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A Malva-da-Índia é uma espécie amplamente distribuída por todo mundo e naturalizada em muitos lugares, cresce naturalmente no mediterrâneo e na China.

Trata-se de uma planta herbácea e e bienal, conhecida pelo seu florescimento vistoso e suas propriedades medicinais. Seu porte é alto para uma florífera, atingindo cerca de 1 a 1,5 m de altura.

Suas folhas são ásperas, rugosas e verde-claras, que se tornam progressivamente menores em direção ao topo. As flores surgem em espigas fortes, eretas e altas, que dificilmente necessitam de tutor.

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As características das flores dependem da cultivar, e elas são grandes e podem ser simples ou dobradas, com margens lisas, recortadas ou crespas e em diversas cores, como o rosa, o vermelho, o amarelo, o branco, o violeta e até mesmo o preto, cor muito rara em flores. A floração se estende pelo inverno e primavera.

A malva-da Índia é uma florífera muito charmosa, que pode ser utilizada em maciços e como bordadura alta, junto a paredes e muros, combinando especialmente com estilos arquitetônicos coloniais antigos.

Apesar de bienal, ela é plantada anualmente, pois perde a beleza no segundo ano. Devido a facilidade de propagação a malva- das Índia forma colônias naturalmente com o passar dos anos e não precisará ser replantada a cada outono.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, drenável, bem estercado e irrigado periodicamente. Não tolera solos pesados, argilosos, nem encharcamento. Prefere o clima ameno, tolerando o frio subtropical.

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Sua multiplicação é facilmente feita  por sementes. As plantas jovens, devem ser protegidas do inverno rigoroso.

O beliscamento efetuado nas mudas, reduz o tempo até a floração e estimula a formação de maior número de hastes florais. O florescimento somente ocorrerá no ano seguinte ao plantio.

É uma planta bianual, floresce na primavera e verão em 2 ou 3 meses após o plantio das sementes. Depois de 2 anos a planta perde seu vigor, no entanto já terá produzido sementes suficientes para dar origem a novos exemplares.

Em áreas de solo fértil e clima ameno é comum a planta se naturalizar. A planta é exigente em água, a menor falta de água causa rápida murcha da folhagem.

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Conhecido pela sua folhagem vibrante e longos tempos de floração, o gênero Abélia é constituído por cerca de 30 espécies de arbustos de folha caduca e sempre-verde.

Estes arbustos produzem folhas pontiagudas, de forma oval que são frequentemente amarelas ou verdes com detalhes cor-de-rosa, laranja, bronze, ou borgonha.

Alguns são multicoloridos ou variegados e até mudam de cor à medida que as estações mudam.

As suas flores são tubulares e são frequentemente vistas em branco, rosa, ou amarelo.

Ao contrário de muitas plantas com floração, os arbustos de abélia têm uma longa estação de floração que se estende desde a Primavera até ao Outono.

Uma vez estabelecidas, as plantas de abélia são extremamente fáceis de cuidar e requerem muito pouca manutenção.

Ainda assim, elas recompensam o jardineiro com uma abundância de cor e interesse visual com a sua folhagem colorida e longo período de floração.

A sua folhagem vibrante muda frequentemente de cor ao longo da estação de crescimento e as suas flores de longa duração atraem beija-flores, borboletas, e outros polinizadores.

Estas plantas são raramente afetadas por pragas e doenças, embora o oídio, antracnose e afídeos possam causar problemas.

É melhor plantar estes arbustos no início da Primavera ou no início do Outono, quando as temperaturas são amenas. Escolher um local com muito sol e solo rico e bem drenado.

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Plantar a abélia num buraco que seja duas vezes mais largo que a estrutura radicular e permita que o topo do sistema radicular fique ligeiramente acima do solo.

Como cuidar da Abelia
Luz
A abélia pode ser cultivada tanto a pleno sol como à sombra parcial. No entanto, plantá-las numa área com sol pleno irá encorajar cores de folhagem mais vibrantes e uma floração saudável.

