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Veja quais são as pragas mais comuns nos jardins e aprenda a combatê-las:

Lesmas e lagartas – As lesmas e lagartas alimentam-se de folhas, observam-se variações na escolha da planta e horário da “refeição”. Todas elas, no entanto, podem causar grandes danos às plantas.
Combate natural: A maneira mais eficiente é a catação manual. Para as pessoas alérgicas, recomenda-se o uso de luvas durante o processo. No caso de lagartas coloridas ou peludas (que podem queimar a pele) é preferível retira-las com pinças.

Mosca-da-fruta – Ela faz a postura de seus ovos em diversas frutas, pouco antes do amadurecimento. As larvas alimentam-se do fruto até atingirem certa fase do desenvolvimento e concluem seu ciclo no solo. A esta altura, o fruto já está apodrecido e prestes a cair.
Combate natural: Para impedir o contato da mosca com os frutos, é possível acondicioná-los em saquinhos porosos fabricados para este fim. É possível também combatê-la, retirando os frutos atacados caídos ao redor da árvore. Assim, impede-se o nascimento de novas moscas.
Para diminuir a população de moscas adultas, também podem ser utilizadas armadilhas: faça 5 orifícios na porção superior de um frasco comprido ou garrafa plástica. Coloque nele um pouco de suco de laranja (fresco) e pendure-o próximo a árvore. Tentando aproximar-se do sumo, a mosca entra no frasco e fica presa.

Formiga cortadeira – Estas formigas cortam folhas para levar ao formigueiro onde nutrem os fungos, dos quais se alimentam. Suas folhas preferidas são as de ligustros, pingos-de-ouro e grama.
Combate natural: Para impedir que elas subam em exemplares específicos, pode-se amarrar um pedaço de gaze, preenchido com pimenta vermelha no caule atacado. Se o formigueiro estiver em local acessível espalhe sementes de gergelim sobre ele. Isso irá intoxicar o fungo do qual as formigas se alimentam.

Fungos e Ácaros – Existe uma enorme variedade de ácaros e fungos. Entre os fungos, muitos entram na superfície da folha e ali se alastram. É comum, inclusive, interferirem na coloração das folhas, na porção superior ou inferior. Já os ácaros, invisíveis a olho nu, atacam preferencialmente a parte inferior da folha, deixando-a com cor de ferrugem.
Combate natural: A maioria deles pode ser combatida com a calda bordalesa, um fungicida e acaricida atóxico, que deve ser pulverizado a cada 15 ou 20 dias. Trata-se de uma solução feita com 100 gramas de sulfato de cobre diluído em 10 litros de água, acrescido de sal hidratado.

Pulgões – Pequenos, eles se fixam em caules e folhas novas, para sugar a seiva das plantas.
Combate natural: Para combatê-los, é só pulverizar a cada 20 dias calda de fumo, uma mistura atóxica.

Veja como prepará-la:
- Deixar 200 gramas de fumo em corda picados em um recipiente fechado, de molho em álcool suficiente para cobri-lo, por uma noite;
- Paralelamente, deixar ¼ de um sabão neutro de molho em água.
No dia seguinte, misturar as duas soluções, completando-as com água até totalizar 10 litros.

Cochonilhas – As cochonilhas sugam a seiva das plantas, afetam seu crescimento e destorcem suas folhas. Elas podem atingir até a raiz das plantas.
Combate natural: Se tiverem poucas cochonilhas em sua planta, retire-as com um retalho de pano ou algodão. Agora se a quantidade for grande, utilize a calda de fumo adicionando um pouco de óleo mineral.

A maior parte das pragas atacam geralmente na primavera, período de fertilidade e de grande atividade na natureza. Elas causam vários estragos nas plantas, além de favorecer o surgimento de doenças, principalmente fúngicas. As pragas geralmente se tornam um problema mais sério quando há um desequilíbrio ecológico no sistema onde a planta está inserida. Outras situações que podem favorecer o seu surgimento são desequilíbrios térmicos, excesso ou escassez de água e insolação inadequada. O assunto é vastíssimo e aqui não daria para falar profundamente sobre isso. O que preparamos foi um guia rápido para facilitar o reconhecimento das principais pragas e sugerimos algumas dicas naturais de controle:

