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O escaravelho vermelho é um besouro relativamente grande, entre 2 e 5 cm de comprimento, e tem uma cor vermelho-ferrugem. Suas larvas escavam buracos de até um1 m de comprimento no tronco das palmeiras, podendo matar a planta hospedeira. Como resultado, o besouro é uma importante praga das palmeiras – também é conhecido pelo nome de escaravelho das palmeiras – e seu controle têm se demonstrado bastante complicado.
Originária da Ásia tropical, o escaravelho vermelho se espalhou para a África e Europa, atingindo o Mediterrâneo em 1980.

Ciclo de vida
O escaravelho normalmente infeta palmeiras com menos de doze anos. O adulto pode causar alguns danos ao alimentar-se, no entanto, é a larva que, ao escavar túneis pelo tronco da palmeira, provoca a morte da planta. A fêmea adulta põe aproximadamente 200 ovos nas zonas de crescimento da coroa da palmeira, na base das folhas novas ou noutras zonas lesionadas da planta. O ovo incuba numa larva branca que se alimenta de fibras tenras e e rebentos de folhas, escavando túneis pelos tecidos internos da árvore durante um mês. As larvas podem ocasionalmente crescer entre 4 a 6 cm. Na metamorfose, a larva deixa a árvora e forma um casulo feito com fibras secas de folhas de palma na base da palmeira. O ciclo de vida completa-se em 7 a 10 semanas.

Sintomas de infestação
Os sinais de infestação pelo escaravelho vermelho são:
- Orifícios e galerias na base das folhas (eventualmente com larvas ou casulos);
- Folículos das folhas novas cortadas em ângulo ou com pontas truncadas a direito;
- Amálgama de fibras cortadas e húmidas com mau cheiro;
- Folhas desprendidas e pendentes da coroa;
- Coroa desguarnecida no topo ou achatada;

Os primeiros sinais de infestação são os orifícios no tronco e as folhas cortadas. Os sons das larvas a escavarem o tronco e a alimentarem-se pode-se ouvir quando se aproxima o ouvido do tronco da palmeira. Existem também equipamentos eletrónicos de amplificação sonora que são utilizados para inspecionar as árvores.
Numa fase seguinte, a coroa da palmeira perde o vigor, com as folhas mais novas a pender e a secar, ficando com forma achatada e cor castanha. Seguem-se as folhas da parte de baixo da coroa. Quando estes sintomas começam a ser visíveis, a palmeira já está infestada há algumas semanas e os seus tecidos vasculares internos já estão danificados, sendo já muito difícil recuperar a palmeira que, provavelmente, morrerá. Podem observar-se ainda infeções secundárias por bactérias e fungos oportunistas que, aproveitando as feridas causadas pelo escaravelho, aceleram o declínio. Uma Palmeira pode estar infectada também sem que quaisquer vestigios aparentes sejam visiveis,só com uma grande inspecção pormenorizada se pode eventualmente detectar a infestação.

Controle

O principal método de controlo da praga é a aplicação sistemática de inseticidas em túneis escavados cerca de 5 cm acima das zonas infestadas do tronco. A praga pode ser monitorizada pela utilização de armadilhas com feromonas. Formas de controlo alternativo incluem descontaminação de zona e utilização massiva de armadilhas de feromonas e outros compostos químicos. Estão em desenvolvimento novas tecnologias, incluindo bio-inseticidas, para controlar esta forte praga das palmeiras.

Prevenção
Uma vez que o escaravelho prefere pôr ovos nos tecidos mais tenros da palmeira, evitar a existência de cortes e feridas no tronco pode ajudar a reduzir a infestação, pelo que se devem cobrir as feridas ou cortes com produtos apropriados para cicatrização e proteção. Também se deve evitar o transporte e movimentação de folhas ou restos de palmeiras infetadas, que devem ser eliminadas no local. O escaravelho entra também pelos orificios das palmas cortadas desde o chão até ao cume, o que só e apenas as injecções localizadas não surtem o efeito desejado.

Palmeiras afetadas
Areca catechu, Arenga pinnata, Borassus flabellifer, Caryota maxima, C. cumingii, Cocos nucifera (coqueiro), Corypha gebanga, C. elata, Elaeis guineensis, Livistona decipiens, Metroxylon sagu, Oreodoxa regia, Phoenix canariensis, P.dactylifera (tamareira), P. sylvestris, Sabal umbraculifera, Trachycarpus fortunei, Washingtonia spp. Também pode afetar a Agave americana.

