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Orquideas-com-folhas-murchas

Orquídeas com folhas murchas e enrugadas: 3 Causas
Basicamente as orquídeas ficam com folhas murchas por 3 motivos principais:
* Falta de Água;
* Local abafado;
* Excesso de Água.

Falta de água
A falta de água é um erro muito comum cometido por quase todos cultivadores iniciantes.

No início, quase todos nós ficamos com medo de molhar nossas orquídeas porque a gente sempre ouve falar que as orquídeas gostam de pouca água…

Porém isso não é verdade, a orquídea gosta de água sim! No entanto, ela precisa da quantidade certa de água. Então, assim, se você mora numa região fria, você vai precisar molhar com uma menor frequência a sua orquídea.

Já se você vive numa região que faz calor, você deve molhar mais vezes.

E para orquídeas que vivem em vasos, você deve molhar sempre que o substrato estiver seco, a falta de água vai deixar a sua orquídea desidratada…

Então as folhas vão ficar murchas e logo em seguida, depois de um tempo, as raízes podem ficar secas também. Então molhe bem a sua orquídea!

Para orquídeas cultivadas em vasos, você pode colocar o vaso debaixo de água corrente…

E você deve molhar bem, deixando a água escorrer pelo substrato e sair pelo fundo do vaso. Lembre-se de realizar uma boa drenagem. Existem alguns substratos que ajudam a drenar bem a água.

orquídea desidratada

Local abafado
O segundo motivo para as orquídeas ficarem com folhas murchas é quando elas estão sendo cultivadas em local abafado.

Nesse caso, a orquídea obviamente vai desidratar por causa do calor. Então você pode fazer 3 coisas pela sua orquídea:
* Aumentar a circulação de ar para refrescar a sua orquídea
* Ligar um umidificador para fornecer mais umidade para sua planta;
* E por último você vai precisar regar mais vezes.

Atenção: regue pela manhã, isso porque planta não pode “virar a noite” com o substrato molhado porque ela pode ficar doente.

excesso de água

Excesso de Água
Já o terceiro motivo para sua orquídea ficar com folhas murchas é o excesso de água, isso mesmo! Não é só a falta de água que provoca esse sintoma!

Quando você rega demais a sua orquídea, principalmente orquídeas que são cultivadas em vasos com substratos específicos. Você não pode permitir que a água fique acumulada no vaso, porque isso vai apodrecer as raízes.

E a orquídea quando está com as raízes danificadas, ela não consegue absorver água. O apodrecimento das raízes quase sempre se dá por doenças provocadas por fungos, como é o caso da Podridão Negra.

Esse acúmulo de água no vaso durante a noite pode deixar sua orquídea com a Podridão Negra. E consequentemente as folhas vão ficar murchas, porque as raízes vão perder a capacidade de absorver água do substrato.

Então além de raízes apodrecidas, sua orquídea vai ficar com um aspecto de desidratada também. Então regue sempre pela manhã, num horário entre 6h a 9h.

Conclusão
Então acho que você entendeu quais são os principais erros no cultivo que podem acabar deixando as orquídeas com folhas murchas.

Porém de qualquer maneira, vou fazer um pequeno resumo outra vez! As orquídeas podem ficar com folhas murchas por 3 razões:
* Falta de Água;
* Local abafado;
* Excesso de Água.

Então evite esses erros que a sua orquídea vai agradecer! Além disso, ofereça sempre luz indireta e ventilação para sua orquídea.

Assim, ela vai agradecer te presenteando com lindas flores!

janelabuterflay10

plantinha-vermelha

Depois da primeira plantinha sempre vem outra e outra e outra…Quando você se dá conta já é um jardineiro iniciante.

Mas aí vem a dúvida: como cuidar das verdinhas? Te conto nesse mini guia de jardinagem para iniciantes.

Tenha um kit de jardinagem
A primeira dica desse guia de jardinagem é: não improvise ferramentas para cuidar das plantas. As ferramentas certas vão facilitar o trabalho, garantir uma maior eficiência no cultivo das plantas e impedir alguns erros bobos, como amassar o galho de uma planta com uma tesoura inadequada.

