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repolho ornamental

O repolho ornamental é uma variedade que possui folhas mais grossas e uma coloração interessante. Cresce em forma de roseta e, quando maduro, exibe um degradê muito bonito de tons arroxeados. É da mesma família dos brócolis, couve-flores e couves, porém, não é comestível.

As folhagens são mais enrugadas e próximas umas das outras, criando um aspecto de beleza único. As brássicas, que são as plantas que pertencem ao grupo mencionado acima, têm sua origem no oriente médio e estão acostumadas à climas mais amenos e áridos

Conheça as cores do repolho ornamental
Apesar de ser compacta e dificilmente passar de 50 centímetros de altura, essa espécie herbácea chama muita atenção pela qualidade das suas cores. Aliás, não só são roxas, porque apresentam graus de verdes, amarelos e azuis. Por isso são tão belas e, em certos momentos, hipnotizantes.

Algumas características da planta
As folhagens tem uma textura mais cerosa, bem mais grossa e resistente do que a do repolho normal. Além disso, são muito bonitas quando vistas de cima para baixo, criando um visual bem psicodélico.

Crescem como uma cabeça de repolho normal, mas as pontas da suas folhas são enroladas e crespas, lembrando uma alface ou couve italiana. Por fim, as suas ranhuras centrais são bem definidas e adicionam beleza ao repolho ornamental. É uma espécie que dura até dois anos seguidos.

Inflorescência
Essa espécie mostra as suas flores, que são bem pequenas e amareladas. Entretanto, elas geralmente não têm o mesmo valor ornamental do que as folhas. Elas crescem em forma de espiga e florescem bem acima da cabeça central.

repolho-ornamental

Clima de cultivo do repolho ornamental
De fato, o repolho ornamental se dá melhor em climas subtropicais, mediterrâneos, que imitam as suas origens. Por isso, a luminosidade deve ser controlada, sempre expondo o seu verdinho nos horários mais brandos do dia.

Terra ideal
Até onde se sabe, não existe uma mistura de terra exata para plantar o repolho ornamental. Isso porque ele se dá bem com misturas convencionais que usam terra vegetal de qualidade e um pouco de esterco de boi curtido.

repolho ornamental

Qual o melhor lugar para plantar o repolho ornamental?
Em ambientes internos e externos! Aliás, ele também pode ser cultivado em hortas e jardins também. Usa-se muito em cima de mesas ou estantes para decorar eventos e jantares em noites especiais.

O que não deve ser feito é plantar a variedade em um local que não bata luz nenhuma ou que fique escuro na maior parte do dia.

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cacro candelabro

O cacto candelabro é uma planta que lembra muito um cacto, mas não é. Essa espécie parece o mandacaru e é tão rústica quanto. Entretanto suas flores diferem e seu caule é preenchido por uma seiva tóxica aos humanos.

Portanto, sempre que for manipular partes do cacto candelabro que estiverem cortadas, lave as mãos. Aliás, muita atenção para não contaminar as suas mucosas durante o manuseio.

É uma espécie arbustiva, de grande porte, que pode ultrapassar os 3 m de altura. Além disso, seus caules sobem, eretos e imponentes, sob o sol ardente do verão.

Ele é nativo da África do Sul, mas se adaptou muito bem ao clima do Brasil. Inclusive, ele é vai bem tanto ao sol pleno quanto a meia sombra.

Afinal, é bem rústico e consegue sobreviver em condições bem precárias, desde que seja bem tratado de vez em quando com a água da chuva. Contudo, isso não é motivo para tratar o seu cacto candelabro mal!

Ele não possui folhagens, então, faz fotossíntese através do seu corpo, que é bem similar aos caules dos cactos do deserto. Porém, ele apresenta menos espinhos do que as variedades mais comuns de cactos, que aparecem nas beiradas e arestas, com coloração escura.

cacto candelabro1

Flores e frutos
Sim, o cacto candelabro possui flores, apesar delas serem pequenas e não chamarem tanta atenção. Elas florescem através desses espinhos salientes, de modo discreto. Por fim, quando polinizadas, geram frutos arredondados, bem únicos, que se exibem nos topos dos caules.

Interessantemente, os frutos contêm sementes que germinam fácil. Porém, o crescimento da espécie é bem lento, caso deseje plantar um e cultivar para vê-lo crescer. Agora, veja as dicas de cultivo para o cacto candelabro.

Como cuidar do cacto candelabro
Como deve se imaginar, é uma espécie que precisa de sol pleno, pelo menos 2 horas diárias, ainda que o mais recomendado é que seja 6. Por isso, cultive sempre e áreas externas ou em varandas que batam bastante sol.

Já para o tipo de terra, o cacto candelabro é uma planta que prefere algo mais arenoso e drenante, que imita as condições originais de cultivo. Mas, ele consegue se desenvolver também em misturas mais nutritivas de terra, com mais teor de matéria orgânica.

cacto candelabro

Rega ideal
Regue quando perceber que a terra secou por completo. Nesse cenário, regue abundantemente, para que o seu companheiro possa absorver a quantidade ideal para o seu tamanho de corpo. Caso esteja plantando em vasos, certifique-se de que ele tenha furos drenantes para escoar o excesso.

