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vanda amarela

As orquídeas com raízes aéreas são chamadas de epífitas, classificação essa que indica que a presença dessas plantas sobre os troncos e galhos de árvores.

Ou seja, suas raízes envolvem os galhos e troncos, ancorando a planta, mas sem penetrar na casca, o que indica que a orquídea não é uma espécie invasora.

Assim como as raízes das plantas terrestres absorvem nutrientes do solo, essas raízes aéreas absorvem minerais, umidades e nutrientes do ar.

No entanto, é importantíssimo saber quando é hora de replantar as orquídeas com raízes aéreas, em especial se ela foi cultivada em um vaso.  Saiba que tirar do vaso é apenas metade da batalha que você terá.

Quando replantar as orquídeas com raízes aéreas?
Antes de tudo, você precisa entender que as orquídeas crescem de duas maneiras distintas que se definem como monopodiais ou simpodiais.

As espécies com crescimento do tipo monopodial tornam-se mais altas a cada ano, com novas folhas surgindo na ponta do caule.

Espigas de flores e raízes aéreas se formam na junção da folha e do caule, e, ocasionalmente, no caule oposto a uma folha.

O que isso quer dizer: há uma combinação de raízes, folhas e caules de flores que geralmente aparecem acima da superfície do vaso, mas algumas raízes também possam crescer dentro do recipiente. Portanto, essas orquídeas crescem ao invés de aumentar de tamanho na base.

Como resultado, elas raramente precisam ser plantadas em vasos maiores. O ideal, contudo, é que você faça o replantio após mais ou menos dois anos para reaver o valor nutricional do solo.

Não se esqueça de que a troca de vaso deve ser feita somente após o período de floração, quando a planta entra em um período de dormência.

Como replantar sua orquídea epífita?
Como pode ser difícil remover suas orquídeas com raízes aéreas de seu vaso atual, tente um truque: mergulhe o recipiente em água fresca, não fria, por meia hora. Isso pode ser feito em uma pia ou balde, você escolhe.

Isso ajudará a amolecer e soltar o solo, facilitando a separação de qualquer raiz que esteja enterrada e a remoção de raízes que possam se estender pelas aberturas do vaso.

Após esse passo, veja o que fazer para replantar a orquídea com raízes aéreas corretamente:
Remova a orquídea do vaso
Em primeiro lugar, use seus dedos para segurar a orquídea pela base, abaixo das folhas mais baixas. Vá mexendo a planta delicadamente enquanto a puxa para cima para soltá-la.

Ao mesmo tempo em que você segura a orquídea, vire o vaso para derrubar a terra já solta, enquanto isso vai ajudando a aliviar qualquer raiz remanescente por meio de outras aberturas do recipiente.

Evite dobrar as raízes, pois as pontas são frágeis e elas podem quebrar. Quando todas elas estiverem livres, levante a planta do vaso.

Brassavola nodosa X Cattleya interglossa

Observe sua orquídea
Aproveite para analisar sua plantinha, pois se for necessário, você deverá cortar quaisquer raízes que pareçam marrons ou murchas.

De modo geral, as raízes aéreas variam de cor: desde cinza-prateado a verde com uma ponta verde-escura ligeiramente inchada.

Quando se certificar que está tudo bem com ela, deixe a orquídea sobre um pano seco ou toalha de papel.

Prepare o novo vaso
Para orquídeas com raízes aéreas, o vaso mais recomendado é aquele com aberturas adicionais para drenagem, bem como os de argila, pois ele absorve a umidade.

Você pode usar o vaso anterior, somente  verifique que ele esteja limpo e esfregue-o se necessário.

No vaso (seja o antigo, seja um novo), comece a enchê-lo com uma camada rasa de seixos, pedras pequenas ou pedaços de pote quebrados para melhorar a drenagem.

Coloque a orquídea no vaso
Ao incluir a orquídea no vaso, posicione as raízes aéreas suavemente para que elas cresçam do jeito que desejam, mas você pode facilitar a vida de algumas por meio dos orifícios adicionais do recipiente.

Procure não dobrar ou comprimir as raízes. Inclusive, raízes que estão crescendo ou saindo não devem ser forçadas para dentro do vaso!

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Preencha o vaso com o material de cultivo
Uma sugestão é colocar casca de abeto no vaso, se for possível, pois elas servirão como suporte para as raízes que serão submersas ou que se estenderão pelos orifícios do vaso.

A casca deve ser compactada com conforto para ancorar a orquídea com segurança. Você pode encher o vaso até mais ou menos 2,5 cm da borda com essa casca de abeto. Depois, adicione uma camada de musgo esfagno por cima.

