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Véu-de-Noiva

O véu-de-noiva é uma planta pendente bastante ornamental, devido às suas folhas finas e delicadas que podem ficar muito compridas, e às suas pequenas flores brancas, que realçam ainda mais a sua beleza.

Normalmente seu plantio é feito em vasos pendentes, também utilizados em ambientes internos. Sua flores costumam surgir durante o ano todo.

É uma planta bastante rústica, de crescimento rápido e fácil cultivo, principalmente nas regiões tropicais, onde as condições são ideais ao seu crescimento.

Por não tolerar geadas, deve ser cultivada somente dentro de casa quando em regiões mais frias.

A planta deve ser deixada em ambiente bem iluminado à meia-sombra, com bastante luz difusa, para que sua floração seja bonita.

Se você deixar a planta em um local muito escuro, ela provavelmente sobreviverá, mas suas folhas perderão coloração e suas flores podem não aparecer em grande quantidade. Mantenha o substrato sempre úmido, com regas regulares.

Suas pequenas folhas tendem a fazer alguma bagunça, pois eventualmente algumas folhas cairão no chão. Para reduzir a sujeira, você poderá levar a planta para fora e chacoalhar suas folhas, eliminando o excesso.

Quando as folhas começarem a perder a beleza, recomenda-se podar os ramos mais grossos, estimulando novas brotações.

veu-de-noiva

É muito fácil reproduzi-la, uma vez que você pode gerar uma nova muda simplesmente enterrando a base de alguns ramos.

Não importa se ele está no chão ou em um vaso preso no alto, cultivado como planta pendente: o véu-da-noiva é delicado e fica lindo o ano todo. Suas folhas verde-escuras na face superior são avermelhadas na parte debaixo e os ramos suculentos, pontilhados por diminutas flores brancas, de fato se assemelham a pérolas bordadas em voil, daí seu nome popular.

Véu-da-noiva é uma planta que pode ser cultivada em vasos pendentes. Trata-se de uma boa opção para se ter dentro de casa perto da janela, pois essa folhagem não tolera sol direto (prefere a luz indireta) e aprecia locais frescos.

Típico da América Central, o véu-da-noiva deve ser cultivado em terra com muita matéria orgânica (húmus de minhoca, composto orgânico, nunca os dois juntos), mantido sempre úmido. Por sua origem tropical, não tolera frio nem geada.

A propagação do véu-da-noiva é bem simples. Destaque pequenos ramos da planta-mãe e plante-os em terra peneirada, borrifando levemente com água todos os dias, para estimular o surgimento das raízes.

Quando a muda tiver alcançado 15 cm, transfira-a com seu torrão de raízes para um vaso maior ou plante-a em um canteiro bem adubado.

véu de noiva

Como evitar ácaros no véu-da-noiva
Apesar de vir sendo muito usado em jardins verticais, o véu-de-noiva não deve ser plantado muito próximo um vaso do outro porque pega ácaros com facilidade.

A presença dessas minúsculas aranhas vermelhas é facilmente detectada: os primeiros intomas são folhas amareladas e com o verso coberto por um pó viscoso. Quando vista de perto, a folha apresenta uma trama de fios de aranha bem característica.

Se notar uma infestação de ácaros, crie um espaçamento maior entre as plantas e borrife toda a folhagem, frente e, principalmente, verso, com um inseticida.

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Dracaena fragans

Conhecida popularmente como pau d’água, a Dracaena fragrans se tornou símbolo de todo o gênero Dracena. Sua folhagem é predominantemente verde, mas encanta por suas variações, com margens amareladas ou estriadas, e centro amarelo e cinza prateado.

A dracena é uma planta arbustiva, de folhagem decorativa e amplamente cultivada em diversas partes do mundo por seu forte apelo tropical e rusticidade em ambientes internos. Nas plantas jovens seu tronco geralmente é simples, mas se tiver a brotação apical danificada, ele rapidamente desenvolve novos ramos.

