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Temperos e ervas podem ser cultivados em casa com facilidade, mesmo para quem não tem muito espaço. Os canteiros de ervas, além de fornecer condimentos a quem os cultiva, também perfumam o ambiente com seus aromas exóticos.

Em áreas pequenas, as ervas podem ser plantadas em canteiros de até mesmo 30 cm de largura, desde que o local seja bem iluminado, apresente boas condições de irrigação e tenha solo de boa qualidade, de preferência adubado com húmus de minhoca. As regas devem ser feitas pela manhã ou no fim da tarde, evitando-se horários muito quentes e de sol muito forte.

O horário para a colheita das ervas deve ser nas primeiras horas da manhã, porque assim é preservado o frescor das plantas. Depois de colhidas, as ervas podem ser estocadas secas ou congeladas.

Várias são as espécies de boa adaptação em canteiros. As principais são o alecrim, o manjericão, a camomila, a capuchinha, a cebolinha, a erva cidreira, o hortelã, o orégano, o poejo, a salsinha e a sálvia.

Dicas de plantio e informações sobre algumas ervas:
* Coentro (Coriandum sativum) – Como condimento, é usado em frutos do mar. As sementes aromatizam marinados e vinagres e são usadas em licores. Semeia-se na primavera e colhe-se a partir de 60 dias após o plantio. As sementes são colhidas no fim do verão. Atinge 70cm a um metro de altura.
* Estragão (Artemísia dracunculus) – Como condimento, é usado em pepinos e cebolinhas em conservas, vinagres, aves e peixes frios e molhos. Cultivada em locais ensolarados e solos férteis e drenados. Multiplica-se por mudas de sementes ou pedaços de raiz. Alcança até 60 cm de altura.
* Louro (Laurus nobilis) – Como condimento, é usado no feijão, em peixes e carnes fritas e em marinadas ou molhos. As folhas secas têm sabor mais acentuado do que as frescas.

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1 - Qualquer recipiente pode ser usado como sementeira, desde que tenha pelo menos 15 cm de altura. No caso de caixas de madeira, preencha as frestas com pedriscos. Isso impede que o substrato escape e facilita a drenagem.
2 - O substrato ideal para a semeadura deve conter partes iguais de terra comum de jardim, composto orgânico e areia de construção. Peneire muito bem todas as partes utilizadas.
3 - Em seguida, mexa tudo, com as mãos ou com uma pazinha, até conseguir uma mistura homogênea. Preencha então a sementeira com o substrato formado com a mistura.
4 - Para que a terra preparada fique bem distribuída, passe uma régua nas laterais da sementeira.
5 - Em seguida, amasse a terra com uma tábua ou algo semelhante.
6 - Se as sementes forem pequenas, espalhe-as com a mão, na superfície do substrato.
7 - Já a sementes que se parecem com um pó fino devem ser colocadas em um papel, para depois deixar que caiam distribuídas nas linhas previamente sulcadas.
8 - Se elas forem um pouco maiores, semelhantes a grãos, procedam assim: com um lápis, faça furinhos distanciados cerca de 4 ou 5 cm entre si, em linha reta, com a ajuda de uma régua. Os furos devem ter uma profundidade de 3 vezes o diâmetro da semente. Depois é só colocar uma semente em cada um dos furos.
9 - Após a semeadura, distribua uma fina camada do mesmo composto sobre as sementes e, em seguida, molhe o solo, usando um borrifador de água.
10 - Quem não tem estufa pode improvisar uma. Para isso, disponha 2 pedaços de madeira – um de cada lado da caixa. Eles vão servir de suporte para o vidro, que deve ser colocado em cima das ripas, em seguida.
11 - Só então, cubra com uma folha de jornal, papel kraft ou algo do gênero. É que embora necessitem de calor, as sementes não podem ficar expostas ao excesso de luz.
12 - Uma outra forma de conseguir o efeito de uma estufa é prender dois pedaços de arame na própria terra, cruzando-os de um lado para o outro.

