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Posts com tag ‘pragas’

Percevejos

percevejo

Insetos pequenos, redondos, coloridos e com asas.

Algumas espécies de percevejos atacam as plantas ornamentais, causando prejuízos, principalmente devido à injeção de toxinas no ato da sucção da seiva das plantas. No local da picada notam-se manchas cloróticas e nos botões florais e/ou frutos novos, pode ocorrer sua queda precoce. As diferentes espécies possuem cor e forma do corpo variáveis.

Algumas delas liberam odor fétido quando acuadas e, por isso, são vulgarmente conhecidas por “maria fedida”.

As posturas podem ser agrupadas ou isoladas e os ovos têm forma de barril ou de contas e geralmente são depositados alinhados, apresentando, muitas vezes, cores vistosas. Algumas espécies, no entanto, depositam os ovos dentro das folhas (postura endofítica).

Quando as infestações são severas pode ocorrer murcha, seca e morte da planta atacada.

Soluções caseiras: calda de fumo (1); remoção manual com uma pinça.

Soluções químicas: dose única do inseticida Dimethyson; produtos com qualquer um dos seguintes princípios ativos: lambda-cyalothrin, malathion, D.D.V.P. ou delthametrina.

Soluções naturais: Natuneem (produto à base de óleo de neem), Compostonat (à base de óleo de neem, timbó e alho), Rotenat CE (à base de timbó).

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Quem costuma passar férias no campo ou mesmo no litoral em casa com jardim, deve ter notado a ocorrência de lesmas e caracóis em atividade no período noturno. Algumas pessoas devem ter se deparado também, com caramujos gigantes, provavelmente da espécie Achatina fulica, que foi introduzida no país e tornou-se uma praga.

Os moluscicidas a base de metaldeído funcionam satisfatoriamente para o controle tanto das lesmas quanto dos caracóis, desde que corretamente utilizados. Por isso, deve-se ler atentamente o conteúdo do rótulo.

O metaldeído é perigoso para organismos aquáticos e não deve ser aplicado em terrenos agrícolas adjacentes a cursos de água, além de ser perigoso para as faunas doméstica e selvagem. Desta forma, animais domésticos devem ser impedidos de acessar a área controlada por uma semana.

A utilização de porta iscas, como pratinhos de vasos com telha por cima para que as iscas sejam ali depositadas, impede que a isca fique umedecida, tome chuva ou mesmo impede que animais entrem em contato com ela. Não se deve utilizar os caracóis mortos na alimentação humana ou animal, pois estão contaminados.

Para as infestações mais baixas, onde poucos organismos são visualizados, recomenda-se a utilização de cascas de legumes e frutas, bem como folhas de verduras, dispostas em folhas de jornal, ao entardecer. Antes de o sol nascer, deve-se ir até o jardim ou horta e coletar as lesmas e caracóis presentes no alimento e desprezá-los.

Estopa embebida em cerveja também é um bom atrativo e o mesmo procedimento acima descrito deve ser aplicado.

Caramujos

caramujo

Quarenta e cinco mil! Este é o número de espécies de caramujos, caracóis e lesmas, espalhados no Planeta. Os cientistas chamam de gastrópodas. E dizem que eles pertencem ao filo Mollusca, ou seja, ao grande grupo de moluscos.

O nome é perfeito: mollis, em latim, significa mole. E assim é a estrutura destes bichos. Basicamente, o corpo é composto pela cabeça, uma massa visceral e um pé… que sai da altura do seu abdômen. Tudo recoberto por uma pele bem fininha. Para completar, tem a famosa concha. É a sua defesa. Diante de um perigo, o caramujo se recolhe todo nela.

Os cientistas estimam que os moluscos surgiram há mais de 400 milhões de anos, no período Cambriano. Hoje, enquanto a lesma e o caracol vivem na terra firme, a maioria dos caramujos vive no mar, instalando-se nas praias ou nas águas rasas. Suas conchas são a alegria das crianças e dos colecionadores, que as buscam nos passeios à beira do mar. Mas tem espécie de caramujo que vive a cerca de dez mil metros de profundidade. E tem as espécies de água doce, bem como as de água salobra.

Qualquer caramujo tem dois pares de tentáculos e uma única boca. Num desses pares, ele tem seus olhos. Como todos moluscos, o caramujo é hermafrodita, quer dizer, possui órgãos sexuais masculinos e femininos. Mas precisa de um parceiro para se reproduzir.

Nosso amigo costuma ser herbívoro, mas alguns comem outros moluscos. Seus inimigos são alguns outros animais, principalmente o homem. É que este bichinho é apreciado como regalia, sobretudo na culinária européia.

Uma curiosidade: em geral moluscos não chegam a 5 centímetros de altura. Mas o menor deles mede só um milímetro. Já na Austrália, tem uma espécie que alcança 45 centímetros.

pragas e doenças em orquídeas

As Pragas e doenças atacam as orquídeas por muitos motivos e hoje existem diversas formas de controle e combate de pragas e doenças, naturais ou industrializadas.

O controle adequado de luz, umidade e adubação correta do substrato favorece o não aparecimento de doenças e pragas. A disposição dos vasos com distância mínima de 20 cm também é aconselhado, para que parasitas não migrem de uma planta para outra.

A esterilização de tesouras e o próprio manuseio de plantas doentes devem ser feito com atenção, para que não se passe doenças para plantas sadias logo depois. Mudas, que são mais sensíveis às doenças, devem ficar separadas de plantas adultas.

Em geral, muita umidade pode trazer problemas crônicos para as raízes, causando seu apodrecimento. O acúmulo de água é também causa da perda e amarelamento das folhas, deixando-as com uma coloração verde-garrafa. É também excesso de umidade que atrai fungos que podem matar uma planta adulta num curto espaço de tempo. Pragas também são comuns em orquídeas, como os pulgões. Uma planta sob ataque de um pulgão comum, da família dos afídeos (Aphidae), que adora sugar seiva de hastes novas (hastes de Oncidium são um alvo comum), e de botões florais, o que pode acabar com uma bela floração em poucos dias.

Além de danificar as flores, os pulgões podem transmitir certos tipos de vírus, notadamente o OFV (Orchid Fleck Virus). Outras pragas como Lesmas, caracóis, nematóides e conchonilhas variadas, que comem as raízes ou atacam as folhas e flores.

No caso de lesmas e caracóis, recomenda-se a retirada manual através de armadilhas de miolo de pão embebido em cerveja ou mesmo cortes pequenos de chuchu. Para retirada completa dos ovos (que medem de 1 a 3 mm) e o restante dos caracóis, deve-se afundar o vaso da planta por uma ou duas horas em água e repetir este processo nas próximas duas ou três semanas seguintes.

Ao comprar uma planta, procure sempre conhecer sua procedência, para não levar para casa uma espécie contaminada por vírus, nematóides, caracóis e fungos, por exemplo.

Se o problema dos pulgões e conchonilhas persistir, tente o uso do fumo de rolo. Ferva 100g de fumo de rolo picado em 1,5 litros de água. Acrescente uma colher de chá de sabão de coco em pó. Espere esfriar e borrife sobre as plantas infectadas. É importante ferver o fumo, pois pode ser portador de vírus.