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Posts com tag ‘pragas’

• Pulgão - Pequeno inseto de coloração variada que ataca de preferência brotações novas, face dorsal das folhas, caules novos e tenros, produzindo substâncias açucaradas, ele são escravos das formigas. Os pulgões, causam danos diretos pela sucção da seiva da planta, o que pode reduzir a quantidade de seiva do galho com isso seu apodrecimento e também o não nascimento por causa da sucção de flores e botões de flores, o tamanho do grão, o peso de grãos e o poder germinativo das sementes. Além desses danos, os pulgões podem ser vetores de viroses, principalmente do Vírus do Nanismo Amarelo.
Como combater:
A mistura de 2 colheres de sobremesa de detergente + 05 gotas de álcool + 250ml de água, colocar em um pulverizador e pulverizar a planta toda.

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Cochonilha – Insetos pequenos, com coloração variada, apresen-tando-se com ou sem carapaça. Atacam de preferência a face dorsal das folhas, axilas das folhas e ramos. As partes atacadas ficam retorcidas, prejudicando o desenvolvimento da planta.
Como combater: A mistura de 2 colheres de sobremesa de detergente + 05 gotas de álcool + 250ml de água, colocar em um pulverizador e pulverizar a planta toda.

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Ácaro – Invisível a olho nu. Seu ataque é notado pela presença de teias. Ataca a face dorsal das folhas, brotações novas, flores e frutos, que se tornam retorcidos e amarelados.
Como combater: A mistura de 2 colheres de sobremesa de detergente + 05 gotas de álcool + 250ml de água. Caso não tenha sucesso vamos usar uma medida mais forte – Inseticida misturado com fumo, deixar em meio litro de água um recipiente, depois de 2 horas fazer a coagem, e colocar em um pulverizador e pulverizar a planta toda.

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• Mosca branca – Elas se multiplicam nas folhas se alimentando da seiva.
Como combater: A mistura de 2 colheres de sobremesa de detergente + 05 gotas de álcool + 250ml de água. Caso não tenha sucesso vamos usar uma medida mais forte – Inseticida misturado com fumo, deixar em meio litro de água num recipiente e depois de 2 horas fazer a coagem e colocar em um pulverizador e pulverizar a planta toda.

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Vaquinha – Inseto de cor verde com listras amarelas ou de cor branca ou amarela com as lista de cor preta. Comem as folhas prejudicando o crescimento da planta. O inseto adulto, ao se alimentar das folhas, pode produzir sérios danos, principalmente às plantas nas fases de sementeira ou recém-transplantadas para o campo.
Como combater: Retirar o inseto do lugar e fazer uma pulverização com um inseticida (daqueles para matar cupim) – uma tampa  para 800ml de água.

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Lesma e tatuzinho – Possuem o corpo mole e, por onde passam, deixam rastro brilhante. Durante o dia são encontrados debaixo de tábuas, tijolos, latas e outros entulhos deixados na horta.
Como combater: Retirar o inseto do lugar e fazer uma pulverização com algum inseticida (daqueles para matar cupim) – uma tampa para 800ml de água.

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Largatas – Autographa gamma, Heliothis armigera, Spodoptera exígua e Spodoptera littorali.
Como combater: Retirar o inseto do lugar e fazer uma pulverização com algum inseticida (daqueles para matar cupim) – uma tampa para 800ml de água

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Gusanos blancos – Eles comem as plantas todas, além de por muitos ovos na terra para procriação de novos seres.
Como combater: Retirar o inseto do lugar e fazer uma pulverização com algum inseticida (daqueles para matar cupim) – uma tampa para 800ml de água ou deixar uma saco de fumo durante 2 horas e fazer a coagem e colocar num pulverizador e pulverizar a planta toda.

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• Thysanoptera – Ele é muito conhecido como Tripes ou lacerdinhas, atacam muito as folhas dos fícus, fazendo com que elas venha a enrolar/dobrar, assim ali os lacerdinhas se multiplicam e danificando todas as folhas.
Como combater: A melhor maneira para combater seria inseticida que se compra em supermercado (SBP casa & jardim), aplicar nas folhas todas e depois de 10 minutos retirar as folhas que estão fechadas e depois de 1 mês fazer nova aplicação e sempre fazer o controle para ele não voltar.

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Fungos – Os principais fungos que atacam os bonsai são Liquem bioindicador, eles fazem o processo de fermentação para que a mata tenha uma matéria orgânica para adubar as raízes das plantas, e se encontram sempre em lugares sem poluição. Caso não for feito o combate logo os galhos vão cai e até a perda da planta toda (ela fica debilitada totalmente).
Como combater: Fazer a raspagem do fungo e fazer a mistura de de sulfato de cobre (composição – Cobre – Cu 20% e natureza física farelado) +  silicone líquida +  sulfato de cobre (composição – Cobre – Cu 20% e natureza física farelado) +  água e detergente.

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azaleias

A azaléia é uma planta originária da China e do Japão. Seu nome científico é Rhedodendrom (gênero), possuindo diversas espécies. As plantas nativas foram levadas para a Holanda e Bélgica, onde foram melhoradas geneticamente. Como resultado, entre as variedades hoje comercializadas encontram-se flores de coloração vermelha, rosa, roxa, branca e combinações destas cores (mescladas).

