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Mesmo em espaços reduzidos é possível ter um cantinho ‘verde’, basta escolher a planta que se adapte às condições de cada ambiente

Mesmo num pequeno apartamento ou num cantinho do escritório, é possível, de maneira simples e sem maiores despesas, o cultivo de plantas. Tudo o que você precisa fazer é escolher as que se adaptem às condições que o local tem a oferecer.

Dentro de casa elas terão de suportar um nível de luminosidade inferior ao que receberiam no ambiente natural, contarão com menos umidade e terão espaço reduzido para suas raízes (já que serão cultivadas geralmente em vasos e jardineiras).
É possível fazer uma classificação simplificada das espécies, de acordo com o nível de luminosidade. Se o vaso ou jardineira estiver próximo à janela poderá ser classificado como ensolarado (se estiver na face norte), meia-sombra (nas faces leste ou oeste) ou sombreado (na face sul).

A irrigação segue a mesma regra das plantas que estão ao ar livre. As regas não deverão ser mais espaçadas do que requer cada espécie, nem mais abundantes do que ela necessita, porque isso pode ocasionar o apodrecimento das raízes. para evitar que isso aconteça, é importante tomar muito cuidado com relação à drenagem dos vasos e jardineiras, utilizando no fundo dos mesmos, argila expandida ou cacos de cerâmica, evitando assim o acúmulo de água nas raízes.

Plantas de pleno sol - Necessitam de quatro hora diárias de sol direto.
Ixora (Ixora ssp); Buxinho (Buxus sempervirens); Azaléia (Rhododrendon spp); Onze-Horas (Portulaca ssp); Gerânio (Perlagonium ssp), entre inúmeras outras.

Plantas de meia-sombra - Não recebem sol direto em nenhuma parte do dia, no entanto, precisam de pelo menos quatro horas diárias de luz indireta.
Violeta-Africana (Saint-paulia ionantha); Antúrio (Anthurium andreanum); Peixinho (Nemanthus spp); Lírio-da-Paz (Spathiphyllum wallisi); Cheflera (Schefflera arborícola); Begônia (Begônia ssp), entre outras.

Plantas de sombra - Recebem apenas luz difusa, entre quatro e seis horas por dia, sem sol ou claridade direta.
Jibóia (Epipremnum pinnatum); Palmeira-Ráfis (Rhapis excelsa); Singônio (Singonium angustatum); Café-de-Salão (Aglaonema ssp).

Temperatura
Quase todas as plantas se desenvolverão bem numa sala a uma temperatura de 20º C. Os cômodos com janelas envidraçadas são um pouco mais frescos, e muitas plantas se beneficiam com isso.

As plantas grandes em geral preferem condições mais frias e crescem melhor num hall, num corredor, num quarto pouco aquecido ou em algum lugar semelhante.
No inverno muitas plantas passam por um período de repouso no qual os requisitos de temperatura e luz – e consequentemente umidade – são menores. Quando uma planta precisa de um período de repouso, é aconselhável a temperatura mínima de inverno.

Água
O teor de umidade da terra do vaso é talvez mais importante que qualquer outra coisa, mesmo a temperatura adequada. As plantas colocadas em vasos pequenos, especialmente, podem ficar muito secas ou muito úmidas, e nos dias de sol talvez seja necessário aguar três ou quatro vezes ao dia, principalmente se os vasos forem de cerâmica. Vasos de plástico não permitem a evaporação, conservando assim, de certo modo, o nível de umidade do solo.

Se uma planta mantém-se mais seca do que o necessário, as folhas se enrolam e eventualmente caem, ao passo que, se a terra está demasiadamente encharcada, o crescimento é prejudicado, as folhas permanecem pequenas e o solo se cobre por um fino musgo verde.

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Palmeira de Petrópolis ( Wedeliana )

As plantas com certeza são fundamentais em ambientes internos e para que não se tornem um problema à especificação da vegetação ideal precisa ser coerente às reais condições de luminosidade e umidade do ambiente  e ainda ao perfil do usuário do espaço que terá que se dispor a cuidar deste ser vivo que coabitará o espaço em questão.

