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cactos e suculentas

Um bom substrato para cultivo em vasos, é essencial, podendo ser composto da seguinte maneira: 50% de areia (de construção), 50% de terra vegetal. Pode ser acrescentado o húmus de minhoca na proporção de um terço do volume de terra vegetal. Os espécimes jovens não devem ser expostos diretamente ao sol o dia inteiro, precisando apenas de luminosidade intensa. A rega não deve ser excessiva, pois pode apodrecer o cacto.

Em vasos
Os cactos necessitam de sol, ventilação e não suportam excesso de umidade. Isso é o básico para quem deseja cultivar cactos. A exceção fica por conta dos minicactos (aqueles que encontramos até em supermercados, em pequenos vasinhos) que, em geral, têm menos de três anos. Como ainda são bem jovens, os minicactos apresentam menor resistência à exposição direta dos raios solares. Neste caso, é melhor colocá-los em áreas claras e arejadas, mas longe da luz solar direta.

Água
Este é talvez o fator mais importante para o sucesso no cultivo de cactos. A quantidade de água necessária para a manutenção destas plantas depende de outros fatores (terra, drenagem, temperatura, etc.), sendo difícil determinar uma periodicidade exata para as regas. Mas, dá para chegar numa média, de acordo com os períodos do ano. No verão, as espécies com mais de três anos devem ser regadas a cada 5 ou 6 dias; já os mini-cactos a cada 4 dias. No inverno, os cactos mais velhos devem receber água a cada 12 dias e os jovens a cada 8 dias. Toda a terra ao redor deverá ser molhada, mas não encharcada. Deixe que a água seja absorvida antes de colocar mais água.

Terra e fertilizante
A mistura de terra indicada para o cultivo de cactos pode ser obtida misturando partes iguais de areia e de uma boa terra para plantas caseiras. Para fertilizar, recomenda-se, uma vez por mês, substituir a água da rega por um fertilizante líquido básico para plantas verdes diluído na proporção indicada pelo fabricante.

Replantio
Uma questão que sempre se levanta é o replantio dos cactos: geralmente, o cacto deve ser replantado quando o vaso estiver pequeno demais para a planta, lembrando que a mistura de terra do novo vaso deve conter terra vegetal e areia (dessas usadas em construção), para garantir a boa drenagem. Além disso, para retirar o cacto do antigo vaso é preciso muito cuidado, pois os espinhos podem machucar. Uma boa dica é usar folhas de jornal dobradas várias vezes, em forma de tira, para envolver o cacto e desprender suas raízes com a outra mão (basta torcer levemente o vaso), sem forçar muito, para não quebrar a planta. Depois de solto, é só encaixar o cacto no novo recipiente. Com uma ferramenta de jardinagem pequena, pressione a terra do vaso, para firmar bem a planta.

Em jardins
O plantio de cactos em jardins pede outros cuidados. O principal deles é escolher o local adequado para evitar acúmulo de umidade. Não se deve escolher um local baixo ou em desnível, para evitar que a água das chuvas forme poças ou fique parada. Como já foi dito, a água em excesso causa o apodrecimento dos cactos e pode até matá-los. O ideal é escolher um local mais alto ou até fazer um morrinho, amontoando terra e apoiando com pedras. O aspecto visual fica bem interessante.

Prepare as covas: para espécies que chegam a mais de dois metros de altura, faça covas com cerca de 40 cm de profundidade; para espécies menores (as mais comuns) faça covas rasas, com cerca de 15 cm. Coloque no fundo das covas, uma camada de pedrinhas (tipo brita) e, por cima, coloque a mistura de terra (pode-se usar a terra retirada do buraco, misturada à areia de construção e terra vegetal, tudo em partes iguais).

Plante os cactos usando a dica de segurá-los com a faixa de jornal. Em volta dele, por cima da terra, espalhe outra camada de pedrinhas, para auxiliar na drenagem. Para fertilizar cactos de jardim, siga a mesma periodicidade indicada para os cactos de vasos.

