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Como cada planta requer cuidados específicos, ela deve estar sempre em locais adequados para o seu desenvolvimento.

Uma das primeiras coisas a saber é que tipo de plantas tem em sua casa, relativamente às condições de qualidade diária de sol.

Existem plantas que vivem melhor ao sol, outras que vivem melhor à sombra. Certifique-se que o local onde pretende colocar o vaso vai ao encontro das necessidades das suas plantas.

Correntes de ar – Evite correntes de ar e assegure-se de colocar o vaso sempre em locais iluminados, um requisito básico para qualquer planta. Se estiverem dentro de casa, prefira colocá-los perto de janelas, mas protegidas de correntes de ar.

Antes de começar a plantar e caso tenha escolhido um vaso grande, coloque-o no local onde pretende ver a sua planta, senão ele irá tornar-se demasiado pesado, quando estiver já com a terra e a planta, sendo por isso muito difícil transportá-lo para outro local.

Ambiente artificial – Cuidado com os aquecedores. Eles retiram a umidade da planta, pois secam o ar. O correto é mantê-las longe do ar condicionado ou do aquecedor. De qualquer forma, será necessário aumentar a rega, para garantir a umidade.

Se a planta é de pequeno porte, e consequentemente, o vaso de tamanho menor, pode mudá-lo de lugar sempre que quiser. Isso pode, também, ser uma opção para quem tem tempo.

A planta pode ser colocada, todos os dias, ao sol a quantidade que precisa, e depois voltar para o seu local original.

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Luz - Luz plena significa que uma planta prefere a luz direta de uma janela.

Luz sombreada pode ser criada na mesma janela – fechando-se, por exemplo, parcialmente a persiana – mas uma janela que recebe luz plena somente até as dez da manhã, pode ter a mesma iluminação.

Sombra se aplica a uma posição de cerca de 1 a 2 metros de distância de uma janela.

Muita sombra refere-se a posições que recebem bem pouca luz solar, por exemplo, a uma distância de vários metros da janela. Apenas as plantas mais resistentes e adaptadas sobrevivem com tão pouca luz.

Obs.: A melhor proteção contra a luz solar excessiva pode ser feita por meio de persianas metálicas, mas uma cortina de trama fina pode servir. O amarelecimento da folhagem pode ser um sinal de insolação excessiva.

Temperatura – Quase todas as plantas se desenvolverão bem numa sala a uma temperatura de 20ºC. Os cômodos com janelas envidraçadas são um pouco mais frescos, e muitas plantas se beneficiam com isso.

As plantas grandes em geral preferem condições mais frias e crescem melhor num hall, num corredor, num quarto pouco aquecido ou em algum lugar semelhante.

No inverno muitas plantas passam por um período de repouso no qual os requisitos de temperatura e luz – e conseqüentemente umidade – são menores. Quando uma planta precisa de um período de repouso, é aconselhável a temperatura mínima de inverno.

Água – O teor de umidade da terra do vaso é talvez mais importante que qualquer outra coisa, mesmo a temperatura adequada. As plantas colocadas em vasos pequenos, especialmente, podem ficar muito secas ou muito úmidas, e nos dias de sol talvez seja necessário aguar três ou quatro vezes ao dia, principalmente se os vasos forem de cerâmica.

Freqüentemente regam-se demais as plantas. Isso não é grave quando o vaso tem boa drenagem, tem orifícios e é colocado num pires, mas, nos recipientes ornamentais, especialmente nos cilindros de plástico modernos, pode ser desastroso.

Planta seca: é suficiente pingar algumas gotas de água bem na parte central do vaso periodicamente.

Planta moderadamente úmida: significa que o solo deve estar quase inteiramente seco antes da nova rega.

Planta constantemente úmida: significa uma terra que sempre se apresenta úmida quando tocada com o dedo.

Planta molhada: significa que a água aparece quando se pressiona a terra com o dedo.

Se uma planta mantém-se mais seca do que o necessário, as folhas se enrolam e eventualmente caem, ao passo que, se a terra está demasiadamente encharcada, o crescimento é prejudicado, as folhas permanecem pequenas e o solo se cobre por um fino musgo verde.

jardim em apartamento (Small)

Um pequeno jardim, criado em um cantinho escolhido com cuidado, pode fazer a grande diferença na decoração do apartamento, e até mesmo servir de terapia para quem cuida dele. Antes de tudo, é fundamental planejar e, no planejamento, o item básico é verificar a estrutura do imóvel, para saber até que ponto será suportado o peso dos vasos pretendidos. Entre os cuidados exigidos pela jardinagem em interiores, um deles é não plantar diretamente sobre a laje, o que, não raro, provoca infiltrações. Plantas resistentes são a escolha ideal, porque não têm problemas importantes de adaptação. Prímula, antúrios, begônias, violetas, filodendros, entre outras, são espécies que não exigem exposição direta ao sol, enquanto a calêndula, os gerânios e as azaléias estão entre aquelas que devem ser colocadas em um lugar onde há iluminação natural constante e direta, como os terraços. Ao preparar o vaso para plantio, coloque no fundo uma camada de argila expandida, de brita ou cacos de cerâmica, para facilitar a drenagem. Depois coloque uma camada de substrato (terra preta), e a seguir a planta, cuidando para que as raízes não sejam danificadas. Complete o preenchimento com terra, assentando-a suavemente com a palma da mão, deixando espaço para acrescentar o pedrisco (fundamental para a prevenção ao mosquito da dengue).