A princípio, você não precisa ter diversos itens de jardinagem. Pode ficar no básico, o que inclui:
* Pá de mão;
* Garfo de mão;
* Tesoura de poda;
* Tesoura comum.
* Luva;
* Regador.

Caso você tenha uma área maior para o plantio, como um jardim ou horta, por exemplo, então também é importante inserir nesse kit uma pá com cabo e um rastelo.

plantinhas

Observe o clima e época do plantio
No começo da jardinagem, é natural querer sair plantado de tudo um pouco e aí perceber que as plantas não estão indo bem.

Mas antes de desistir, achando que o problema é seu, atente-se para o tipo de clima do local onde você mora e a época em que o plantio está sendo realizado.

Isso muda tudo! Sabe porque? Muitas plantas não toleram frio, por exemplo, como é o caso de samambaias, então não adianta querer colocá-las em um jardim com temperaturas abaixo de 10ºC.

O contrário também é verdadeiro. Imagina uma planta de clima frio, como tulipas e maçãs, sendo plantadas em pleno sol de 35ºC? Não vai dar certo!

Portanto, antes de querer cultivar qualquer planta faça uma pequena reflexão sobre a região em que você vive e como o clima se comporta ao longo do ano.

Outra coisa tão importante quanto o clima é a época do plantio, especialmente no caso de hortaliças e ervas. Uma grande parte delas pode ser plantada ao longo de todo ano, mas algumas exigem uma época específica, como a primavera ou outono. Na dúvida, sempre consulte a embalagem das sementes.

Busque informações sobre a planta
Comprou ou ganhou uma planta nova? Perfeito! Mas antes de plantá-la no local definitivo faça uma busca rápida para saber do que a verdinha precisa para viver. Isso te poupa tempo e esforço.

Pesquise se ela prefere luz direta ou sombra, se precisa de muita ou pouca água, se o solo precisa ser adubado antes do plantio e por aí vai.

suculentas

Tempo de dedicação x tipo de planta
Quanto tempo você tem disponível para cuidar das plantas? Seja sincero para responder. Quanto menos tempo você tem para se dedicar a jardinagem, mais resistentes as plantas precisam ser.

Nesse caso, o ideal é que você opte por plantas de fácil cultivo que necessitam de pouca rega, adubação e podas.

Ao fazer essa análise sincera você permite que o seu jardim (mesmo que seja em um pequeno vaso) se mantenha sempre bonito e bem cuidado. Afinal, é melhor ter uma planta saudável, do que dez pedindo socorro.

* Siga a luz
Jardineiros iniciantes, repitam essa frase: toda planta precisa de luz. Não caia na tentação de colocar uma plantinha no lavabo escuro só porque você viu lá no Pinterest.

A luz é o alimento das plantas e elas fazem isso num processo conhecido como fotossíntese (lembra das aulas da 5º série?).

No entanto, é importante saber que a quantidade de luz varia para cada espécie. Isso porque algumas plantas precisam de luz solar direta, enquanto outras não podem ser expostas ao sol sob o risco de ter as folhas queimadas.

E como saber o quanto de luz que a planta precisa? Primeiro, você busca informações sobre a espécie. O segundo passo é observar o comportamento da planta.

Se ela estiver no sol e você perceber que as folhas estão murchando, enrolando ou ficando secas e queimadas é sinal de que ela precisa de uma exposição menor.

Já se a planta estiver em local de luminosidade indireta e você notar que ela está se esticando e ficando comprida, então esse é um alerta que ela precisa de mais luz.

A solução é regular a luminosidade mudando a planta de lugar.

Também é importante saber que na jardinagem existem três conceitos principais de luminosidade para as plantas, veja:

* Luz solar direta ou sol pleno
A luz solar direta indica que a planta necessita de pelo menos, oito horas de sol por dia.

* Meia sombra ou luz indireta
A meia sombra indica que a planta precisa de muita luz, mas sem a necessidade de exposição direta ao sol.

* Sombra ou luz difusa
Sombra ou luz difusa não é o mesmo de local escuro. Não existe nenhum tipo de planta que sobreviva a ausência de luz. Em jardinagem, o conceito de sombra é um local onde a luz é filtrada e chega até a planta de um modo mais suave. Na natureza, isso é comum, por exemplo, embaixo de uma árvore.

