Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts com tag ‘pragas’

praga de gramado

Uma praga muito comum que ataca gramas de várias espécies como Zoysias, Bermudas, Batatais e Santo Agostinho, e que normalmente não é identificada, é o percevejo Blissus insularis. As gramas mais atacadas são a Zoysia e a Santo Agostinho, que sofrem sérios danos. Eles são causados pela retirada da seiva e a injeção de toxinas através da saliva, que destroem o sistema vascular da planta.

Os percevejos preferem áreas abertas e ensolaradas e gramados com excesso de thatch (colchão). Ocorrem em grupos, causando o aparecimento de manchas amareladas que evoluem para grama morta em grandes áreas ou até mesmo na totalidade delas. Os primeiros sintomas aparecem normalmente durante o período seco e quente.

Estes percevejos podem ter até 7 gerações em clima quente e podem estar ativos o ano todo. Nestas condições 28°C, completam um ciclo em cinco semanas.
Sua dispersão é feita com os insetos andando, apesar dos adultos terem asas. A ocorrência é localizada. Eles matam completamente uma área, antes de se mudarem para outra. Há inimigos naturais bastante eficientes: moscas, vespas e até o fungo Beauveria bassiana.

A fertilização excessiva do gramado encoraja o crescimento da população do percevejo, pois com o crescimento exagerado do gramado aumenta a oferta de alimento para a praga, como também cresce a camada de tatch, o que acaba protegendo os percevejos e dificultando a penetração do inseticida.

Combate
Pode o gramado com uma maior freqüência, evitando a produção excessiva de palha.
O combate através do uso de inseticidas deve ser feito sempre com alto volume da calda e uma leve irrigação após a aplicação.

formigas

lagarta_palmaceas03

Com o final do inverno, o aquecimento da temperatura e o advento da primavera, devido ao desequilíbrio ecológico urbano, há uma explosão na população de insetos e micro-organismos.

Se possui palmeiras e coqueiros na composição do seu jardim, saiba que é nessa época que as lagartas aparecem sobre as folhas e causam estragos ao paisagismo.

Infestação de lagartas nas palmáceas
As lagartas da espécie Brassolis sophorae conhecida como lagarta-das-folhas ou lagarta-do-coqueiro se alimentam principalmente de brotos e folhas jovens e macias das palmeiras e coqueiros e se propagam rapidamente em regiões de clima quente.

Como as lagartas destroem suas folhas, deixam apenas as nervuras, as plantas passam a absorver menos nutrientes do solo e deixam de ser vistosas.

Controle natural de lagartas nas palmáceas
O controle natural das lagartas que atingem especialmente as palmáceas é feito pelos pássaros que se alimentam destes insetos.

Portanto, um tipo de controle natural sugerido é o plantio de árvores nativas silvestres e frutíferas como a cereja do Rio Grande, as amoreiras, pitangueiras, jabuticabeiras, entre outras espécies. Essas árvores atraem pássaros que, além de se alimentarem com os frutos, alimentam-se também de lagartas, mantendo o equilíbrio ecológico no seu jardim.

Controle químico de lagartas nas palmáceas
Como muitas vezes plantar esses tipos de árvores não é possível, abaixo estão três técnicas com produtos químicos que podem ser aplicados, começando pelo mais inofensivo:
1 – Em um pequeno saquinho de filó, ou em um pé- de- meia coloque uma pastilha desodorizante de vaso sanitário, à venda nos mercados, acrescente de quatro a seis bolinhas de naftalina e amarre o saquinho no alto do coqueiro. Entre 30 e 40 dias a pastilha e a naftalina estarão dissolvidas e as lagartas fugirão do forte odor.

2 – Amarre com barbante um retalho de estopa com pó de veneno para lagartas, à venda nas lojas especializadas, onde as folhas nascem.

3 – Compre nas lojas do ramo, produto líquido ou em pó para extermínio de lagartas. Prepare a medida certa na bomba pulverizadora. Use óculos, máscara protetora e uma escada para pulverizar o local.

4 – Contra brocas em palmeiras e coqueiros, limpe bem o local com canivete, tirando tudo que for possível. Aplique então produtos comerciais para eliminar brocas, depois tampe com argila ou massa de barro para que o produto penetre na seiva.

borboletas azuis

bonsai

Alguns sintomas
- Estado da planta é de aparência muito debilitada. Deficiência de micronutrientes, principalmente Ferro.
-
Morte das gemas apicais (ponteiros), amarelamento das nervuras das folhas. Falta de Cálcio.
- Folhas mais velhas ficam amareladas e o pecíolo apresentar tons arroxeados. Falta de Enxofre.
- Pouca floração, folhas escuras. Falta de Fósforo.
- Amarelamento das nervuras das folhas, começando pelas mais velhas. Falta de Magnésio.
- Bordos das folhas apodrecidos, caule fino e fraco. Falta de Potássio.