O vento é o maior desafio para a manutenção de um jardim criado no terraço do apartamento. Um bom auxílio para reduzir o impacto sobre as plantas mais frágeis é criar uma “barreira”, utilizando bambus, trepadeiras, coníferas e outras espécies destes gêneros. Os galhos longos da “barreira” devem ser protegidos, apoiados em treliças, para que o vento não os quebre.

Cultivadas em terraços, as plantas perdem importante teor de umidade. Para manter os substratos úmidos são necessárias regas diárias. Especialistas alertam que, quanto menor os vasos, mais difícil de cuidar (especialmente na questão da rega) e maiores chances de perder a planta.

A torta de mamona: é um excelente adubo, mas pode ser tóxico para seres vivos. Em apartamentos onde há crianças e animais domésticos, é recomendado substituir este tipo de adubo por torta de algodão, que não é tóxica.

A água de lavagem da caixa de leite é rica em cálcio e ótimo adubo. A água da lavagem do saco de carne tem ferro e sais minerais. Cascas de ovos trituradas no liquidificador afiam as lâminas do eletrodoméstico e são cálcio puro para adubar as plantas.

Outra opção interessante são as composições lindas e úteis dos canteiros de ervas, que podem ser em vasos em formas de floreiras, compostos por manjericão, citronela, lavanda, dentre outras. As espécies podem ser escolhidas levando em conta fatores como aroma, sabor, além, é claro, de seus atributos estéticos e ornamentais. Lembrem-se, essas plantas necessitam de sol.

Todas as plantas precisam de uma determinada quantidade de luz, variável de espécie para espécie, para sobreviverem e se desenvolverem.

A intensidade da luz varia dentro de uma casa dependendo da distância a que a planta está de uma janela, da orientação solar dessa janela e da estação do ano. Em Portugal, dada a sua reduzida dimensão, não se coloca a questão da latitude.

A área mesmo em frente a uma janela recebe mais luz natural mas a 2 metros da mesma janela o nível de luz é 80% inferior e as áreas laterais e do fundo da divisão recebem muito pouca luz.

Uma janela virada a Norte recebe muito menos luz que uma janela virada a Sul.
Os dias de Inverno, por serem curtos e pelo aumento da distância ao Sol, proporcionam muito menos luz às plantas, sobretudo se estas estiverem dentro de habitações.

Assim, importa escolher a planta adequada a cada local, em função do grau de luminosidade que irá receber. Importa saber que há áreas mal iluminadas onde nenhuma planta sobreviverá, por insuficiência de luz.

A maioria das plantas cresce em direção à fonte de luz ,sobretudo em divisões pintadas com cores mais escuras que absorvem a luz, em vez de a refletir, como acontece com as cores claras. Deste modo, a planta pode curvar nessa direção ou perder as folhas no lado oposto. Neste caso, devem rodar-se os vasos para garantir um crescimento homogêneo da planta.

Apesar de beneficiarem com a luz, as plantas de interior podem sofrer com a exposição solar excessiva. Desenvolvem queimaduras que se manifestam sob a forma de manchas acastanhadas. Nesse caso desloque a planta para uma zona de menor exposição.

A maior parte das plantas de interior nasceu em ambientes protegidos da exposição solar direta pela copa de árvores mais elevadas. São raras as plantas de interior que apreciam sol direto e quase todas preferem a meia-sombra que se encontra a alguma distância da janela ensolarada ou, se perto, quando a luz exterior é filtrada por uma cortina ou árvore exterior.

No caso de janelas com fraca exposição solar como as que estão viradas a Norte ou as que só recebem o sol mais fraco do início ou do fim do dia esta questão não se coloca.

Plantas de interior que gostam de sol direto
Local ensolarado é aquele que recebe sol direto durante todo ou quase todo o dia. Essa luz intensa agrada a Cactos, Carnudas, Iuca, Hibisco, Passiflora, Jasmim de Madagascar, entre outras.

Plantas de interior que gostam de sombra
Um local sombrio para uma planta é um local moderadamente iluminado ou um local onde não bata o sol. Nos curtos dias de Inverno esta luz pode não ser suficiente para a sobrevivência de uma planta.

Para estes locais podem escolher-se: Asplênio, Avenca, Caládio, Calateia, Difembáquia, Ficus, Maranta, Platicério, Lírio da Paz, entre outras. Considera-se que a Aspidistra é a que tolera menor luminosidade.

alameda chuvosa