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Quando mantidas em locais arejados, com boa umidade do ar, iluminação adequada e adubação correta, as plantas dificilmente ficam doentes.
Condições de criação inadequadas podem causar o aparecimento de pulgões, que são pequenos animais que se fixam nas folhas sugando sua seiva.
Estes podem ser removidos manualmente, ou com uam escova de dentes molhada com caldo de fumo.
No entanto, se a quantidade de plantas impossibilitar este tipo de trabalho, pode-se recorrer a inseticidas específicos.

O Excesso de água ocasiona o apodrecimento das raízes, ou da própria planta, ocasionado pela proliferação de fungos que têm em ambientes encharcados o seu ambiente ideal.

O controle destes organismos é vital para a recuperação da planta, e o uso de fungicidas e inseticidas requer cuidados especiais, inclusive com a disposição das embalagens vazias, que não pode ser colocada no lixo comum.

Para evitar transtornos o recomendável é utilizar a calda de fumo, conforme a receita que segue:
Calda de Fumo ou Inseticida de Fumo
Ingredientes:
100g de fumo de rolo picado
1 litro e meio de água
1 colher de chá de sabão de coco em pó

Modo de Preparar
ferva o fumo no água, por pelo menos 20 minutos, fazendo uma espécie de chá. Acrescente o sabão de coco

Modo de Usar:
Borrifar diariamente nas plantas infectadas até apresentar melhora.

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Folha atacada por pragas
O Verão acabou e é justamente nessa época que os estragos causados pelo calor e umidade, excessivos às plantas ornamentais, ficam mais evidentes. Um dos piores males é a infestação por pragas impulsionada pelo clima, que pode atingir diversas espécies e partes da planta, tirando o vigor, diminuindo a beleza e, em casos mais extremos, provocando a morte do vegetal.

O termo praga está relacionado a agentes visíveis, geralmente insetos, aracnídeos ou moluscos. Um exemplo são as lagartas, cuja proliferação em coqueiros e palmeiras é frequente na estação mais quente do ano. Bastante aproveitadas em projetos de paisagismo, espécies como fórmio (Phormium tenax) e cica (Cycas revoluta) também sofrem nessa época com o aparecimento de cochonilhas. Em gramados os problemas podem aparecer na forma de cigarrinhas e percevejos, apenas para citar alguns.

Pequenos, mas vorazes
Insetos sugadores como as já citadas cochonilhas, pulgões, percevejos e cigarrinhas atuam extraindo a seiva de folhas e flores e secretando um líquido açucarado que atrai formigas e favorece o crescimento de fungos que causam a diminuição da área fotossintética da folha.

No Verão, as plantas ficam mais suscetíveis ao ataque de insetos como pulgões, cochonilhas, besouros e ácaros rajados. Na foto, folha infestada por indivíduos adultos e ninfas de pulgão

As cochonilhas vivem em colônias e quase não se movimentam sobre as plantas. Elas geralmente se instalam sob as folhas, nos ramos e troncos das árvores e podem apresentar formas e tonalidades muito variadas: branco, marrom, avermelhada, verde ou enegrecida.

Algumas espécies possuem corpo mole e se depositam sobre as plantas como se fosse algodão, enquanto outras têm uma carapaça dura.

Com tamanho variando de 1 a 5 mm, os pulgões são perigosos por se reproduzirem rapidamente e atingirem principalmente folhas mais novas e delicadas. O resultado de um ataque desses insetos pode ser notado em pouco tempo, primeiramente através do aspecto enrolado e amarelo das folhas, depois pelo atrofiamento da planta.

Vale ainda atentar à ação das cigarrinhas, que além de sugar continuamente a seiva das plantas, injetam toxinas que causam deformações nas folhas. Um sintoma da infestação por esse tipo de inseto é a presença de uma espuma branca – que lembra neve – e pode cobrir parte de galhos de árvores e gramados.

As formigas provocam danos consideráveis às plantas cultivadas, sobretudo as saúvas e quenquéns, que cortam folhas e brotações

Os percevejos, por sua vez, provocam a secura das folhas. Esses insetos também apresentam tamanho e formas variadas. Algumas espécies, inclusive, exalam odor desagradável ao serem tocadas (as conhecidas marias-fedidas).