Por isso aí vão algumas dicas para auxiliar na escolha da vegetação.
As dúvidas mais freqüentes sempre giram em torno da especificação da espécie, do plantio (montagem dos vasos) e dos cuidados com sua manutenção.

Para facilitar a seleção das plantas ornamentais selecionei três grupos de plantas que podem ser usadas em interiores:
A) Plantas que tem necessidade de algum sol direto: (devem ser colocadas junto à janela)
Anturium – se você quer vê-lo florido precisa de algum sol;
Ficus – suportam bem ficar com pouco sol, mas serão mais felizes se tiverem um pouco, o mesmo acontece com os Rhipsalis sp.
Kalanchoe blossfeldiana
Nephrolepis cordifolia(samambaia de metro)
Aspargus
Alocacia cucullata
Schlumbergera truncata (Flor de maio)
Areca bambu
Pleomelle reflexa (variegata)

B) Plantas que precisam de bastante luminosidade, mas não de sol: (até 4 m de distância de uma janela que recebe luz solar direta)
Vários tipos de cactus e suculentas
Philodendron martianum
Philodendron cascata
Platycerium bifurcatum – Chifre-de-veado
Spathiphyllum wallisi
Dizygotheca elegantissima – Arália
Algumas begonias como: Begonia x ricinifolia e Begonia venosa
Rhapis excelsa
Pleomelle reflexa (verde)

C) Plantas que toleram índices menores de luminosidade:
Spathiphyllum ortgiesii
Bromélias dos gêneros: Gusmania sp. e Vriesea sp.
Cyclanthus bipartitus
Zamia

Palmeiras como:
Chamaedorea elegans
Chamaedorea metallica
Licuala grandis
Cocco wedellianum

É importante ressaltar que as plantas classificadas no grupo C se enquadrariam até melhor no grupo B, pois todas elas gostam de luminosidade direta (não de sol).

No plantio devem ser observados os seguintes itens:
1. Se o tamanho do vaso é proporcional ao tamanho da planta. Isso significa que o vaso deve ter espaço suficiente para que o vegetal se desenvolva e deve ter uma forma adequada à geometria da planta, evitando instabilidade e possíveis acidentes.

2. Se o substrato satisfaz as necessidades do vegetal. Para isso é preciso verificar as necessidades da planta escolhida.

3. Se a montagem está correta. Os vasos devem ter um dreno de pedras, ou argila expandida no fundo, para evitar seu entupimento e acúmulo indesejado de água.

4. É importante usar uma cobertura morta, pois esta protege a terra e mantêm  a umidade por mais tempo.  Além disso, proporciona um efeito estético interessante.

Para ter sucesso com a planta escolhida também é muito importante que alguns cuidados com sua manutenção sejam observados.

As plantas em interiores, principalmente em vasos vão precisar de mais cuidados pois estão em um recipiente limitado e sem nenhuma forma de troca com o ambiente natural.

As regas  devem ser observadas com atenção. Com certeza no calor e sob incidência de sol direto as plantas precisam de mais água, num ambiente com condições de iluminação e temperatura controlada a necessidade de água pode reduzir, para ter certeza á preciso conhecer a planta e observá-la. Folhas murchas ou amareladas ou ainda apodrecimento do caule podem ser sinais de que as regas não estão adequadas. O excesso de água faz tanto mal quanto a falta.  Não podemos nos esquecer que cada indivíduo terá um comportamento diferente pois são seres vivos com distinta capacidade de adaptação à determinadas condições.

Uma dica para saber se uma planta está sendo regada em excesso ou pouco coloque a mão na terra e sinta se ela está solta e fresca. Se estiver empedrada e seca é sinal de que as regas precisam ser aumentadas. Se estiver molhada, como lama e grudando nas mãos é sinal se que as regas têm que diminuir.