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Muitos lares, especialmente nas áreas urbanas, possuem pouco espaço para o plantio de culturas ou legumes. Entretanto, fora de quase todas as casas há uma área de solo exposto.
O solo pode ser duro ou estéril, e as pessoas freqüentemente não consideram a possibilidade de usá-lo para plantar legumes. Porém, aqui está uma forma de usar este espaço não utilizado para uma horta minúscula.

Marque uma área do tamanho de uma porta (mais ou menos 1m x 2m).
Cave a terra até chegar à profundidade da altura do joelho.
Se a terra for muito dura, não será fácil !
Tenha cuidado para manter a camada superior da terra (de cor mais escura) num monte separado do subsolo (de cor mais clara e com mais pedras).
Forre o buraco com grama e outros materiais orgânicos.
Peça para trazerem o lixo doméstico orgânico daquele dia e colocarem-no no buraco – cascas de legumes, papel velho e cascas de ovos. Se puder obter estrume animal, coloque-o também.

Quando a vala estiver cheia até a metade, derrame água para encharcar o lixo.
Depois coloque o subsolo e, a seguir, a camada superior da terra.
Plante fileiras de sementes de legumes e ervas.
Algumas plantas úteis, que proporcionam sabor e vitaminas para a alimentação familiar, são os tomates, espinafre, hortaliças de folhas tradicionais, pimentões, feijões, cenouras, cebolas e todos os tipos de ervas.
Procure cultivar as plantas mais altas, tais como os tomates e as trepadeiras de feijões, no meio.
Cubra com matéria vegetal – uma camada fina de grama, palha, debulho de arroz e coisas semelhantes – e regue bem.
A água doméstica servida é ideal, desde que não contenha sabão demais.
Se possível, obtenha uma cesta velha quebrada e enfie-a no meio do canteiro.
Ao longo de várias semanas, encha-a com resíduos vegetais e ervas daninhas.
Regue principalmente através desta cesta depois que as plantas jovens estiverem estabelecidas.
Isto faz com que mais nutrientes vegetais sejam levados com a água para o solo.

Quem já tentou cultivar uma horta em casa e, depois de poucos meses, desistiu dizendo que ela não vai para frente?

A horta pode, sim, fazer parte do seu jardim ou de sua varanda, de maneira ornamental ou produzindo temperos e verduras para consumo.
A horta precisa estar em um local protegido do sol intenso, precisa ter a terra indicada ao que se deseja produzir e, principalmente, precisa ter a irrigação adequada. Acredito que esse último item seja o vilão do fracasso de algumas hortas.
O vaso ou a jardineira podem ser de madeira, terracota ou até mesmo metal. A drenagem da água é fundamental, pois, apesar de os temperos e verduras precisarem de água, eles geralmente não gostam de terra encharcada.
Certas espécies precisam ser tutoradas para que seu desenvolvimento seja pleno. Por isso, indico que torne este tutor algo decorativo e evite o famoso cabo de vassoura. Um cabo de aço revestido com plástico pode ser um condutor muito simpático para trepadeiras. Ele pode ser fixado com ganchos diretamente na parede ou no muro. As espécies devem ser guiadas mensalmente por ele para que subam sem dificuldade.

A distância de plantio e a escolha de espécies que apreciam o mesmo ambiente (terra, iluminação e rega) também ajudarão muito no sucesso da sua horta. Plante pensando no tamanho que a muda terá dali a 6 meses. Espécies que apreciam água podem ficar próximas de outras com a mesma necessidade. Se ficarem ao lado de outras que gostam de solo mais seco, uma das duas morrerá.

É ideal, sempre que possível, que se plante espécies diferentes em vasos diferentes. Assim a adubação, a rega e a insolação poderão ser mais bem dirigidas.

Espécies para horta que costumam se desenvolver bem (ao menos em São Paulo): alecrim, manjericão, hortelã, salsinha, cebolinha, morango, tomate (apesar de ser atacado constantemente por pragas e insetos), alface, cenoura e couve.


Alecrim.

Além de outras espécies que podem ser utilizadas em hortas ornamentais, como a lavanda, pimentas em geral, salvia vinho, pimentão e capuchinha (aquela flor comestível).

C
Capuchinha.