Adubação
Toda planta precisa de um aporte de nutrientes para se desenvolver plenamente. Mas antes de sair adubando suas plantas é importante pesquisar sobre as preferências e necessidades de cada espécie, além da época correta de adubação.

vaso-planta

Regas sob medida
Ora, molha demais, ora, molha de menos. Como saber então o momento certo de aguar as plantinhas?

O jeito mais simples é tocar o solo. Se a ponta do seu dedo sair limpa, então é sinal que a terra está seca e precisa de água. Já se o dedo ficar sujo é sinal de que ainda tem água no vaso e dá para esperar mais um pouco.

Você também precisa conhecer as necessidades de rega da planta, além de ter sempre em mente que no verão as regas devem ser mais frequentes, enquanto no inverno, elas devem ser mais espaçadas.

Hora de podar
Uma hora ou outra você vai precisar podar a sua planta. E não tenha medo de fazer isso, é para o bem dela.

A primeira regrinha é podar sempre que notar a presença de folhas secas e mortas. No caso de ervas e hortaliças, a poda é importante para prolongar um pouco mais a vida da planta, impendido o crescimento das flores e, consequentemente, a morte da sua verdinha.

Existem também as plantas que necessitam de podas anuais para completar o ciclo e se desenvolverem adequadamente. Na dúvida, faça uma pesquisa.

Proteja a planta
Habitue-se a proteger o solo do vaso forrando-o com cascas de pinus, serragem ou pedrinhas. Isso é importante para evitar o crescimento de ervas daninhas, além de proteger as raízes da planta de queimaduras de sol. Essa proteção também evita a perda de água e nutrientes por evaporação.

jibóia

Livre-se das pragas
Caso você note a presença de pragas na sua planta, a primeira coisa que você precisa fazer é isolá-la das demais, de modo que a praga não se espalhe.

Depois faça um tratamento de choque, ou seja, remova os galhos e folhas mais afetados. Por fim, pesquise sobre o tipo de praga e veja a melhor forma de acabar com ela.

Em jardins e hortas domésticas, o mais comum é o ataque de pragas como pulgões, cochonilhas e ácaros.

alameda chuvosa

Converse e observe suas plantas
Não é papo de maluco. Se você começar a observar suas plantas vai notar se elas estão precisando de água, adubo, poda, mais ou menos luz.

São pequenos sinais que elas emitem, mas que o olhar atento não deixa passar despercebido.

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Um dos problemas mais comuns que afligem jardineiros iniciantes a avançados, são as temidas pontas queimadas. Folhas que aparecem com margens ressecadas, recurvadas e que acabam ficando com um aspecto inicialmente amarelado que evolui para o marrom e o preto, já sem vida.

Muitas vezes, até as folhas jovens já surgem com o problema. E infelizmente, as plantas não tem o poder de regenerar as partes machucadas e feridas como nós animais. No entanto, elas sempre podem produzir folhas novas, desde que se recuperem da causa inicial que provocou as queimaduras.

Atente que na maioria das vezes as causas não são tão óbvias quanto parecem e em muitas casos há mais de um fator envolvido prejudicando a planta. Então não descarte uma possibilidade quando tiver certeza de outra.

E apesar de que não podemos regenerar as partes perdidas, podemos fazer muito para eliminar essas causas e promover um novo crescimento saudável nas nossas plantas, para que fiquem lindas novamente. Vamos lá?

Salinidade:
A primeira, e uma das mais importantes causas de folhas queimadas é a salinidade. E ela pode vir de várias formas diferentes como veremos a seguir. O sal, tanto no ar, como no substrato ou na água, prejudica o equilíbrio osmótico da planta e a difusão da seiva.

A absorção e a transpiração de água é reduzida, e a planta acaba sofrendo com o acúmulo também dentro de suas células.  É como se déssemos água do mar para as nossas plantas beberem.

Ao invés de hidratar as plantas, estamos desidratando elas. E um dos primeiros sintomas é justamente essa queimadura nas pontas e bordas das folhas.

