O Jasmim-da-índia se caracteriza por produzir flores que mudam de cor. Elas nascem brancas e com o tempo se tornam vermelhas.
Muito utilizada no paisagismo, desde que lhe seja oferecido suporte adequado. Pode formar maciços ou ser conduzido como trepadeira.
As podas devem ser realizadas sempre após o florescimento.
Cultiva-se à sol pleno, em solo fértil, com adubações periódicas para uma floração exuberante.
A propagação pode se feita por estaquia, mergulhia e por alporquia.


Nome Popular: Boa-noite, Dama-da-noite, Bona-nox
Origem: América Central e América do Sul
Ciclo de Vida: Perene
A boa-noite é uma trepadeira volúvel, perene, de caule semi-herbáceo e seiva leitosa. Cresce sobre suportes ou sobre a terra, interlaçando seus ramos verrugosos com frequência. Sua altura pode alcançar de 5 a 30 metros. As folhas são de cor verde-escura e o florescimento ocorre durante o ano todo, em regiões de clima tropical, ou no verão, sob clima temperado. Suas são tubulares, solitárias, perfumadas, grandes e abrem-se repentinamente ao entardecer, permanecendo abertas durante à noite e fechando-se aos primeiros raios de sol.
É uma opção muito interessante para jardins visitados à noite ou à tardinha. Os botões de flores, assim como a folhagem escura e viçosa, são muito decorativos de dia . A boa-noite é uma espécie muito rústica, e pode ser cultivada em vasos e jardineiras, assim como diretamente no solo.
Não necessita de tutoramento ou amarrios, pois é capaz de subir sozinha sobre o suporte. Seu uso deve ser evitado em janelas de quartos de pessoas mais sensíveis ou alérgicas (devido ao perfume exalado das flores). Como se propaga com muita facilidade, esta espécie pode se tornar invasiva em determinadas situações.
É cultivada sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e regas regulares. Apesar de ser uma espécie tipicamente tropical, a boa-noite pode ser cultivada como anual em locais de clima temperado, sendo plantada na primavera e apresentando rápido desenvolvimento. Não é ideal para regióes onde ocorrem geadas, mas resiste à curtos períodos de seca ou encharcamento. Propagação por estaquia e por sementes.


Nome Popular: Aspargo-samambaia, melindre, melindro, aspargo-plumoso, aspargo.
O aspargo-samambaia é uma planta arbustiva e trepadeira, sua origem é da África do Sul. Sua folhagem de textura delicada e plumosa é muito decorativa. Suas raízes são fibrosas e os longos e ramificados. As folhas são verdes e afiladas, como pequenos espinhos, porém não são rígidas. O conjunto de ramos e folhas tem o aspecto das frondes de samambaias, o que lhe rendeu o nome popular. Na primavera e verão surgem numerosas flores brancas e minúsculas, de importância ornamental secundária, que originam frutos esféricos, pequenos, do tipo baga e de coloração preta.
O aspargo-samambaia pode ser conduzido como folhagem, em vasos com suportes, da mesma forma que jibóias e filodendros. No jardim ele se comporta como arbusto ou trepadeira, e desta forma pode ser aproveitado em renques junto a muros e para cobrir cercas, telas, grades, etc.
Deve ser cultivada sob meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. As podas devem ser anuais porque assim estimulam a renovação da folhagem. Aprecia o frio subtropical. Tolera estiagem por períodos não muito prolongados. Se cultivada sob sombra, sua folhagem torna-se amarelada. Sua multiplicação pode ser por sementes e por divisão da planta.
Devido a facilidade de propagação, o aspargo-samambaia é considerado planta invasora e caracteriza-se por cobrir e sufocar a vegetação nativa.

Quando pensamos em construir uma pérgula ou em uma solução para cobrir uma parede, logo vem a mente o uso de uma bela trepadeira.
Temos vários tipos de suportes que podemos usar para conduzir as trepadeiras: treliças, alambrados, canos de ferro ou plásticos, até mesmo cabos de aço.
São inúmeras as espécies que podemos usar, sempre com belas flores e algumas com perfume. As mais fáceis de serem cultivadas são as de caule maleáveis e as que se enrolam sozinhas, tais como o jasmim (Jasminum azoricum), a tumbérgia (Thunbergia grandiflora), o sapatinho de judia (Thunbergia mysoriensis), a sete léguas (Podranea ricasoliana), o amor agarradinho (Antigonon leptopus), a flor de jade (Strongylodon
macrobotrys), a lágrima de cristo (Clerodendron thomsonae), entre outras.
As de caules lenhosos (arbustos escandentes) como a primavera (Bougainvillea spectabilis), a rosa trepadeira (Rosa x wichuraiana) e a alamanda (Allamanda cathartica) precisam de mais manutenção para subir nos tutores.
A escolha da espécie antes da construção da pérgula é fundamental, pois as trepadeiras com flores pendentes como a flor de jade, sapatinho de judia e glicínia (Wistaria floribunda), precisarão de um pergulado mais alto.
Aconselha-se uma boa adubação e poda de contenção (retirada de galhos que estejam atrapalhando a passagem) e a poda constante para retirada de folhas e galhos secos. Com isso, em cerca de um ano você terá uma linda cobertura verde.
É possível usar também espécies que dão frutos, como a videira (e o maracujá.
Escolha pela cor ou beleza das flores, as que atraem beija-flores, as que exalam perfume, porém não deixe de acrescentar em sua pérgula, muro ou parede uma bela trepadeira.
Tumbergia Roxa
Amor Agarradinho
Jasmim
Lágrima de Cristo
Primavera
Rosa Trepadeira
Sapatinho de Judia
Flor de Jade