Adubação
Ainda que a planta seja grande, não há a necessidade de adubar o cacto candelabro. Isso porque seu crescimento é tão lento, que não pede muitos nutrientes disponíveis de forma imediata no solo, como acontece durante e após as adubações.

wisterias

echeveria nodulosa

Dentre as muitas espécies de suculentas cultivadas com fins ornamentais, aquelas pertencentes ao gênero botânico Echeveria costumam ocupar um lugar de destaque junto à preferência dos colecionadores.

Em meio a este micro nicho, sobressai-se a espécie Echeveria nodulosa, cujo principal diferencial está no intenso colorido avermelhado, tendendo ao vinho, presente em suas folhas suculentas.

Esta interessante pigmentação concentra-se nas bordas das folhas e ao longo de suas superfícies, formando um belíssimo padrão composto por linhas geométricas, que contrastam com o fundo em um tom bem claro de verde, tendendo ao prateado.

A Echeveria nodulosa, tem um porte arbustivo, que se distancia daquela aparência clássica de rosa-de-pedra, comumente exibida pela maioria das espécies do gênero.

Ainda que as folhas suculentas da Echeveria nodulosa também organizem-se radialmente, em torno de um eixo central, sob a forma de rosetas, estas são mais assimétricas, menos densamente imbricadas.

Ainda que esta seja uma suculenta de pequeno porte, ideal para aqueles que dispõem de pouco espaço para o cultivo de suas plantas, convém salientar que a Echeveria nodulosa é uma típica suculenta de sol pleno. Por este motivo, pode ser mais desafiador cultivá-la dentro de casas e apartamentos.

Neste tipo de ambiente interno, é importante que a planta seja posicionada bem próxima a uma janela ensolarada, preferencialmente voltada ao norte. Janelas face oeste, que recebem todo o sol da tarde, também são boas opções para o cultivo da Echeveria nodulosa.

Esta é uma suculenta que se desenvolve bem em varandas que recebem bastante luz solar, assim como em jardineiras localizadas na parte externa das janelas. Obviamente, coberturas também são excelentes para o cultivo desta suculenta.

Os elevados níveis de luminosidade contribuem para o desenvolvimento de folhas mais pigmentadas, com um colorido mais intenso e bem delineado.

Em ambientes externos, a Echeveria nodulosa faz belíssimas composições com outras plantas de sol pleno, entre cactos e suculentas.

É importante agrupar estas plantas em jardins temáticos, de inspiração desértica, compostos por solos arenosos e rochosos, expostos a generosos níveis de insolação.

echeveria nodulosa

A espécie Echeveria nodulosa pertence à família botânica Crassulaceae, sendo nativa de alguns estados mexicanos, tais como Oaxaca e Puebla, onde diversas outras espécies de interesse ornamental são originalmente encontradas.

Ainda que seja mais difícil observar a floração da Echeveria nodulosa, principalmente quando esta é cultivada em ambientes internos, suas flores podem surgir predominantemente durante os meses do verão, apresentando pétalas amarelas.

Sendo que estas estruturas apresentam um efeito ornamental secundário, existem cultivadores que costumam cortar as hastes florais, tão logo comecem a surgir, de modo a priorizar o crescimento vegetativo da Echeveria nodulosa, que economiza energia para a formação de novos brotos e rosetas.

De modo geral, as suculentas que não florescem costumam ficar mais compactas e vistosas.

Ainda que a Echeveria nodulosa aprecie o sol, convém protegê-la da insolação muito intensa, nas horas mais quentes do dia, principalmente durante o verão. Também é importante tomar cuidado ao expor plantas, acostumadas à vida dentro de casas e apartamentos, aos ambientes externos, sob sol pleno.

O processo de transição deve ser feito de maneira gradual, para que não ocorram queimaduras nas folhas.

Por ser originária de ambientes áridos e semiáridos, quentes e secos, a suculenta Echeveria nodulosa não necessita de solos muito ricos em matéria orgânica. Esta é uma espécie que aprecia solos arenosos, que podem ser obtidos através da mistura de terra vegetal e areia grossa de construção, em partes iguais.

Também existem substratos próprios para o cultivo de cactos e suculentas, à venda em lojas de jardinagem e garden centers.

É importante que o material seja bem aerado e facilmente drenável. O vaso pode ser de plástico ou barro, desde que tenha furos no fundo e uma camada de drenagem, composta por pedrisco ou cacos de telha.

echeveria nodulosa

Por cima deste material, uma manta geotêxtil ajuda a reter o substrato arenoso e impedir que as raízes da suculenta entupam os drenos.

As regas da suculenta Echeveria nodulosa devem ser bem espaçadas, ocorrendo somente quando o substrato estiver completamente seco. Esta situação pode ser aferida através de um toque mais profundo, com a ponta dos dedos.

Além disso, pode-se obter uma estimativa através do peso do vaso. Quanto mais leve o recipiente estiver, mais seco estará o solo em seu interior.

