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Posts com tag ‘espaços internos’

Quem quer a casa sempre florida não pode simplesmente comprar os vasos e deixá-los em qualquer lugar, sem um mínimo de manutenção. Lembre-se de que só a planta que recebe atenção integral produz aquilo que dela se espera.

A ÁGUA – Durante a brotação das plantas há um maior consumo de líquidos que devem ser repostos com regas. Assim, as flores vão durar mais; mas é preciso cuidado para não encharcar a terra – o que causa apodrecimento das raízes.

A LUZ - Nem todos os tipos de plantas indicados para ambientes internos preferem viver à sombra. É necessário manter luz suficiente para a realização da fotossíntese e a sobrevivência do vaso. É fácil medir a quantidade de luz num ambiente: se com a iluminação natural não se consegue ler um texto em letras miúdas, também não será adequada para as plantas. Nesse caso, deve-se instalar lâmpadas especiais para esta finalidade.

A TEMPERATURA - Não é por estar em ambiente fechado que a planta está “sufocando” e precisa receber ar. A abertura de portas e janelas, formando “correntes”, pode prejudicar o desenvolvimento, ressecando a folhagem e prejudicando o equilíbrio metabólico com a mudança brusca de temperatura.

A ADUBAÇÃO – A florada consome grande parte das reservas energéticas da planta. Para repô-las, adube com produto rico em fósforo desde o aparecimento dos primeiros botões. Pode-se usar NPK 4-14-8.


Ter plantas em casa, para algumas pessoas, é essencial para dar vida ao ambiente, seja no jardim ou no interior. Outras também adoram, mas não conseguem mantê-las viçosas ou nem mesmo com vida, outras compram uma plantinha mesmo que não tenha a mínima idéia de como cuidar.

Alguns truques básicos para você cuidar bem de suas plantas.
* Ao adquirir ou ganhar uma planta em vaso – seja folhagem ou flor – preste atenção no tamanho delas. As de porte maior, precisa ser trocada depois de dois anos para um vaso maior.
* Mesmo que não tenha necessidade de mudança de vaso, mas você quer, a dica é a seguinte. Pegue terra vegetal ou terra adubada e misture com a do vaso e apronte no local que for colocar. Só a orquídea é que precisa de pedra embaixo do vaso, antes de colocar a terra, para drenar e não acumular água na raiz.
* Atenção com as plantas de ambiente externo. Elas vão sentir diferença de ambiente, devido às incidências diretas do sol, mas depois elas acostumam. Ela fica murcha, algumas folhas caem, mas é normal. Precisa regar três vezes por dia, até ela se adapte. Depois regue somente duas vezes por semana.
* A irrigação é um ponto importante. A maioria das plantas de interior devem ser umedecidas de três em três dias, sem encharcar. A orquídea está entre as exceções e deve receber água de sete em sete dias. Já as da área externa, podem ser regadas duas vezes por semana.
* A adubação deve ser feita de três em três meses para as folhagens. Pode ser usado qualquer tipo de adubo. No caso das flores, existem adubos específicos encontrados em floriculturas e lojas especializadas.
* Quanto a pragas, as lojas de plantas sabem indicar qual o inseticida específico para exterminá-las. Na medida do possível, o melhor é usar remédios caseiros para não danificar. Se for problema de ácaro branco, pode-se usar o fumo curtido em 1 litro de água e deixar de molho por seis dias. Depois desse tempo, coloque 20 ml de álcool e borrife na planta afetada. No máximo em três dias acabam-se os ácaros.

As plantas de jardim interno, por estarem confinadas em ambiente restrito e quase isolado do exterior, requerem uma severa vigilância para debelar no início qualquer ataque de pragas ou doenças, as quais, proliferando rapidamente, em âmbito limitado, podem causar estragos desastrosos em curto espaço de tempo.

Geralmente os maiores problemas relacionam-se à infestação por fungos, propiciada pela umidade atmosférica elevada. Os fungos, quando não eliminados em tempo hábil, enfraquecem as plantas e, exaurindo-lhes as defesas, facilitam a instalação de outras doenças que podem ser fatais. Cumpre, portanto ao primeiro sinal de fungo, proceder-se à pulverização de fungicida eficiente, repetindo-se a dose até que seja sanado definitivamente o problema.

Pragas como as cochonilhas, pulgões ou lagartas também devem ser combatidas e eliminadas com presteza; utilizando-se para isso desde a catação manual até, em caso extremo, o emprego de inseticidas adequados a cada caso. Entretanto, o uso de tais produtos apresenta alto risco de intoxicação das pessoas, perdurando esses riscos mesmo decorridos alguns dias de sua aplicação. Fica pois o alerta: o ser humano pode ser o alvo mais direto desses produtos agrotóxicos que eliminando ou não os insetos e pragas, chegam a levar o homem à morte por choque anafilático. Existem métodos atóxicos para o homem e animais domésticos, sendo preferível a sua utilização quando se deseja eliminar pragas e doenças, apesar dos efeitos mais lentos.

Quando as condições oferecidas às plantas de um jardim interno forem adequadas e bem próximas das ideais, dificilmente ocorrerão o ataque de pragas e doenças ou a infestação por fungos.

Para evitar acúmulo de água – Verifique se na hora em que você estiver regando a planta, há um bom escoamento de água até os ralos.

Caso isso não aconteça, você pode pedir a um especialista que construa um pequeno declive no piso para evitar esse problema.

Como lidar com o vento – Esse é o principal desafio para jardins em terraços de apartamento.

Para reduzir o impacto do vento e proteger as plantas mais frágeis, crie uma barreira com palmeiras, coníferas, bambus e trepadeiras.

Os galhos longos de trepadeiras e plantas altas devem ser tutorados para que não se quebrem com o vento.

Faça tutores com treliça para facilitar o controle sobre essas espécies.

Manutenção – As plantas cultivadas em terraços sofrem grande perda de umidade e precisam de regas diárias para manter o substrato sempre úmido.

Mas fique atento, pois as regas freqüentes ajudam a eliminar os nutrientes e a adubação não pode ser esquecida.