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A verbena é uma planta que não ultrapassa os 50 cm de altura e, por isso, é perfeita para inúmeros locais de decoração, como a composição de canteiros, bordaduras, renques e maciços.

Seus caules são finos e suportam folhas alternadas, ovaladas e serrilhadas. Além disso, as folhas possuem uma camada pilosa – pequenos “pelos”.

Nativa da América do Sul, essa planta é conhecida também como “camaradinha”. Após o seu enraizamento, a verbena proporciona uma visão rústica ao ambiente.

A planta verbena é símbolo de perfeição, delicadeza e empatia. Suas pequenas flores melhoram o aspecto de qualquer ambiente em poucos minutos.

Além disso, a espécie tem boa adaptação e é muito fácil de cultivar. Sendo assim, conheça mais sobre as características e veja como cultivá-la corretamente.

Em algumas culturas, a verbena possui alto valor espiritual, sendo utilizada em rituais de adivinhação ou em encantamentos para atrair prosperidade, amor e riqueza. Aliás, o seu nome remete ao sagrado, oculto e misterioso.

No entanto, o que podemos afirmar é que suas flores exalam um perfume maravilhoso, que pode contribuir para melhorar o humor. Aliás, as fragrâncias cítricas lembram o limão e a laranja.

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Como cuidar da planta verbena
Muitas pessoas ainda não sabem que as verbenas são plantas medicinais! É isso mesmo, suas propriedades auxiliam no tratamento de diversas doenças que atingem órgãos vitais como fígado, rins e vesícula.

Além disso, acredita-se que o chá das suas folhas possa aliviar os sintomas de problemas respiratórios e tratar infecções. Dito isso, vamos para a parte prática.

Onde plantar verbena?
Pode ser no chão ou em vaso, desde que a planta não fique exposta ao sol pleno o dia todo. Em resumo, verbenas adoram muita iluminação e sombra parcial. Portanto, para mantê-la dentro de casa, a janela é o local ideal.

Por fim, um vaso contendo entre vinte e cinco e 30 cm de profundidade já é o suficiente. É bom deixar a planta receber os raios do sol da manhã!

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Como plantar verbena
Verbenas podem ser cultivadas através de sementes, mudas ou estaquias. Em ambos os casos é necessário oferecer uma terra leve e fértil à planta.

Os substratos para plantas floríferas são os melhores. Contudo, você mesmo pode fazer uma mistura de areia, terra de jardim e húmus de minhoca (ou esterco curtido).

O plantio através de sementes é o mais fácil, para isso, basta adquirir os grãos da espécie desejada. Em seguida, faça um buraco de 5 centímetros no centro da terra e deposite a semente. Cobra e faça uma rega para finalizar.

O cultivo por mudas é o mais prático e seguro, bastando apenas enterrar o torrão da planta no substrato. Agora, para enraizar um galho, é necessário retirar um ramo de um planta matriz, contendo pelo menos, dois entrenós. Após isso, enfie a extremidade na terra e regue diariamente, até enraizar.

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Cuidados após o cultivo
Na fase adulta o substrato da verbena não pode permanecer encharcado por muito tempo. Desse modo, faça a rega em dias alternados, ou quando perceber que a terra está totalmente seca.

Realize podas periódicas para retirar caules mortos, folhas e flores secas. Finalmente, faça uma adubação a cada dois meses, utilizando esterco ou adubo NPK, e veja uma explosão de flores entre os meses de setembro e março.

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Pilea

Algumas espécies surgiram e têm ganhado cada vez mais espaço no ambiente decorativo brasileiro e se você está aqui lendo essa matéria já deve saber disso, não é mesmo?

Portanto, saiba mais sobre a Pilea e como cultivá-la  de forma que ela tenha um bom desenvolvimento. Mas, não se preocupe, pois essa é uma plantinha fácil de cultivar e cuidar, pois não apresenta muita dificuldade para se desenvolver durante o tempo que tende a levar o vigor das plantas embora. Confira:

Veja como cultivar Pilea
A flor da amizade é uma plantinha chinesa que tem ganhado cada vez mais notoriedade quando o assunto é decoração. Portanto, ao invés de ficar comprando sempre que uma espécie morre no vaso, que tal aprender como cultivar pilea e tê-la sempre saudável em sua casa? Veja abaixo:

Pilea peperomioides

Escolha o filhote de Pilea
Essa é uma planta que cresce facilmente, mas alguns cuidados são importantes para o seu desenvolvimento e, entre eles, a escolha do filhote da pilea para cultivar em seu vasinho é essencial.