As plantas cultivadas em áreas com calor intenso no Verão beneficiarão de alguma sombra à tarde.

Solo
Embora as plantas de abélia prosperem em solos férteis, bem drenados e húmidos, são tolerantes a diferentes condições de solo.

Recomenda-se a modificação do solo com composto antes da plantação, uma vez que estas plantas se dão melhor em solos ricos em matéria orgânica.

Os níveis de pH do solo devem ser ligeiramente ácidos para um crescimento ótimo.

Água
Estas plantas de baixa manutenção são tolerantes à seca, uma vez estabelecidas. No entanto, fazem melhor quando são fornecidas com rega regular.

Especialmente durante os meses mais quentes do Verão, deve planear regar abelias uma ou duas vezes por semana para mantê-las vibrantes e saudáveis.

Permitir que o solo comece a secar antes de regar novamente. Regar profundamente e com pouca frequência é melhor para as abélias do que regar ligeira e regularmente.

Temperatura e umidade
As plantas de Abélia podem ser cultivadas numa vasta gama de climas. As zonas de cultivo preferidas dependem das necessidades específicas de cada variedade.

Fertilizante
Os arbustos de Abélia beneficiam de um solo rico em matéria orgânica. Adiciona-se composto anualmente para fornecer os nutrientes necessários e para apoiar a drenagem adequada do solo.

Além disso, fornecer à planta um fertilizante de arbusto de libertação lenta no início da Primavera dará às abélias o impulso de que necessitam para mais um ano de crescimento.

Tipos de Abélia
Abélia Brilhante (Abelia × grandiflora)

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Esta variedade popular pode ser cultivada numa vasta gama de regiões, desde áreas frias a quentes.

A sua folhagem brilhante ostenta folhagem semi-verdeada nas regiões mais frias, ao mesmo tempo que proporciona folhagem sempre-verde duradoura nas regiões quentes.

Abélia ‘Caleidoscópio’

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Esta popular variedade anã é famosa pela sua folhagem vibrante que muda de cor com as estações.

A sua folhagem variegada aparece amarela na primavera, depois transforma-se num vermelho alaranjado brilhante no Outono. Isto é complementado por pequenas flores brancas quando em floração.

Abélia ‘Rose Creek’ (Abelia x chinensis)

Abélia ‘Rose Creek’

Esta variedade é conhecida pelas suas combinações únicas de cores. Possui folhas verdes brilhantes que transformam o bronze no Outono e flores que mudam de rosa para branco.

Estas interessantes mudanças de cor são complementadas por ramos vermelhos profundos.

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A viuvinha, também conhecida popularmente de flor-de-são-miguel, touca-de-viúva e capela-de-viúva, é um arbusto de ramos flexíveis de altura até 5,0 metros de altura, nativa do Brasil.

A planta pertence à família Verbenaceae  e sua origem é o Brasil. Muito florífera é excelente para recobrir pérgolas, pórticos e caramanchões. As folhas são coriáceas e de margens irregulares e caem no inverno.

As flores que se formam em inflorescências grandes como cachos, são azuis-arroxeadas, pequenas e delicadas, de formato estrelado. A floração se dá no final do Inverno e início da Primavera. Ocorre também uma variedade de flores brancas.

Devem ser cultivadas em locais ensolarados com solo enriquecido com material orgânico e permeável.

É cultivada em canteiros, junto a muros e necessita de suportes como treliças e cercas.
Pode servir para cerca-viva se plantado junto a muros, com espaçamento de 1,0 m entre plantas.

O solo deve ser composto de terra de jardim e terra vegetal, com regas regulares.

Pode ser cultivada em todo o país, inclusive no Sudeste e Sul, pois tolera bem o frio e climas de regiões mais altas. Multiplica-se por sementes e estacas de difícil enraizamento.

VIUVINHA-Petrea-subserrata

Como cultivar
Para o plantio, deve-se abrir um buraco maior que o torrão da muda. Colocar num balde adubo animal de curral bem curtido, cerca de 500 gr, acrescentando farinha de ossos, cerca de 100 gr e 100 gr de adubo do tipo NPK formulação 10-10-10. Misturar tudo muito bem.

