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Aspargo pluma - Asparagus densiflorus

A planta surgiu na África do Sul e se espalhou pelo mundo como uma verdadeira praga. Hoje, ela é conhecida em diversas partes do planeta e utilizada para várias finalidades.

A principal função  dela, como sempre, é enfeitar a vida dos amantes da jardinagem. É uma planta pertencente à família das Asparegaceae.

De aspecto delicado, é uma planta relativamente rústica, que pode ser plantada em vasos e jardineiras, bem como adornando canteiros e conjuntos.

Ela pode atingir até cerca de 70 cm de altura, e se adapta bem em locais expostos ao sol na maior parte do dia, como muros e varandas.

Além disso, a aspargo-pluma é uma planta de fácil cultivo. Seus frutos não são comestíveis e seu plantio pode ser feito em qualquer período do ano. Já a sua floração acontece durante a primavera.

Por isso, hoje vamos mostrar quais os principais cuidados que se deve ter ao cultivar essa espécie para que ela se desenvolva bem e saudável e deixe seu ambiente ainda mais charmoso. As flores brancas e pequenas tem importância ornamental secundária.

aspargo-pluma

Como realizar um bom plantio com 3 dicas fundamentais
Local
Primeiro, para que sua aspargo-pluma cresça e se desenvolva bem, é necessário se atentar ao tipo de solo em que vai cultivar a espécie. Normalmente, essa planta prefere um solo que seja mais arenoso e leve.

Dessa forma, é aconselhável realizar uma mistura com areia, húmus e substrato para mudas, com a mesma quantidade cada. Antes de realizar o plantio, aplique a mistura no local escolhido.

Regas
As raízes da aspargo-pluma são em formato de batatinhas, ideais para o bom armazenamento de água e nutrientes nos dias mais secos. Como essa espécie se adapta tanto ao clima frio quanto ao quente, é necessário se atentar as regas.

Elas são de extrema importância e são essenciais para a sobrevivência da planta. Dessa forma, quando o substrato estiver seco, regue o solo, mas lembre-se de não exagerar, para não encharcar as raízes e correr o risco de apodrecerem.

aspargo-pluma

Podas
A poda é uma prática essencial para o crescimento e reprodução do aspargo-pluma. Além disso, você pode podar a planta do formato que preferir.

gnomo


lagrima de cristo

A lágrima-de-cristo é uma trepadeira muito utilizada no paisagismo. Nativa da África, essa plantinha possui flores muito charmosas e cheias de variedades. A seguir, conheça as especificidades da lágrima-de-cristo para ter um cultivo de sucesso.

Como cuidar de lágrima-de-cristo
A lágrima-de-cristo é uma planta de fácil cultivo e exige pouca manutenção. No entanto, há alguns cuidados básicos essenciais para garantir sua floração.

Rega
As regas devem ser intensas e abundantes, porque a lágrima-de-cristo é uma trepadeira de grande porte. Assim, a irrigação adequada deve ser feita apenas quando o substrato estiver seco. Já no período do inverno, é preciso diminuir a quantidade de água do solo, pois o clima já deixa a planta mais úmida.

Adubação
A adubação é importante para garantir o crescimento e a floração da lágrima-de-cristo. ela pode receber um adubo de qualidade a cada 3 a 4 meses.

É possível adubá-la com adubos orgânicos, como o húmus de minhoca, ou adubos industrializados, como o NPK-10-10-10. Por fim, o jardineiro lembra que é preciso obedecer às indicações do fabricante de cada produto, pois adubação requer muito cuidado e atenção.

Luminosidade
A espécie aprecia o sol pleno. Ou seja, a luz solar direta é essencial para garantir crescimento e florescimento. Não é recomendável o cultivo dentro de casa, apenas em jardins e áreas externas. Então, pense bastante no local que você colocará sua plantinha, pois ela precisa de luminosidade intensa.

lágrima-de-vristo

Solo ideal
A lágrima-de-cristo se adapta em diferentes tipos de solo. Porém, assim como a maioria das plantas, ela aprecia um substrato rico em matéria orgânica e bem drenável. Também é comum o cultivo em solos arenosos e com composições à base de folhas secas.

Mudas
A lágrima-de-cristo se desenvolve por meio de estacas e sementes. Para o cultivo a partir das estacas, é recomendável o plantio em um solo úmido e rico em nutrientes. Mas antes de fazer esse processo, estimule o enraizamento colocando os galhos na água.

Cultivo
Apesar de ser comum em jardins e áreas abertas, a planta pode ser cultivada em vasos. Para este tipo de cultivo recomenda-se o uso de recipientes grandes para garantir o melhor desenvolvimento de suas raízes.

O plantio em vaso também precisa conter um suporte para a planta se apoiar, como aramados, estacas ou até mesmo as árvores.

clerodendrum-thomsonae-1-7

Dicas para fazer a poda da lágrima-de-cristo
A poda é um processo comum em trepadeiras, pois garante a limpeza e a beleza da planta logo após a sua floração. Aqui, você vai conferir como realizar a poda na lágrima-de-cristo de forma prática e muito simples. Você precisa apenas de um alicate e extrato de própolis.

Tipos de lágrima-de-cristo
A lágrima-de-cristo é uma planta que possui mais de 150 variedades. Cada espécie possui flores e folhas com características particulares. A seguir, confira os 4 tipos mais comuns de Clerodendrum:

Clerodendrum thomsonae

Clerodendrum thomsonae
Essa variedade é uma das mais cultivadas no Brasil. Ela possui flores mescladas entre o branco e o vermelho, mas você também encontra combinações entre o rosa e o vinho. A floração ocorre entre o verão e o começo do outono.