* Maresia:
Quem mora em regiões litorâneas sofre duplamente. O sal chega pelo ar, através dos ventos marítimos, e pela chuva também que vem carregada do sal do oceano. Uma gigantesca variedade de plantas não se incomodam com essa salinidade. E por essa razão podemos ver plantas lindíssimas por toda orla marítima.

No entanto, uma porção ainda maior de plantas vai sofrer com esse tanto de sal que vem do mar, e não há nada que possamos fazer. O certo mesmo é desistir de torturar as plantas e passar a escolher para o nosso jardim, espécies que são sabidamente resistentes.

Uma boa espiada na vizinhança, e até mesmo nas praias vizinhas vai nos dar valiosas pistas sobre o que plantar no jardim litorâneo.

* Excesso de Adubação:
Esta é com certeza uma das causas mais comuns. Vamos displicentemente adubando nossas plantas, e com isso acabamos salinizando tanto o vaso quanto o substrato. Assim, tenha cuidado com a aplicação de adubos químicos, principalmente aqueles ricos em nitrogênio.

Os adubos mais comuns, do tipo NPK são salinos e contém muitas impurezas também salinas. Se você suspeita que essa possa ser uma das causas de pontas queimadas nas suas plantas, troque seus adubos por adubos orgânicos, adubos solúveis de qualidade ou simplesmente reduza a adubação por uns tempos. Isso vai ajudar na recuperação das plantas.

* Água salobra ou dura:
O que nem sempre é tão óbvio, uma água rica em sais minerais pode ser prejudicial para as nossas plantas. Você já ouviu falar que não podemos utilizar água mineral na cafeteira? não podemos por que se precipitam cristais salinos que vão obstruindo os dutos da cafeteira.

Assim, se você rega suas plantas com água mineral muito dura (rica em sais de cálcio, magnésio e outros) suas plantas podem sofrer. Teste sua água com kits para aquaristas, e se for o caso, troque por água do filtro ou da chuva que tem menos sais.

* Substrato muito rico:
Parece mentira, mas um substrato excessivamente humoso pode ser prejudicial para as nossas plantas, principalmente quando elas acabaram de ser replantadas. Quando for replantar suas plantas, cuide para não utilizar substratos puros, mesmo que sejam “prontos para o plantio”. Prefira misturar uma parte com terra comum de jardim e areia, para que ele não fique “tão forte” e queime as raízes novas que estão em formação.

Raízes delicadas, mergulhadas em um substrato muito rico é uma receita comum para pontas queimadas e plantas que param de se desenvolver paradoxalmente.

* Substrato envelhecido e compactado:
Com o tempo, mesmo com muitos cuidados, o substrato dos nossos vasos vai se compactado, perdendo a matéria orgânica que mantém ele arejado e drenável, e vai acumulando os sais da adubação.

Os sinais óbvios são folhas com pontas queimadas, e até um acúmulo esbranquiçado (de sais) sobre o substrato e na parede dos vasos (porosos de cimento, barro e cerâmica). Assim, previna o problema, replantando suas plantas a cada um ou dois anos, para renovar o substrato e os vasos.

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* Regas insuficientes:
É muito comum, que os cultivadores de plantas, principalmente de dentro de casa, acabem adotando as regas insuficientes. Essas regas são aquelas que não molham o substrato por completo, e não deixam a água escorrer pelo furo de drenagem.

O escoamento da água é fundamental para levar embora o excesso de sais, caso contrário eles começam a acumular e prejudicar o desenvolvimento das plantas como já vimos. Assim, sempre que for regar suas plantas, molhe sem dó, até escorrer pelo furo de drenagem.

Depois de 5 minutos, molhe mais um pouco para que a água atinja bem todo o substrato (muitas vezes na primeira rega, ela acaba escorrendo pelas laterais sem penetrar no torrão da planta). Essa dica serve até mesmo para suculentas.

Volte a regar as plantas quando o substrato secar superficialmente (faça o teste com o dedo). No caso das suculentas, espere o vaso secar completamente antes de regar.

