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Posts com tag ‘pragas’

-Palmeira-

As palmeiras são muito utilizadas em vias públicas, praças e jardins residenciais pela sua beleza e imponência, sobretudo pela exuberância da coloração e disposição de suas folhas. Entretanto, têm-se observado neste ano que um número cada vez maior dessas plantas vem sofrendo uma desfolha rápida e intensa.

Trata-se da ação da lagarta Brassolis sophorae, conhecida vulgarmente como lagarta das folhas, uma praga comum das palmáceas em regiões onde elas são exploradas economicamente.

Esse inseto na fase adulta é uma borboleta com 6 a 10 cm de envergadura com asas marrons atravessadas por uma faixa alaranjada. A forma jovem, responsável pelos danos às plantas, é uma lagarta de cabeça castanha e corpo marrom, que atinge 6 a 8 cm de comprimento com duas listras longitudinais escuras.

Essa praga, na fase de larva, vive em grupo e apesar de possuírem um tamanho relativamente grande é de difícil observação, pois possuem hábito noturno. As lagartas fazem ninhos unindo vários folíolos com fio de seda, onde passam o dia e só saem ao anoitecer para se alimentarem, ficando expostas por um período curto, em geral menos de duas horas, voltando em seguida para o ninho.

A incidência generalizada dessa lagarta no Estado do Paraná pode estar ocorrendo devido ao desequilíbrio ambiental. Um de seus principais inimigos naturais é um grupo de pequenas vespas (microimenópteros) e a aplicação de agrotóxicos nas lavouras e a falta de áreas de refúgios pode estar afetando a população desses insetos e levando ao aumento populacional das lagartas.

O ataque da lagarta tem levado muitas pessoas a cortarem as plantas atingidas, principalmente pela perda da sua beleza natural e também, temendo o ataque do insetos.

Cumpre-nos sugerir que o corte dessas plantas seja avaliado cuidadosamente, pois as plantas atacadas podem se recuperar em alguns anos, devolvendo ao ambiente a beleza original mais rapidamente de que se forem substituídas por mudas. O corte dessas plantas por temor ao ataque do inseto também pode ser um equivoco, pois a lagarta Brassolis sophorae não é urticante, ou seja, não causa nenhum tipo de alergia ou queimadura.

No caso de dúvida, deve-se consultar a vigilância sanitária local. Outro temor desnecessário é provocado pela crença popular de que as borboletas podem provocar cegueira. Na realidade, as asas das borboletas são recobertas por escamas que se desprendem do inseto à medida que eles se debatem.

Quando essas escamas entram em contato com os olhos podem causar irritação, sem, contudo, levar a maiores consequências.

Para evitar que o problema ocorra com as palmeiras é necessário que elas sejam vistoriadas periodicamente. O controle da lagarta deve ser feito no início do ataque, antes que a desfolha atinja um estágio muito avançado e comprometa a estética da planta.

Como medida de controle sugere-se a derrubada das lagartas com o emprego de varas, fazendo-se em seguida o esmagamento, enterrio ou queima das larvas. O controle pode ser feito ainda com o uso de produtos inseticidas.

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária no Brasil há sete produtos registrados para controle da praga, sendo que quatro deles são formulados a base da bactéria Bacillus thuringiensis. Essa bactéria atua produzindo uma toxina que destrói a parede do intestino do inseto.

No entanto, não é patogênica para os mamíferos (inclusive o homem), pássaros, anfíbios ou répteis por não encontrar no trato digestivo desses seres condições ideais para seu desenvolvimento.

O produto deve ser aplicado sobre as folhas e para que faça efeito é necessário que seja ingerido pela lagarta.
Podem ser encontrados as seguintes marcas comerciais do produto: BAC-CONTROL PM, DIPEL PM, ECOTECH PRO e THURICIDE.

palmeira

Phal

Numerosas são as entidades que se dedicam às orquídeas e muitos os orquidófilos em todo o território nacional. Mais de cinquenta exposições de orquídeas são levadas a efeito por todo o Brasil, e é deveras surpreendente que os associados tragam de longas distâncias seus vasos com plantas, para mostrar sua beleza, seu estado cultural e seu estado sanitário.

Da mesma maneira que todas as plantas cultivadas, as orquídeas também estão sujeitas a diversas pragas, parasitas de origem vegetal e animal.
A incidência dessas pragas é motivo de muitas preocupações por parte dos orquidófilos.