O fundo do buraco deverá ser descompactado assim como as laterais, para permitir que as raízes da planta se desenvolvam.

Colocar parte da misturado substrato no fundo e acomodar o torrão. Preencher as laterais com a mistura e apertar para firmar a planta.

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Usar tutor, colocado junto do torrão antes da colocação do substrato, amarrando de leve o tronco para evitar estrangular a planta.

Após o plantio regar bem. Nos próximos 10 dias sempre regar e, depois espaçar para as regas normais do jardim.

Adubação
No inverno realize adubação de reposição, um ano após o plantio, para permitir uma bela floração. Utilize a mesma mistura recomendada para o planto, colocando ao redor da muda. Regue sempre depois.

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A gloxínia é uma planta planta perene, ideal para cultivo à meia-sombra, com miuta luz e longe do sol forte. Resulta e belos efeitos plantada isoladamente.

Pertencentes à família das Gesneriáceas, a gloxínia é uma planta exótica que exibe em suas cores e formas toda a beleza e exuberância das plantas tropicais.

Suas folhas e pétalas são aveludadas, e cores intensas e exuberantes: assim é a gloxínia, uma planta de grande valor ornamental, muito utilizada na decoração de interiores e de fácil cultivo

Intensamente colorida em tons avermelhados, rosados, alaranjados e arroxeados, a gloxínia ainda pode ser encontrada em variações que alternam a cor vinho ou púrpura, por exemplo, com as bordas das pétalas esbranquiçadas.

Sua origem tropical pode ser notada no tamanho e características das flores e folhas: as flores, aveludadas e graúdas podem atingir até 10 cm de diâmetro e a folhagem, igualmente de tamanho considerável, apresenta folhas ovaladas e também aveludadas.

Nativa do Brasil, é uma planta tuberosa, de fácil cultivo, que floresce praticamente o ano inteiro. Apesar disso, ele passa por um período de dormência, todos anos, quando parece ficar seca, sem produzir folhas ou flores. Durante esse período de descanso, recomenda-se diminuir as regas gradualmente, até que a planta seque por completo.

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Os tubérculos permanecerão em dormência pelo período de um a três meses, sendo que a terra deve ficar apenas levemente umedecida. Após esse tempo, pequenos brotos começas a surgir, dando sinais de que o descanso acabou e a planta está pronta para retornar o seu crescimento.

O processo de multiplicação das gloxínias é muito fácil: por meio de divisão de tubérculos ou estaquia de folhas é possível obter novos e saudáveis exemplares.

Para o cultivo bem sucedido das gloxínias , recomenda-se solo poroso, podendo usar como base a seguinte mistura: 1 parte de terra, 2 partes de composto orgânico, 1 parte de areia grossa e 1 parte de farinha de ossos.

A gloxínia necessita de muita luminosidade para se desenvolver bem, mas não tolera a exposição direta aos fortes raios solares. Locais próximos a janelas, onde possa receber luz e calor pela manhã e à tarde, são ideais para esta planta.

Durante as regas, recomenda-se não molhar as pétalas, que mancham facilmente, ficando sujeitas ao ataque de doenças.

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É preciso cuidado com o excesso de água: muita umidade contribui para a proliferação de fungos e insetos, que costumam se alojar nos brotos novos e na parte de baixo das folhas. No caso de ataques , recomenda-se lavar a parte afetada com água morna e sabão neutro e, depois enxaguar. Folhas e pétalas murchas ou muito atacadas devem ser removidas.

Como uma planta tropical, a gloxínia prefere temperaturas entre 22º a 24º C e nível médio de umidade. Para não errar, pode-se usar um método simples para irrigação: encha o fundo de um recipiente grande e largo com cascalhos e coloque os vasos com as gloxínias sobre esta camada; em seguida ponha água no recipiente e deixe que a terra absorva a umidade.

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