Outros sintomas

1. Sintomas: Folhagem murcha, terra seca.
Causa: Falta de água
Tratamento sugerido: Retire a planta do sol, vaporize a folhagem; depois de uma hora mergulhe a planta numa bacia molhando o substrato por imersão. Leve o bonsai para um local sombreado por alguns dias.

2. Sintomas: Folhagem que murcha seguidamente e terra que seca muito rápido ou escorre pelas bordas (água não penetra no solo).
Causa: Excesso de raízes
Tratamento sugerido: Troque a terra imediatamente. Pode as raízes e use um vaso um pouco maior se necessário. Vaporize a folhagem.

3. Sintomas: Folhas murchas e terra úmida
Causa: Raízes apodrecidas
Tratamento sugerido: Retire a planta do vaso, limpe as raízes com jato de água ou mergulhe repetidas vezes numa bacia d’água; corte as raízes apodrecidas. Reenvase em composto com muita areia.

4. Sintomas: Galho que muda subitamente de cor
Causa: Vírus
Tratamento sugerido: Corte as áreas afetadas, esterilize as ferramentas usadas de modo a não contaminar outras plantas.

5. Sintomas: Folhas e veios amarelados
Causa: Deficiência mineral
Tratamento sugerido: Aplique um fertilizante mineral que inclua ferro, manganês, zinco e magnésio.

6. Sintomas: Topo do bonsai está com folhas queimadas e secas.
Causa: Sol muito forte.
Tratamento sugerido: Retire a planta do sol, levando-a para um local mais sombreado; vaporize a folhagem.

7. Sintomas: Galhos baixos do bonsai estão secando, não desenvolvem folhas novas.
Causa: Falta de sol (luminosidade) nos galhos inferiores.
Tratamento sugerido: Pode o topo do bonsai eliminando o excesso de folhas, gire o vaso de vez em quando, faça uma leve fertilização, mantenha o topo com pouca folhagem.

8. Sintomas: Coníferas com verde pálido, pouca brotação anual.
Causa: Ácaros ou cochonilhas.
Tratamento sugerido: Aplique um inseticida mineral ou orgânico, pode os galhos com excesso de folhagem, coloque em local ensolarado.

9. Sintomas: Furo no tronco do bonsai.
Causa: Brocas.
Tratamento sugerido: Injete algum inseticida nos furos com uma seringa.

10. Sintomas: Tronco úmido, escuro e com limo.
Causa: Excesso de água.
Tratamento sugerido: Lave com escova de dentes toda a região do tronco afetada, molhe somente a terra nas próximas vezes.

11. Sintomas: Limo em madeira morta.
Causa: Umidade.
Tratamento sugerido: Limpe com escova de dentes e aplique calda sulfocáustica com pincel pequeno.

12. Sintomas: Limo no vaso.
Causa: Algas.
Tratamento sugerido: Limpe o vaso com escovinha. Use uma solução de água sanitária (Tipo clorox) diluída; depois de seco o vaso, passe uma leve camada de óleo mineral.

13. Sintomas: Crosta branca no vaso e até na terra.
Causa: Depósito de sais minerais; pode ser duas as causas: água com excesso de cloro ou uso de adubo mineral com muita frequência.
Tratamento sugerido: Limpe a crosta do vaso com escovinha, água e detergente; molhe a planta mergulhando-a numa bacia com água que cubra toda a terra do vaso por aproximadamente 1/2 hora.

14. Sintomas: Pó branco em folhas.
Causa: Míldio.
Tratamento sugerido: Tratar com fungicida ( Tipo calda bordalesa ) molhe somente a terra evitando molhar a folhagem; retire as folhas atacadas.

15. Sintomas: Folhas com pó cor de ferrugem.
Causa: Fungos.
Tratamento sugerido: Tratar com fungicida ( Tipo calda bordalesa ), molhe somente a terra evitando molhar a folhagem; retire as folhas atacadas.

16. Sintomas: Folhas novas muito maiores que as demais.
Causa: Excesso de nitrogênio.
Tratamento sugerido: Molhe bem o bonsai para remover o excesso de fertilizante, leve a planta para local ensolarado, remova as folhas indesejadas.