O ciclo de produção da Azaléia é cerca de 13 meses. As mudas são formadas a partir de 5 cm, resultantes da poda de plantas em formação. Estas estacas são enraizadas em bandejas apropriadas. Após 10 semanas são transplantadas e estacas para cada vaso definitivo. Nos meses seguintes, são realizadas de 2 a 3 podas para que se obtenha uma planta bem formada. O próximo passo é a aplicação de reguladores de crescimento, para que haja indução de botões florais. Em seguida, as plantas recebem um choque térmico (ficam por 6 semanas em câmara fria), para que os botões florais possam se desenvolver. Esta etapa é muito importante e necessária para que se tenha Azaléias floridas durante o ano inteiro, já que neste caso, são recriadas artificialmente as condições da natureza (as Azaléias florescem no início da primavera, após o período frio do inverno). A terra a ser utilizada no vaso pode ser do tipo terra vegetal, devendo estar sempre úmida, com boa aeração e baixa acidez.

A Azaléia é suscetível a algumas doenças, a saber:

Oídio: manchas esbranquiçadas que recobrem as folhas. Estas caem prematuramente, a planta enfraquece e deixa de florescer.

Podridão das estacas: causada por Rhizoctonia. As estacas começam a apodrecer, causando a morte.

Podridão das raízes: causada por Fusarium. As raízes apodrecem e os sintomas podem ser vistos na parte aérea: as folhas tornam-se amarelas, caem, a planta seca e morre.

Podem ocorrer também algumas pragas como trípes, ácaros, pulgões e moscas minadoras.

Cuidados em casa

* Manter o vaso em local fresco;

* Manter a terra do vaso bem úmida, sem deixar acumular água sobre o prato;

* Mergulhar o vaso em um recipiente com água morna uma vez por semana;

* Eliminar flores murchas, para evitar doenças e forçar a abertura dos demais botões florais;

* Adubar uma vez por mês;

* Após a florada, tira a muda do vaso e plante no jardim, em local fresco e claro.

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lantana camara

Suas flores são polinizadas por beija-flores, borboletas, abelhas, coleópteros e tripes. Sobre arbustos de lantana florida são vistas numerosas borboletas que competem com os beija-flores pelo néctar e pólen. Os beija-flores espantam as borboletas das flores de lantana. Todavia esses pássaros não costumam visitar as lantanas, quando no jardim existem helicônias, strelitzias e camarão cujas flores provavelmente produzem néctar de melhor qualidade ou em volume mais apropriado para suprir as necessidades dos beija-flores.

Existem ácaros que habitam as cavidades nasais de beija-flores e quando esses pássaros visitam as flores de lantana, esses ácaros desembarcam nelas. Borboletas, abelhas, coleópteros e moscas brancas também transportam os ácaros em seus corpos. Esse tipo de transporte de artrópodos nos corpos de outros artrópodos é denominado foresia, havendo assim o organismo forético e o hospedeiro forético. Ácaros foréticos pertencem às ordens Mesostigmata e Astigmata. Os Mesostigmatas se alimentam de pólen e néctar das flores de lantana e se desenvolvem e se reproduzem no interior dessas partes vegetais.

Em estado selvagem a Lantana câmara é planta invasora de pastagens, culturas de palmeiras, coco, café e algodão. Suas folhas e sementes são tóxicas para o gado, que quando ingerem a planta apresentam distúrbios gastrintestinais e fotossensibilização. Essa planta vem sendo objeto de controle biológico e controle químico.

Entre os agentes de controle biológico já foram testadas 36 espécies de insetos entre eles lepidópteros desfolhadores, hemípteros, coleópteros e dípteros, bem como 5 espécies de fungos causadores de doenças fitopatogênicas.

O controle biológico nem sempre tem surtido bons resultados, devido à heterogeneidade genética das lantanas selvagens bem como devido a condições ambientais desfavoráveis ao desenvolvimento dos agentes biocontroladores nas regiões onde crescem as lantanas selvagens.

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plantas

Qualquer ser vivo só sobrevive se houver alimento adequado disponível para ele. Em outras palavras, a planta ou parte da planta cultivada só será atacada por insetos, ácaros, nematóides, fungos e bactérias quando houver na seiva, exatamente o alimento que eles precisam.

Este alimento é constituído, principalmente, por aminoácidos, açucares redutores, esteróis, vitaminas e outras substâncias simples livres e solúveis, pois os insetos e fungos possuem poucas enzimas e estas apenas conseguem digerir substâncias simples presentes na seiva da planta.

Os teores e principalmente a proporção destas substâncias relacionados com os teores de nutrientes minerais na seiva são determinantes na maior ou menor susceptibilidade das plantas aos parasitas.

E, para que a planta tenha uma quantidade maior de aminoácidos (substâncias simples), basta tratá-la de maneira errada: adubações desequilibradas, aplicações de agrotóxicos, estresses, podas etc.

Portanto, um vegetal bem alimentado e manejado considerando todas as suas necessidades e equilíbrios, dificilmente será atacado por “pragas e “doenças”. As ditas pragas e doenças, morrem de fome numa planta equilibrada.

Podemos trocar o nome de pragas e doenças para indicadores de mau manejo. Insetos, ácaros, nematóides, fungos, bactérias e vírus são a conseqüência e não a causa do problema.

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