Por fim, permita que a planta se recupere, colocando-a em um local fresco e com boa circulação de ar, não a regando por alguns dias ou até uma semana.

Quando a orquídea mostrar que está novamente crescendo, volte com sua manutenção regular e em breve você verá novas folhas e/ou raízes aéreas.

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hortênsia

Algumas plantas podem viver por muito tempo no mesmo vaso; outras exigem trocas mais frequentes

A maior parte das mortes de orquídeas em vasos, por exemplo,  é resultado de raízes encharcadas. Por outro lado, já vi gente deixar os cactos secarem por acreditarem que eles não precisam de água.

É verdade que raramente rego os meus cactos durante seis meses do ano. Mas, no alto verão, rego toda semana. E meus vasos de orquídeas recebem bastante água o ano todo.

Toda planta doméstica gosta de algumas coisas e não gosta de outras. Mas, depois que você aprende as regras básicas, são poucas as casas em que você não consegue cultivar bem uma planta.

Observar uma planta no ambiente selvagem ajuda a entender como ela se adapta a um dado ambiente — e como você pode recriar aquele ambiente na sua casa.

Quando trago uma planta nova para minha casa, pergunto: como você cresceria na natureza? E onde você ficaria mais feliz?

As raízes da Phalaenopsis (uma espécie popular de orquídea para ambientes internos) se agarram aos galhos das árvores no seu ambiente natural. As raízes de uma orquídea precisam de ar em volta delas e não conseguem sobreviver mergulhadas na água.

Mas regar a orquídea regularmente e permitir que a água seque de forma espontânea imita uma tempestade tropical e atende perfeitamente às necessidades da planta.

Para cuidar bem uma planta doméstica, você precisa aprender a pensar como uma planta. A seguir, estão minhas dicas para manter as plantas da sua casa saudáveis.

rosa deserto

Onde a planta deve ficar?
As plantas domésticas estão tomando conta das casas. Por isso, há uma imensa variedade delas disponível agora. Mas é bom lembrar o velho ensinamento: “planta certa, lugar certo”.

Não é aconselhável cultivar um cacto em um canto com sombra. Simplesmente, não vai funcionar. Comece com as condições que você tem em casa e continue a partir daí.

Um lugar claro e úmido, como um parapeito na cozinha ou no banheiro, é perfeito para a maior parte das plantas domésticas tropicais ou subtropicais. Já os cactos e suculentas são adaptados para viver nos desertos e precisam do máximo de luz de Sol possível todo o ano.

Muitas plantas domésticas também se dão bem passando um período fora de casa, principalmente no verão. É quando coloco minhas suculentas no lado de fora, contra uma parede quente.

Mas evite mudar uma planta de lugar, expondo-a diretamente ao Sol, muito rápido. Até as bananeiras, que prosperam sob o Sol dos trópicos, podem ficar queimadas se você mudar abruptamente suas condições.

Quando e como você deve regá-las?
As plantas geralmente preferem regas generosas nos meses de verão, quando estão em crescimento ativo, e muito menos água no inverno.

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Você deve alimentá-las?
A maioria das plantas domésticas sobrevive com pouco ou nenhum suplemento alimentar para plantas (como fertilizantes líquidos). Mas algumas — incluindo folhagens, como a falsa-seringueira e a costela-de-adão — vão se desenvolver se você optar por alimentá-las.

Os fertilizantes funcionam melhor nos meses de verão, quando as plantas crescem ativamente. Uso um de tomate para alimentar praticamente todas as minhas plantas domésticas no verão. Mas a alimentação deve ser diluída para algumas plantas — como as orquídeas, que podem ser sensíveis ao excesso de fertilizante.

Usar fertilizante de tomate para plantas domésticas não é algo convencional, mas funciona para mim. Lojas de jardinagem vendem fertilizantes líquidos concentrados específicos para plantas domésticas em vasos.

Quando trocar de vaso?
Muitas plantas domésticas podem permanecer no mesmo vaso por um tempo surpreendentemente longo, especialmente aquelas que crescem de forma lenta e contínua, como os cactos.

Mas, se você mantiver folhagens em um ambiente quente, particularmente em casas com piso aquecido, provavelmente vai precisar replantá-las em outros vasos regularmente para evitar que ressequem.

Ao fazer a troca, escolha vasos que sejam um ou dois tamanhos maiores. Eles oferecem espaço para as raízes, evitando excesso de composto estagnado.

Também é importante usar o adubo correto. A maioria das plantas se dá bem com composto multiuso, mas há exceções.

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As orquídeas preferem o substrato específico para elas, que fornece drenagem e bastante ar entre as raízes. As plantas carnívoras também exigem composto especializado, já que elas não gostam das altas concentrações de nutrientes das formulações multiuso.