Dentre estes parasitas, apenas nos ocuparemos no momento, daqueles de origem animal e pertencentes aos grupos de insetos, ácaros e moluscos. Na classe dos insetos, encontramos a incidência de insetos das seguintes ordens:

Thysanóptera; Hemíptera; Homóptera; Lepidóptera; Coleóptera; Hymenóptera; Díptera

De cada uma destas ordens daremos alguns caracteres que permitam identificar as pragas pertencentes ao seu grupo, bem como as espécies mais comuns encontradas no cultivo das orquídeas.

1 – Ordem Thysanóptera
Esta ordem compreende os insetos conhecidos pelo nome genérico de “trips”.  São de pequeno porte, com o corpo estreito e dotado de dois pares de asas de tipo peculiar (franjadas), que, estando o inseto em repouso, se dispõem longitudinalmente na linha mediana do corpo. As formas jovens são geralmente amareladas, e os adultos escuros ou mesmo pretos. Os machos são de menor tamanho do que as fêmeas.

O desenvolvimento se processa por paurometabolia, isto é, não há metamorfoses completas. As formas de insetos jovens são semelhantes aos adultos, embora não tenham ainda asas. São fitófagos, possuem aparelho bucal do tipo picador-sugador, peculiar a esta ordem (raspador).

Há nas lavouras de cacau, da cebola, do algodão, bem como no cultivo de plantas ornamentais, a incidência desses “trips”. A famosa “lacerdinha” é encontrada geralmente entre os hibiscos. Duas espécies são assinaladas entre as orquídeas: o Taeniothrips xanthius Williams e o Anaphothrips orchidearum Bondar, em Minas Gerais e Bahia.

É preciso bastante atenção nas plantas originárias desses Estados, os quais atacam as Laelias e Cattleyas, produzindo lesões simétricas nas folhas, por se introduzirem entre elas quando ainda estão novas, fechadas. Esta característica é bastante observada nas plantas atacadas pelo Heliothrips haemorrhoidalis Bouché, cujo desenho anexamos.

Deve ser usado um dos inseticidas encontrados no mercado que seja de baixa toxicidade, de preferência sistêmico, isto é, de ação prolongada.
Poderá ser utilizado ainda um dos antigos defensivos agrícolas caseiros, cuja fórmula é a seguinte:
Calda sulfo-cálcica a 32 graus B. …………… 150 g
Água ……………………………………………………………10 litros
Sulfato de nicotina a 40 % ………………………. 10 cc

2 – Ordem Hemíptera
É o grupo dos chamados percevejos das orquídeas, vulgarmente conhecidos por “baratinha vermelha das orquídeas”. Estes insetos estão entre os que mais têm provocado estragos entre as orquídeas, notadamente pelo Tenthecoris bicolor Scott, igualmente descrito por Reuter como sendo Eccritotarsus orchidearum. Causam a stigmonose, que tanto deprecia as plantas por eles atacadas.

Estão entre os insetos desta ordem os famosos e perigosos “barbeiros”, causadores do “Mal de Chagas” e os percevejos comuns encontrados em lugares sem a devida higiene.

A saliva do Tenthecoris hidrolisa os hidratos de carbono, sendo até mesmo capaz de dissolver a celulose das folhas. Provocam igualmente condições para transmitir doenças viróticas às plantas. Possuem aparelho bucal do tipo picador-sugador. Entre as orquídeas são também encontrados o Neofurius carvalhoi Costa Lima e o Neoneelia zikani Costa Lima, ambos com os mesmos hábitos do Tenthecoris bicolor Scott.

O desenvolvimento desses insetos assemelha-se muito entre as várias espécies. Quando larva, parecem-se com uma pequena formiguinha com 1,5 mm de comprimento, de cabeça globosa e avermelhada e com olhos escuros, o abdômem é maior que a cabeça, São avermelhados, com exclusão do mesotorax e das patas que são brancas.

As antenas possuem quatro segmentos, sendo o último deles um tanto maior. Passando pelo estado ninfóide, chegam ao estado adulto, apresentando a forma normal.

Os mesmas produtos e recomendações inerentes à ordem anterior (Thysanóptera), poderão ser igualmente aplicados.

