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horta em vasos

A hortinha não vai dar trabalho nenhum, no máximo alguns minutinhos por dia, caso seja necessário regar.
- Regue sempre no início da manhã ou no final da tarde, nunca sob o sol forte. Para saber se é necessário regar: sinta a umidade do substrato com os dedos ou finque um palito de churrasco no vaso, espere alguns minutos e retire. Se o palito ficar com terra grudada e úmido, não molhe, se sair seco e limpo, precisa de rega.
- No geral, todos os dias no verão e dia sim dia não no inverno. Em locais muito quentes e em vasos de cerâmica as plantas secam mais rápido, é só observar mesmo.
- Nunca, nunca mesmo deixe seu vaso encharcado e evite molhar folhas que tenham pêlos (como a sálvia), molhe só o substrato.
- Deixe seus vasos tomarem pelo menos 4h diárias de sol, o da manhã é ideal. Não é sol que passa pelo vidro, é sol direto mesmo. Senão as mudas crescerão fracas, e começam a curvar para baixo.
- Observe sempre seus vasinhos, retire folhas secas e matinhos, verifique se precisam de tutores, proteja do vento forte. Se estiverem numa varanda de apartamento, por exemplo, uma cortina de plástico transparente na sacada ajuda muito.
- Até as pragas, quando estão começando a atacar, podem ser retiradas manualmente (depois da infestação é necessário algum produto natural para controlá-las ou trocar a muda).
- Uma vez por mês, revolva a terra com ancinho de jardinagem, só superficialmente, com muito cuidado por causa das raízes.
- A cada 40 dias, adube com húmus de minhoca, umas 2 colheres (sopa) bem cheias por planta, coloque sobre a terra revolvida, mexa um pouquinho e regue. Pode usar também uma mistura em partes iguais de farinha de osso e torta de mamona, 1 colher(sopa) para cada 4 plantas, só use em canteiros onde cães não tenham acesso.
- Sempre faça podas com uma tesoura afiada, os galhinhos mal formados e secos, as flores do manjericão, que canalizam para elas todo o aroma das folhas, devem ser retirados.
- Não tenha pena, a poda ajuda as plantas a crescerem mais fortes e estimula o crescimento de novos galhos. Quanto mais você colhe, mais brotações novas aparecerão.
- Identifique seus temperos com plaquinhas ou vasos com o nome da planta pra evitar confusões, como minha prima que colocou boldo no quibe (aquele famoso da ressaca, bem amargo), ao invés de hortelã-pimenta.

[temperos.JPG]A primeira coisa é escolher bem o vaso. Existem vários materiais no mercado, vou falar aqui os prós e contras dos mais comuns: Veja mais »

É muito fácil montar uma jardineira de ervas aromáticas e ter sempre à mão
temperos fresquinhos e deliciosas ervas para chá. Então vamos lá! Você vai precisar de:

* 1 vaso grande ou, de preferência, uma jardineira (as de plástico são mais leves);
*  seixos rolados;
* terra;
* húmus de minhoca ou torta de mamona;
* mudas de ervas de boa procedência

1 . Forre o fundo da jardineira com os seixos rolados, para garantir uma boa drenagem.
2. Coloque a terra já misturada com o húmus ou a torta de mamona.
3. Faça algumas covas na terra, retire as mudas dos sacos plásticos e encaixe-as nas covas.
4. Complete a jardineira com o restante da terra, cobrindo as raízes e apertando levemente com as mãos.
5. Para completar, regue bem sem encharcar

Cuidados:
· As ervas precisam de luz solar, pelo menos algumas horas por dia. Sem isso, é praticamente impossível cultivá-las.
· Mantenha regas regulares, mas nunca encharque a terra.
· Retire folhas velhas, amareladas e secas e verifique periodicamente se não há ataques de pragas. Nesses casos, evite produtos químicos e use apenas inseticidas naturais (calda de fumo, calda de sabão, etc.), pois as ervas serão utilizadas como tempero e no preparo de chás.
· Adube a cada 3 meses, com húmus de minhoca e torta de mamona.
· Na hora se escolher as ervas, procure selecioná-las segundo as exigências de luminosidade. Lembre-se que elas estarão no mesmo vaso.

Para facilitar, aqui vão algumas sugestões:

Ervas para sol pleno:
Cerefólio (Anthriscus cerefolium), estragão (Artemisia dracunculus), cebolinha (Allium schoenoprasum), alecrim (Rosmarinus officinalis), orégano (Origanum vulgare), manjerona (Majorana hortensis), hortelã (Mentha sp.), sálvia (Salvia officinalis), melissa (Melissa officinalis), tomilho (Thymus vulgaris), salsa (Petroselinum sativum).