* Regas por capilaridade:
Os vasos auto irrigáveis estão na moda, e utilizam a capilaridade como sistema de irrigação. Tenha cuidado e esgote o sistema com uma rega comum regularmente, evitando assim o acúmulo de sais.

Esses vasos são muito práticos e ajudam a manter as plantas hidratadas, cuide para que não prejudiquem às suas plantas. Além dos vasos auto irrigáveis, tenha cuidado com as regas pelo “pratinho”.

Comuns para violetas africanas, essa rega tende a acumular sais também. Lembre-se de lavar o substrato a cada três regas, fazendo uma rega comum e abundante por cima, sem o pratinho. Deixando o substrato drenar o excesso de sais.

1 – Umidade do ar
O umidificador de ambiente é o melhor amigo do jardineiro de dentro de casa.Dentro de casa, as plantas mais comuns são tropicais, originárias de florestas quentes e úmidas. Essas espécies são as mais adaptadas as condições de baixa luminosidade que temos em nossas casas.

Assim, podemos cultivar antúrios, violetas, samambaias, palmeirinhas, filodendros, begônias, aglaonemas e uma infinidade de luxuriantes plantas de folhas largas e brilhantes, que amam a umidade.

No entanto, dentro de casa, a umidade nem se aproxima do que é encontrado no interior da floresta. Enquanto que no interior da floresta, a umidade vai de 60 a 90%, nas nossas casas gira em torno de 20 a 40%. E como podemos resolver isso?

* Umidificador de  ambiente:
Esses aparelhos elétricos elevam a umidade do ar. Eles podem ser colocados próximos às plantas e vão melhorar a qualidade do ar para os nossos pulmões também. Só tenha o cuidado de manter uma boa ventilação no local, evitando o aparecimento de cochonilhas e doenças fúngicas.

* Toalhas molhadas:
Coloque suas toalhas para secar próximo às plantas, ou cultive suas plantas no banheiro (se for bem iluminado)

* Prato com pedras:
Providencie uma prato largo e cubra ele com pedras. Mantenha com água e coloque seus vasos sobre ele. Não é necessário que os vasos fiquem submersos. A própria evaporação natural da água vai umidificar o ambiente. Lave a cada dois dias para evitar a proliferação do mosquito da dengue.

* Plantas companheiras:
A transpiração de muitas plantas tropicais conjuntamente elevam naturalmente a umidade do ar. Assim, coloque suas plantas juntas com espécies de folhas abundantes e largas, como as samambaia por exemplo.

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* Desligue o aquecedor e o ar condicionado: Esses aparelhos ressecam o ar, e podem ser incompatíveis com o cultivo de plantas tropicais. Se possível reduza o seu uso, ou troque suas plantas para espécies suculentas de sombra.

2 – Frio:
O frio também pode provocar queimaduras e pontas ressecadas, principalmente em plantas tropicais. Proteja suas plantas em ambientes internos durante o inverno frio, ou quando houver ameaça de geadas. Tenha cuidado também para que as folhas das plantas jamais toquem o vidro frio da janela.

3 – Ventos:
Plantas tropicais também são as vítimas aqui. No interior da floresta o vento é uma brisa fresca e suave, mas nos nossos quintais, o vento pode facilmente ressecar folhas delicadas. Mesmo dentro de casa, se colocarmos as plantas em locais sujeitos a correntes (ventos encanados), estaremos provocando sua desidratação, ainda que a terra dos vasos seja mantida sempre úmida. Plantas precisam de ventilação, mas tudo que é em excesso pode lhes fazer mal.

4 – Calor:
Assim como o frio, o calor será perigoso principalmente para plantas de clima temperado e subtropical. Plantas assim, muitas vezes não dão conta de transpirar o suficiente para eliminar o excesso de calor e acabam sofrendo.

Evite plantá-las em posição norte (sol o dia todo), principalmente perto de paredes ou muros que aquecem durante o sol escaldante.

Escolha espécies mais adaptadas ao seu clima, e não insista em cultivar plantas de locais muito diferentes. Elas podem não conseguir se adaptar e vão sofrer, muitas podem até não florescer, por diferenças no fotoperíodo.