O tal filhote de pilea como os jardineiros chamam ficam carinhosamente localizados na parte inferior do caule principal da planta.

Para cortá-los você deve usar uma faca bem afiada para fazer um corte cirúrgico no filhote de forma que a lâmina passe rente ao caule para não feria a planta mãe. Depois disso, siga o passo a  passo para fazer o plantio.

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1 – Prepare o recipiente para o plantio com água
Um simples copo é o suficiente para cultivar o filhote de pilea. Então, encha o copo com água e certifique-se de que o galho está completamente imerso dentro dele. Apenas as folhas devem ser mantidas fora da água para evitar que elas apodreçam com facilidade.

Depois disso, mantenha a planta em um ambiente com uma iluminação constante, mas não direta.

A água deve ser trocada diariamente e, assim, depois de uma semana você deve notar o aparecimento das primeiras raízes da plantinha. Quando isso acontecer, faremos o plantio diretamente no solo.

2 – Prepare o vaso para replantar
Quando começam a brotar as raízes, basta preparar um vaso com terra de jardinagem fresca e colocar sua plantinha dentro dela mantendo o solo sempre úmido, pois depois de algumas semanas você vai ver que realmente aprendeu a cultivar pilea.

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Todo apaixonado por plantas exóticas gostaria de ter uma flor-de-cera em casa. Contudo, como há poucas informações sobre os cuidados, a maioria desiste de cultivá-la por achar que é coisa difícil. Porém, hoje vamos provar que é exatamente o contrário, veja o guia completo.

A flor-de-cera é uma espécie de trepadeira, oriunda do continente asiático. Embora a planta prefira escalar paredes e telas, pode ser cultivada em vasos sem problemas, o que a deixa com um aspecto de buquê de noiva.

Além disso, suas flores exalam um perfume suave e delicioso durante a noite. Esse é um dos motivos pelos quais ela geralmente é mantida dentro de casa.

Como cultivar a flor-de-cera
A flor-de-cera floresce na primavera e verão, mais precisamente entre os meses de setembro e dezembro. Ela solta vários cachos com flores em formato de estrela e textura carnosa, daí vem o motivo do seu nome.

Além disso, sua floração é uma das mais longas dentre as plantas exóticas, ou seja, são vários benefícios e pouco investimento em manutenção.

Qual é o melhor solo para a flor-de-cera
A planta não é exigente quanto a qualidade do solo. Desse modo, basta oferecer um substrato rico em matéria orgânica e leve. A grosso modo, uma mistura de areia, terra de jardinagem e húmus de minhoca já é o suficiente.

No entanto, para melhorar a floração, recomenda-se fazer uma adubagem durante o verão. Para isso, utilize adubo NPK.

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Como plantar a flor-de-cera
O cultivo através de sementes é totalmente possível, sendo necessário apenas cavar um buraco de 5 cm no substrato e enterrar o grão. Após essa etapa, regue o solo diariamente até a muda alcançar os 20 cm de altura.

Adquira as sementes através da internet ou de um fornecedor especializado, pois, nessa situação elas já passaram por um processo de maturação.

Como fazer mudas da flor-de-cera
A propagação por mudas é a forma mais rápida de obter flores. Portanto, divida a touceira de uma planta já adulta e retire quantas mudas forem necessárias. Não desmanche o torrão das raízes na hora de separar.

Em seguida, faça uma cova com tamanho suficiente para caber o torrão e realize o plantio.

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Onde colocar o vaso após o plantio
A flor-de-cera pode ser mantida dentro de casa, desde que fique próximo a uma fonte de luz como uma janela, por exemplo. Outra opção seria deixar o vaso ao pé da porta de entrada, garanto que você terá um efeito maravilhoso.

