de-macaco (Monstera deliciosa): possui uma folhagem exótica e exuberante que adere bem ao muro, mas possui o crescimento bem lento. O nome científico refere-se ao fruto que produz, que tem a fama de ser delicioso. Dizem até que era muito apreciado pela Princesa Isabel. Combina bem com muros rústicos, especialmente os muros de pedras. Originária do México, gosta de locais à meia-sombra. Reproduz-se por meio de estacas de pedaços do caule e o espaçamento correto para o plantio é de 1m entre as plantas.

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