17. Sintomas: Folhas caem subitamente.
Causa: Choque de calor.
Tratamento sugerido: Leve a planta para local sombreado, vaporize a folhagem remanescente e molhe bem a terra.

18. Sintomas: Pouca brotação nova e pequena para o normal.
Causa: Excesso de raízes.
Tratamento sugerido: Reenvase a planta, podando as raízes, use um bom composto.

19. Sintomas: Mesmo sintoma apresentado no item anterior mas a planta não apresenta excesso de raízes.
Causa: Falta de Nitrogênio.
Tratamento sugerido: Fertilize levemente e mais seguido.

20. Sintomas: Escamas brancas nas folhas novas e brotos.
Causa: Mosca branca.
Tratamento sugerido: Vaporize inseticida mineral ou orgânico.

21. Sintomas: Folhagem de crescimento alongado; folhas muito espaçadas, verde pálido. Causa: Luz insuficiente.
Tratamento sugerido: Mova a planta para local ensolarado aos poucos, podando o crescimento muito alongado.

22. Sintomas: Coníferas azuis que passam para verde.
Causa: Carência de magnésio.
Tratamento sugerido: Use adubo mineral completo. A cor azul se intensifica com o sol, verifique se a planta está em local adequado.

23. Sintomas: Árvore que não floresce.
Causa: Poda em época errada.
Tratamento sugerido: Se a planta já alcançou a idade de florescer a poda deve ser feita na Primavera somente depois de as flores murcharem e cairem. A poda anual muito profunda remove os botões florais; adube plantas que florrescem com fosfato ( Farinha de osso ou adubo mineral no Outono).

24. Sintomas: Formigas andando por galhos e tronco.
Causa: Pulgões e cochonilhas
Tratamento sugerido: Use inseticida orgânico ou mineral vaporizando a folhagem.

25. Sintomas: Novos brotos das folhagens não abrem.
Causa: Deficiência de fósforo.
Tratamento sugerido: Fertilize com farinha de osso ou adubo mineral tipo 4-10-8 ou similar.

26. Sintomas: Flores que não abrem.
Causa: Deficiência de potássio
Tratamento sugerido: Fertilize como no caso anterior.

bebedouros de pássaros

cymbidium (Small)

Numerosas são as entidades que se dedicam às orquídeas e muitos os orquidófilos em todo o território nacional. Mais de cinqüenta exposições de orquídeas são levadas a efeito por todo o Brasil, e é deveras surpreendente que os associados tragam de longas distâncias seus vasos com plantas, para mostrar sua beleza, seu estado cultural e seu estado sanitário.

Da mesma maneira que todas as plantas cultivadas, as orquídeas também estão sujeitas a diversas pragas, parasitas de origem vegetal e animal.
A incidência dessas pragas é motivo de muitas preocupações por parte dos orquidófilos.

Dentre estes parasitas, apenas nos ocuparemos no momento, daqueles de origem animal e pertencentes aos grupos de insetos, ácaros e moluscos. Na classe dos insetos, encontramos a incidência de insetos das seguintes ordens:

Thysanóptera  - Hemíptera - Homóptera  - Lepidóptera – Coleóptera - Hymenóptera  - Díptera

De cada uma destas ordens daremos alguns caracteres que permitam identificar as pragas pertencentes ao seu grupo, bem como as espécies mais comuns encontradas no cultivo das orquídeas.

1 – Ordem Thysanóptera
Esta ordem compreende os insetos conhecidos pelo nome genérico de “trips”.  São de pequeno porte, com o corpo estreito e dotado de dois pares de asas de tipo peculiar (franjadas), que, estando o inseto em repouso, se dispõem longitudinalmente na linha mediana do corpo.

As formas jovens são geralmente amareladas, e os adultos escuros ou mesmo pretos. Os machos são de menor tamanho do que as fêmeas. O desenvolvimento se processa por paurometabolia, isto é, não há metamorfoses completas. As formas de insetos jovens são semelhantes aos adultos, embora não tenham ainda asas.

São fitófagos, possuem aparelho bucal do tipo picador-sugador, peculiar a esta ordem (raspador).
Há nas lavouras de cacau, da cebola, do algodão, bem como no cultivo de plantas ornamentais, a incidência desses “trips”. A famosa “lacerdinha” é encontrada geralmente entre os hibiscos.