Por fim, tome cuidado quanto às regas, pois, essa espécie não suporta solos encharcados. Sendo assim, molhe o substrato de uma a duas vezes por semana.

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capuchinha

A capuchinha— também conhecida como flor-de-capuchinha — é uma planta herbácea e anual, pertencente à família das Tropaeolaceae. Ela é originária do continente americano, mais especificamente nas regiões de elevada altitude dos Andes, desde a Bolívia até a Colômbia.

Levada pelos exploradores espanhóis à Europa, no século XVII, rapidamente caiu no gosto popular, sendo comercializada e cultivada em quase todo o mundo, tanto pela sua beleza quanto pelas suas propriedades medicinais e alimentícias.

Para decoração de ambientes ou para consumo nas refeições, a capuchinha tem cultivo simples, sem demandar muitos cuidados e com brotação e florescimento rápidos. Uma muda ou um galho é o suficiente para o produtor rural iniciar a lida com a cultura.

É uma espécie de pequeno porte, com ramos rasteiros e retorcidos, ligeiramente suculenta, trepadeira ou rastejante. Muito utilizada como planta ornamental em parques e jardins das regiões subtropicais temperadas de todo o mundo.

Existem inúmeros cultivares, incluindo híbridos, com colorações florais distintas. Também tem vindo crescentemente a ser utilizada para fins alimentares e como planta medicinal.

A espécie é conhecida por diversos nomes comuns, entre os quais cinco-chagas, bico-de-papagaio, mastruço-do-peru, flor-de-chagas, nastúrcio, agrião-do-méxico, chaguinha e agrião-da-índia.

É uma erva perene, com caules suculentos, prostrados e de ápice ascendente, muito ramificados, que atingem cerca de 50 cm de altura. Suas folhas são alternas, pecioladas, de formato orbicular, peltadas, discolores, com face adaxial verde e pouco pubescente, e face abaxial verde-esbranquiçada, totalmente pubescente.

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As flores são solitárias, axilares, pediceladas, vistosas e campanuladas. Possui 5 sépalas, comumente amarelas, sendo que três delas se unem, formando o calcário (ou espora).

A corola possui 5 pétalas, geralmente laranjas, embora possam ser ainda vermelhas, amarelas ou brancas, com estrias escuras na face interna das duas pétalas superiores e franjadas na porção mediana das três pétalas inferiores.

Seu fruto é tipo tricoca, de pericarpo carnoso e indeiscente. Apresenta um aroma característico, mais intenso nos caules e folhas, mas ausente das flores. As flores e as folhas apresentam um sabor picante, similar ao do Lepidium sativum (agrião).

As folhas são suborbiculares, peltadas, de 3 a 10 cm de diâmetro, glabras, inteiras ou com as margens onduladas. Os pecíolos são longos, com 15 a 20 cm de comprimento.

As flores ocorrem em longos pedúnculos, com 10 a 20 cm de comprimento, com 5 sépalas de 15 a 18 mm de comprimento e cerca de 8 a 9 mm de largura, de coloração verde-amarelada e com um esporão de 25 a 35 mm de comprimento.

São cinco pétalas, desiguais, inteiras ou onduladas, amarelas a vermelhas, com linhas e pontos amarelos irregulares. As pétalas superiores são afiladas, medindo cerca de 30 a 40 mm de comprimento, enquanto as inferiores com 15 a 20 mm de comprimento e de largura.

A unha é ciliada e mede entre 12 a 15 mm. Os carpelos com 10 milímetros de comprimento quando em fruto, com aduelas rugosas. O seu fruto é muito apreciado pelas maritacas.

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Existem numerosas variedades cultivadas, frequentemente assilvestradas, com flores que vão da cor vermelha a branca, sendo mais frequentes as variedades de flores alaranjadas e amarelas.

As flores podem ser usadas na culinária e os frutos são utilizados na confecção de conservas, mas a planta inteira é comestível, crua ou cozida, frequentemente em saladas.