É importante lembrar que para conseguir um bonito efeito com cactos em jardins é necessário saber escolher bem as espécies, que devem ter a resistência necessária à exposição direta aos raios solares, à chuva e ao vento constante. Uma boa idéia é consultar um produtor ou especialista na hora da compra, para ter certeza de escolher os tipos de cactos adequados ao seu jardim.

Cuidados c/ suculentas
As plantas suculentas necessitam de cuidados especiais durante o inverno. Neste período é preciso regular as regas, cobrir ou remover as plantas para proteger contra geadas. A rega deve ser espaçada, pois o excesso pode provocar o apodrecimento das raízes. Por isso, as regas devem ser feitas em dias ensolarados, para o sol secar o excesso de umidade, e com água morna, sendo que os intervalos entre as regas variam entre diferentes espécies de plantas suculentas. A rega nos Kalanchoe spp., por exemplo, pode ser realizada uma vez por semana e em Cactaceae, plantas mais velhas devem ser regados a cada doze dias e as mais jovens a cada oito dias, molhando-se toda a terra ao redor da planta sem encharcá-la. Tanto as plantas suculentas cultivadas em vaso como as plantadas em terra necessitam de luz intensa e direta o maior número de horas possível. No inverno o sol é fraco e não proporciona a mesma quantidade de luz que as outras estações. Dentro de casa, com o uso de ar condicionado a temperatura fica adequada, mas faz com que o ar fique muito seco, o que é prejudicial para as plantas.

As plantas suculentas também são muito sensíveis a geadas, provocando sintomas de queima, pois estas são naturais de regiões em que não há ocorrência de geadas. As plantas suculentas em jardins podem ser protegidas por tendas de polietileno ou outras películas plásticas armadas sobre elas no final do dia, ou se não incomodar o fator estético, a tenda pode ficar armada durante todo o inverno até haver passado o risco de geadas. Plantas em vaso, que estão ao ar livre, podem ser removidas do local, sendo levadas para dentro de casa ou para estufas ornamentais. Estas estufas fornecem controle de iluminação, umidade relativa e temperatura ideal.

fonte

Suculenta é qualquer planta capaz de armazenar água, seja nos troncos, raízes ou folhas – característica que as protege das altas temperaturas e do clima árido de regiões da África e da América, onde surgiram. Portanto, cactos e agaves também são suculentas, mas geralmente chamamos assim apenas essas plantinhas de folhas gordinhas, que, de tão charmosas, são capazes de transformar qualquer canteiro num universo de formas e texturas, e também dão um charme extra a qualquer lugar mesmo sozinhas num vasinho.

Existem cerca de 22 mil espécies de suculentas, sendo 2 mil só de cactos. No Brasil, há mais de 100 espécies, e na Jardinaria temos aproximadamente 20 tipos de suculentas diferentes.

Abaixo algumas das espécies brasileiras
jade-crassula-argentea
Jade (Crassula argentea) – suculenta de até 3 m / floresce no outono e inverno

echeveria-derenbergiiEchevéria-baby (Echeveria derenbergii) – suculenta de até 10 cm / flores na primavera e verão

Echeveria_glaucaEchevéria (Echeveria glauca) – suculenta de até 20 cm / flores na primavera e verão

gasteria-verrucosaGastéria (Gasteria verrucosa) – suculenta de até 10 cm / flores na primavera

graptopetalum-paraguayensePlanta-fantasma, Crássula (Graptopetalum paraguayense) – suculenta pendente de até 50 cm / flores no verão

haworthia-cuspidataAortia (Haworthia cuspidata) – suculenta de até 6 cm / flores quase o ano inteiro

huernia-keniensisHuernia (Huernia Keniensis) – suculenta de até 10 cm / flores quase o ano inteiro

haworthia-margaritiferaPlanta-pérola (Haworthia margaritifera) – suculenta de até 15 cm / flores na primavera

kalanchoeFlor-da-fortuna (Kalanchoe blossfeldiana) – suculenta de até 30 cm / flores quase o ano inteiro

kalanchoe-tomentosaOrelha-de-gato (Kalanchoe tomentosa ) – suculenta de até 60 cm / flores no verão

flor-de-maioFlor-de-maio (Schlumbergera truncata) – suculenta de até 60 cm / flores no outono e inverno

sedum-acreCarpete-dourado (Sedum acre) – suculenta de até 30 cm / flores no verão

sedum-burritoDedinho-de-moça (Sedum burrito) – suculenta pendente de até 40 cm / flores na primavera

