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planta atacada por pulgões

Não é de se estranhar que as plantas ornamentais sejam sensíveis. Isso reside no fato de, na maioria dos casos, se tratarem de plantas oriundas de regiões com climas completamente diferentes; além do mais, são obrigadas a viver em espaços adequados e confortáveis para os seres humanos e não para elas. Para além, disso o espaço para as suas raízes é bastante limitado.

Apesar de gerações de cultivadores se terem esforçado no sentido desacostumar as plantas da  sua sensibilidade de adaptação e da sua predisposição para doenças, elas permanecem seres sensíveis que, devido ao desleixo, aos cuidados errados, a influências ambientais prejudiciais reagem frequentemente de forma sensível, acabando por definhar, adoecer e, por fim, morrer.

A maioria dos problemas das plantas ornamentais está relacionada com locais ou tratamento errados. De fato, os vegetais saudáveis e resistentes raramente ficam doentes; as pacientes são quase sempre plantas ornamentais fracas ou já doentes no momento da aquisição.

As doenças e as pragas das plantas ornamentais refletem, portanto, reações a condições adversas, como:
- um local errado com luz excessiva ou escassa para a planta;

- temperaturas demasiado elevadas ou demasiado baixas;

- rega demasiado escassa ou demasiado frequente, eventualmente com água demasiado fria;

- falta de umidade do ar para vegetais especiais, principalmente no inverno, em divisões com aquecimento central;

- correntes de ar ou pouco ar fresco;

- um substrato errado ou inacessível;

- mudança de vaso descuidada;

- redução da temperatura de forma descuidada no período de repouso.

Antes de recorrer aos produtos químicos para combater fungos ou insetos nocivos, devem tentar-se todas as outras possibilidades: mudar as plantas de local e colocá-las numa área com luminosidade e temperatura mais adequadas, alterar os hábitos de rega, mudar eventualmente o substrato, combater as pragas de forma mecânica; em alguns casos, também se colocam em questão métodos biológicos para as plantas ornamentais.

Quando nem o combate mecânico nem os métodos alternativos ajudam (produtos caseiros comprovados de toda a espécie e novas receitas postas à prova), tenta-se os produtos químicos. Em determinadas situações, nem mesmo ao jardineiro de plantas de interior consciente do ambiente resta outra opção; mas quando se lida com pesticidas, deve-se fazê-lo na varanda, no jardim ou pelo menos com uma janela aberta. Mas mesmo quando os preparados químicos resultam por momentos, há que ter consciência de que apenas se combateram as consequências. Portanto, o melhor é remediar as causas da doença ou do aparecimento dos danos.

As bactérias só conseguem entrar nas plantas através de feridas ou aberturas naturais e, tal como os vírus, também os insetos (especialmente os pulgões) ou o próprio jardineiro de plantas de interior podem ser os portadores. Um ataque é favorecido pela elevada umidade do ar e pelo calor. Os sintomas são, entre outros, vegetações cancerosas nas raízes ou nos troncos, emurchecimento e apodrecimento do caule, manchas pegajosas, no caso das violetas. As doenças bacterianas não se devem combater nem remediar com produtos de proteção de plantas. Devido ao perigo de contágio, os exemplares atacados devem ser imediatamente isolados e jogados no lixo.

Os vírus também são causadas por pequenos micróbios microscópicos, eles penetram nas plantas através de feridas, tal como as bactérias, são transportados para as plantas ornamentais.

Os vegetais atacados apresentam folhas com pontuações amareladas e acabam por murchar. Os rebentos podem adquirir uma coloração avermelhada, sendo que o porte definhado aponta também para uma infecção por vírus. As viroses das plantas também não se conseguem curar, os vegetais atacados devem ir para o lixo.

Ao contrário dos vírus e das bactérias, os fungos que vivem como parasitas também podem atacar as plantas sem haver necessariamente um portador.  O clima quente e úmido é propício ao desenvolvimento do fungo, com algumas exceções; as plantas ornamentais correm perigo quando estão muito juntas umas das outras e quando há uma má circulação de ar.

O crescimento fraco e a nutrição em excesso (principalmente uma nutrição rica em azoto) também favorecem o ataque de fungos. Eles podem atacar todas as partes das plantas: existem doenças nas raízes, apodrecimento do caule, doença das folhas e doenças linfáticas,  bem como lesões no tronco e nos ramos. Todas estas doenças requerem um combate especial. Quando é fortemente atacada, a planta deve ser destruída, mas quando o ataque ainda está no início, é possível retirar as partes doentes da planta e tratar as restantes partes de forma preventiva. Em todo o caso, a planta deve ser isolada.