A capuchinha contém um óleo essencial, rico em tiocianato de benzilo e glucotropeolina, ao qual são atribuídos efeitos antibióticos, sendo utilizado em medicina tradicional em casos de infecções das vias urinárias, nefrite e gripes.

As folhas são também ricas em ácido ascórbico, isoquercitrina e helenina, sendo utilizadas maceradas no tratamento de hematomas.

O cultivo da capuchinha
Cultivada em jardins e hortos, a capuchinha é muito utilizada na composição de maciços, bordas, jardins de rochas e canteiros, sendo também utilizada como forragem e, usualmente, em suportes deixando-a pendente.

Por ser muito apreciada por insetos, principalmente lagartas, pode ser usada como controle de pragas, evitando a predação de outras espécies cultivadas em conjunto.

É também muito comum em áreas perturbadas, sendo considerada uma espécie ruderal bastante agressiva, por conta de seu crescimento rápido e sua fácil propagação.

Como é resistente à seca, a capuchinha tem capacidade de proteger a umidade da terra. Mesmo em lugares onde não há muito espaço para o cultivo, seu desenvolvimento é possível em vasos e floreiras com terra úmida, mas não encharcada.

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Anual, a capuchinha tem caule mole, suculento e retorcido que cresce verticalmente quando tutorada.

É uma flor que se reproduz por meio de sementes, divisão de touceiras ou estaquia. Mudas prontas, no entanto, podem ser adquiridas em lojas e viveiros de plantas ornamentais.

As variedades mais tradicionais são as de flor totalmente amarela e as que produzem flores amarelas e vermelhas. O plantio pode ser em qualquer época do ano, embora a flor tenha desenvolvimento mais rápido na primavera.

A incidência de luminosidade é muito importante no local do cultivo. São necessárias ao menos 4 horas de exposição direta ao sol para que floresça bem. Apesar de ser resistente e aceitar diferentes condições climáticas, a flor não tolera temperaturas muito baixas ou geadas.

Por não ser muito exigente quanto ao solo, se dá melhor nos que se apresentam leves, ricos em matéria orgânica e com boa umidade.

Na propagação por sementes, a semeadura pode ser no local definitivo, com cerca de um centímetro de profundidade, ou em sementeiras e bandejas.

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O transplante é feito quando as mudas possuem de quatro a seis folhas. Na multiplicação por estaquia, plante em solo úmido, a fim de facilitar o enraizamento de dois terços de ramos com 10 a 15 cm de comprimento. Use estacas ou treliças para dar apoio ao crescimento vertical da capuchinha.

O espaçamento em canteiros varia de acordo com a espécie, híbrido ou cultivar da capuchinha. Porém, em geral, as medidas são de 60 cm a 90 cm entre linhas, e de 50 cm a 90 cm entre plantas.

O solo deve ser mantido úmido, mas não encharcado, o que favorece a proliferação de fungos e a presença de lesmas e caramujos que danificam a plantação.

Aplique regas espaçadas para controlar a umidade. Também evite o acesso de formigas e outras pragas no local do plantio e, por meio de capinas, elimine o avanço de plantas daninhas.

Se necessário, de acordo com a análise de solo, faça correção com calcário para que o pH fique entre 5,5 e 6. De 1 a 3 quilos de adubação orgânica é o suficiente por cova, dada a rusticidade da planta.

Em geral, sua produção ocorre após 50 dias da realização do plantio, podendo se estender até 100 dias. Como toda a parte aérea da capuchinha é comestível, a colheita inclui flores, botões florais, folhas e frutos.

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O importante é que a flor seja colhida somente quando estiver totalmente aberta. Os frutos, por sua vez, devem estar imaturos (verdes) para serem utilizados. No caso das folhas, elas podem ser retiradas ao longo do desenvolvimento da capuchinha.

Por fim, uma vez ao ano faça uma poda de limpeza na muda de capuchinha, tirando folhas e galhos secos para que ela tenha força para se desenvolver, adubando recorrentemente com seu adubo orgânico de preferência.

Atenção: a capuchinha também faz sucesso com as lagartas, então use artifícios naturais para mantê-las distantes, como borrifar de tempos em tempos uma mistura de farinha de trigo diluída em água em suas folhas.

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