Ervas para meia sombra: Anis (Pimpinella anisum), poejo (Mentha pulegium), manjericão (Ocimum basilicum).

São várias as classes em que as pimentas se encaixam, chamadas de ervas, especiarias, vegetais, condimentos, decoração. Depois do sal, é o condimento mais utilizado no mundo e encontrado em quase todos os lugares. São originárias das Américas e no tempo do descobrimento foram espalhadas pela Europa, Ásia e África.
Os espanhóis e portugueses foram os primeiros, fora os nativos, que mantiveram contato com esta planta e daí em diante levaram para outros lugares, adquirindo características e nomes próprios em cada um deles, fazendo parte de cada cultura.

Os índios utilizavam as pimentas de forma contínua em sua alimentação, mas foram os europeus que iniciaram sua domesticação. Países como México, Guatemala, a maior parte do Caribe e África, parte da América do Sul, Índia, Indonésia, Malásia, Coréia, Tailândia, sudoeste da China, os Balcãs e América do Norte são adeptos dessa especiaria e a utilizam em seu cardápio.
Pimentas não são apenas boas, mas também nutritivas. Elas contêm mais vitamina A que qualquer outra planta e são excelentes fonte de vitamina C e B. Elas possuem também quantidade significativa de magnésio, ferro e aminoácidos. As pimentas aumentam a taxa metabólica do organismo e este efeito térmico faz com que aproximadamente 6 gramas de pimenta queimem cerca de 45 calorias. No entanto, as pessoas não comem pimentas pelas vitaminas ou minerais, mas sim pela sua ardência, inclusive as ornamentais, que também são comestíveis.
Que tal aproveitarmos tudo o que essa planta tem de bom e fazermos dela um item da nossa decoração?

Hoje em dia é muito comum encontrarmos essa planta em lojas e casas como forma de ornamentação. As pimentas podem ser cultivadas em vasos, jardins, floreiras além de hortas. Já existem variedades introduzidas no mercado com esse objetivo. São espécies com porte menor e, como outras, de fácil cultivo. Mas caso você não encontre sementes dessas variedades no mercado você pode utilizar outras variedades, pois o tamanho do vaso limitará o crescimento da planta, fazendo com que adquira tamanho menor e frutifique mais rápido.
Os vasos utilizados podem ser de tamanhos variados de acordo com o espaço disponível, nos quais podemos cultivar uma ou mais plantas. O local deve ser pouco ventilado, com boa iluminação e não devemos esquecer de regas diárias até que as plantas atinjam um bom sistema radicular, depois disso as regas passam a ser mais espaçadas deixando o solo sempre úmido.
Pode-se fazer adubações nitrogenadas durante a fase de crescimento da planta, em pequenas doses semanalmente. Após essa fase não é mais necessário, pois esse tipo de nutriente induz a formação de folhas e pode diminuir e até inibir a formação de frutos. E o que nos interessa são os frutos.

Os frutos além de embelezar o ambiente também podem ser consumidos, com a vantagem de serem cultivados sem produtos químicos.

Uma dica é colocar nos vasos pedriscos brancos que dão um ótimo contraste com o colorido das folhas e dos frutos.

Agora é mãos a obra, ou melhor às pimentas, e tenha um vaso colorido e útil em sua casa!

temperos-caseiros
Se você não dispõe de espaço para ter sua pequena horta, que tal cultivá-la em sua varanda ou mesmo na sua área de serviço? Melhor ainda se for em vasos, pois estarão literalmente ao alcance das mãos, a qualquer momento. Para isso, basta que você reserve um local que receba pelo menos, uma boa dose de luz solar todos os dias.
O solo pode ser o mesmo para todas as espécies, sendo formado por partes iguais de terra comum de jardim e areia, acrescidas de uma a duas colheres de húmus de minhoca uma vez por mês. Regue apenas uma vez por dia (sem encharcar) e, de preferência, à tarde. Nunca quando o sol estiver forte.

Dicas de Cultivo: Veja agora alguns temperos que não podem faltar em casa, com algumas dicas para serem melhor aproveitados:

Alecrim – Com suas flores azul-violeta, essa planta da família das Labiadas conquistou um lugar de honra no mundo todo.
Princípios ativos: óleos essenciais, cânfora e outros.
Partes Usadas: folhas
Boa para temperar: refogados e assados de carnes de porco, cabrito e carneiro. Recomenda-se usá-lo com moderação, pois tem um sabor um pouco forte.
Tratos Culturais: O Alecrim gosta de muita luminosidade e é perene (seca no inverno e rebrota no verão).
Dica: Aconselha-se também o uso do alecrim para casos de cansaço no peito, tosses e catarro.

