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lém de funcional, a idéia de cultivar ervas e temperos em pás para cereal é muito criativa. A dica é fazer um furo no fundo para drenar a água e não encharcar demais as espécies. E escolher um local que receba quatro horas diárias de sol.

baldes para plantar

No corredor, as toras de eucalipto fixadas na parede sustentam minivasos de alumínio com ervas e temperos. Leves, esses vasos são ideais para serem pendurados. Na composição, aparecem no tom original ou pintados de vermelho e azul.

jardineiras na grade

A estrutura de ferro da janela foi aproveitasa par instalar as floriras de plástico com hortelã, tomilho, cebolinha e outros temperos, que recebam o sol da manhã.

0HORTA NA COZINHA

A horta também pode ficar dentro de casa. Na cozinha, a janela da pia foi aproveitada para colocar vasos, de diversos tamanhos e formas, com vários temperos.

ouvindo-a-chuva

horta orgânicahorta orgânica

Se você tiver um cantinho no quintal ou na varanda do apartamento que pegue sol pelo menos algumas horas do dia, então é o que você precisa para poder cultivar seus alimentos de forma orgânica, na sua casa mesmo.

Se você tiver espaço para fazer um canteiro no jardim ou no quintal, ótimo! Se não tiver, não se desespere: dá para cultivar em vasos e jardineiras também!

Atenção para as dicas:

Para cultivar hortaliças em vasos ou jardineiras:
Passo 1: Encha um terço do vaso ou jardineira com pedriscos ou argila expandida para facilitar a drenagem. Lembre-se que os vasos devem ter furos para drenagem no fundo.
Passo 2: Coloque no vaso a seguinte mistura: 2 partes de terra comum, 1 parte de composto orgânico e 1 parte de húmus, enchendo quase até a borda do vaso.
Passo 3: Espalhe um pouco de areia.

Como plantar:Para mudas de temperos (salsa, cebolinha, manjerona), posicioná-las de maneira intercalada, em forma de triângulo. Para hortaliças é possível usar mudas também ou plantar a partir de sementes, neste caso, siga as instruções da embalagem. Quando usar mudas, lembre-se de fincar estacas para auxiliar o crescimento vertical, especialmente no caso dos tomates.
O composto orgânico deve ser feito com esterco curtido de animais (para evitar cheiro e insetos) e restos de vegetais (cascas de legumes e frutas, pequenos galhos, folhas ou grama cortada). Se não tiver como fazer o composto em casa, é possível adquirir pronto, em lojas de produtos agropecuários.

Para cultivar hortaliças em canteiros:
Passo 1: Revolver o solo com enxada ou pá, deixando a terra bem solta e fofa.
Passo 2: Misturar composto orgânico na terra já bem revolvida e fofa.
Passo 3: Usar uma ferramenta chamada ancinho, para alisar os canteiros e dar forma arredondada.
Passo 4: Deixar o canteiro 20 centímetros acima do nível do terreno.
Passo 5: A largura do canteiro deve ser de no máximo 1,20 m.

Como plantar: Marcar os espaçamentos (exemplo: os pés de alface devem ficar a dois palmos um do outro). Posicionar as mudas de maneira intercalada, em forma de triângulo, para evitar a erosão. No caso de sementes, misturá-las com areia e espalhar com a mão sobre os sulcos do canteiro da maneira mais uniforme possível. Regar em seguida e pelo menos uma vez ao dia. Se for uma região quente, deve-se regar duas vezes ao dia até as mudas emergirem.

Atenção: Deve-se usar sempre composto orgânico e húmus na educação da horta. No caso de ataque de pragas, usar apenas receitas naturais para combatê-las

jard_tempero_1

Pense na idéia de plantar ervas de uso culinário o mais perto possível da cozinha. Um jardim como esse não precisa ser grande.
Meio metro basta para seis ervas muito usadas: manjericão, cebolinho, salsa, alecrim, tomilho e hortelã.
Se quiser fazer um jardim maior, acrescente à lista aneto, orégano, louro, gerânio, segurelha e estragão; as duas últimas pela cor e aroma.
Uma faixa estreita de terreno ao longo de uma parede é um excelente local para o jardim de ervas culinárias; o calor refletido torna mais intenso o sabor e o aroma das ervas que gostam de sol.