Numerosas e organizadas
Outras variedades de insetos a atacar os jardins, gramados e vasos são os sociais, como cupins e formigas. Os cupins se alimentam de materiais ligno-celulósicos (papéis, árvores e madeira em geral) e formam grandes colônias, atacando desde mudas recém-transplantadas até árvores adultas. Já as formigas provocam danos consideráveis às plantas cultivadas – sobretudo as das espécies saúvas (Atta spp) e quenquéns (Acromyrmex spp) – aos cortar folhas e brotações.

Igualmente vorazes, as lagartas são formas jovens de borboletas e mariposas e devem ter sua presença no jardim rigorosamente controlada. Isso porque elas consomem grande quantidade de alimento, causam desfolhamento da planta e, algumas espécies são gregárias, ou seja, formam galerias nos troncos ou folhas.

Entre as pragas que atingem as plantas ornamentais, há ainda os besouros, que podem alimentar-se de folhas, botões florais, flores e raízes. Assim como as lagartas, algumas espécies têm larvas que penetram nos caules e ramos formando galerias em seu interior.

Além de insetos, as espécies ornamentais podem ser atingidas por ácaros e moluscos. Vetores de viroses, os ácaros são semelhantes a aranhas minúsculas que tecem teias e formam grandes colônias. “Eles se alimentam raspando ou sugando a seiva do lado inferior das folhas, provocando manchas bronzeadas”, informa Takematsu.

Entre os moluscos, destacam-se as lesmas, normalmente incidentes em locais escuros e úmidos. Esses animais deixam um rastro brilhante e pegajoso por onde passam, além de rasparem e consumirem folhas, destruindo mudas pequenas e tenras.

Plantas bem adaptadas às condições ambientais tendem a ser mais resistentes ao ataque de pragas. Por isso, a primeira medida para evitar infestações é observar se a planta está bem irrigada e recebendo a quantidade adequada de luz, água e adubação. Esse cuidado deve ser observado tanto no verão, quanto nas demais estações do ano.

Outra recomendação é ter cuidado com a introdução de plantas novas no jardim ou próximas a outros vasos já existentes. Isso para evitar possível contaminação. Além disso, “é muito importante que seja feito trabalho preventivo junto aos vegetais, pois as mudanças de temperatura e a alta umidade propiciam não apenas o aparecimento de pragas, como também o surgimento de fungos e outras doenças típicas da estação que enfraquecem e podem matar as plantas”, acrescenta Vâner Silva, lembrando que o ideal é aplicar fertilizantes regularmente.

Como tratar
Uma vez detectada a infestação, deve-se dar preferência a métodos de tratamento orgânicos e seletivos. Na floricultura em escala comercial é comum o controle químico de pragas, mas em pequenas áreas é possível empregar a pulverização de produtos alternativos, como calda de fumo e solução aquosa de sabão ou de detergente caseiro.

A poda de limpeza para retirar partes de plantas infestadas é fundamental e deve ser feita sempre que necessário. No caso dos insetos, uma estratégia eficaz é o controle biológico através do uso de inimigos naturais das pragas, como joaninhas, tesourinhas e bicho lixeiro.

Insetos parasitóides como as pequenas vespinhas também podem se tornar grandes aliados na batalha contra pulgões. Isso porque eles depositam seus ovos dentro do corpo dos pulgões e suas larvas alimentam-se o do conteúdo interno do hospedeiro. Com o tempo, o inseto parasitado é mumificado, adquirindo aspecto e coloração diferente dos demais.

Mas é importante que essas múmias não sejam removidas, pois elas iniciarão uma nova geração de parasitóides que atacarão outros pulgões sadios, dando início a outro ciclo de parasitismo, ressaltando-se que nem todos os insetos presentes nas plantas cultivadas devem ser retirados ou exterminados.

Diante da presença de lesmas, a melhor solução é também a mais simples: retirar os moluscos individualmente. O uso de algumas armadilhas pode auxiliar nessa tarefa. Um exemplo é embeber um pano em leite e deixá-lo próximo às plantas. As lesmas são atraídas pelo leite e se abrigam sob o tecido durante a noite. No dia seguinte, basta recolher o pano com as lesmas, que deverão ser eliminadas.