A adubação também é um cuidado importante. A cada  3 meses a terra deve ser enriquecida com adubos, pois os nutrientes se esgotam e a planta não tem mais de onde tirar.

Outro cuidado muito importante e que as pessoas sempre se esquecem é que não podemos deixar acumular poeira nas folhas, temos que limpá-las sempre pois as plantas respiram pelas folhas.

Os fatores determinantes para obter sucesso com plantas ornamentais em interiores  são as condições de luminosidade e o grau de atenção que será despendido a ela . Na verdade não é só o ambiente e a escolha correta que importa, mas também a dedicação das pessoas.  As plantas não podem ser tratadas como móveis  ou objetos de decoração (ou até pior, pois estes são regularmente limpos). É preciso ter sensibilidade para ver o que elas precisam.

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Na natureza, não é preciso muito para que as espécies vegetais se desenvolvam bem. Na maior parte das vezes, basta um solo fértil, luz e água na medida certa. Mas a situação é bem diferente quando o objetivo é cultivar plantas ornamentais em ambientes fechados. Nesses locais, onde há maior restrição de luminosidade e de espaço, garantir a vitalidade desses elementos decorativos vivos é um desafio que, para ser superado, requer respeito às particularidades de cada planta.

Garantir perenidade e beleza passa, em primeiro lugar, pela compatibilização entre o ambiente e a espécie que se tenciona plantar. Plantas que se caracterizam por crescer desordenadamente e por raízes agressivas devem ser evitadas, assim como as espécies venenosas, se o local for utilizado por crianças e animais domésticos.

Via de regra, palmáceas, arbustos, folhagens e algumas samambaias e floríferas têm grande capacidade de adaptação. Mas isso não significa que elas possam se comportar bem em qualquer situação. Não adianta, por exemplo, esperar que o lírio da paz (Spathihyllum wallisi) dê flores se está plantada em um local escuro. “Também não dá para colocar bambu-mossô em lavabos ou em halls de elevadores sem janelas, pois estamos falando de uma espécie que precisa de sol pleno”, exemplifica o paisagista Maier Gilbert.

Um dos aspectos mais críticos do cultivo em interiores é justamente a luminosidade. Por isso mesmo, o ideal é que os vasos fiquem sempre próximos às janelas. Também por causa da luz, as espécies que mais tendem a ter sucesso em salas, varandas e cozinhas são as que se desenvolvem à meia sombra ou à sombra. Esse é o caso das palmeiras ráfis (Rhapis excelsa) e leque (Licuala grandis), além das Dracaenas, das Chamaedoreas e das Pleomeles. Além de serem mais tolerantes às restrições do cultivo, algumas dessas espécies trazem ainda outra virtude: colaboram para a melhoria da qualidade do ar interno pela metabolização de compostos químicos, como benzenos, informa o paisagista Jordi Castan Baneras. Se a intenção é cultivar espécies resistentes, que demandem pouca manutenção, a Jibóia (Epipremnum pinnatum) e o Filodendro (Philodendron) também são opções interessantes.

Reposição nutricional
A escolha da espécie a ser cultivada dentro de casa deve se pautar também por aspectos arquitetônicos. É fundamental que a alocação de vasos e jardineiras não atrapalhe a circulação dos usuários e que também não entre em conflito com os demais elementos da decoração.

Outros cuidados necessários para o cultivo bem sucedido em ambientes internos se referem à qualidade do substrato, que precisa contar com boa drenagem. Isso pode ser resolvido com a colocação, sob a terra, de manta sintética (bidim) e argila expandida ou brita. O equilíbrio das regas, sempre de acordo com a necessidade da planta e a evaporação do ambiente, é também um ponto essencial.

A terra, por sua vez, precisa ser bastante fértil, rica em matéria orgânica.“Em ambientes internos a planta não tem a possibilidade de repor seus nutrientes com se estivesse exposta na natureza. Daí a importância do plantio ocorrer em solo fértil, bem como a reposição de adubo e da água periodicamente”, comenta Gilbert.

