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Posts com tag ‘pragas’

Fumagina

folhas de ficusFumagina nas folhas de Ficus.

A fumagina é uma doença que ocorre em vegetais, que tem como causa o desenvolvimento de fungos de coloração escura, sobre substâncias excretadas pelos pulgões.
Afeta as plantas provocando a diminuição da fotossíntese, da respiração e transpiração.

A doença apresenta-se como uma crosta espessa e negra cobrindo total ou parcialmente a parte dorsal das folhas e ramos e, são causadas pelo fungo chamado Meliola sp. e Capnodium sp. Esses fungos são aproveitadores, pois somente nascem e sobrevivme às custas de insetos Cochonilhas ou Pulgões. Estes insetos excretam fezes adocicadas sobre a qual se desenvolve a fumagina.

Com o desenvolvimento da fumagina, a planta atacada fica toda recoberta o que dificulta a penetração do sol (fotossíntese) e a troca de gases com o ambiente. Isto pode causar a morte da planta.

Não existe tratamento para a fumagina. O controle ou extermínio deste fungo deverá ser feito pelo controle dos insetos citados acima. Utilize inseticidas agregados a óleo mineral – para cochonilhas, ou somente inseticida para pulgões. Eliminando os insetos, a fumagina não tem como sobreviver. Ela seca e se desprende das folhas.

As condições favoráveis são ambientes de extrema umidade, muito densos e/ou sombreados e plantas estressadas.

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Hortensia

Para controlar as pragas em suas plantas siga as orientações abaixo:
· Plantar espécies ou variedades resistentes e adaptadas ao local e a época.

· Respeitar os espaçamentos e época recomendados para cada espécie/variedade.

· Quando realizar capina ou qualquer outro tipo de trato cultural, procure não danificar as plantas, já que um ferimento é a porta de entrada de patógenos.

· Comece o trabalho sempre pelas sadias e termine o trato nas plantas doentes, para que não haja infecção.

· Desinfeccione toda hora o material de colheita ou poda.

· Evitar a monocultura, procurando plantar na mesma área espécies de forma e famílias diferentes.

· Manter sempre o solo em boas condições.

· Evitar o uso de produtos químicos, sem a devida orientação técnica.

· Ao notar uma planta doente retire a parte infectada (folha, ramo etc.) Ou até mesmo a planta inteira e queime-a, para que não haja contaminação, após isso isole o local e plante outra espécie de família diferente.

· Nunca deixe seu canteiro excessivamente irrigado, pois alta umidade e temperaturas altas, tornam o ambiente mais propício ao ataque de doenças.

· Procure ter o maior número de espécies diferentes e sempre realizar rotação de culturas, evitando plantar em dois anos consecutivos uma mesma planta ou da mesma família, pois absorvem o mesmo nutriente do solo e a planta fica fraca e vulnerável a pragas e doenças, além de se ter no canteiro patógenos que sobrevivem no solo de uma ano para o outro.

· Contra certas pragas plante em volta do canteiro por exemplo, cravo de defunto ou tagetes que mantêm os pulgões longe, hortelã que afugenta as formigas, e arruda contra lesmas.

· Faça também todo ano tratamento de inverno (aplicação de caldas), para prevenir contra doenças e pragas, além de preparar a planta para a brotação, florescimento e frutificação.

· Adquirir sempre mudas sadias.

· Ao utilizar uma planta como matriz de mudas, observe se ela está isenta de doenças e pragas e com ótimo vigor, ou seja saudável.

borboletas 1

Calorileya nigra

Um grande número de pragas e doenças atacam as orquídeas, e embora boa parte delas não provoque danos consideráveis às orquídeas, acabam de certa forma lesionando alguma parte ou mesmo danificando esteticamente a apresentação das mesmas.

É comum observar o aparecimento de pragas e doenças principalmente após a introdução de novas plantas em um orquidário. De certa forma estes problemas poderão ser evitados com a construção de um pequeno espaço, separado do orquidário e das demais orquídeas, onde as plantas serão introduzidas e assim isoladas do resto da coleção por algumas semanas. Durante esse período, devemos fazer aplicações de produtos com ação inseticida, acaricida e fungicida, espaçadas semanalmente, com pelo menos duas aplicações de cada um destes produtos, acabando assim com todos os focos de infestação.

Um dos ataques mais comuns hoje em dia, e que provoca danos não tão consideráveis às orquídeas, principalmente nos gêneros Cattleya e Laelia, é o da Calorileya nigra, conhecida como vespinha negra.

Na fase adulta apresenta coloração escura, com cerca de 2,5 mm de comprimento. Na sua fase larval são esbranquiçadas, ápodes e recurvadas, medindo de 2,0 a 2,5 mm de comprimento, quando completamente desenvolvidas.

A vespinha negra ataca as extremidades das raízes, efetuando ali o seu ciclo evolutivo. Após o depósito das larvas nas extremidades das raízes, ocorre o desenvolvimento das mesmos, que por sua vez vão crescendo, ocorrendo assim a formação de galhas radiculares na região apical, ou seja,  o intumescimento no local de desenvolvimento destas larvas. O ciclo evolutivo completa-se em 50 a 60 dias e o adulto sai da raiz através de um orifício feito na galha, deixando assim espaço para a saída das novas vespinhas.