As ramificações aumentam após cada floração. Se cultivado no solo, ele pode crescer até 15 m de altura e atingir 30 cm de diâmetro. As folhas são grandes, brilhantes, lanceoladas e, de acordo com a cultivar, podem ser largas ou estreitas, de cores lisas ou variegadas com listras longitudinais, de margens lisas ou onduladas, com diferentes tonalidades de verde.

Elas surgem em rosetas terminais, com formato que muitas vezes lembra um pompom: as folhas jovens são eretas e centrais e as folhas maiores são recurvadas. Suas inflorescências são de cor branca a rosada, com intenso perfume adocicado.

As flores são bastante atrativas para abelhas e beija-flores. Os frutos que se seguem são bagas lisas, alaranjadas a vermelhas, com várias sementes.

A espécie ganhou destaque nos últimos anos por sua capacidade de filtrar substâncias prejudiciais à saúde e purificar espaços contaminados por gases e poluentes.

Apesar de muito cultivada em vasos, graças a sua resistência a ambientes internos com ar-condicionado, a espécie africana é um arbusto de grande porte, que pode chegar a até 6 m de altura, quando cultivada diretamente no solo ou em canteiros.

Estudos da NASA indicam que a Dracaena fragrans é uma das melhores plantas para filtrar o ar, De fácil cultivo, é uma planta que se adapta tranquilamente ao clima brasileiro e se desenvolve melhor em espaços de sombra ou meia-sombra, mas também sobrevive sob sol pleno.

Este processo de adaptação deve ser feito gradualmente para que a planta possa ir se adaptando aos raios solares e não queime as folhas de imediato. O ideal é não colocá-la nessa situação para não sofrer esse estresse desnecessário.

Dracaena fragans

A Dracaena fragrans pode ter as bordas das folhas amareladas e centro verde ou cinza-prateado

Sugere-se misturar argila e areia no cultivo, para manter a umidade. A espécie também pode ser cultivada na água, por isso seu nome popular é pau d’água.

Seu cultivo deve sob sol pleno, meia sombra ou luz difusa, de acordo com a cultivar e o clima, mas sempre em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Aprecia o calor e a umidade ambientais, mas não tolera encharcamentos.

Contudo, é possível cultivar um segmento do seu tronco em vasos com água por um bom tempo. Folhas com as pontas secas são um sinal de que a umidade está muito baixa, aumente a frequência das regas, reduza o uso do ar condicionado e, se possível, pulverize as folhas com água. Fertilize quinzenalmente na primavera e verão.

Não tolera geadas ou neves. Sua multiplicação é feita por estaquia dos ramos. Basta cortar um pedaço de seu tronco na diagonal e colocá-lo em um recipiente com água, até apareceram as primeiras raízes. Este processo é conhecido como estaquia.

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Stenochlaenatenuifolia

A samambaia trepadeira é uma espécie exuberante, grande e versátil que se adapta a várias condições de ambiente. Embora seja uma planta com folhas verdes lindíssimas, que aceita tanto sombra como sol, ela ainda é pouco conhecida no Brasil.

Nativa da África, Malásia e Polinésia, pertence à família Blechnaceae. Seu nome científico Stenochlaena tenuifolia e recebeu o nome popular de Samambaia trepadeira.

É uma samambaia grande, Ela cresce em florestas costeiras pantanosas ou não, em seu habitat de origem. A planta se propaga muito facilmente como planta de cobertura de solo, cobrindo bem rápido grandes áreas.

Além disso, a samambaia trepadeira possui características epífitas, ou sela, usa outras espécies como suporte para o seu progresso, porém, sem que ocorra parasitismo.

Em alguns países, a extração da sua seiva serve como planta medicinal. Aliás, ela também é uma planta alimentícia não convencional. Sendo comum o consumo das suas folhas jovens em países como Madagascar.