Aprenda a receita de calda de fumo para controle de pragas em jardins.
Ingredientes

250 g de fumo de corda
100 ml de álcool comum
1 l de água fervente

Preparo
- Coloque o fumo picado em uma vasilha. Em seguida, acrescente a água.
- Tampe e deixe a mistura em repouso por 24 horas. Passado esse período, agite bem o conteúdo. Filtre o líquido em pano fino espremendo bem para retirar o máximo de extrato. Adicione o álcool, que servirá de conservante para a solução. Guarde a mistura em frasco escuro.
- Para o tratamento das plantas infestadas, dilua 100 ml da solução de fumo em 1 litro de água. Em seguida, acrescente dez gotas de detergente caseiro (para quebrar a tensão superficial da água) e pulverize a mistura sobre as plantas. Aplique sobre as plantas o quanto for necessário.

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Ataque de pulgões pode debilitar e matar plantas; sabia como acabar com a praga.
Quem vê o tamanho de um pulgão dificilmente acredita que um bicho tão pequeno, com no máximo 5 mm de comprimento, possa colocar em risco a saúde de tantas plantas ornamentais. Mas quem já observou a voracidade desses insetos pôde entender por que eles estão entre as pragas mais perigosas às espécies vegetais, ao lado de besouros, formigas e gafanhotos. Quando não controlada rapidamente, a infestação de pulgões pode ser fatal.

Sedentos sugadores de seivas, os pulgões excretam um líquido açucarado que favorece o crescimento de fungos de coloração escura, levando à diminuição da área fotossintética da folha. Esse mesmo líquido funciona como atrativo para formigas e, para piorar torna a planta mais suscetível a doenças causadas por fungos e bactérias.

Considerando os pulgões que atingem espécies cultivadas e silvestres, estima-se que haja cerca de mil tipos diferentes desses insetos, que podem ser pretos, brancos, marrons, amarelos, cinzas e verdes.

Folhas mais novas e delicadas são os alvos preferidos desses intrusos, que vivem em colônias. Os grupos são compostos quase que exclusivamente por animais do sexo feminino, que se reproduzem rapidamente por partenogênese, ou seja, sem participação de machos. O resultado da infestação pode ser notado em pouco tempo, primeiramente através de folhas amarelas e enroladas, depois do atrofiamento da planta.

Operação de salvamento
Capazes de migrar por grandes distâncias, levados pelo vento, os pulgões podem aparecer em qualquer época do ano, mas os períodos mais propícios ao ataque são a Primavera, o Verão e o início do Outono.

Algumas espécies, como a Aphis nerii, podem atingir até mesmo plantas tóxicas como a espirradeira, mas apesar da resistência desses insetos, controlar o seu desenvolvimento em ambiente doméstico não é tarefa complicada.

A principal recomendação é jamais tentar eliminar as colônias com inseticidas em aerosol indicados para controle de pragas urbanas, como baratas, pulgas, moscas ou pernilongos. Isso porque alguns tipos de pulgões, como o Myzus persicae e o Aphis gossypii, podem desenvolver resistência a esses pesticidas químicos, sobretudo quando aplicados repetidamente. Sem contar que o veneno tende a eliminar os predadores naturais do pulgão.

A presença de joaninhas, tesourinhas, bicho lixeiro, entre outros, é uma das formas mais eficazes para minimizar o aparecimento de pulgões. O controle biológico pode contar também com pequenas vespinhas parasitóides que colocam ovos dentro do corpo dos pulgões e alimentam-se do conteúdo interno do hospedeiro. O pulgão parasitado transforma-se em uma múmia, adquirindo aspecto e coloração diferente dos demais. Recomenda-se que que essas múmias jamais sejam removidas, uma vez que darão origem a outra geração de parasitóides que atacará outros pulgões sadios.

A guerra conta o pulgão pode ser vencida, ainda, com a aplicação de inseticidas de baixa toxicidade (malatiom, piretrinas) específicos para uso em plantas ornamentais. Outra estratégia de combate eficiente é a pulverização de extratos vegetais naturais, como a calda de fumo.

Por fim, vale lembrar que ter plantas saudáveis passa também pela realização constante de podas de limpeza, pela utilização de substratos livres de pragas, e por limpezas manuais periódicas, com um chumaço de algodão umedecido com água e sabão neutro.

flores de primavera