Calorileya nigra 1

Apesar de feias e deformadas, após algum tempo as raízes atacadas continuam o seu desenvolvimento normal, seguindo seu crescimento a partir das galhas formadas. Vale lembrar que em momento algum este problema corta a absorção de nutrientes através das raízes afetadas e que paralisa apenas temporariamente o crescimento das mesmas.

Apesar de serem chamadas de vespinhas negras, não podemos confundir a Calorileya nigra com a Eurytoma orchidearum, que atacam apenas os brotos e novos pseudobulbos, também provocando o intumescimento no local de desenvolvimento das larvas, e principalmente na base dos pseudobulbos, provocando a morte desta parte afetada.

Em geral as medidas preventivas são bem mais fáceis e que as de combate, e são as seguintes:
- Manter não só o orquidário como também as plantas sempre bem limpas.
- Evitar ter nos orquidários outros tipos de plantas ornamentais ou arbustos e árvores frutíferas.
- Também é aconselhável a limpeza na parte externa dos orquidários, evitando acúmulo de lixo, xaxim velho, pilha de vasos, pois todos estes fatores servem de abrigo para insetos.
- Limpar frequentemente as bancadas e paredes com solução a base de cloro.

A partir do momento do aparecimento dos primeiros focos, o combate da Calorileya nigra pode ser feito através da extirpação da parte afetada, lembrado que é muito importante a incineração destas galhas extirpadas, para que assim combate das larvas e vespinhas que estejam dentro das galhas se torne efetivo. Todo esse procedimento não valerá nada se não houver a associação de um inseticida sistêmico, que poderá ser administrado em duas aplicações com intervalo de pelo menos 30 dias, para que assim dê o tempo necessário para o desenvolvimento, e consequentemente a eliminação das larvas ou vespinhas de dentro das galhas radiculares.

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As pragas e doenças que atacam os arbustos, praticamente são as mesmas que as das forrações, utilizando-se as mesmas medidas de controle. No entanto, em ataques mais severos podem ser usados produtos mais fortes, pelo fato de os arbustos apresentarem uma estrutura vegetal mais resistente que a das forrações.

PRAGAS COMUNS EM ARBUTOS
Praga –
Ácaros
Danos –
Atacam flores, folhas e brotos, deixando marcas semelhantes à ferrugem. Diminuem o ritmo de crescimento, favorecendo a má formação de brotos e, em caso de grande infestação, podem matar a planta.
Plantas atacadas – Azaléias, acalifas, cróton, entre outras.

Praga - Cochonilha
Danos - Insetos sugadores que roubam a seiva da planta, causando a má-formação de folhas e frutos e os brotos ficam encarquilhados.
Plantas atacadas - A maioria dos arbustos pode ser atacada pelas cochonilhas. É comum a presença em azaléias e gardênias.

Praga - Formiga saúva
Danos - Em uma noite elas podem desfolhar todo um canteiro.
Plantas atacadas - Grande parte dos arbustos está sujeita ao ataque.

Praga - Lagarta
Danos - As lagartas costumam enrolar-se nas folhas jovens e literalmente comem brotos, hastes e folhas novas, formando uma espécie de ‘teia’ para proteger-se.
Plantas atacadas - Todas as plantas que possuem folhas macias estão sujeitas ao seu ataque.

Praga - Lesma
Danos - As lesmas e caracóis atacam brotos, botões e raízes. Podem comer a planta toda, matando-a.
Plantas atacadas – Grande parte dos arbustos com folhas tenras.

Praga - Pulgão
Danos - Vivem sob folhas e brotos novos da planta, sugando a seiva, deixando-as amareladas e enrugadas. Podem transmitir doenças perigosas.
Plantas atacadas - Ixora, camélia, gardênia, alamanda-arbustiva, entre outras.

Praga - Tripes
Danos - Atacam folhas, brotos, botões, flores e bulbos. Quando afeta a fase de botão, pode causar aborto da floração ou pétalas deformadas. As flores podem ficar com manchas descoradas.
Plantas atacadas - Ataca azaléias, alamanda, camélia, hibisco, etc.

DOENÇAS COMUNS EM ARBUSTOS
Doença/Agente –
Oídio
Danos - Manchas brancas de aspecto aveludado. Com a evolução da doença, essas lesões se tornam grandes massas pulverulentas atingindo toda a extensão da folha, que, amarelece e murcha.
Plantas atacadas - Azaléia, hortênsias.

Doença/Agente – Ferrugem
Danos – As plantas severamente atacadas perdem água rapidamente, tem a área fotossinteticamente ativa reduzida e morrem precocemente.
Plantas atacadas – Camélias, ixora.

Doença/Agente – Manchas de folhas por Alternaria
Danos – Manchas necróticas pequenas em grande número.
Plantas atacadas – Filodendros, hortênsia.

Doença/Agente – Antracnose por Colletotrichum gleosporioides
Danos - Necrose e queda do tecido foliar. Podem atingir grandes extensões da área foliar.
Plantas atacadas - Filodendros.

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