Pulgões: Podem ser pretos, marrons, cinzas e até verdes. Alojam-se nas folhas mais tenras, brotos e caules, sugando a seiva e deixando as folhas amareladas e enrugadas. Em grande quantidade podem debilitar demais a planta e até transmitir doenças perigosas. Os pulgões costumam atacar, principalmente, as plantas de hastes e folhas macias. Podem aparecer em qualquer época do ano, mas os períodos mais propícios são a primavera, o verão e o início do outono. Precisam ser controlados logo que notados, pois multiplicam-se com rapidez.
Dicas:
* As joaninhas são suas predadoras naturais;
* Um chumaço de algodão embebido em uma mistura de água e álcool em partes iguais ajuda a retirar os pulgões das folhas e isso pode ser feito semanalmente;
* Aplique Calda de Fumo ou Macerado de Urtiga (Veja abaixo o modo de preparo)

Cochonilhas: São insetos minúsculos, geralmente marrons ou amarelos, que alojam-se principalmente na parte inferior das folhas e nas fendas. Além de sugar a seiva da planta, as cochonilhas liberam uma substância pegajosa que facilita o ataque de fungos, em especial, o fungo fuliginoso. Dá para perceber sua presença quando as folhas apresentam uma crosta com consistência de cera. Algumas cochonilhas apresentam uma espécie de carapaça dura, que impede a ação de inseticidas em spray. Neste caso, produtos à base de óleo costumam dar melhores resultados, pois formam uma “capa” sobre a carapaça, impedindo a respiração do inseto. A calda de fumo costuma dar bons resultados também.
Dicas:
* As joaninhas também são suas predadoras naturais, além de certos tipos de vespas;
* A Calda de Fumo e a Emulsão de Óleo são os métodos naturais mais eficientes para combatê-las;
* Deve-se evitar o controle químico mas, quando necessário em casos extremos, normalmente são usados óleo mineral e inseticida organofosforado.

Moscas-brancas: São insetos pequenos e, como diz o nome, de coloração branca. Não é difícil a notar a sua presença – ao esbarrar numa planta infestada por moscas brancas, dá para ver uma pequena revoada de minúsculos insetos brancos. Costumam localizar-se na parte inferior das folhas, onde liberam um líquido pegajoso que deixa a folhagem viscosa e favorece o ataque de fungos. Alimentam-se da seiva da planta. As larvas deste inseto, praticamente imperceptíveis, também alojam-se na parte inferior das folhas e, em pouco tempo, causam grande infestação.
Dica:
* É difícil eliminá-las, por isso muitas vezes é preciso aplicar insetidas específicos para plantas. * Quando o ataque é pequeno, o uso de plantas repelentes – como tagetes ou cravo-de-defunto (Tagetes sp.), hortelã (Mentha), calêndula (Calendula officinalis), arruda (Ruta graveolens) – costuma dar bons resultados.

Lesmas e caracóis: Normalmente atacam à noite, furando e devorando folhas, caules e botões florais, mas também podem atingir as raízes subterrâneas.
Dicas:
* Besouros e passarinhos são seus predadores naturais;
* Uma boa forma de eliminá-los é usar armadilhas, feitas com “isca de cerveja” para atraí-los. Faça assim: tire a tampa de uma lata de azeite e enterre-a deixando a abertura no nível do solo. Coloque dentro um pouco de cerveja misturada com sal. As lesmas e os caracóis caem na lata atraídas pela cerveja e morrem desidratados pelo sal.

Lagartas: Costumam atacar mais as plantas de jardim mas, em alguns casos, também podem danificar as plantas de interior. Fáceis de serem reconhecidas, as lagartas costumam enrolar-se nas folhas jovens e literalmente comem brotos, hastes e folhas novas, formando uma espécie de “teia” para proteger-se. Todas as plantas que apresentam folhas macias estão sujeitas ao seu ataque. As chamadas “taturanas” são lagartas com pêlos e algumas espécies podem queimar a pele de quem as toca.
Dicas:
* Caso não apresente um ataque maciço (quando é indicada a aplicação um lagarticida biológico, facilmente encontrado no mercado), o controle das lagartas deve ser manual, ou seja, devem ser retiradas e destruídas uma a uma, lembrando que é importante usar uma proteção para a que a lagarta não toque na pele;
* A Calda de Angico ajuda a afastar as lagartas e não prejudica a planta (veja abaixo o modo de preparo);
* O uso de plantas repelentes, como a arruda, pode ajudar a mantê-las afastadas;
* Aves e pequenas vespas são suas “inimigas” naturais;

Precisamos lembrar que sem as lagartas, não teríamos as borboletas. Ao eliminá-las completamente, estamos nos privando da beleza e da graça desses belos seres alados. Mais uma vez, o equilíbrio é a chave.