Para criar um jardim definitivo, e muito fácil de cuidar, examine a possibilidade de plantar ervas entre os degraus de uma escada, entre os aros da roda de uma velha carroça, ou até mesmo entre a moldura envidraçada de uma pequena janela velha.
Apóie a moldura de madeira com um ou dois tijolos sobrepostos e preencha cada espaço com a mistura de solo apropriada à erva a ser plantada ali.
Para salsa, cebolinha, hortelã, segurelha e aneto, utilize terra enriquecida, cheia de húmus, e para a maioria das outras ervas, terra fofa e arenosa.
A maioria das ervas culinárias, especialmente manjericão, cebolinho, aneto e sálvia, produzem folhas maiores e melhores quando aparadas.
Se aparar demais, cave em volta e ponha um pouco de adubo ou acrescente, na próxima vez que for regar, um pouco de farinha de peixe, para estimular o novo crescimento.

Colheita e preservação – Durante os meses de verão, colha as ervas frescas de acordo com suas necessidades. Mas, para obter o máximo de um jardim de ervas e conservá-lo com bom aspecto, uma boa idéia é também colher algumas folhas, flores e sementes e armazená-las.
A melhor época para cortar as ervas para preservação é quando as plantas começam a dar flores; nesta fase, a essência das folhas atingiu o auge.

Colha as folhas no meio da manhã, assim que o orvalho tenha se evaporado, e antes que chegue o calor do dia.
Pode as ervas anuais até a metade de seu tamanho, e as perenes até um terço. As ervas de crescimento lento, como o louro e o alecrim, demandam uma poda mais leve.
Corte os galhos com podeiras ou uma faca e arrume-os em camadas numa cesta. Colha somente a quantidade de folhas que for usar em seguida e nunca as deixe empilhadas.
Sementes como as do coentro, aneto, cominho, funcho e a alcaravia devem ser retiradas logo que se tornem escuras, e os talos comecem a murchar.
As raízes podem ser colhidas em qualquer época, mas a melhor estação é o outono. Desenterre um tufo de raiz, separando a quantidade de torrões de que vai precisar. Replante com cuidado os que sobrarem.

A secagem é a maneira consagrada pelo tempo de se preservarem ervas. Funciona bem para segurelha, hortelã, tomilho, manjerona, levistico, louro, alecrim, orégano e erva-cidreira.
A sálvia também se adequa à secagem, embora às vezes fique bolorenta.
O aneto, o cebolinho, a salsa, o cerefólio, o funcho e o louro perdem muito de seu sabor, sendo preferível congelá-los.

Uma maneira de secar ervas é amarrá-las em ramos e pendurá-las de cabeça para baixo em local quente, seco e bem arejado. Um sótão ou galpão é ideal, ou se desejar, você pode pô-las do lado de fora da casa, à sombra, e trazê-las para dentro à noite – a secagem à luz do sol destrói o sabor e a cor.

Para conservar os ramos livres de poeira, é aconselhável pô-los dentro de sacos de papel furados. Se costuma secar ervas no forno da cozinha, certifique-se de que a temperatura não ultrapasse os 65°C, caso contrário, todo o sabor será destruído.

Quando suficientemente secas, as ervas se desfazem se você as esmigalhar. Para chegar a esse estágio levam até duas semanas, dependendo do tipo de erva, da temperatura do ar e do processo de secagem. O próximo passo é retirar as folhas dos caules e sacudir as sementes.
Conserve-as em recipientes de louça ou de vidro fechados. Ponha etiquetas com o nome da erva e a data. Durante a primeira semana de estocagem, verifique se há sinais de condensação.
Se houver, retire as ervas do recipiente e seque-as durante um ou dois dias.

As ervas secas se conservam melhor em locais frescos e escuros, como despensas ou armários. Embora fiquem bonitas dentro de jarras de vidro expostas na cozinha, logo perdem a cor e o sabor. Ervas estocadas duram um ano ou mais.

A maioria das ervas conserva cores vivas e grande parte do sabor quando congeladas. Podem ser usadas em sopas, ensopados, guisados, molhos e tempero para saladas, mas ficam excessivamente moles para decorar pratos.

Lave as ervas e corte todas as partes sem cor. O aneto, o manjericão e o tomilho conservam melhor o sabor e as cores quando alvejados antes de congelar (Para alvejar o manjericão, ferva uma panela cheia de água, e com pinças, mergulhe de uma só vez alguns ramos de ervas na água. Após alguns segundos, retire-os, sacuda-os para eliminar o excesso de água e seque as ervas entre duas toalhas limpas.)