Duas espécies são assinaladas entre as orquídeas: o Taeniothrips xanthius Williams e o Anaphothrips orchidearum Bondar, em Minas Gerais e Bahia. É preciso bastante atenção nas plantas originárias desses Estados, os quais atacam as Laelias e Cattleyas, produzindo lesões simétricas nas folhas, por se introduzirem entre elas quando ainda estão novas, fechadas.

Esta característica é bastante observada nas plantas atacadas pelo Heliothrips haemorrhoidalis Bouché, cujo desenho anexamos.

Deve ser usado um dos inseticidas encontrados no mercado que seja de baixa toxicidade, de preferência sistêmico, isto é, de ação prolongada.
Poderá ser utilizado ainda um dos antigos defensivos agrícolas caseiros, cuja fórmula é a seguinte:
Calda sulfo-cálcica a 32 graus B. …………… 150 g
Água …………………………………………….. 10 litros
Sulfato de nicotina a 40 % ………………….. 10 cc

2 – Ordem Hemíptera
É o grupo dos chamados percevejos das orquídeas, vulgarmente conhecidos por “baratinha vermelha das orquídeas”. Estes insetos estão entre os que mais têm provocado estragos entre as orquídeas, notadamente pelo Tenthecoris bicolor Scott, igualmente descrito por Reuter como sendo Eccritotarsus orchidearum.

Causam a stigmonose, que tanto deprecia as plantas por eles atacadas.
Estão entre os insetos desta ordem os famosos e perigosos “barbeiros”, causadores do “Mal de Chagas” e os percevejos comuns encontrados em lugares sem a devida higiene.

A saliva do Tenthecoris hidrolisa os hidratos de carbono, sendo até mesmo capaz de dissolver a celulose das folhas. Provocam igualmente condições para transmitir doenças viróticas às plantas.

Possuem aparelho bucal do tipo picador-sugador. Entre as orquídeas são também encontrados o Neofurius carvalhoi Costa Lima e o Neoneelia zikani Costa Lima, ambos com os mesmos hábitos do Tenthecoris bicolor Scott.

O desenvolvimento desses insetos assemelha-se muito entre as várias espécies. Quando larva, parecem-se com uma pequena formiguinha com 1,5 mm de comprimento, de cabeça globosa e avermelhada e com olhos escuros, o abdômem é maior que a cabeça, São avermelhados, com exclusão do mesotorax e das patas que são brancas.

As antenas possuem quatro segmentos, sendo o último deles um tanto maior. Passando pelo estado ninfóide, chegam ao estado adulto, apresentando a forma normal.

Os mesmas produtos e recomendações inerentes à ordem anterior (Thysanóptera), poderão ser igualmente aplicados.

Plantas ainda não instaladas (coletadas), deverão ser imersas em 20 litros d’água, com uns 20 cc de um bom inseticida sistêmico, facilmente encontrado no mercado, ou ainda em:
Água …………………………………. 20 litros
Sulfato de nicotina a 40% ……….. 25 cc
Sabão comum ………………………. 400 g

3 – Ordem Homóptera
Esta ordem engloba espécies muito divergentes quanto ao porte e aspecto, pois nela estão inclusas as cigarras, os pulgões e as cochonilhas. Apresentam dois pares de asas semelhantes, membranosas, que em repouso não se cruzam. Desenvolvem-se por paurometabolia, sendo comum a partenogênese. Sugam tanto a parte aérea das plantas quanto suas raízes.

É relativamente comum o dimorfismo sexual, como se verifica facilmente entre as cochonilhas, em que o machos possuem uma evolução normal e as fêmeas não. Embora de vida efêmera, os machos são alados, locomovendo-se totalmente, enquanto as fêmeas (todas elas) têm vida fixa. Entre as principais cochonilhas que infestam os ripados e culturas de orquídeas, citamos as seguintes:

* Diaspis boisduvalii Signoret – Entre as orquídeas, esta é a que marca mais sua presença nos ripados dos orquidários, formando colônias de aspecto lanoso, ou massas brancas, nas quais machos e fêmeas encontram-se protegidos por secreções cerosas, formando fios.

Os meios de combate consistem na aplicação de inseticida liquido, após a remoção das cochonilhas, por meio de um pincel mais ou menos resistente Para tal fim recomenda-se o uso de uma solução de água e sabão de coco. Deve-se usar um inseticida sistêmico, preferência recomendada para as plantas em brotação.

* Parlatoria proteus Curtis – A ocorrência desta cochonilha é manifestada no cultivo de Laelias, Cattleyas e seus híbridos. Formam carreiras paralelas junto à nervura central da folha.