E seja sustentável evitando a turfa — destruir turfeiras para produzir composto de jardinagem prejudica o meio ambiente.

Para fazer com que suas plantas domésticas prosperem ainda mais, cubra seus vasos com cascalho ou pequenas pedras. Isso vai manter as moscas-dos-fungos (aquelas mosquinhas pequenas e desagradáveis) sob controle.

As pessoas costumam dizer que têm dificuldade de manter suas plantas domésticas vivas. Mas cuidar de um pequeno matagal dentro de casa não precisa ser difícil.

Aprender que plantas escolher, qual a melhor forma de regá-las e alimentá-las, e com que frequência precisam ser trocadas de pote, vai ajudar você a manter suas plantas de interior saudáveis.

sol entre nuvens

Cultivar plantas que amam sol é uma excelente maneira de trazer vida, cor e alegria ao seu jardim. Veja algumas dicas de espécies.

Ter um jardim exuberante e florido é o desejo de muitos amantes da natureza. No entanto, nem todas as plantas são adequadas para enfrentar o sol intenso e o calor do nosso clima tropical.

Felizmente, existem diversas espécies que se adaptam muito bem a essas condições e trazem vida e cor ao seu lar. Veja a seguir cinco espécies que amam sol e são perfeitas para você cultivar em casa.

Helianthus annuus

1 – Girassol (Helianthus annuus)
O girassol é conhecido por sua beleza e imponência. Com suas flores grandes e vibrantes, é capaz de transformar qualquer espaço em um verdadeiro espetáculo visual.

Além disso, o girassol é uma planta que ama o sol e precisa de uma boa quantidade de luz direta para florescer adequadamente. Portanto, certifique-se de escolher um local aberto para cultivá-lo.

Pelargonium spp.

2. Gerânio (Pelargonium spp.)
Os gerânios são plantas bastante populares e versáteis, que se adaptam facilmente a diferentes condições climáticas. No entanto, eles também precisam ficar sob o sol pleno.

Com uma variedade de cores e formas de flores, os gerânios são ideais para trazer alegria e vivacidade ao seu jardim. Inclusive, eles são fáceis de cultivar e não requerem muitos cuidados.

Lantana camara

3. Lantana (Lantana camara)
A lantana, conhecida popularmente como camará ou cambará, é uma planta perene e resistente, que floresce abundantemente sob o sol intenso. Suas flores multicoloridas, que variam do amarelo ao laranja, vermelho e rosa, atraem borboletas e beija-flores, tornando o seu jardim ainda mais encantador.

Além disso, a lantana possui um aroma agradável e é resistente à seca, o que a torna uma ótima escolha para regiões com clima quente.

Allamanda cathartica

4. Alamanda (Allamanda cathartica)
A alamanda, também chamada de alamanda-amarela ou dedal-de-dama, é uma trepadeira tropical que não apenas adora o sol, mas também precisa dele para florescer abundantemente.

Suas flores amarelas vibrantes trazem um toque de exuberância e elegância ao jardim. Vale ressaltar que a alamanda é uma planta de crescimento rápido e pode alcançar grandes dimensões, por isso, forneça um suporte adequado para ela se desenvolver plenamente.

Bougainvillea spp.

5. Buganvília (Bougainvillea spp.)
A buganvília, também conhecida como Santa-Rita, Três-Marias ou Primavera, é uma planta muito popular em regiões de clima quente, pois se adapta perfeitamente a condições de sol forte e temperaturas elevadas.

Suas flores, que podem ser em tons de rosa, vermelho, laranja, roxo ou branco, trazem um charme especial ao jardim. Além disso, a buganvília é resistente à seca e requer pouca manutenção, sendo uma escolha excelente para quem busca beleza e praticidade.

Como cuidar de plantas resistentes ao sol
Cuidar de plantas resistentes ao sol requer alguns segredos especiais para garantir seu bom desenvolvimento e saúde. Em primeiro lugar, é essencial fornecer rega adequada, pois quando expostas ao sol, elas podem perder água mais rapidamente.

Desse modo, certifique-se de irrigar o solo profundamente, de forma a mantê-lo úmido, mas evite encharcamentos. É recomendado regar no início da manhã ou no final da tarde, quando a temperatura está mais amena.

Além disso, é importante garantir um solo bem drenado para evitar o acúmulo excessivo de água, o que pode levar ao apodrecimento das raízes. Portanto, o vaso ou canteiro deve ter um sistema de drenagem eficiente.

roseira

A adubação também desempenha um papel fundamental no cultivo das plantas, por isso, utilize fertilizantes adequados e ricos em nutrientes essenciais, como nitrogênio, fósforo e potássio, para promover um crescimento saudável. Lembre-se de seguir as recomendações de dosagem do fabricante.

