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Posts com tag ‘pragas’

Pragas são geralmente representadas por pequenos animais que causam danos a folhagem, ramos e flores. São controlados mediante pulverizações preventivas com produtos específicos.

Existem vários tipos de Lagartas e são mais freqüentes em plantas que ficam em estufa. O sinal mais visível é a presença de buracos nas folhas, mas algumas espécies tecem fios em volta das folhas. Retire as lagartas e limpe as folhas das plantas.

A Aranha Vermelha apesar de pequenina suga a seiva das plantas. Costumam aparecer em ambientes quentes e secos e se instalam na parte de trás das folhas, amarelando-as e provocando quedas prematuras.

Os Ácaros são tão minúsculos que parecem uma camada de poeira fina, em geral na parte de trás das folhas. São mais comuns em gerânios e violetas, que ficam atrofiadas e com flores murchas. Devem ser pulverizadas com inseticida comum.

O Piolho Verde, pretos, cinzentos ou alaranjados, costumam deixar uma secreção pegajosa por onde passam, preferem as plantas com tecidos macios e de flores muito coloridas, atacando em especial os botões.

A Tesourinha é um inseto castanho com uma pinça na parte traseira, frequente dentro e fora de casa, raramente se vê durante o dia. Costuma fazer buracos nas folhas reduzindo-as às nervuras principais. Deve ser removido, sacudindo folhas e flores.

A Cochonilha é um inseto coberto por flocos brancos, como algodão, que podem formar aglomerações nos caules e parte de trás das folhas. Limpe a planta com pano úmido ou cotonete.

Mosca Branca ou Traça, são pequenos insetos brancos parecidos com traças, muito comuns em begônias, fúcsias e gerânios. Deixam larvas na parte de trás das folhas, que ficam amarelas e caem. Pulverize com inseticida a cada três dias.

A Cochonilha Negra têm o aspecto de um pequeno disco castanho que aparecem na parte inferior das folhas. Quando adulta, desenvolve um escudo protetor contra pulverização e o remédio é removê-la usando um pano úmido e depois pulverizar a planta com inseticida.

Trips são pequenos insetos pretos que atacam crótons, begônias e fúcsias, que podem ficar desfiguradas. Voam ou saltam pelas folhas, deixando um rastro prateado. Para controlá-los, pulverize a planta sempre que necessário.

Ácaros: aracnídeos diminutos que sugam as folhas atrofiando-as, distorcendo-as e manchando. São controlados com acaricida.

Conchonilhas: cocídeos sugadores dotados de carapaça dura em escama ou de cobertura floculosa branca, mole. Controlar com inseticida adequado.

Lagartas: estágio do ciclo de insetos, que devoram as folhas. Controlar com inseticida.

Lesmas e caracóis: moluscos que consomem, folhas e flores. Controlar com meta-aldeído.

Pulgões: afídeos sugadores de brotos e botões de flores, atraem formigas que os protegem e transferem para outras plantas, favorecem o aparecimento do bolor preto. Controlar com inseticida.

Tatuzinhos: Crustáceos que consomem raízes, caule e folhas de plantas novas. Controlar com inseticida.

Tripes: Insetos diminutos que raspam e deformam folhas e flores. Controlar com inseticida.

Formigas cortadeiras: são principalmente saúvas e quenquém. Aplicar formicida ou iscas no formigueiro.

As doenças são males provocados por fungos ou bactérias. Provocam manchas, crostamento, podridão ou seca principalmente das folhas.
Algumas são conhecidas por nomes como antracnose, cancro, bolor, ferrugem. Enfraquecem e causam a morte das plantas. São controladas com pulverização preventivas de fungicidas.
Os vírus causam manchas e estrias claras ou amareladas nas folhas. Enfraquecem a planta e causam deformações nas flores. São transmitidos por insetos e por estacas contaminadas utilizadas na propagação.
São controlados pelo cultivo de variedades resistentes e combate a insetos vetores.

- Macerado de samambaia . Colocar 500 gramas de folhas frescas ou 100 gramas de folhas secas em um litro de água por dia. Ferver meia hora. Para aplicação diluir um litro deste macerado em dez litros de água. Controla ácaros, cochonilhas e pulgões.

- Macerado curtido de urtiga .
Colocar 500 gramas de folhas frescas ou 100 gramas de folhas secas em um litro de água e deixar dois dias. Para aplicação diluir em 10 litros de água e pulverizar sobre as plantas ou no solo. Controla pulgões e lagartas (aplicado no solo)

- Macerado de fumo . Picar 10 cm de fumo de corda e colocar em um litro de água por um dia em recipiente não-metálico com tampa. Diluir em 10 litros de água e pulverizar as plantas. Controla cochonilhas, lagartas e pulgões.

- Mistura álcool e fumo . Coloque 10 cm de fumo picado em uma tigela e cubra com álcool misturado com um pouco de água. Quando o fumo absorver o álcool, coloque mais álcool misturado com um pouco de água e deixe 15 dias de molho, tampando a tigelas, para que a nicotina seja retirada do fumo. Coloque o líquido em uma garrafa com tampa e, na hora de usar, misture com sabão ralado e água nas seguintes proporções: um copo de mistura de água e fumo, 250 gramas de sabão e 10 litros de água. Controla pulgões.