Capuchinha – Por volta do século XVI os franceses descobriram a capuchinha como um ótimo ingrediente para compor saladas.
Partes Usadas: folhas, flores e botões florais.
Boa para: saladas das flores e folhas.
Dica: Além de comestível, essa planta é muito ornamental, dando flores em tons de laranja, rosa e amarelo

Manjericão – O Manjericão, segundo registros, já era cultivado no Egito há quatro mil anos.
Partes Usadas: folhas.
Boa para temperar: carnes e molhos.
Tratos Culturais: O Manjericão é anual (dura apenas uma estação) e gosta de luminosidade, no entanto tome cuidado com o excesso de sol que pode queimar as folhas.
Dica: Deve ser acrescentado aos pratos quando já estiver quase no ponto, pois o sabor desse tempero se perde com o calor.

Hortelã – Segundo a mitologia grega, a hortelã era a ninfa Menta, que foi transformada em planta e cruelmente condenada a crescer nas entradas das cavernas, que davam acesso ao inferno. A vilã, que resignou esse castigo a Menta, foi a deusa Perséfone, que se sentiu traída pelo deus Plutão.
Partes Usadas: folhas.
Boa para temperar: pratos árabes como quibes, tabules e carnes de carneiro , além de aromatizar bebidas em geral.
Tratos Culturais: Gosta de luminosidade e é perene (seca no inverno e rebrota no verão).
Dica: Se colocada em chapa quente serve para aromatizar o ar.

Manjerona – Para os antigos povos gregos a Manjerona era comsiderada símbolo da felicidade.
Partes Usadas: galhos e folhas.
Boa para temperar: recheios de frango, peixes e molhos. Pode também substituir o orégano e o manjericão.
Tratos Culturais: A Manjerona gosta de luminosidade e é perene.
Dica: Assim como a Sálvia, os galhos secos da Manjerona são perfeitos para afastar insetos dos armários.

Cebolinha – No Brasil chegou pelas mãos dos portugueses, e aqui se tornou presença obrigatória na culinária, até mesmo para a decoração de pratos. É rica em vitamina A.
Partes Usadas: talos.
Boa para: refogados, em carnes e na decoração de pratos.
Tratos Culturais: Pode ser plantada o ano todo. A cebolinha gosta de muita luminosidade e é perene (seca no inverno e rebrota no verão).
Dica: Hortaliça de folhas fistulosas que em geral se planta por divisão de touceira, mas que também se planta de sementes ou bulbo.

Orégano – O Orégano é uma das marcas registradas da cozinha italiana.
Partes Usadas: folhas.
Boa para temperar: carnes e molhos.
Tratos Culturais: O Orégano gosta de luminosidade e é perene (seca no inverno e rebrota no verão).
Dica: Deve ser acrescentado aos pratos quando já estiver quase no ponto, pois o sabor desse tempero se perde com o calor.

Salsa – Na Grécia antiga, a salsa estava mais destinada a decorar a tumba dos mortos do que para servir de tempero. Só depois, na Idade Média, que começou a se espalhar como elemento básico da culinária. É rica em vitamina A.
Partes Usadas: folhas.
Boa para temperar: saladas, suflês, patês, carnes e refogados. Utiliza-se até os talos, em sopas.
Tratos Culturais: A Salsa é bianual (tem ciclo de vida de duas estações) e gosta de luminosidade.
Dica: No jardim, pode ser plantada próxima a roseiras para acentuar o aroma das rosas.

Tomilho – Foi muito usado como incenso nos templos da Grécia Antiga, além de servir como amuleto para os cavaleiros que saíam para as Cruzadas.
Partes Usadas: folhas e flores .
Boa para temperar: carnes, frangos e refogados.
Tratos Culturais: O Tomilho gosta de luminosidade e é perene (seca no inverno e rebrota no verão).
Dica: Sachês feitos com as folhas e flores repelem traças.

Sálvia – Normalmente é mais utilizada pelos italianos que não a dispensam nos pães, molhos e carnes. Os Romanos acreditavam que este tempero era mensageiro de sorte e saúde.
Partes Usadas: folhas.
Boa para temperar: molhos, sopas, omeletes, patês e carnes.
Tratos Culturais: Gosta de luminosidade, é perene (seca no inverno e rebrota no verão). Deve ser replantada após três ou quatro anos.
Dica: Sachês de folhas secas de sálvia são ótimos para perfumar armários e afastar traças. Uma particularidade dessa planta quanto ao cultivo é que ela prefere solos mais pobres em matéria orgânica. Por isso, utilize apenas o húmus de minhoca a cada 90 dias e tome muito cuidado com as regas. A sálvia detesta encharcamento.

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