Também esteja atento à necessidade de poda e remoção de folhas ou flores secas, para manter a planta limpa e estimular o florescimento.

Por fim, considere a utilização de sombreamento parcial, como telas ou cortinas, pode ajudar a proteger as espécies durante as horas mais quentes do dia.

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A pitaya ou pitaia é uma plantinha que tem despertado cada vez mais o interesse de todos nós brasileiros. Isso porque essa fruta, além das vantagens à saúde, apresenta um aspecto suculento e sabor doce.

Além disso, a pitaya chama a atenção por possuir uma coloração muito intensa, podendo ser de três tipos:
* rosa por fora e branca por dentro (pitaia branca);
* amarela por fora e branca por dentro (pitaia amarela);
* vermelha por fora e por dentro (pitaia vermelha).

Embora esteja se tornando “queridinha” aqui n Brasil, ela é originária da América Central e América do Norte, muito presente no México.

Curiosidades da Pitaya
A fruta pitaya tem sido procurada pelos brasileiros por seus benefícios e curiosidades. Então, embora seja nativa do México, ela tem sido bastante cultivada recentemente, nos seguintes países:
* Brasil;
* Israel;
* China.

Além disso, a pitaia ou pitaya é um cacto e pertence ao gênero de plantas conhecido como Hylocereus.

Ainda, outra curiosidade interessante é que seu nome (pitaia) significa “fruta escamosa” e popularmente ela é chamada de fruta-dragão.

Fruta pitaia

Veja como plantar pitaya passo a passo
É possível plantar pitaya diretamente no chão, como também em um vaso. Porém, o que você precisa ter em mente é que existem duas maneiras de plantar essa fruta:
* Por estacas ou estaquia;
* Por sementes.

Abaixo como você deve fazer isso utilizando a propagação de mudas por estacas. Ou seja, que é quando você pega um pedacinho da planta adulta e insere no solo.

Desse modo, seja no chão diretamente ou no vaso você precisará dos seguintes materiais:
* Vaso grande com furos na base;
* Haste de madeira;
* Fio ou barbante específico para prender plantas;
* Substrato arenoso específico para cactos e suculentas;
* Argila expandida para drenagem.

Após separar os materiais você precisará distribuir os substratos, começando com a argila expandida pelo fundo e depois pela mistura pronta que você pode obter em casas de jardinagem.

Essa mistura pronta precisa conter turfa, bagaço de cana, casca de pinus e matéria orgânica.

Após a aplicação do substrato, você deve fincar a haste de madeira que vai servir para conferir sustentação para a pitaya.

Depois enterre a pitaya cerca de 5 cm no solo, com lado das raízes para o solo, obviamente.

E em seguida, amarre a planta na haste de madeira. Pronto! Você acabou de plantar pitaya do jeito certo!

Agora vamos para as 4 dicas de cultivo simples que você precisa saber para que sua pitaya cresça saudável!

Substratos
Os substratos para a pitaya deve ser uma composição pronta arenosa que você pode conseguir em qualquer loja de jardinagem.

Como disse antes, esse material geralmente apresenta:
* casca de pinus;
* turfa;
* bagaço de cana;
* composto orgânico.

Além disso, é recomendado que seja utilizado um elemento que ajude a drenar a água. Isso porque a pitaya por ser um cacto não gosta de excesso de água.

pitaya

Adubos
Nesta etapa você pode decidir por uma adubação orgânica ou inorgânica. Desse jeito, é recomendável escolher adubos específicos para cactos em uma loja de jardinagem.

Porém, de todo modo, o composto orgânico presente na mistura de substratos deve surtir efeito na sua planta por algum tempo.

Temperatura
Por ser, um cacto, a pitaia vai ser adaptada a temperaturas mais altas. Por isso que ela conseguiu se estabelecer bem aqui no Brasil.

Desse jeito, embora resista a temperaturas mais altas, uma condição ideal é garantir uma média entre 16 e 26ºC.

Luminosidade
Além de resistente a temperaturas elevadas, ela também gosta de sol, ou seja, forneça muita luz para ela.

Dessa forma, essa planta deve ser plantada no quintal ou em qualquer ambiente externo com muita luz direta.

Rega
Quanto a rega, você deve molhar sempre que o substrato estiver totalmente seco. Isso porque ela é resistente a climas mais áridos de solos secos.

Portanto, essa planta não vai suportar solos alagados, por isso, você vai precisar garantir uma boa drenagem.

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