A Samambaia trepadeira é rizomatosa com folhas verdes brilhantes e longas, coriáceas e pinadas que atingem cerca de 180 cm de comprimento. As bordas são levemente serrilhadas, e assim como todas as samambaias, ela não floresce.

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Como cuidar
Assim como em seu habitat normal, a samambaia trepadeira evolui muito bem à sombra de outras árvores. Nesse sentido, é excelente sua utilização como cobertura e forração de solo e jardim.

Ademais, é uma espécie que aceita o cultivo tanto em vasos e jardineiras, como também em vasos suspensos onde suas folhas ficarão pendentes.

Porém, como é uma planta grande, deve-se preparar um suporte nos vasos para que a planta possa se apoiar.

Stenochlaena Tenuifolia

Embora prefira os ambientes de sombra, adequa-se ao cultivo à meia sombra e ao sol, com um solo que esteja umedecido a maior parte do tempo.

Apesar de ser uma planta rústica e firme, ela não se adapta bem do frio. Desse modo, o melhor é cultivá-la em regiões de clima tropical. As regas devem ser frequentes e o ambiente úmido.

A Stenochlaena tenuifolia se propaga mais facilmente por divisão de rizomas, no formato de estacas. Contudo, algumas de suas folhas produzem esporos pelos quais se multiplica.

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Ludisia discolor

Esta é uma orquídea terrestre, de origem asiática, proveniente das florestas úmidas da Malásia, Indonésia e Burma. A Ludisia discolor é frequentemente encontrada nas coleções brasileiras.

Seu nome popular, orquídea joia, refere-se ao aspecto luxuoso de suas folhas aveludadas, delicadamente dispostas ao redor de caules suculentos, cujas cores oscilam entre tons bem fechados de verde e marrom.

O destaque fica por conta dos veios avermelhados, com nuances douradas, que correm paralelamente no sentido longitudinal das folhas.

O gênero Ludisia é monotípico. Um táxon é considerado monotípico quando ele apresenta apenas um tipo. Neste caso, a única espécie pertencente ao gênero Ludisia é a discolor.

Seu grande sucesso como planta ornamental, em todo o mundo, paradoxalmente contribuiu para sua drástica diminuição nos habitats de origem, graças à coleta predatória de exemplares nativos.

A Ludisia discolor apresenta outras formas, com colorações variadas. Digna de nota é a variedade alba, que apresenta folhas em um tom bem escuro de verde, com os veios prateados.

O interessante é que, frequentemente, encontro na literatura afirmações de que esta orquídea é cultivada primariamente em razão da beleza de suas folhas, tendo as flores pouco valor ornamental.

De fato, a folhagem é belíssima, mas na minha modesta opinião, as flores nada deixam a desejar. Quando bem cultivada, a Ludisia discolor forma belíssimas touceiras, graças à emissão de novos caules rasteiros, que se enraízam ao tocar o solo.

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Quando estes exemplares de grandes dimensões florescem, ao mesmo tempo, propiciam aos nossos olhos um espetáculo memorável.

Uma das coisas que mais me impressionam na floração da orquídea Ludisia discolor é o comprimento da haste floral. A partir de uma pequena cápsula, que emerge a partir do meio das folhas apicais, a haste vai se elongando, à medida que os botões vão se revelando e desabrochando, sequencialmente, de baixo para cima.

Infelizmente, quando os últimos botões da ponta começam a abrir, os primeiros já estão murchando. Assim é a vida… Apesar deste porém o resultado final é belíssimo.

A Ludisia discolor apresenta uma inflorescência de pequenas flores brancas ao longo da haste principal, em uma disposição que lembra uma árvore de Natal. Quando observada com atenção, cada minúscula flor revela detalhes surpreendentes. Por vezes, lembra um ser alado.

Sob outro ângulo, a flor da orquídea Ludisia discolor pode lembrar uma pipoca, com as pétalas e sépalas brancas e o centro amarelo. Não por acaso, o apelido mais famoso da Ludisia discolor é orquídea pipoca.