Doenças mais frequentes:
- Oídio – o oídio reconhece-se pela camada branca localizada na página superior das folhas, entre outros locais, nos botões, rebentos e, eventualmente nas flores.

- Míldio – típico do ataque de míldio é o bolor branco acinzentado nas folhas e manchas castanhas nas páginas inferiores das folhas.

- Ferrugem parasitária – reconhece-se pelas pústulas amarelas ou cor-de-ferrugem, ocasionalmente alaranjadas, pelo armazenamento de esporos no verão nas páginas inferiores das folhas.Quando aumenta, as folhas atrofiam, murcham e a planta morre aos poucos.

- Bolor cinzento – este fungo prejudicial frequentemente ataca também plantas em vasos. O aspecto danificado exterior traduz-se num bolor castanho-acinzentado e espesso, sendo que posteriormente aparecem manchas molhadas e apodrecidas nas folhas.

Uma pergunta que todos que cultivam plantas ornamentais frequentemente se faz a si próprio é, como as pragas aparecem do dia para a noite nas plantasse elas são tão bem cuidadas?

Mesmo o apreciador de plantas mais  experiente, que trabalha com mistura desinfetada e utensílios meticulosamente limpos, é por vezes surpreendido com aparições atacantes de bandos inteiros de pulgões, cochonilhas-verdes e cochonilhas-algodão ou aranhiços vermelhos, perguntando-se de onde vêm tão repentinos tormentos.

As pragas podem, de fato, vir do ar, tal como as bactérias, os vírus e os esporos de fungos; e, em determinadas circunstâncias, os nemátodos dos vasos são trazidos com a mistura, pois os seus ovos resistem normalmente às temperaturas elevadas, ou seja, à desinfecção.

janela-chuva

formigas

- Formigas - aparecem, sobretudo, quando há um ataque de pulgões, pois copiam a ” corda de mel ” deixada por estes, desaparecendo, normalmente, quando se eliminam os pulgões.

bicho-de-conta

- Bichos-de-conta - os caranguejos pequenos, oblíquos e cinzento-amarelados alimentam-se à noite das partes carnudas da planta.

pulgões

- Pulgões – estes insetos, contam-se entre as pragas mais frequentes. Alimentam-se furando a corrente de seiva das folhas, dos botões, dos rebentos, das flores e até das raízes, extraindo as substâncias  nutritivas das plantas. Quase todas as plantas podem ser atacadas por pulgões.

nematóide

- Nematóides – os vermes realizam a sua alimentação em raízes de gramados quando as temperaturas do solo estão entre os 21 e 27ºC. À temperaturas acima dos 32ºC, os nematóides podem morrer, por isso eles procuram descer a maiores profundidades no solo. A maior parte da alimentação dos nematóides é realizada na primavera e no outono, com os sintomas mais aparentes durante os períodos de estresse do verão. Os vermes de 1 mm de comprimento podem aparecer na mistura, no torrão da planta, na água, nos utensílios ou em invólucros de vasos.

cochonilha

- Cochonilhas - reconhecem-se pela sua carapaça castanha e alojam-se por baixo das folhas.

cochonilha verde

cochonilha-algodão

- Cochonilhas-verdes e cochonilhas-algodão - estes insetos, sugadores de 3mm derivam seus nomes das secreções esbranquiçadas em forma de flocos de algodão que dão origem a filamentos pegajosos.É com este processo que se protegem e põem os ovos. As cochinilhas-algodão sugam a seiva das plantas, pelo que esta começa a adoecer.

aranhico-vermelho

- Aranhiços vermelhos - estes animais, minúsculos acabam com o tecido da planta, sugando a seiva. A teia cinzenta-esbranquiçada é muito típica e começa a cobrir toda a planta. As folhas atacadas ficam amareladas e secam.

tripes

- Trípes – estes insetos pretos e brancos medem cerca de 2 mm. São descobertos pelo rastro que deixam de partes de folhas prateadas e brilhantes.

mosca.branca

- Moscas brancas - quando se agitam as folhas das plantas, elas fogem.

cochonilha da raiz

- Cochonilhas da raíz - estes sugadores de raízes são temidos pelo jardineiro de plantas de interior, pois os seus danos são executados ocultamente. As lesões que, no pior dos casos, causam a morte da planta, são normalmente descobertas demasiado tarde.