Clerodendrum splendens

Clerodendrum splendens
C
orresponde a variedade de flores em tom vermelho intenso, com folhas na cor verde-escuro. A espécie tem grande valor ornamental, pois as suas flores garantem belos arranjos. O seu período de florescimento ocorre do inverno até a primavera.

Clerodendrum quadriloculare1

Clerodendrum quadriloculare
C
onhecida como ‘Clerodendrum cotonete’, a flor é nativa das Filipinas. Diferente da maioria das lágrimas-de-cristo, ela possui formato arbustivo e flores elípticas. A sua floração acontece na primavera.

Clerodendrum-paniculatum

Clerodendrum paniculatum
Por fim, essa variedade apresenta um florescimento abundante, que inicia no verão e se estende até o outono. A planta possui cachos de flores nas cores vermelho e laranja que crescem de forma ereta.

outono_1

vinca7

Presente em bordaduras, maciços em praças, canteiros e jardineiras, a vinca é um arbusto semi-herbáceo vindo da ilha de Madagascar, na África.

É uma planta eminentemente tropical, mas que tolera climas subtropicais e amenos, contanto que a temperatura não caia abaixo de 5º C e que o clima não seja quente e úmido.

Paisagistas urbanos gostam da vinca por ser volumosa e ter floradas praticamente o ano todo. Versátil, adapta-se à jardineiras bem cuidadas, trilhas e espaços verdes em prédios e chácaras.

Suas flores são pequenas, com diâmetro máximo de 5 cm. Com cinco pétalas e halo de diversos tons — pequeno círculo no centro da flor —, as flores da vinca são um pequeno delírio colorido, graças às tonalidades rósea, branca, vermelha, roxa e alaranjada.

A vinca tem sido uma escolha apreciada pela beleza e rusticidade, já que ela adquire um viés “invasivo” na maioria dos locais onde é plantada, mesmo que de forma acidental.

Catharanthus roseus

O solo em que será plantada (ou replantada) precisa ter matéria orgânica em abundância e ser bem drenado — até mesmo arenoso —, além de possuir nutrientes mínimos para seu desenvolvimento. Esterco animal curtido, húmus e mesmo fertilizantes sintéticos com maior quantidade de nitrogênio e fósforo podem ser incorporados ao substrato.

O pH do solo também é importante. A vinca prefere substratos levemente ácidos mas próximos da neutralidade, entre 5 e 6. Existem kits de verificação dos níveis de hidrogênio que são vendidos em “garden centers”, mas se puder, consulte um especialista.

No plantio, o espaçamento entre as mudas é importante. A média entre elas deve ficar em torno de 40 cm. O chamado “beliscamento” — retirada dos ponteiros na fase inicial da muda — é indicado para que a ramificação da vinca seja vigorosa.

Além do preparo do solo, a transferência das mudas necessita de cuidados, já que suas raízes são frágeis fora do substrato. Prepare o local onde a planta será fixada com antecedência e abra o sulco cuidadosamente, de forma a acondicionar a raiz sem deixá-la muito frouxa nem apertada demais.

As regas devem ser leves, apenas para umedecer o solo, e o ambiente precisa estar a pleno sol. A sua reprodução e propagação é feita principalmente por sementes.

Catharanthus roseus4

Ela pode atingir até 50 cm de altura por ser muito ramificada. Em suas hastes pendem folhas verdes-brilhante em forma de elipse e com nervuras muito aparentes, auxiliando na composição ornamental do arbusto.

Por mais resistente que a vinca seja, ela possui um “prazo de validade”. A recomendação é a troca das espécies de dois em dois anos por conta da perda natural do viço e beleza, principalmente em locais com pouca incidência solar e com temperaturas tropicais.

rodad'água

Amélia

A amélia é um grande arbusto perene ou pequena árvore da família Rubiaceae, nativa das regiões subtropicais e trópicas americanas, que pouco a pouco vem sendo descoberto por paisagistas e admiradores brasileiros.

Ela apresenta características que a fizeram ser uma alternativa plasticamente bela, de baixo custo de manutenção e versátil.

Seu alcance se estende da Flórida, no sul dos Estados Unidos, até o sul da Argentina. Os nomes comuns incluem arbusto beija-flor, arbusto escarlate e ruiva

A amélia pode ser usada como cerca viva ou como destaque em um jardim, além de funcionar bem em projetos paisagísticos que usam renques (árvores ou arbustos colocados em fila para destacar ou esconder determinado detalhe arquitetônico).

A planta pode alcançar 4 m de porte em condições favoráveis. Tem caule semi-lenhoso e flores com tom vermelho-alaranjado ricos em néctar, apreciados por pássaros e borboletas.

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Beija-flores são vistos muito frequentemente rodeando suas flores, e os demais pássaros vêm em busca dos frutos remanescentes após a florada. As folhas têm uma peculiaridade: em regiões onde o inverno é mais rigoroso, elas adquirem uma cor avermelhada.

A amélia é um arbusto que se desenvolve tanto a sol pleno quanto à meia sombra e não exige muito do solo, podendo sobreviver até em terrenos pobres em adubo.

No entanto, isso não significa que ela não precise de cuidados: para evitar fungos, é aconselhável o plantio sob o sol e um preparo básico do terreno, descompactando-o e utilizando terra vegetal, esterco de curral curtido e um pouco de farinha de osso.

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No início do plantio, a rega deve ser constante — cerca de três vezes por semana — até a fixação das raízes, que não dura mais de um mês.

Depois bastam regas para umedecer o solo. Em regiões mais úmidas a irrigação é desnecessária. A adubação deve ser feita a cada três meses, com o famoso NPK 10-10-10.

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