Dicas:
- Você pode reunir em um único vaso mais de uma espécie. Para isso, agrupe plantas que tenham os mesmos gostos de água e sol e preste atenção para não deixar que as suculentas maiores façam sombra nas menores. Se for preciso, vire o vaso de tempos em tempos, para proporcionar o crescimento por igual.
- Chamam-se echeverias (imagens 02 e 03) as suculentas cujas folhas fazem uma grande flor, semelhante a uma mandala. De coloração esverdeada ou azulada, suculentas dessa espécie se dão muito bem em vasos, mas, quando for regá-las, evite derramar água nas folhas.
- Uma planta que faz muito sucesso no Brasil, a Graptopetalum paraguayensis (imagem 05) é originária do México e vai bem à meia sombra, mas a aparência compacta que tem na foto só aparece se a planta for cultivada a pleno sol.
- Uma das Huernias mais comuns em cultivo, a Keniensis (imagem 07) também é uma das mais fáceis de manter. Aceita sol pleno ou meia sombra e dá flores (que parecem sinos) praticamente o ano todo, mas principalmente no verão.
- A Kalanchoe (imagem 09) é considerada a flor da fortuna e da felicidade, por isso é muito presenteada entre amigos e parentes. Suas flores possuem uma enorme variedade de cores e podem ser simples ou dobradas, porém, as espécies com flores dobradas são chamadas de Calandivas. Esta planta deve ser cultivada a pleno sol, mas é bem tolerante ao frio.
- Algumas espécies, como a popular flor-de-maio (imagem 11), fica linda em vasos presos no teto. Suas flores grandes e brilhantes, podem ser rosas, brancas, laranjas ou vermelhas e atraem beija-flores.

flocor

img065 (Small)

Nome popular: colar-de-pérolas, rosário, ervilhas-da-sorte
Família: Angiospermae
Origem: Sudoeste da África

Planta herbácea perene suculenta e rasteira é cultivada como pendente. Além de ornamental, essa suculenta é muito curiosa. Suas folhas verdes, que podem assumir uma tonalidade mais clara na época do Verão, tem o formato de ervilha – têm cerca de 1 cm de diâmetro e nascem ao longo de ramos finos e pendentes, o que rendeu a ela nomes populares de colar-de-pérola e rosário. e ervilhas-da-sorte.

O formato das folhas é um recurso criado pela natureza para que a planta nativa das regiões áridas da África como a Naníbia, armazena-se água nos períodos de estiagem.

Suas flores são brancas e com estames coloridos de púrpura, têm perfume de canela e floresce na primavera.
Esta planta tolera temperaturas amenas, mas desenvolve-se bem no calor, podendo ser cultivada no país todo.

O colar-de-pérola é muito exigente no quesito solo: ele deve ser arenoso e rico em matéria orgânica. Sob essas condições, a espécie pode ser regada apenas uma vez por semana.

Como cultivar
Deve ser cultivada em vasos como pendente que é quando assume toda a sua beleza e exotismo, em local com bastante luminosidade, devendo evitar-se o sol direto em regiões quentes e durante o verão.
Uma exposição para o sol da manhã e proteção dos raios fortes da tarde parece ser o melhor para esta planta.
Nas estações de temperatura mais alta, as regas deverão ser abundantes e espaçadas, de mais ou menos 15 dias, quase deixando secar o substrato.
No inverno diminuir a quantidade de água para evitar o surgimento de fungos que poderiam apodrecer a planta.

O substrato de cultivo deve ser bem poroso e bem drenado e rico em matéria orgânica.
Usar húmus de minhoca misturado a composto orgânico de folhas de textura grosseira e areia em partes iguais.