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roseira

Como pragas ou inimigos das roseiras temos, em primeiro lugar, as formigas saúvas, pois um formigueiro, em uma só noite, pode arrasar um roseiral, principalmente porque preferem as folhas e brotos novos.

Para evitar o seu ataque de surpresa, o melhor é plantarmos uma ou duas carreiras de roseiras ou de cavalos em torno do roseiral pois, as formigas as atacarão primeiro, dando tempo de serem descobertas e combatidas. O seu combate é feito com iscas envenenadas que elas carregam para seus formigueiros e com isso acabam destruindo-os.

Pulgões
Atacam, de preferência, os brotos novos e os botões florais, alimentando-se da seiva da roseira, prejudicando-a . Quando são em pequeno número, podemos esmagá-los com os dedos. Quando, porém, a infestação é grande, devemos fazer pulverizações com uma solução contendo: extrato de fumo (1/2 litro); água (50 litros).

Onde há pulgões há, também, formigas lava-pés, que fazem seus formigueiros em forma de montinhos de terra, protegendo os pulgões e deles extraindo uma substância adocicada. O mesmo remédio para combater pulgões, serve para destruir essas formigas. Devemos, ainda, desmanchar os montinhos de terra que elas fazem na superfície do terreno. Iscas envenenadas também servem.

Abelha-cachorro
Causa grandes estragos no roseiral porque corta as folhas das roseiras. O melhor método para acabar com elas é descobrir o seu ninho, dentro de ocos de árvores, colmos de bambu, etc. No roseiral, o seu combate é feito com pulverizações de inseticidas.

Lagartas
São uma fase no ciclo de vida de diversas borboletas. Quando poucas, podem ser catadas e esmagadas com as mãos. Quando muito numerosas, podem ser combatidas com inseticidas.

Mildio ou branco-das-roseiras
Ataca as folhas e brotos novos. Para combatê-lo, usar pulverizações com enxofre.

Fungos
Podem produzir diversas doenças nas roseiras, como fumagina, ferrugem, etc. Combatê-los com calda bordaleza a 1%, em pulverizações regulares, mas é necessário que todas as partes da planta sejam atingidas pelo “remédio”.

Musgos e liquens
Podem atacar as roseiras, cobrindo totalmente o seu tronco e galhos, o que prejudica seriamente a planta, pois impede sua “respiração” e servem de abrigo para muitos insetos. Atacam principalmente roseiras velhas. Fazer uma limpeza nos locais atacados usando, para isso, uma esponja de aço e pulverizações com calda bordaleza a 1%.

Dasineura-rhodophaga

Inseto Dasineura rhodophaga
A larva deste inseto é branca e mede cerca de 1,8 mm quando adulta. Encontram-se cerca de 20 a 30 larvas nos brotos infectados.

Alimento preferido
Roseiras! (rosa sp.)

Danos
Os novos rebentos e botões tornam-se acastanhados, depois cobrem-se de negro. Os botões de flor murcham, abortam e morrem. A floração é afetada durante o Verão.

Despistar
Inspecione regularmente os brotos, com uma lupa, procurando larvas na base dos botões e das folhas jovens.  Este inseto vai estragar sobretudo as flores, mas pode causar graves danos também à roseira.

Medidas Preventivas Ecológicas
- Corte e elimine todas as extremidades afetadas para destruir as larvas.
- Na Primavera, coloque um plástico de cor escura por baixo das roseiras para conseguir ver e eliminar as larvas “maduras” que se deixam cair por terra.
- No Outono, escave a terra à volta dos pés de roseira, expondo assim a larva ao tempo e aos predadores.

Nota: Os meios de luta química não são eficazes neste caso, o melhor é apostar mesmo na vigilância e eliminação precoce, evitando que se reproduzam e propaguem.

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fungo

Se sua planta começou a ficar feia, com as folhas repletas de pó branco e, de repente, diminui a floração, há alguma coisa errada com ela.

Se você já se deparou com uma espécie com esses sintomas é quase certo que ela estava sendo atacada pelo ” oídio”.

Trata-se de uma doença causada por fungos que chegam sem avisar e causam o maior estrago. Quem já enfrentou o oídio sabe que o mais comum é fazer o controle dele com fungicidas específicos.

Receita natural contra fungos (oídio)

5 a 10% de leite cru de vaca
90 a 95% de água
Pulverizar o preparado uma vez por semana sobre as espécies atacadas.

A eficiência é semelhante à dos fungicidas com a vantagem de ser um produto mais barato e que não contamina o meio ambiente.

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