Plantas ainda não instaladas (coletadas), deverão ser imersas em 20 litros d’água, com uns 20 cc de um bom inseticida sistêmico, facilmente encontrado no mercado, ou ainda em:

Água …………………………………….. 20 litros
Sulfato de nicotina a 40% …………. 25 cc
Sabão comum ……………………….. 400 g

3 – Ordem Homóptera
Esta ordem engloba espécies muito divergentes quanto ao porte e aspecto, pois nela estão inclusas as cigarras, os pulgões e as cochonilhas. Apresentam dois pares de asas semelhantes, membranosas, que em repouso não se cruzam. Desenvolvem-se por paurometabolia, sendo comum a partenogênese.

Sugam tanto a parte aérea das plantas quanto suas raízes. É relativamente comum o dimorfismo sexual, como se verifica facilmente entre as cochonilhas, em que o machos possuem uma evolução normal e as fêmeas não.

Embora de vida efêmera, os machos são alados, locomovendo-se totalmente, enquanto as fêmeas (todas elas) têm vida fixa. Entre as principais cochonilhas que infestam os ripados e culturas de orquídeas, citamos as seguintes:
diaspis 1

- Diaspis boisduvalii Signoret
Entre as orquídeas, esta é a que marca mais sua presença nos ripados, formando colônias de aspecto lanoso, ou massas brancas, nas quais machos e fêmeas encontram-se protegidos por secreções cerosas, formando fios.

Os meios de combate consistem na aplicação de inseticida liquido, após a remoção das cochonilhas, por meio de um pincel mais ou menos resistente Para tal fim recomenda-se o uso de uma solução de água e sabão de coco. Deve-se usar um inseticida sistêmico, preferência recomendada para as plantas em brotação.
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- Parlatoria proteus Curtis
A ocorrência desta cochonilha é manifestada no cultivo de Laelias, Cattleyas e seus híbridos. Formam carreiras paralelas junto à nervura central da folha. São de coloração um tanto escura, a partir da cor ocre.

Os meios de combate aso idênticos aos anteriores, devendo-se usar um pincel de cerdas um pouco mais duras, pois são de difícil remoção.

3- Chrysomphalus ficus Ashmead
Esta cochonilha tem a aparência de cabeça de prego. Ocorre entre os Dendróbiuns, Coelogynes, Vandas, Cymbidiuns e outras orquídeas de folhas finas e de pouca substancia.

São dotadas de forte carapaça e muito resistentes aos inseticidas. O uso de inseticidas sistêmicos é o sistema mais recomendado, além da remoção cautelosa, para não ferir as folhas.
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- Furcaspis biformis Cockerell
Raramente tem sido notada esta cochonilha entre as orquídeas pelo menos nos últimos tempos. Já foi entretanto praga comum nos orquidários, notadamente nos que portavam orquídeas oriundas das matas, e que não tivessem sido limpas e pulverizadas com fungicidas e passadas pela ação de um bom inseticida.

O expurgo gasoso fumigatório é o mais recomendado no seu combate. Não havendo essa possibilidade, recomenda-se uma cuidadosa limpeza de cada planta.

- Conchaspis bahiensis Lepage
Esta cochonilha descrita por H. S. Lepage, foi constatada entra as partidas de Encyclia oncidioides trazidas da Bahia. A simples limpeza com água e sabão de coco e posterior aplicação de um inseticida, foi o bastante para eliminar tal cochonilha. Hoje a mesma é raramente constatada nos ripados.

- Icerya brasiliensis Hempel
Apresentando forma avantajada com relação às demais cochonilhas, as Icerya são facilmente identificáveis. Tão comuns no passado, a ocorrência delas praticamente inexiste. Concorreu muito para tal, o uso de inseticidas sistêmicos, além de melhor profilaxia.

As Icerya são de coloração esbranquiçada, apresentando dois ápices, um em cada extremidade, sendo um deles a cauda. Lembra-nos quase o aspecto de um camundongo, quando vistas sob uma lupa. As fêmeas desta cochonilha, ao contrário das de outras que possuem vida fixa, costumam movimentar-se de um lugar para outro com certa regularidade. Os meios de combate são semelhantes aos anteriores.

- Niveaspis cattleyae Lepage
Descrita por Lepage, esta cochonilha é de pouca freqüência nos nossos ripados. Está quase que erradicada. Uma boa limpeza com escovinha, água e sabão é necessária no seu combate. Depois, aplicar a solução de sulfato de nicotina a 40% já descrita anteriormente

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- Coccus pseudohesperidium Green
As fêmeas desta cochonilha estão entre as maiores das que conhecemos presentes
nas plantas dos nossos ripados. É comum vê-las rodeadas pelas formigas. Os meios
de combate são os mesmos já citados para as outras cochonilhas. Hoje esta praga está praticamente erradicada, sendo portanto bastante rara.