5 – Deficiência de potássio:
Como vimos na primeira parte do artigo, o excesso de nutrientes e sais está mais relacionado com as pontas queimadas do que a falta de nutrientes. No entanto, na falta do nutriente potássio, muitas plantas apresentarão margens queimadas.

Se este for o seu caso (descarte primeiro as causas anteriores), suplemente suas plantas com fontes ricas em potássio, como adubos de cinzas (sem sal), de casca de banana, cloreto de potássio e outros ricos neste nutriente.

6 – Excesso de flúor:
A água da torneira é tratada com flúor em pró da nossa saúde bucal, e algumas plantas como dracenas, clorofitos e palmeiras podem apresentar as pontas das folhas queimadas devido a este elemento.

O cloro da água não chega a ser um problema para a maioria das plantas. Neste caso, ao invés de usar água da torneira, prefira irrigar suas plantas com água da chuva ou água filtrada que são livres de flúor.

7 – Regas em excesso:
Outro grande vilão, que assim como o solo compactado irá provocar pontas queimadas. Quando regamos demais, ou o substrato não drena perfeitamente, a água empoçada no vaso não permite a aeração das raízes.

Essa aeração é fundamental e na falta dela, as raízes apodrecem. Como consequência disso, não conseguem absorver a água, apesar de regarmos em excesso. O resultado são plantas murchas e doentes. Replante ou reduza as regas para que elas se recuperem.

Cortar ou não cortar?
E agora que as minhas plantas estão queimadas, como posso deixá-las com um melhor aspecto? A grande maioria das pessoas comete o grave erro de cortar fora as partes secas da planta, formando assim novas feridas que quando cicatrizam acabam secas também, necessitando de cortes recorrentes, principalmente quando a causa não foi eliminada.

Antes de tudo, elimine a causa do problema que provocou as queimaduras. Depois, se você quiser dar um melhor aspecto para suas plantas, corte fora as pontas queimadas, num ponto dentro da área da queimadura, de forma que o corte não atinja as partes ainda vivas da planta.

O resultado não é perfeito, mas é saudável, não vai machucar suas plantas e com certeza esse cuidado vai deixá-las mais bonitas.

mar

Adenium

A Adenium obesum é uma espécie de planta pertencente à família Apocynaceae, nativa das regiões da África tropical e oriental e subtropical do sul e da Arábia. É popularmente chamada de rosa do deserto.

As rosas-do-deserto conquistaram os corações dos brasileiros, e a cada dia, mais e mais colecionadores pipocam apaixonados de norte a sul do país. Elas são plantas realmente maravilhosas!

São plantas fáceis de cultivar, rústicas e com florações abundantes, que a cada nova cultivar despertam o desejo ardente dos amantes da jardinagem.

Mas com tantos novos adeptos ao hobby da rosa-do-deserto são também cometidos muitos erros que prejudicam a saúde e o florescimento da planta.

Veja os erros no cultivo da Rosa-do-deserto
* Falta de sol

É muito comum ao adquirir uma rosa-do-deserto florida, tentar ambientá-la dentro de casa. Afinal, queremos apreciar suas flores e ela não se parece muito com as plantas do jardim. No entanto, este é um grave erro. A rosa-do-deserto é uma planta de sol pleno, e que necessita de pelo menos 4 horas diárias de sol para crescer bem. Ainda assim, o ideal é que ela receba sol o dia todo para as florações mais abundantes.

Em cultivos comerciais de larga escala, os viveiristas costumam cultivá-la sob luz filtrada, para que elas desenvolvam muita folhagem. Assim, ao levarmos nossas mudas para casa, é importante fazer uma adaptação gradual, de forma que as plantas se acostumem com o sol.

Muitas vão perder suas folhas juvenis, o que é um processo normal, uma vez que elas precisam de novas folhas adaptadas às condições de sol pleno. Assim, não coloque suas rosas-do-deserto dentro de casa, perto da janela, ou em um corredor frio e escuro.

Essas condições de luz são insuficientes e vão provocar o declínio e enfraquecimento da planta, que estaciona seu crescimento e nunca mais floresce.

* Falta de água
As rosas-do-deserto são de fato suculentas, e por essa razão, muitas pessoas acreditam que elas devem receber pouca água. Mas o que muita gente não sabe, é que até mesmo as suculentas recebem muita água.

