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Posts com tag ‘espaços internos’

Plantas complementam bem qualquer ambiente e ainda proporcionam um ar agradável e envolvente. Para mantê-las sempre viçosas vocês não precisam dispor de muito tempo. É só organizar os cuidados básicos em tarefas diárias, semanais, mensais e anuais. Assim, o trabalho fica bem dividido, vocês não vão se sobrecarregar e suas plantas retribuem seu carinho, crescendo bonitas e saudáveis.
A primeira coisa a fazer é escolher espécies que cresçam bem dentro de casa e saber as necessidades de regas e adubações de cada uma. Para isso, vocês podem contar com a ajuda de floricultores em casas especializadas: algumas plantas precisam de adubações mensais, outras a cada dois meses e certas espécies dispensam adubação durante todo o inverno.
Além das adubações, vejam como proceder em cada período:

Diariamente: Reguem as plantas que estão com o solo ressecado.
Retirem flores e folhas murchas ou manchadas.

Semanalmente: Virem os vasos para as plantas receberem sol de todos os lados e não crescerem tortas.
Examinem as plantas para ver se não estão com pragas ou doenças. Se notarem alguma coisa, isolem o vaso, removam as folhas mais atacadas ou limpem com uma esponja embebida em água e sabão neutro. Depois, lavem bem.
Vejam se as plantas estão em lugar bem ventilado e iluminado. Se faltar luz, uma solução é usar uma lâmpada apropriada à venda nas lojas especializadas em jardinagem.

Mensalmente: Retirem os vasos pendentes mergulhando-os em um balde com água para encharcar bem o solo.
Limpem as folhas com um pano limpo e seco.
Pulverizem água nas folhagens.

Anualmente: Reenvasem as plantas que estão com as raízes saindo pelo furo de drenagem do vaso.
Façam as podas anuais.
Tirem novas mudas que cresceram muito, tomando conta do vaso.

Para essa escolha, devemos observar muito bem o ambiente no qual a planta ficará. Alguns aspectos são essenciais para a escolha ideal:
1) luminosidade – normalmente é muito menor do que nos ambientes externos, tendo um número de horas de luz, muito reduzido. É o aspecto que deve ser mais levado em consideração.
2) espaço limitado para crescimento de raízes – isso ocorre devido ao espaço reduzido, já que normalmente são cultivadas em vasos ou jardineiras.
3) harmonia com o ambiente – é claro, é fundamental observarmos qual planta ficaria mais bonita no ambiente.

As plantas podem ser classificadas de modo geral como: de pleno-sol, de meia-sombra, ou de sombra. Algumas se adaptam bem a mais de uma situação.

Cada categoria possui um número extenso de plantas, principalmente as de pleno-sol e meia-sombra. Mas estaremos citando aqui algumas das categorias das plantas mais comuns:

Pleno-sol: Buxina, Ixora, Azaléia, entre outras…

Meia-sombra (Precisam de pelo menos 4 horas diárias de sol indireto, podendo ter um pouco de sol direto). Violeta africiana, Antúrio, Lírio-da-paz, Begônia, dentre muitas outras…

Sombra (Precisam de luz difusa, devendo receber de 4 a 6 horas de luz difusa): Palmeira Ráfis. Singonio, Zamioculca, dentre algumas outras…

plantas-interior

Luz: Ao considerar a quantidade de luz necessária às várias plantas, distinguimos: luz plena, luz sombreada, sombra e muita sombra.
Luz plena significa que uma planta prefere a luz direta de uma janela. Luz sombreada pode ser criada na mesma janela – fechando-se, por exemplo, parcialmente a persiana – mas uma janela que recebe luz plena somente até as dez da manhã, pode ter a mesma iluminação. Sombra se aplica a uma posição de cerca de 1 a 2 metros de distância de uma janela. Muita sombra refere-se a posições que recebem bem pouca luz solar, por exemplo, a uma distância de vários metros da janela. Apenas as plantas mais resistentes e adaptadas sobrevivem com tão pouca luz.
Obs:. A melhor proteção contra a luz solar excessiva pode ser feita por meio de persianas metálicas, mas uma cortina de trama fina pode servir. O amarelecimento da folhagem pode ser um sinal de insolação excessiva.

Temperatura: Quase todas as plantas se desenvolverão bem numa sala a uma temperatura de 20oC. Os cômodos com janelas envidraçadas são um pouco mais frescos, e muitas plantas se beneficiam com isso.

As plantas grandes em geral preferem condições mais frias e crescem melhor num hall, num corredor, num quarto pouco aquecido ou em algum lugar semelhante. No inverno muitas plantas passam por um período de repouso no qual os requisitos de temperatura e luz – e conseqüentemente umidade – são menores. Quando uma planta percisa de um período de repouso, é aconselhável a temperatura mínima de inverno.

Água: O teor de umidade da terra do vaso é talvez mais importante que qualquer outra coisa, mesmo a temperatura adequada. As plantas colocadas em vasos pequenos, especialmente, podem ficar muito secas ou muito úmidas, e nos dias de sol talvez seja necessário aguar três ou quatro vezes ao dia, principalmente se os vasos forem de cerâmica.

Vasos de plástico não permitem a evaporação, conservando assim, de certo modo, o nível de umidade do solo.
Freqüentemente regam-se demais as plantas. Isso não é grave quando o vaso tem boa drenagem, tem orifícios e é colocado num pires, mas, nos recipientes ornamentais, especialmente nos cilindros de plástico modernos, pode ser desastroso. Planta seca: é suficiente pingar algumas gotas de água bem na parte central do vaso periodicamente.

Planta moderadamente úmida: significa que o solo deve estar quase inteiramente seco antes da nova rega. Planta constantemente úmida: significa uma terra que sempre se apresenta úmida quando tocada com o dedo. Planta molhada: significa que a água aparece quando se pressiona a terra com o dedo.

Se uma planta mantém-se mais seca do que o necessário, as folhas se enrolam e eventualmente caem, ao passo que, se a terra está demasiadamente encharcada, o crescimento é prejudicado, as folhas permanecem pequenas e o solo se cobre por um fino musgo verde.

jardineira
Os cuidados com as plantas em interiores são em geral, pouco maiores que os cuidados das plantadas em ambientes externos.
Geralmente os cuidados com regas são bastante semelhantes às plantas plantadas em vasos que ficam em ambientes externos.

Regas: As regas não devem ser excessivas, já que o apodrecimento das raízes e caule é mais freqüente. Vale lembrar que há menor perda de água por evaporação, uma vez que nos ambientes mais claros e quentes a evaporação é bem superior.

O uso dos pratos são muito comuns, já que ninguém quer ver água escorrendo por baixo do vaso, sujando a casa toda. Só devemos lembrar que hoje, com a problemática do mosquito da dengue, devemos colocar areia nos pratinhos, para que o mosquito não possa se reproduzir lá na água do prato.

Observar: Fique atento a alterações de cor, textura, ou firmeza da planta. Essas alterações podem significar que a planta se encontra em local inadequado, ou muito, ou muito pouco iluminado. Tente trocar o vaso de local, caso hajam alterações desse tipo.

Limpeza de folhas: A maioria das plantas de sombra possuem um crescimento muito lento. Sendo assim, a mesma folha costuma permanecer na planta por muito tempo.
Sem as chuvas, há um acúmulo grande de poeira na superfície das folhas com o tempo.

Quando as folhas estiverem com muita poeira, recomendamos que o vaso seja levado a um local aberto, jogando um jato de água leve com uma mangueira ou regador, limpando as folhas.
Posteriormente, o vaso poderá ser levado novamente, ao local devido.

florzinhas e beija-flor