Entre os pulgões que atacam as orquídeas, os mais comuns têm sido os seguintes:

Macrlut1

Macrosiphum luteum Buckt.
Conhecido por muitos como pulgão amarelo das orquídeas, este afídeo tem sido uma constante preocupação por parte dos cultivadores de orquídeas. É comum vê-los junto aos brotos novos ou nas hastes florais, formando inúmeras colônias, onde machos e fêmeas estão sempre em constante movimento.

Quase sempre se acham “pastoreados” pelas formigas, que neles têm a obtenção de um produto adocicado. Causam a atrofia nos brotos e das hastes florais. O uso de um bom inseticida é o suficiente para eliminá-los. Usa-se também removê-los com pincel de cerdas bem macias.
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- Aphis sp.
Este afideo é conhecido por “pulgão preto”. Os malefícios são os mesmos do seu predecessor, bem como iguais são os meios de eliminá-los.

3- Cerataphis lataniae Boisd.
Este inseto da Ordem Homóptera, lembra-nos à primeira vista uma cochonilha.
Entretanto, possuindo também forma alada, locomove-se com bastante freqüência. É praga comum nos Estado de São Paulo e outros vizinhos. A aplicação de inseticidas deve ser feita sempre com maior freqüência, pois temos notado uma maior incidência e também o retorno da praga. Os inseticidas sistêmicos são os mais adequados.

Produtos químicos:
Não recomendamos marcas específicas de produtos. Existem vários deles nas boas casas do ramo, sendo que seu uso deve ser sempre seguido à risca, confoeme as recomendações dos fabricantes.

Cultivo em apartamento
Todas as orquídeas podem ser cultivadas em apartamento, basta que se tenha espaço e iluminação suficientes. Já constatamos floração até de Vandas e Cymbidiuns em varandas de apartamentos, no centro de São Paulo, entre centenas de outras variedades, florescendo bem. Mas,se você tem pouco espaço e quer ter flores o ano inteiro, cultive plantas que floresçam em datas diferentes.

Regras básicas para o plantio
A maior parte das orquídeas pode ser plantada em vasos de barro ou plástico, cujo tamanho deve ser o menor possível. Vaso grande pode reter demais a umidade, causando apodrecimento das raízes, embora esta não seja a única causa.( As raízes podem também apodrecer pela proliferação de fungos e nematóides.)

E, se a idéia é reservar espaço para o crescimento da planta, não vai adiantar nada, porque, de qualquer modo, ela deverá ser replantada a cada dois anos, pois o xaxim velho se decompõe e perde sua capacidade de nutrição.

1. Coloque uma camada de pedra no fundo do vaso (2 a 3 dedos) para permitir a rápida drenagem do excesso de água, a menos que o vaso seja muito raso e de barro. Nesse caso, um pedaço de tela, para proteger a abertura do vaso contra lesmas e outros bichos, será suficiente.

2. Complete com xaxim desfibrado. Se houver pó, jogue o xaxim num balde com água para dispersar o pó. Jamais use o “pó de xaxim” vendido no comércio. As raízes necessitam de arejamento.

3. Certas orquídeas progridem na horizontal, L. e C., por exemplo, e vão emitindo brotos um na frente do outro. Para esse tipo de planta, deixe a traseira encostada na beira do vaso e espaço na frente para dar lugar a novos brotos.

Comprima bem o xaxim para firmar a planta, a fim de que, com o vento ou um jato d’água ela não balance, pois a ponta verde da raiz irá roçar o substrato, secar e morrer . Para saber se a planta está fixada bem firmemente, levante o vaso segurando pela planta. Se o vaso não se despregar e cair, está firme. Se necessário, coloque uma estaca para melhor sustentação.

4. Há orquídeas que dificilmente se adaptam dentro de vasos. Nesse caso, o ideal é plantar em tronco de árvore ou casca de peroba ou palito de xaxim, protegendo as raízes com um plástico até a sua adaptação. Alguns exemplos dessas espécies são: C. walkeriana, C. schilleriana, C. aclandiae, a maioria dos Oncidiuns, Leptotes, Capanemias.