Em conjunto, as várias hastes florais altivas da Ludisia discolor, repletas de minúsculas flores brancas, elevadas perpendicularmente sobre a folhagem escura, com veios avermelhados, produzem um efeito visual impactante, digno de destaque em exposições de orquídeas.

A floração desta orquídea, ocorre predominantemente durante os meses de inverno e primavera, apenas uma vez ao ano. As flores duram relativamente pouco, algo em torno de duas semanas.

Para que fiquem bonitas por mais tempo, é importante evitar molhá-las, durante as regas, para que não sejam atacadas pelo fungo Botrytis cinerea, que causa manchas amarronzadas graças ao excesso de umidade.

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Como plantar a ludisia discolor
Instruções

* Coloque a Ludisia discolor perto de um lugar iluminado, mas sem o alcance direto dos raios de sol. A luz indireta manterá a folhagem verde-escura, enquanto a luz direta fará com que as folhas murchem e escaldem, ficando pálidas e avermelhadas. Ao ar livre, em regiões tropicais, esta orquídea terrestre fica continuamente sombreada ou recebe luz indireta através dos ramos de uma árvore perene acima dela.

* Regue a planta somente para manter o solo uniformemente úmido. Se cultivadas em recipientes, eles deverão ter um furo de drenagem no fundo para evitar a podridão de raiz. Ao ar livre em jardins tropicais, plante a orquídea joia em um solo arenoso, enriquecido com matéria orgânica para que retenha alguma umidade, mas drene livremente após a chuva. Do outono à primavera, diminua a rega para manter o solo de úmido a ligeiramente seco.

* Aplique um fertilizante de orquídeas balanceado em um quarto da dosagem por parte de água, a cada 3 ou quatro semanas do meio da primavera ao começo do outono. Por crescer devagar e em um ambiente de sombra, não será necessário muitos nutrientes. Não fertilize do outono ao começo da primavera.

* Gire a 90º o recipiente onde ela está plantada a cada duas ou quatro semanas se cultivada dentro de casa. Isso impedirá que ela cresça torta em direção à janela.

* Retire as folhas mortas com um alicate de poda ou tesoura em qualquer época do ano. Corte somente a base da folha morta e não corte os brotos novos perto do solo ou do recipiente. Depois que as flores e a haste morrerem, elas também poderão ser aparadas para limpar a planta.

* Replante a orquídea joia na primavera após o término da floração. Inverta cuidadosamente a planta e retire-a do recipiente. Encha um novo recipiente que tenha de cinco centímetros a sete centímetros de diâmetro com uma mistura nova e plante à mesma profundidade que antes. Não plante a raiz mais profundamente do que antes, pois isso causará sufocamento e apodrecimento da mesma.

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Dicas e advertências
* As orquídeas joia prosperam em muita umidade, acima de 50%. Em lugares com baixa umidade, aumente a umidade em volta da orquídea colocando um recipiente sobre uma bandeja com seixos. Coloque de meio centímetro a um centímetro de água na bandeja para evaporar e elevar a umidade em volta da planta. Não deixe o nível de água tocar a base do recipiente, pois ela poderá encharcar o solo causando o apodrecimento das raízes.

* Deixe a água em temperatura ambiente antes de derramar em torno do solo da orquídea joia.

* Evite usar água filtrada pois ela terá altos teores de sais dissolvidos.

* Não fertilize demais a orquídea joia com o intuito de fazê-la crescer rapidamente.

* Os sais presentes nos fertilizantes queimarão e matarão a raiz da planta se usados em grande quantidade. Ela crescerá imponente e mais rapidamente se tiver condições ideais durante todo o ano.

* Mantenha a orquídea longe de qualquer corrente de ar proveniente de aquecedor ou ar condicionado.

Sua multiplicação é feita por divisão das touceiras enraizadas e estacas, e mais raramente por sementes.

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