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Um dos insetos mais comuns que atacam as plantas é o tatuzinho de jardim.
É um pequeno tatu cinza ou marrom que, geralmente, pode se enrolar formando uma bola. Aprenda a reconhecer e a eliminar esses bichinhos no seu jardim.

* Um dos insetos mais comuns que atacam as plantas é o tatuzinho de jardim.
É um pequeno tatu cinza ou marrom que, geralmente, pode se enrolar formando uma bola. Aprenda a reconhecer e a eliminar esses bichinhos no seu jardim.
* O álcool é um antídoto poderoso.
Para eliminar os tatuzinhos sem prejudicar as plantas, borrife no jardim uma solução com 5% de álcool.
Repita a aplicação, no mínimo, três vezes, com intervalos de quatro dias.
* Outra forma de erradicar os tatuzinhos instantaneamente é diluir uma colher de detergente em um litro de água e borrifar tudo com o produto: folhas, ramos, tronco e até a terra.
* Uma receita caseira que também dá bons resultados consiste em colocar quatro cigarros em um litro de água e deixar por cinco dias.
Com o produto obtido, pulverize a planta três vezes, com intervalos de cinco dias. Assim, você conseguirá eliminar os tatuzinhos por completo.

Importante:
- Depois de eliminar os bichinhos, com água e sabão retire as carapaças que ficaram grudadas nas plantas.

- O sabão tem que ser neutro. Molhe um pano na mistura e passe sobre a superfície. Você vai ver como eles se soltam com facilidade.

- Se o ataque for muito forte, depois de limpar a planta faça um tratamento com inseticida para matar o resto da população e dos ovos.

- Este tratamento deverá ser repetido três vezes, com um intervalo de oito dias.

Percevejos

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Insetos pequenos, redondos, coloridos e com asas.

Algumas espécies de percevejos atacam as plantas ornamentais, causando prejuízos, principalmente devido à injeção de toxinas no ato da sucção da seiva das plantas. No local da picada notam-se manchas cloróticas e nos botões florais e/ou frutos novos, pode ocorrer sua queda precoce. As diferentes espécies possuem cor e forma do corpo variáveis.

Algumas delas liberam odor fétido quando acuadas e, por isso, são vulgarmente conhecidas por “maria fedida”.

As posturas podem ser agrupadas ou isoladas e os ovos têm forma de barril ou de contas e geralmente são depositados alinhados, apresentando, muitas vezes, cores vistosas. Algumas espécies, no entanto, depositam os ovos dentro das folhas (postura endofítica).

Quando as infestações são severas pode ocorrer murcha, seca e morte da planta atacada.

Soluções caseiras: calda de fumo (1); remoção manual com uma pinça.

Soluções químicas: dose única do inseticida Dimethyson; produtos com qualquer um dos seguintes princípios ativos: lambda-cyalothrin, malathion, D.D.V.P. ou delthametrina.

Soluções naturais: Natuneem (produto à base de óleo de neem), Compostonat (à base de óleo de neem, timbó e alho), Rotenat CE (à base de timbó).

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Quem costuma passar férias no campo ou mesmo no litoral em casa com jardim, deve ter notado a ocorrência de lesmas e caracóis em atividade no período noturno. Algumas pessoas devem ter se deparado também, com caramujos gigantes, provavelmente da espécie Achatina fulica, que foi introduzida no país e tornou-se uma praga.

Os moluscicidas a base de metaldeído funcionam satisfatoriamente para o controle tanto das lesmas quanto dos caracóis, desde que corretamente utilizados. Por isso, deve-se ler atentamente o conteúdo do rótulo.

O metaldeído é perigoso para organismos aquáticos e não deve ser aplicado em terrenos agrícolas adjacentes a cursos de água, além de ser perigoso para as faunas doméstica e selvagem. Desta forma, animais domésticos devem ser impedidos de acessar a área controlada por uma semana.

A utilização de porta iscas, como pratinhos de vasos com telha por cima para que as iscas sejam ali depositadas, impede que a isca fique umedecida, tome chuva ou mesmo impede que animais entrem em contato com ela. Não se deve utilizar os caracóis mortos na alimentação humana ou animal, pois estão contaminados.

Para as infestações mais baixas, onde poucos organismos são visualizados, recomenda-se a utilização de cascas de legumes e frutas, bem como folhas de verduras, dispostas em folhas de jornal, ao entardecer. Antes de o sol nascer, deve-se ir até o jardim ou horta e coletar as lesmas e caracóis presentes no alimento e desprezá-los.

Estopa embebida em cerveja também é um bom atrativo e o mesmo procedimento acima descrito deve ser aplicado.

Caramujos

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Quarenta e cinco mil! Este é o número de espécies de caramujos, caracóis e lesmas, espalhados no Planeta. Os cientistas chamam de gastrópodas. E dizem que eles pertencem ao filo Mollusca, ou seja, ao grande grupo de moluscos.

O nome é perfeito: mollis, em latim, significa mole. E assim é a estrutura destes bichos. Basicamente, o corpo é composto pela cabeça, uma massa visceral e um pé… que sai da altura do seu abdômen. Tudo recoberto por uma pele bem fininha. Para completar, tem a famosa concha. É a sua defesa. Diante de um perigo, o caramujo se recolhe todo nela.

Os cientistas estimam que os moluscos surgiram há mais de 400 milhões de anos, no período Cambriano. Hoje, enquanto a lesma e o caracol vivem na terra firme, a maioria dos caramujos vive no mar, instalando-se nas praias ou nas águas rasas. Suas conchas são a alegria das crianças e dos colecionadores, que as buscam nos passeios à beira do mar. Mas tem espécie de caramujo que vive a cerca de dez mil metros de profundidade. E tem as espécies de água doce, bem como as de água salobra.

Qualquer caramujo tem dois pares de tentáculos e uma única boca. Num desses pares, ele tem seus olhos. Como todos moluscos, o caramujo é hermafrodita, quer dizer, possui órgãos sexuais masculinos e femininos. Mas precisa de um parceiro para se reproduzir.

Nosso amigo costuma ser herbívoro, mas alguns comem outros moluscos. Seus inimigos são alguns outros animais, principalmente o homem. É que este bichinho é apreciado como regalia, sobretudo na culinária européia.

Uma curiosidade: em geral moluscos não chegam a 5 centímetros de altura. Mas o menor deles mede só um milímetro. Já na Austrália, tem uma espécie que alcança 45 centímetros.