O que varia com relação à outras plantas é a frequência. Enquanto que a maioria das plantas prefere um substrato regularmente úmido, as rosas-do-deserto prefere que seu substrato seque entre as regas. Assim, quando for irrigar suas rosas-do-deserto (e outras suculentas também), capriche na quantidade.

Molhe bem o substrato, com água em abundância, de forma que escoe pelos furos de drenagem. A rega feita dessa forma, permite que a água atinja todas as partes do substrato e ainda elimine o excesso de sais da própria água e dos adubos, que tendem a acumular no vaso.

Lembre-se que as rosas-do-deserto armazenam muita água em seu caudex gordinho, e para isso, elas precisam ser bem regadas.

Adenium

* Excesso de água
Da mesma forma que a falta de água é comum, o excesso também é. Geralmente esta é uma falha daqueles jardineiros muito zelosos com suas plantas, que regam seu jardim e suas plantas diariamente por medo de que desidratem.

Mas este erro inocente pode ser fatal. Se não deixarmos o substrato secar entre as regas, nossas rosas-do-deserto não florescem, e tem apenas o crescimento de folhas estimulado.

E o pior, se o substrato permanecer constantemente úmido, estaremos propiciando o surgimento de doenças fúngicas e bacterianas, que provocam o apodrecimento do caudex e podem levar à morte da planta. Atente aqui, que o excesso de água, está mais relacionado com uma frequência muita alta, que não permite que a planta seque entre as regas, do que com a quantidade de água utilizada.

Molhe sua rosa-do-deserto, mas permita que ela seque entre as regas. Para isso, se necessário, verifique o substrato, e não apenas superficialmente. Cavuque e veja as camadas mais profundas. Se ainda estiver úmido, espere mais um pouco.

* Pouca ou nenhuma adubação
Muitas pessoas não acreditam na adubação, e pensam que a natureza trará tudo que a planta precisa para viver. Mas esquecem que suas plantas estão em vasos, em um ambiente muito diferente do que é o natural para a planta.

Em seu habitat natural, as rosas-do-deserto podem enfiar suas raízes nas camadas mais profundas do  solo e procurar por nutrientes e água em um amplo espaço. A natureza realmente provê, renovando os nutrientes com folhas secas, fezes de animais, e uma série de resíduos orgânicos que podem apodrecer e voltar para o solo.

Mas no ambiente restrito do vaso é nosso papel alimentar as plantas, adicionar os nutrientes que elas precisam de tempos em tempos, para que nossas plantas cresçam saudáveis e floresçam em abundância. Assim, lembre-se de adquirir bons fertilizantes e utilizar um cronograma regular de adubação para que nunca faltem nutrientes para as suas plantas.

Rosa-do-deserto

* Adubação em excesso
O excesso de zelo também pode vir na forma de adubação. Na ânsia de ver as plantas saudáveis e floridas, muitos jardineiros iniciantes exageram na dose, e aplicam muito adubo. Às vezes fazem ainda um verdadeiro coquetel com vários tipos diferentes.

Mas a adubação em excesso pode trazer vários problemas. Além das plantas não conseguirem absorver toda essa carga, o desequilíbrio provocado pode atrair pragas e doenças.

O excesso de nitrogênio, nutriente presente em adubos químicos e naturais, estimula o crescimento da folhagem, atraindo pulgões e reduzindo a floração por exemplo.

A adubação orgânica em excesso, como o uso indiscriminado de estercos e húmus podem provocar a degradação do substrato, que se torna pastoso e perde a capacidade de drenagem. Além disso, adubos além da conta, ainda provocam a salinização do substrato, assim como queimaduras em folhas e raízes, que podem ser fatais.

* Escolha errada de substrato
Muitas vezes, por desconhecer as particularidade da espécie, montamos substratos inadequados para os nossos Adeniuns. E não é raro ver plantas sendo cultivadas em substratos excessivamente humosos, ricos em matéria orgânica, ou pior, em terra argilosa, retirada do quintal.

