Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts com tag ‘cultivo’

vinca7

Presente em bordaduras, maciços em praças, canteiros e jardineiras, a vinca é um arbusto semi-herbáceo vindo da ilha de Madagascar, na África.

É uma planta eminentemente tropical, mas que tolera climas subtropicais e amenos, contanto que a temperatura não caia abaixo de 5º C e que o clima não seja quente e úmido.

Paisagistas urbanos gostam da vinca por ser volumosa e ter floradas praticamente o ano todo. Versátil, adapta-se à jardineiras bem cuidadas, trilhas e espaços verdes em prédios e chácaras.

Suas flores são pequenas, com diâmetro máximo de 5 cm. Com cinco pétalas e halo de diversos tons — pequeno círculo no centro da flor —, as flores da vinca são um pequeno delírio colorido, graças às tonalidades rósea, branca, vermelha, roxa e alaranjada.

A vinca tem sido uma escolha apreciada pela beleza e rusticidade, já que ela adquire um viés “invasivo” na maioria dos locais onde é plantada, mesmo que de forma acidental.

Catharanthus roseus

O solo em que será plantada (ou replantada) precisa ter matéria orgânica em abundância e ser bem drenado — até mesmo arenoso —, além de possuir nutrientes mínimos para seu desenvolvimento. Esterco animal curtido, húmus e mesmo fertilizantes sintéticos com maior quantidade de nitrogênio e fósforo podem ser incorporados ao substrato.

O pH do solo também é importante. A vinca prefere substratos levemente ácidos mas próximos da neutralidade, entre 5 e 6. Existem kits de verificação dos níveis de hidrogênio que são vendidos em “garden centers”, mas se puder, consulte um especialista.

No plantio, o espaçamento entre as mudas é importante. A média entre elas deve ficar em torno de 40 cm. O chamado “beliscamento” — retirada dos ponteiros na fase inicial da muda — é indicado para que a ramificação da vinca seja vigorosa.

Além do preparo do solo, a transferência das mudas necessita de cuidados, já que suas raízes são frágeis fora do substrato. Prepare o local onde a planta será fixada com antecedência e abra o sulco cuidadosamente, de forma a acondicionar a raiz sem deixá-la muito frouxa nem apertada demais.

As regas devem ser leves, apenas para umedecer o solo, e o ambiente precisa estar a pleno sol. A sua reprodução e propagação é feita principalmente por sementes.

Catharanthus roseus4

Ela pode atingir até 50 cm de altura por ser muito ramificada. Em suas hastes pendem folhas verdes-brilhante em forma de elipse e com nervuras muito aparentes, auxiliando na composição ornamental do arbusto.

Por mais resistente que a vinca seja, ela possui um “prazo de validade”. A recomendação é a troca das espécies de dois em dois anos por conta da perda natural do viço e beleza, principalmente em locais com pouca incidência solar e com temperaturas tropicais.

rodad'água

Amélia

A amélia é um grande arbusto perene ou pequena árvore da família Rubiaceae, nativa das regiões subtropicais e trópicas americanas, que pouco a pouco vem sendo descoberto por paisagistas e admiradores brasileiros.

Ela apresenta características que a fizeram ser uma alternativa plasticamente bela, de baixo custo de manutenção e versátil.

Seu alcance se estende da Flórida, no sul dos Estados Unidos, até o sul da Argentina. Os nomes comuns incluem arbusto beija-flor, arbusto escarlate e ruiva

A amélia pode ser usada como cerca viva ou como destaque em um jardim, além de funcionar bem em projetos paisagísticos que usam renques (árvores ou arbustos colocados em fila para destacar ou esconder determinado detalhe arquitetônico).

A planta pode alcançar 4 m de porte em condições favoráveis. Tem caule semi-lenhoso e flores com tom vermelho-alaranjado ricos em néctar, apreciados por pássaros e borboletas.

Hamelia patens1

Beija-flores são vistos muito frequentemente rodeando suas flores, e os demais pássaros vêm em busca dos frutos remanescentes após a florada. As folhas têm uma peculiaridade: em regiões onde o inverno é mais rigoroso, elas adquirem uma cor avermelhada.

A amélia é um arbusto que se desenvolve tanto a sol pleno quanto à meia sombra e não exige muito do solo, podendo sobreviver até em terrenos pobres em adubo.

No entanto, isso não significa que ela não precise de cuidados: para evitar fungos, é aconselhável o plantio sob o sol e um preparo básico do terreno, descompactando-o e utilizando terra vegetal, esterco de curral curtido e um pouco de farinha de osso.

Hamelia patens2

No início do plantio, a rega deve ser constante — cerca de três vezes por semana — até a fixação das raízes, que não dura mais de um mês.

Depois bastam regas para umedecer o solo. Em regiões mais úmidas a irrigação é desnecessária. A adubação deve ser feita a cada três meses, com o famoso NPK 10-10-10.

barquinho22

caladium

Caladium é um gênero botânico da família das aráceas. São plantas encontradas no Brasil e nas áreas vizinhas da América do Sul e América Central. Crescem em áreas abertas de florestas e a beira de riachos e apresentam dormência durante as épocas secas.