O vaso onde for plantado deve ter a boca larga, não necessitando de muita profundidade.
Proteger o fundo do vaso com manta geotêxtil e areia úmida para permitir a vazão da água.
Colocar parte da mistura no fundo, acomodar a muda e preencher com o restante do substrato. Regar a seguir.

Procure manter a planta protegido do sol e da chuva. Seu florescimento não ocorre em todas as regiões. Para que se possam apreciar as flores, necessita-se de temperaturas mais baixas no inverno, em torno de 13 até 16ºC, deixando o substrato mais seco, mas não pulverulento.
O frio promove o florescimento da planta, na Primavera.

Pode ser feita uma reposição de adubo no final do Inverno, antecipando a estação de florescimento e crescimento.
O adubo usado deve ser o granulado NPK, na formulação 10-10-10, cerca de uma colher de chá por vaso, diluído em 3 copos de água. Um dia antes da adubação umedecer o substrato para a formação de um bulbo úmido. No dia seguinte colocar 1 copo da mistura de água e adubo no substrato do vaso, evitando molhar as folhas e hastes.

Propagação:
A propagação pode ser feita com a técnica da estaquia.
Cortar um pedaço de 10 cm da haste com as folhinhas. Preparar um recipiente com areia, casca de arroz carbonizada, perlita ou vermiculita, regando abundantemente e deixando escorrer toda a água. Colocar a haste sobre o substrato, procurando aderir bem os entrenós abaixo das folhas com a terra.

Esta planta costuma enraizar nos entrenós ao tocar o solo do vaso. Facilmente poderemos obter mudas desta forma. A melhor época é a Primavera até o início do Verão, quando a planta está na fase de crescimento.
Mantenha o recipiente coberto com plástico e em cultivo protegido até notar a emissão de novas folhinhas.
Transplantar então para vasinhos contendo mistura semelhante ao que já foi explicado acima.

Paisagismo:
Planta excelente para usar como pendente em meios-vasos pendurados, em jardineiras de janelas ou sob ramos de árvores.

Recomendamos também seu uso em placas de fibra de coco com recipientes acoplados junto com ripsális (Rhipsalis) ou outra suculenta pendente, o efeito é muito bom.

Dica: existem também no mercado substratos prontos para suculentas, de excelente qualidade.

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Kalanchoe_blossfeldiana

Calanchoê, Flor-da-fortuna (Kalanchoe blossfeldiana) – Planta suculenta perene-anual da família das Crassulaceae , Angiospermae nativa de Madagascar, de folhas com margens rendadas. O calanchoê tem um significado especial, considerada a flor-da-fortuna e da felicidade é muito presenteada entre amigos e parentes.
Suas flores podem ser simples ou dobradas de muitas cores diferentes, com grande durabilidade.
Plantadas em vasos têm sua beleza exaltada, porém podem ser plantadas no jardim formando maciços e bordaduras, acrescentando um colorido original. Apesar de perene, deve ser tratada como anual por perder a beleza, salvo em algumas variedades.
Devem ser cultivado a pleno sol, em solo composto de terra de jardim e terra vegetal, bem drenável, com regas regulares. Tolerante ao frio.

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Calanchoê-fantasma (Kalanchoe fedtschenkoi) – Planta suculenta perene da família das Crassulaceae , Angiospermae nativa de Madagascar.
Parente próxima do Calanchoê, o Calanchoê-fantasma se diferencia principalmente pelas cores, que são naturalmente acinzentadas a acastanhadas.
É um planta suculenta, de folhas carnosas com margens rendadas.
Suas flores alaranjadas são viradas para baixo, como em um lustre e se formam durante os meses mais frios.
Devido à sua coloração diferenciada destacam-se no jardim e formam contrastes interessantes com as outras plantas. Sua utilização paisagística é ampla, formando maciços e bordaduras ou compondo com jardins de pedra. Devem ser cultivados a pleno sol, em solo composto de terra de jardim e terra vegetal, bem drenável, com regas regulares.
Tolerante ao frio. Multiplica-se por estacas.

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