A dica é adicionar húmus de minhoca ao solo pelo menos a cada seis meses, assim como adubo químico com nitrogênio, fósforo e potássio, que são os macronutrientes das plantas. O nitrogênio (N) favorece a brotação e faz com que a planta fique repleta de folhas brilhantes. O fósforo (P), por sua vez, é necessário para a floração e frutificação. Já o Potássio (K), está relacionado com as funções fisiológicas da planta, favorecendo principalmente raízes, caules e ramos.

Para evitar pragas, recomenda-se, ainda, realizar pulverizações mensais de óleo de nim (planta indiana), eficaz na prevenção contra insetos, assim como a aplicação de fungicidas, como a calda de bordalesa.

Confira outras dicas de cultivo
• Dentro de casa, o local mais indicado para alocar as plantas é próximo à fonte de luz natural, preferencialmente a uma distância menor que 2 m;
• Salas de estar e de jantar, cozinhas e varandas estão entre os locais mais apropriados para o cultivo. Em contrapartida, locais como banheiros, onde há muita umidade e pouca ventilação e insolação, geralmente não oferecem condições para o cultivo de plantas;
• Antes de plantar uma muda, certifique-se de que tamanho ela poderá ficar quando adulta. Também verifique se a planta já está enraizada e se não tem pragas;
• Jamais plante espécies de características diferentes lado a lado. Caso contrário será muito difícil conseguir cuidar de cada uma delas individualmente;
• Para que as plantas durem bastante é recomendável a pulverização periódica de adubo foliar, assim como a adição de adubo orgânico no solo;
• O excesso de água é tão prejudicial à planta quanto a falta de hidratação. Para evitar problemas, uma dica é colocar o dedo na terra para sentir sua umidade. Se ela estiver seca é sinal de que precisa regar;
• Mantenha as plantas venenosas (buxinho, comigo-ninguém-pode e dedaleira, por exemplo) fora do alcance das crianças e dos animais domésticos;
• As plantas não devem ficar muito próximas a saídas de ar condicionado. Isso porque o vento pode ressecar e até queimar as folhas;
• Em hipótese alguma devem ser utilizados agrotóxicos dentro de casa.

Espécies mais recomendadas para uso interno
• Palmeira chamaedorea
• Licuala
• Pleomele verde
• Ráfis
• Palmeira fênix
• Filodendros
• Sagifragas (Lança de Santa Rita)
• Yucca
• Renda portuguesa
• Nolina ou pata de elefante
• Pacová
• Dracena arbórea
• Árvore da felicidade

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Muitas pessoas querem saber como determinar um local que tenha luminosidade suficiente para cultivar uma planta. É evidente que mesmo plantas consideradas de “sombra” necessitam de claridade para sobreviver. Então como medir ou calcular a incidência de luz num local?

Abaixo uma tabelinha que pode ser utilizada para definir onde colocar as plantas dentro de casa.

Veja a que distância as plantas devem estar da entrada de luz:

* Até 1 metro da janela: As plantas que dão flores costumam preferir este espaço, poderíamos chamar esta zona de ensolarada;

* Até 2 metros da janela: Pode ser considerada uma das posições mais nobres e ideais para as folhagens tropicais. Podemos definir esta faixa como de luz solar filtrada;

* Até 3 metros: Esta distância da janela, podemos definir de sombreado. Faixa proibida para flores e folhas variegatas;

* 4 metros: Atenção a partir desta distância da janela, não se deve colocar plantas, exceto com a ajuda de luz artificial. Esta zona portanto é de luz insuficiente.

Lembre-se que a grande maioria das plantas gostam de lugares arejados, janelas de vidro e sem cortinas vão propiciar uma melhor condição para seu cultivo. Não se esqueça de que periodicamente é necessário adubação e poda para que suas plantas estejam sempre belas e saudáveis. Conte sempre com a ajuda de um jardineiro experiente para auxiliar no cuidado com as plantas.

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