Enquanto que para outras plantas, esses materiais pouco influenciariam, para as nossas rosas-do-deserto pode ser fatal. Eles dificultam a drenagem e afogam as raízes da planta, prejudicando sua respiração. O resultado é um caudex amolecido, falta de crescimento e floração.

Lembre-se sempre de utilizar substratos próprios para rosas-do-deserto, ou na falta desde, de misturar materiais que facilitem a drenagem e a aeração das raízes. Materiais como carvão picado, areia, perlita, vasva de arroz carbonizada, casca de côco ou pinus compostada são opções interessantes para se ter na mistura para melhorar as características físicas do substrato.

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* Vasos inadequados
Ao plantarmos nossas rosas-do-deserto em vasos, devemos sempre pensar que estes devem ser proporcionais ao tamanho das plantas. Muitas pessoas, na esperança de que as plantas cresçam logo, plantam suas mudas e vasos amplos.

Mas isso é um engano, e o efeito o contrário. Mantenha a proporção. Por serem suculentas, o ideal é que o substrato seque rapidamente entre as regas, drenando o excesso de água.

Assim, os vasos escolhidos devem ser preferencialmente do tipo cuia, mais rasos do que fundos, e com uma largura adequada para comportar o caudex em crescimento. Eles devem ser muito bem furados, facilitando a drenagem da água das regas.

* Não podar
Jardineiros iniciantes tem grande receio de podar suas plantas, e desta forma atrasar o crescimento de suas plantas. Outros defendem a idéia de terem plantas o mais natural possível, sem podas.

No entanto, as podas tem um papel importante no desenvolvimento das rosas-do-deserto. Elas estimulam o engrossamento do caudex, o desenvolvimento de mais ramos, e florações mais abundantes. Além disso, a planta podada, tem um aspecto mais denso, que lembra um pequeno baobá miniaturizado, o que valoriza o caudex.

Plantas sem poda, desenvolvem ramos alongados e poucos, deixando a planta com aspecto fraco. Elas usualmente florescem em menor quantidade, despontando apenas umas poucas flores na ponta dos longos ramos. Não tenha medo de podar suas rosas-do-deserto, elas ganham em beleza e graça após podas bem feitas.

Adenium

* Podar na hora errada
É muito comum que iniciante na arte do cultivo, empolgado com suas novas plantas, queira realizar todos os manejos de uma vez só e colocar em prática seus aprendizados.

E na tentativa de trazer mais qualidade para as suas plantas, ele corre o risco de prejudicá-las. Assim, antes de sair podando suas plantas, leve em consideração a época adequada para este manejo. Se você mora na região centro-oeste, norte e nordeste, evite o período chuvoso, que poderá propiciar infecções nas plantas.

Já quem mora no sul deve evitar o inverno quando as plantas estão com o crescimento estacionado. Nunca pode plantas que estejam em dormência e evite fazer podas na lua minguante. Prefira a lua crescente ou cheia, que estimula a circulação da seiva nos novos brotos. É de bom tom também, aguardar o final da floração, para iniciar os trabalhos de poda.

* Não replantar
Como toda planta em vaso, as rosas-do-deserto também necessitam de replantes regulares. Não deixe que passem 18 meses sem o replantio. Melhor ainda, marque no calendário o replantio anual das suas plantas.

O replantio não somente renova o substrato, como é a ocasião ideal para o levantamento do caudex da planta. Além disso, é a ocasião para uma boa inspeção nas raízes, que podem estar infestadas de cochonilhas ou outras pragas.

* Não inspecionar
O amante das rosas-do-deserto só pode se considerar assim, quando examina regularmente as suas plantas. Comprar plantas caras só por consumismo e exibicionismo não faz um verdadeiro jardineiro.

Examine em detalhes regularmente as suas plantas. Aperte o caudex de cada uma delas à procura de murchas e outros problemas. Compre uma lupa para examinar as folhas e esteja sempre atento. Verificar problemas no começo é muito melhor do que quando o problema já se estabeleceu.

Pragas como ácaros e pulgões na maioria das vezes iniciam discretamente, assim como manchas e outras problemas. Verificar no começo te dá a chance de virar o jogo rapidamente, sem grande perdas.

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