Ponha-as em sacos plásticos; vede, etiquete e date. Se for congelar somente as folhas, ponha-as bem abertas numa assadeira, congele-as e só depois coloque-as em sacos plásticos. Caso contrário, elas irão colar umas nas outras.
Outro método de congelamento consiste em moer as ervas, pô-las em fôrmas de gelo e enchê-las de água. Ou então, pique as ervas no liqüidificador ou processador de alimentos com um pouco de água e depois coloque o líquido nas fôrmas. Assim que as fôrmas de gelo estiverem congeladas, ponha as pedras de ervas em sacos plásticos etiquetados.
Ervas congeladas se conservam durante mais de seis meses. Se for usá-las em pratos quentes, não há necessidade de descongelar antes de usar.

Manjericão, alecrim, azedinha-da-horta e estragão podem ser conservados em óleo e guardados por até nove meses.
Utilize óleo vegetal ou azeite, ou ainda uma mistura dos dois.
Ponha uma camada de folhas lavadas e secas numa jarra de vidro e por cima uma camada de óleo.
Alterne as camadas, sendo a última de óleo. Mantenha na geladeira.
Ao usar as folhas, raspe o excesso de óleo, devolvendo-o à jarra.
Use seu óleo de ervas preferido em escabeches, refogados, churrascos ou molho de saladas.

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jardim de ervas

As ervas demandam menos cuidados, mas você deve transplantá-las e remover do jardim os espécimes doentes e as ervas daninhas. Num jardim pequeno, é possível controlar de maneira eficaz as ervas daninhas, revolvendo de vez em quando a terra em volta das plantas. Num jardim maior, a cobertura com palha é a opção mais prática.

Ao redor de plantas que preferem solo rico, úmido (por exemplo, manjericão, aneto, cerefólio, cebolinho, hortelã e segurelha), use uma camada fina de cobertura orgânica leve, como folhas mortas, mofo de folha, aparas de madeira, lascas de casca de pinheiro ou adubo. Cascalho pequeno é melhor para as ervas que requerem um solo mais seco e menos rico (alfazema, alecrim e tomilho, por exemplo).
A não ser que o clima seja muito seco, regue apenas as ervas que gostam de umidade, como o hortelã, o manjericão, o cebolinho e qualquer outra plantada em pequenos recipientes.

Muitas ervas de uso culinário perdem o auge do sabor logo após a floração, e as anuais começam a fenecer nessa fase. Fique atento para colher botões em florescimento e hastes das ervas comestíveis antes de as sementes se desenvolverem.
Embora a maioria das ervas seja razoavelmente resistente às pragas, algumas são sensíveis a fungos, ferrugem ou ácaros, e outras “adoradas” por lagartas. Você pode aproveitar as qualidades repelentes naturais de certas ervas para produzir seu próprio borrifador não-venenoso e usá-lo nas plantas contaminadas.

Colha algumas folhas de ervas que parecem nunca ser atingidas por pragas – por exemplo hortelã-verde ou arruda. Depois, despeje água fervente sobre as folhas (três partes de água para uma de ervas) e deixe em infusão durante 15 minutos.
Quando esfriar, coe a mistura em pano fino e pulverize as plantas contaminadas. Repita o processo uma vez por semana e depois da chuva, usando a cada vez uma nova fervura da mistura.
Alecrim e cidrão são ervas perenes mas que toleram apenas leves geadas. Se o inverno na sua região é muito frio, você terá de pôr as plantas em lugares cobertos durante esse período.
Talvez seja melhor deixá-las no vaso, em vez de replantá-las a cada estação.

Para preparar outras ervas perenes para um inverno mais frio, cubra-as bem com uma camada grossa de folhas, palha ou gravetos. Não remova a cobertura até passar tudo perigo de geada.

Na primavera, dê uma olhada embaixo da cobertura. Se achar que as novas plantas estão ficando amareladas, descubra-as nos dias ensolarados e cubra-as nas noites mais frias.
As ervas de folhas prateadas, em particular, tendem a apodrecer quando as condições atmosféricas desfavoráveis, combinadas com a cobertura, retêm excesso de umidade em volta delas. Isso pode ocorrer mesmo em regiões de inverno ameno, onde o orvalho forte da noite ou a chuva causam umidade freqüente.