Como toda planta de natureza suculenta, a espécie Echeveria nodulosa não necessita de esquemas muito elaborados ou intensos de adubação.

Pelo contrário, o excesso de adubo, principalmente aqueles mais ricos em nitrogênio, pode acarretar em um desenvolvimento mais acelerado da planta, que se torna estiolada, com o caule fino e comprido, apresentando um grande espaçamento entre as folhas.

O fertilizante com uma formulação de manutenção, do tipo NPK, é suficiente para garantir um bom desenvolvimento desta suculenta. Existem adubos próprios para o cultivo de cactos e suculentas, à venda no mercado.

Ainda que não necessite de podas constantes, a Echeveria nodulosa pode ficar mais pescoçuda, com o passar do tempo. Para corrigir este problema, que é meramente estético, pode-se recorrer a uma poda drástica, popularmente conhecida como decapitação de suculentas que consiste em decepar a roseta superior, plantando-a separadamente.

O caule remanescente continuará a produzir novos brotos, que poderão ser utilizados na propagação da Echeveria nodulosa.

echeveria nodulosa

As folhas destacadas desta suculenta também podem ser utilizadas na formação de novas mudas. Basta colocá-las em um berçário, para que comecem a formar novas raízes e brotos. No entanto, vale ressaltar que este é um processo bastante lento. Serão necessários vários anos de cultivo, até que estas mudas se tornem plantas adultas.

As folhas da Echeveria nodulosa não contêm substâncias químicas tóxicas em seus tecidos, de modo que a ingestão acidental por crianças e pets não costuma causar problemas muito graves.

Ainda assim, é sempre bom evitar que este tipo de acidente ocorra, uma vez que muitas outras plantas, inclusive suculentas, possuem compostos tóxicos em suas estruturas e podem causar sérias reações quando ingeridas.

Em resumo, esta Echeveria pintada é uma belíssima adição à coleção de todo apreciador de plantas suculentas. Ainda que não seja muito fácil achar a Echeveria nodulosa no mercado, a procura vale a pena, uma vez que sua aparência única sempre torna o ambiente mais colorido e interessante.

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azálea

A azálea é uma espécie de planta que mostra flores lindas e coloridas ao longo da sua vida. Aliás, ele veio da China e é adaptada a ambientes mais áridos e de pouca água. Uma das dicas mais importantes na hora de cultivar a sua azaléia é prestar atenção na composição do solo.

Ela é extremamente importante, porque define se as raízes vão conseguir expandir durante o crescimento da azálea ou não. Além disso, as terras brasileiras são ácidas por natureza e precisam, geralmente, de uma adubação com calcário para poder entrar em uma faixa de PH mais aceitável para o cultivo.

Algumas informações sobre a azálea
Elas crescem como arbustos e apresentam folhas verde-escuras. Enfim, suas flores podem variar na coloração, passando por branco, rosa, vermelho e um misto dessas cores.

Elas lidam relativamente bem com climas mais frios, mas conseguem prosperar em climas mais quentes também.

O que a azálea não gosta de jeito nenhum é de um solo úmido por muito tempo. Portanto, não fique regando sempre o seu vaso, a não ser que viva em um local extremamente quente. Mas, é preciso respeitar a origem da espécie e imitar as condições naturais dela, o melhor possível.

Além disso, as azálea são flores que florescem no inverno. Assim, são ótimas opções para a decoração dos jardins e interiores de casa, uma vez que a maior parte das outras plantas perde as suas flores e folhagens durante o inverno.

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Luminosidade e rega ideal da azálea
Em relação à luminosidade ideal, ela precisa estar em um local de meia sobra ou sol pleno. Afinal, precisa de pelo menos 4 horas diretas de luz solar para ficar saudável.

A rega deve ser feita espaçadamente. Só regue quando perceber que o solo secou, um ou dois dias depois.

Não fique com medo de regar. Sendo assim, quando precisar, regue abundantemente. O mais importante não é a quantidade de água, mas sim a velocidade de escoamento da sua terra.

Então, para isso, vamos te passar uma mistura de terra top, que vai fazer a sua azálea crescer bastante e embelezar o seu ambiente.

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Mistura de solo
Para compor o seu solo, pense em utilizar algo que seja bem drenante. Dessa forma, a areia lavada é uma ótima opção para deixar o seu solo mais parecido com o de montanha.

Misture com um pouco de terra vegetal e esterco de boi curtido, nas seguintes proporções:
* 1 parte de areia lavada ou fibra de coco;
* 1 parte de esterco de boi curtido ou produto da compostagem;
* 1 parte de terra vegetal de qualidade;
* 50 gramas de calcário dolomita.

Por fim, essa mistura irá prover os nutrientes necessários para nutrir a sua azálea, ao mesmo tempo em que deixará a terra macia e soltinha.

azálea

O calcário a deixará mais alcalina e neutralizará alguns minerais tóxicos do solo, como por exemplo, o alumínio. Já que ela será cultivada em um espaço limitado (canteiro ou vaso), é importante que essa terra seja bastante nutritiva.

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