Caladium, conhecida também como asa de anjo, é uma planta muito popular no Brasil, servindo, basicamente, para a ornamentação de ambientes internos e externos. Sua folhagem exótica e cheia de variações, possui diferentes colorações que variam entre rosa, verde e branco, além de apresentarem formato de coração.

O caladium mais conhecido é o tinhorão, planta bulbosa que possui folhas bicolores. O branco, o verde e o rosa também são bastante populares e muito utilizados pela beleza em combinação com outras espécies na composição de jardins.

O melhor é que o cultivo da planta é relativamente simples e você pode tê-la em casa, bastando, para isso, empregar os cuidados básicos do cultivo tradicional.

É importante destacar que a planta caladium adormece durante o inverno. Suas folhas e caules amarelam e caem, mas retornam exuberantes na primavera.

caladium-garden

Plantio
Você vai precisar de uma muda de caladium. Em geral, a espécie pode ser facilmente encontrada em qualquer viveiro ou floricultura a preços acessíveis. Depois que adquirir a muda, separe um vaso de bom tamanho que contenha orifícios de drenagem.

Coloque uma camada de argila expandida no fundo e preencha com substrato apropriado.  Caladiums precisam de um substrato leve, bem drenável, rico em matéria orgânica. Coloque a muda bem centralizada no vaso e afofe a terra com cuidado para não danificar as raízes.

Regas
Assim que a planta estiver bem alocada no vaso, regue bem, especialmente nos primeiros dias e mantenha o substrato levemente úmido. Não encharque demais, afinal, água em excesso também pode matar a planta. Verifique o substrato para garantir hidratação na medida certa.

Luminosidade
A planta gosta de boas condições de luminosidade, com incidência de luz direta pelo menos durante a manhã. Também pode ser cultivada à meia sombra.

caladium

Umidade
O caladium é uma planta que aprecia a umidade no ar, por isso, recomenda-se borrifar água em suas folhas.

Adubação
Para o bom desenvolvimento do caladium, o ideal é fazer adubações periodicamente. Desse modo, não vão faltar nutrientes para a sua plantinha, e ela vai crescer muito mais vigorosa e saudável.

Toxicidade
O ponto negativo do cultivo está na toxicidade de suas folhas. Não é aconselhado o seu cultivo em locais com crianças e pets.

borboletas amarelas

stokesia leavis

Essa planta que produz lindas flores é originária da parte sul dos Estados Unidos da América e pertence à família Asteracea.

Prefere o clima temperado para seu desenvolvimento, especialmente para o período de floração, que ocorre entre a primavera e o verão.

Porém, nos lugares que apresentam um inverno não muito rigoroso, pode apresentar lindas flores durante todos os meses do ano.Suas flores são formadas com pétalas que representam franjas e muito parecidas àquelas da Centáurea.

As mesmas podem ter diversas colorações, como brancas, azuis, róseas, roxas e ainda amarelas, conforme o modo de cultivo.

O danúbio-azul  é uma planta herbácea, perene e muito florífera, nativa do sul dos Estados Unidos e pertencente à família das Asteraceae.

Seu formato é de pequenas rosetas cheias, sendo as folhas basais verde-escuras, lanceoladas, estreitas e pecioladas. Pequenos ramos eretos e com folhas menores surgem no verão.

Quando em clima temperado, a floração ocorre na primavera e verão, mas em locais onde o inverno é ameno pode permanecer florida o ano todo.

Estas flores podem ser azuis, roxas, brancas, róseas ou amarelas, dependendo do indivíduo. As hastes florais podem pender ou quebrar após chuvas muito fortes.

stokesia leavis (2)

O danúbio-azul no paisagismo
No paisagismo, o danúbio-azul pode funcionar como uma bela e delicada bordadura, formando maciços ou conjuntos com outras plantas. É indicado especialmente para jardins de estilo campestre.

Por exigirem pouca manutenção, são plantas bastante fáceis de cuidar. Também podem ser plantadas em vasos e jardineiras, enfeitando pátios, janelas, varandas e sacadas.

Serve como flor-de-corte, com boa duração em arranjos florais e buquês. As sementes contêm mais de 40% de óleo. Deste óleo é extraído o ácido vernólico, que pode ser utilizado na fabricação de plásticos, vernizes e adesivos.

Stokesia-laevis

O cultivo da danúbio-azul
O danúbio-azul deve ser cultivado sob sol pleno, em solo fértil, ácido, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos regulares.

Com cultivado à meia-sombra, tende a florescer em menor quantidade. Aprecia a umidade, no entanto resiste a curtos períodos de estiagem e ao frio.

Retire as flores velhas para estimular uma nova floração. Multiplica-se principalmente por divisão das touceiras enraizadas.

A propagação por sementes exige quebra de dormência com frio de 4ºC por pelo menos 6 semanas. Ainda assim, é necessário aguardar várias semanas pela germinação.

janel824