- Mistura de querosene, sabão e macerado de fumo . Aqueça 10 litros de água, 20 colheres de sobremesa de querosene e 3 colheres de sopa de sabão em pó biodegradável. Deixe esfriar e adicione um litro de macerado de fumo. Pulverizar sobre as plantas. Controla cochonilhas com carapaça e ácaros. Veja mais »

broca

Nome Popular: Broca, broca-da-raiz, besouro, capitão, lagarta-rosca
Ordem: Coleoptera e Lepidóptera
Filo: Arthropoda
Partes afetadas: Raízes, colo, caule, pseudobulbos, ramos, tubérculos, rizomas e
bulbos.
Sintomas: Enfraquecimento, tombamento, subdesenvolvimento, morte repentina, apodrecimento de ramos.

Recebem a denominação popular de brocas, os estágios larvais de besouros, mariposas e borboletas que não ficam expostos na parte aérea das plantas. Desta maneira, as brocas são geralmente de cores claras, como o branco, o amarelo, o creme e o verde, pois como ficam escondidas, não precisam de proteção contra a luz do sol. Também na maioria das vezes elas não possuem pelos urticantes como algumas lagartas. Quando às encontramos, elas se enrolam rapidamente, como na foto acima.

Estas larvas são muito vorazes e seu efeito expoliativo nas plantas são sentidos rapidamente, principalmente em plantas de pequeno porte, como em hortas. Elas escavam galeiras nos órgãos de reserva da planta, deixando galerias com excrementos. Quando estão bem alimentadas e crescidas entram no estágio de pupa, para então realizarem a metamorfose que em pouco tempo às transformará em insetos adultos, aptos a reprodução.

Os adultos de besouros também danificam as plantas, devorando folhas e brotos; já as mariposas e borboletas normalmente têm uma vida curta. Após o acasalamento, as fêmeas adultas procuram novas plantas para a postura dos ovos e o reinício do ciclo.

Além do prejuízo direto à diversas culturas, as brocas propiciam a entrada de microrganismos como fungos, bactérias e vírus, e insetos secundários capazes de provocar novos danos. Além disso, muitas são vetores de nematóides, outra importante praga.

O controle desta praga não é nada fácil, pois as brocas estão sempre bem protegidas, dificilmente predadores e inseticidas conseguem chegar até elas. Em pequenos jardins, a catação é ainda o melhor método para plantas pequenas. Em árvores, aplique calda de fumo nos orifícios abertos pela brocas e tape-os com cera derretida.

Em hortas, lavouras e pomares, a combinação de métodos é mais eficiente. O diagnóstico da praga é importante para que se possa destruir os ramos, raízes ou plantas afetadas. Restos culturais também devem ser destruídos pois atraem os adultos. Estuda-se a utilização de controle biológico com nematóides (Steinernema sp e Heterihabtidis sp) e microorganismos (Bacillus thuringiensis e Beauveria bassiana). A rotação de culturas acaba muitas vezes com este problema, principalmente quando às espécies de plantas escolhidas são bem diferentes.

Jatos com soluções inseticidas, dirigidos às partes afetadas, são eficientes no controle da broca, mas só devem ser utilizadas em último caso, pois também prejudicam insetos benéficos às plantas. Em pomares, podas de limpeza são úteis e pode-se aproveitar a oportunidade para examinar as plantas e diagnosticar outros problemas. Atualmente, iscas impregnadas com feromônios atrativos e alimentos servem para aprisionar os adultos e monitorar a presença da broca em diversos cultivos.

vaquinha

Nome Popular: (adulto) vaquinha, brasileirinho, patriota, (fase larval) larva alfinete
Nome Científico: Diabrotica speciosa
Ordem: Coleoptera
Filo: Arthropoda
Partes afetadas: Folhas verdes, frutos, flores, raízes incluindo tubérculos.
Sintomas: Desfolhamento, tombamento, morte repentina, apodrecimento de frutos e tubérculos, queda de flores e frutos.

Esse besouro é conhecido como brasileirinha ou vaquinha, dependendo da região do País. Possui coloração verde e manchas amarelas, motivo pelo qual também é conhecida como ‘patriota’. Seu nome científico é Diabrotica speciosa e é praga de diversas plantações em toda a América Central e do Sul.

A fase larval do inseto é subterrânea sendo que se alimenta principalmente de raízes de diversas espécies. O inseto adulto alimenta-se de partes vegetativas e pólen de flores, causando grande destruição quando em alta densidade. Além do dano direto, a vaquinha é vetor de doenças viróticas e bacterianas.

O ciclo leva aproximadamente um mês para completar-se, sendo que cada fêmea pode colocar até mais de 2000 ovos, podendo, dessa forma, atingir grande população em pouco tempo caso não seja detectada precocemente.

Das culturas mais atacas podemos citar a soja, o milho, as cucurbitáceas, o amendoim e a batata. Muitas ornamentais também são atacadas. Em princípio, o controle químico é mais usual.

Existe, no entanto, feromônios sexuais que atraem os machos para armadilhas feitas de garrafas pet contendo água e detergente. Como inimigos naturais a vaquinha possui os fungos Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae, que infectam naturalmente larvas e adultos de D. speciosa no campo, e a mosca Celatoria bosqi que parasita essa praga. Aranhas e algumas espécies de formigas também são inimigos naturais.

Porém, algumas espécies do gênero Diabrotica, ao consumirem partes de plantas cucurbitáceas, não são parasitadas pelo fato de ingerirem uma substância chamada curcubitacina, que é tóxica a alguns inimigos naturais.