5. Orquídeas monopodiais, como Vandas, Rhynchostylis, Ascocentrum devem ser colocadas em cesto ou vaso SEM NENHUM SUBSTRATO e exigem um cuidado especial todos os dias. Deve-se molhar não só as raízes mas também as folhas com água adubada bem diluída. Por exemplo, se a bula de um adubo líquido recomenda diluir um mililitro desse adubo em um litro de água, ao invés de um litro, dilua em 20 litros ou mais de água e borrife, a cada duas ou três horas, principalmente em dias quentes e secos. V

ocê pode perder a paciência, mas não a planta. Como são plantas que exigem alta umidade relativa, pode-se, por ex., usar um recipiente bem largo, como uma tina furada, encher de pedra britada e colocar a planta com o vaso sobre as mesmas, de modo que as pedras molhadas pela rega, assegurem a umidade necessária.

A água que incidiu sobre as pedras que estão no fundo do vaso estará evaporando, dando a umidade necessária para a planta toda. Não se esqueça de que tanto o recipiente como o vaso devem ter furos suficientes para a rápida drenagem do excesso de água.

6. As plantas citadas acima também podem ser plantadas em vasos com xaxim, desde que tenham uma rega controlada, isto é, devem estar protegidas contra o tempo de chuvas prolongadas. Nesse caso, molhe a planta por imersão por alguns minutos, mas somente quando perceber que o substrato está seco.

vento

ataques-de-insetos-
Alguns insetos, principalmente em excesso, podem prejudicar o ecossistema de uma horta ou de um jardim.
Uma técnica natural e ecológica para controlar a população de insetos e evitar seus ataques se baseia numa mistura bem simples de urtiga e água.
Aprenda a preparar essa solução em sete passos para proteger as suas plantas.

1 – Coloque dois ou três punhados (10 gramas aproximadamente) de urtiga (Urtica dioica) em um recipiente plástico, de vidro ou cerâmica. Não use recipientes metálicos;
2 – Acrescente ½ litro de água da chuva e deixe descansar;
3 – Se não tiver água de chuva, encha um balde com água da torneira e deixe repousar de dois a três dias, para depois usar. O balde deve ficar sob o sol para o cloro ser eliminado. Mas mantenha-o sempre tampado para evitar o mosquito da dengue;
4 – Deixe a mistura macerar durante até cinco dias. Durante este processo a água vai extrair algumas substâncias presentes nas folhas da urtiga;
5 -  Quando você notar que a solução está com um tom verde intenso, dilua-a acrescentando três litros de água da chuva ou da torneira previamente exposta ao sol;
6 – Coloque a mistura em um borrifador e molhe os caules e galhos das plantas que você quer proteger contra o ataque de insetos;
7 – Você pode conservar a purina por algum tempo em um lugar fresco e escuro em um recipiente tampado.

A solução de urtigas, além de funcionar contra insetos, melhora a estrutura do solo fornecendo nitrogênio e carbono e aumentando a capacidade de retenção de água.

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Um dos insetos mais comuns que atacam as plantas é o tatuzinho de jardim.
É um pequeno tatu cinza ou marrom que, geralmente, pode se enrolar formando uma bola. Aprenda a reconhecer e a eliminar esses bichinhos no seu jardim.

* Um dos insetos mais comuns que atacam as plantas é o tatuzinho de jardim.
É um pequeno tatu cinza ou marrom que, geralmente, pode se enrolar formando uma bola. Aprenda a reconhecer e a eliminar esses bichinhos no seu jardim.
* O álcool é um antídoto poderoso.
Para eliminar os tatuzinhos sem prejudicar as plantas, borrife no jardim uma solução com 5% de álcool.
Repita a aplicação, no mínimo, três vezes, com intervalos de quatro dias.
* Outra forma de erradicar os tatuzinhos instantaneamente é diluir uma colher de detergente em um litro de água e borrifar tudo com o produto: folhas, ramos, tronco e até a terra.
* Uma receita caseira que também dá bons resultados consiste em colocar quatro cigarros em um litro de água e deixar por cinco dias.
Com o produto obtido, pulverize a planta três vezes, com intervalos de cinco dias. Assim, você conseguirá eliminar os tatuzinhos por completo.

Importante:
- Depois de eliminar os bichinhos, com água e sabão retire as carapaças que ficaram grudadas nas plantas.

- O sabão tem que ser neutro. Molhe um pano na mistura e passe sobre a superfície. Você vai ver como eles se soltam com facilidade.

- Se o ataque for muito forte, depois de limpar a planta faça um tratamento com inseticida para matar o resto da população e dos ovos.

- Este tratamento deverá ser repetido três vezes, com um intervalo de oito dias.