Ácaros: O tipo de ácaro mais comum é conhecido como ácaro-vermelho (veja foto), tem a aparência de uma aranha de cor avermelhada. Ataca flores, folhas e brotos, deixando marcas semelhantes à ferrugem. O ataque de ácaros diminui o ritmo de crescimento, favorece a má formação de brotos e, em caso de grande infestação, pode matar a planta. Ambientes quentes e secos favorecem o desenvolvimento dessa praga. Apesar de quase “invisíveis” a olho nu, sua presença é denunciada pelo aparecimento de uma teia fina.
Dicas:
* Costuma atacar mais as plantas envasadas do que as que estão em canteiros;
* Uma boa dica é borrifar a planta com água, regularmente, já que este inseto não gosta de umidade. Casos mais severos exigem que as partes bem atacadas sejam retiradas;
* A Calda de Fumo ajuda a controlar o ataque.

Percevejos: São mais conhecidos como “marias-fedidas”, pois exalam um odor desagradável quando se sentem ameaçados. Seu ataque costuma provocar a queda de flores, folhas e frutos, prejudicando novas brotações.
Dicas:
* Vespas são suas predadoras naturais;
* Devem ser removidos manualmente, um a um;
* Se o controle manual não surtir efeito, a Calda de Fumo pode funcionar como um repelente natural. (veja abaixo o modo de preparo)

Tatuzinhos: Muito comuns nos jardins com umidade excessiva, são também conhecidos como “tatus-bolinha”, pois se enrolam como uma bolinha quando são tocados. Vivem escondidos e alimentam-se de folhas, caules e brotos tenros, além de transmitir doenças às plantas.
Dicas:

* Evitar a umidade excessiva em vasos e canteiros;
* Devem ser retirados manualmente e eliminados um a um

Nematóides: São “parentes” das lombrigas e atacam pelo solo. As plantas afetadas apresentam raízes grossas e cheias de fendas. Num ataque intenso, provocam a morte do sistema radicular e, conseqüentemente, da planta. Algumas plantas dão sinais em sua parte aérea, mostrando sintomas do ataque de nematóides: as dálias, por exemplo, podem apresentar áreas mortas, de coloração marrom, nas folhas mais velhas.
Dica:
* O melhor repelente natural é o plantio de tagetes (o popular cravo-de-defunto) na área infestada;
* Se o controle ficar difícil, é indicado eliminar a planta infestada do jardim, para evitar a proliferação.

Formigas: As cortadeiras são as que mais causam estragos. Elas cortam as folhas para levá-las ao formigueiro, onde servem de nutrição para os fungos, os verdadeiros alimentos das formigas.
Dicas:
* Um bom método natural para espantar as formigas e espalhar sementes de gergelim em torno dos canteiros. Além disso, o gergelim colocado sobre o formigueiro, intoxica o tal fungo e ajuda a eliminar o “ninho” das formigas;
* Em ataques maciços, recomenda-se o uso de iscas formicidas, à venda em casas especializadas em produtos para jardinagem. As formigas carregam a isca fatal para o formigueiro.

Plantas repelentes: Algumas plantas ajudam a manter as pragas afastadas dos canteiros. Alguns exemplos:
Tagetes ou cravo-de-defunto (Tagetes sp.), hortelã (Mentha), calêndula (Calendula officinalis), arruda (Ruta graveolens).

Calda de fumo e sabão
Ingredientes
10 cm de fumo de rolo
50 g de sabão de coco ou neutro
1 litro de água
Modo de fazer: Pique o fumo e o sabão em pedaços, junte a água e misture bem. Deixe curtir por cerca de 24 horas. Coe e pulverize as plantas atacadas.

Macerado de Urtiga
Ingredientes
11 litros de água

100 g de folhas frescas de urtiga (use luvas para manusear a planta, pois ela causa irritações na pele).
Modo de fazer: Misture as folhas de urtiga em um litro de água. Deixe a infusão agir por 3 dias, mantendo-a em um local seco e à meia-sombra. Coe e dilua o extrato em 10 litros de água. Este preparado pode ser armazenado por alguns dias (em local seco e arejado) para pulverizações preventivas nas plantas a cada 15 dias.

Emulsão de óleo
Ingredientes
2 litros de água
1 kg de sabão comum (em pedra ou líquido)
8 litros de óleo mineral
Modo de fazer: Pique o sabão (se for em pedra), misture com o óleo e a água e leve ao fogo, mexendo sempre, até que levante fervura. A mistura vai adquirir a consistência de uma pasta. Guarde em um pote bem tampado e na hora da aplicação, dissolva cerca de 50g pasta em água morna e dilua tudo em 3 litros de água.