São de coloração um tanto escura, a partir da cor ocre.
Os meios de combate aso idênticos aos anteriores, devendo-se usar um pincel de cerdas um pouco mais duras, pois são de difícil remoção.

* Chrysomphalus ficus Ashmead – Esta cochonilha tem a aparência de cabeça de prego. Ocorre entre os Dendróbiuns, Coelogynes, Vandas, Cymbidiuns e outras orquídeas de folhas finas e de pouca substancia. São dotadas de forte carapaça e muito resistentes aos inseticidas. O uso de inseticidas sistêmicos é o sistema mais recomendado, além da remoção cautelosa, para não ferir as folhas.

* Asterolecanium epidendri Bouche – Vista através de uma lupa esta cochonilha apresenta ao seu redor uma franja esbranquiçada, de aspecto ceroso. Muito embora ataque preferencialmente os pseudobulbos, tem sido também encontrada nas folhas, notadamente nas folhas coriáceas, como as das Cattleyas, Laelias e Vanillas. É comum encontrá-las nos Epidendruns.

Para eliminá-la, usar os mesmos produtos e cuidados para a eliminação do Diaspis boisduvalii. Uma escova de dentes média tem dado melhor resultado que o pincel.

* Furcaspis biformis Cockerell – Raramente tem sido notada esta cochonilha entre as orquídeas pelo menos nos últimos tempos. Já foi entretanto praga comum nos orquidários, notadamente nos que portavam orquídeas oriundas das matas, e que não tivessem sido limpas e pulverizadas com fungicidas e passadas pela ação de um bom inseticida.

O expurgo gasoso fumigatório é o mais recomendado no seu combate. Não havendo essa possibilidade, recomenda-se uma cuidadosa limpeza de cada planta.

* Conchaspis bahiensis Lepage - A simples limpeza com água e sabão de coco e posterior aplicação de um inseticida, foi o bastante para eliminar tal cochonilha. Hoje a mesma é raramente constatada nos ripados.

* Icerya brasiliensis Hempel – Apresentando forma avantajada com relação às demais cochonilhas, as Icerya são facilmente identificáveis. As Icerya são de coloração esbranquiçada, apresentando dois ápices, um em cada extremidade, sendo um deles a cauda.

Lembra-nos quase o aspecto de um camundongo, quando vistas sob uma lupa. As fêmeas desta cochonilha, ao contrário das de outras que possuem vida fixa, costumam movimentar-se de um lugar para outro com certa regularidade. Os meios de combate são semelhantes aos anteriores.

* Niveaspis cattleyae Lepage - Uma boa limpeza com escovinha, água e sabão é necessária no seu combate. Depois, aplicar a solução de sulfato de nicotina a 40% já descrita anteriormente.

* Coccus pseudohesperidium Green – As fêmeas desta cochonilha estão entre as maiores, conhecidas. É comum vê-las rodeadas pelas formigas. Os meios de combate são os mesmos já citados para as outras cochonilhas. Hoje esta praga está praticamente erradicada, sendo portanto bastante rara.

Entre os pulgões que atacam as orquídeas, os mais comuns têm sido os seguintes:

* Macrosiphum luteum Buckt. - Conhecido por muitos como pulgão amarelo das orquídeas, este afídeo tem sido uma constante preocupação por parte dos cultivadores de orquídeas. É comum vê-los junto aos brotos novos ou nas hastes florais, formando inúmeras colônias, onde machos e fêmeas estão sempre em constante movimento.

Quase sempre se acham “pastoreados” pelas formigas, que neles têm a obtenção de um produto adocicado. Causam a atrofia nos brotos e das hastes florais. O uso de um bom inseticida é o suficiente para eliminá-los. Usa-se também removê-los com pincel de cerdas bem macias.

* Aphis sp. – Este afideo é conhecido por “pulgão preto”. Os malefícios são os mesmos do seu predecessor, bem como iguais são os meios de eliminá-los.

* Cerataphis lataniae Boisd. - Este inseto da Ordem Homóptera, lembra-nos à primeira vista uma cochonilha.

Entretanto, possuindo também forma alada, locomove-se com bastante freqüência. É praga comum nos Estado de São Paulo e outros vizinhos. A aplicação de inseticidas deve ser feita sempre com maior freqüência, pois temos notado uma maior incidência e também o retorno da praga. Os inseticidas sistêmicos são os mais adequados.

Produtos químicos:
Não recomendamos marcas específicas de produtos. Existem vários deles nas boas casas do ramo, sendo que seu uso deve ser sempre seguido à risca, conforme as recomendações dos fabricantes.

25 Veja mais »