Chá de angico
Ingredientes
100 g de folhas de angico
1 litro de água
Modo de fazer: Coloque as folhas de angico de molho na água por cerca de 10 dias, misturando diariamente. Coe o chá e guarde em uma garrafa tampada. Quando for utilizar em pulverizações, dilua uma parte do extrato em 10 partes de água.


Qualquer pessoa que possui plantas de jardim teme a invasão destas insaciáveis inimigas. As formigas cortadeiras! Ver nossas plantas de jardim destruídas numa só noite é um pesadelo.
As espécies mais comuns são as saúvas (Atta spp) e as quenquéns (Acromyrmex spp), consideradas as principais pragas agrícolas no Brasil.
No entanto, não podemos nos esquecer de que elas têm um papel na manutenção e equilíbrio do ecossistema. Parece incrível, não é? Mas, como tudo na natureza, elas são importantes e têm sua razão de existir:

- Movimentam o solo, fazendo sua aeração da mesma forma que as minhocas.
- Promovem a decomposição de substâncias orgânicas, contribuindo para a reciclagem de nutrientes do solo.
- Algumas espécies são úteis na jardinagem e agricultura, ajudando no controle de pragas, destruindo insetos nocivos às plantas e até mesmo outras espécies de formigas.

Muitas vezes, é mais indicado garantir o equilíbrio entre as populações de espécies diversas que simplesmente destruir indiscriminadamente os formigueiros. Se existem duas espécies como as saúva e quenquén, a destruição da saúva que tem seus ninhos mais visíveis, fará com que a outra espécie prolifere indiscriminadamente, causando um mal ainda maior.
Algumas receitas de uso doméstico podem resolver o problema em pequenos espaços, sem agredir o meio ambiente.

1 - Uso de cal – Para as saúvas, por exemplo, a cal pode ser injetada nos olheiros, o mais fundo possível, usando uma bomba manual e depois injetando água. A aplicação deve ser repetida por mais duas vezes, com intervalo de uma semana.
A cal também deve ser usada em forma de pasta nos troncos das árvores para evitar o ataque das cortadeiras.
2 - Uso de graxa ou vaselina – Para árvores e arbustos, usar uma tira de borracha, untada com graxa ou vaselina, amarrada ao tronco.
Para troncos menores, pode-se usa um copo de plástico invertido em torno do tronco também recoberto com graxa na parte interna. Isto impedirá o acesso das formigas até as folhas.
3 - Sabe que existem plantas que repelem insetos e formigas?

Plante em seu jardim: cravo da índia (Syzygium aromaticum); manjerona Origanum vulgare); absinto (Artemisia absinthium e A. vulgaris); alho (Allium sativum)

4 – Água e detergente – Faça uma solução de água quente e algumas gotas de detergente e despeje no olheiro. Cuidado com as folhas das plantas.
5 – Sementes de gergelim – Coloque ao redor do olheiro. As formigas vão carregá-las e serão oferecidas como alimento aos fungos que morrerão. Com o tempo haverá uma redução da população do formigueiro. Pode-se plantas também o gergelim (Sesamum indicum) próximo aos formigueiros.
6 – Outras boas idéias caseiras:
- Cinza e água despejada nos olheiros;
- Borra de café sobre a terra.

caramujo africano

Além de ocasionar alagamentos, o período chuvoso também ocasiona o aparecimento de bichinhos raramente vistos nas épocas mais secas do ano, como os caramujos africanos, uma espécie que pode transmitir doenças através de bactérias e protozoários, e parece inofensiva à primeira vista.

O caramujo africano é hermafrodita, põe algo entre 200 e 800 ovos por vez e vive até cinco anos solto no ambiente. Quando adulto, chega a medir 17 centímetros, e a pesar aproximadamente 340 gramas.

Não matem os caramujos pela desidratação com sal.
A forma mais recomendável de eliminar o caramujo africano é, com as mãos. Protegidas por uma luva de látex, colocar todos num balde e quebrar as cascas, provocando assim sua desidratação.

O próximo passo é enterrar, em buraco profundo, o que restou, com um pouco de cal virgem, para evitar a contaminação do lençol freático.

O uso de sal não é recomendável porque, apesar de matar o animal por desidratação, provoca a salinização do solo, deixando-o, dependendo da quantidade de vezes que o sal é utilizado, deixá-lo infértil.

Ao eliminar os moluscos, as pessoas devem observar também a existência de ovos no ambiente. Os ovos são arredondados, de um tamanho perfeitamente visível a olho nu e são alaranjados.

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