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Epidendrum floribundum

A Orquídea da praia, pertence à família Orchidaceae, nativa do Brasil, México, Guatemala, Colômbia e Peru, perene, de até 1,5 m de altura.

Orquídea da praia é uma espécie de orquídea terrestre. Eventualmente aparece como rupícola, crescendo em rochas próximas ao mar.

Possui rizoma ramificado, suportando pseudobulbos em forma de cana que podem passar de um metro de altura.

Haste de nervura simétrica que apresenta um hábito pseudomonopodial: cresce continuamente na ponta do caule. As flores surgem no topo da haste.

Folhas coriáceas, linear a elíptica, com tamanho muito variável, indo de 2,5-9 cm de comprimento.

A inflorescência da Orquídea da praia é ereta e apical. Hastes que variam de 10-40cm de comprimento, com dezenas de flores que abrem em sucessão formando um buque de flores.

Flores com pétalas alongadas de coloração laranja-avermelhada e labelo de cor laranja mais claro, mas que podem variar para diferentes tons de laranja e amarelo. Surgem na primavera-verão.

Usada na decoração de jardins, isoladas ou em grupos formando maciços, também se desenvolvem bem em vasos e jardineiras.

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Cuidados com a Orquídea da praia
É uma planta de clima Tropical, Subtropical, Equatorial e prefere temperaturas de 21-28 °C, com um mínimo de inverno de 12 ° C.

Deu cultivo deve ser a pleno sol ou meia sombra em solo arenoso, rico em matéria orgânica e bem drenado.

Aprecia o substrato apenas úmido ou deixando secar entre as regas. Não gosta de encharcamento.

Aplicar NPK com formulação própria para orquídeas, seguindo sempre a orientação do fabricante.

Fazer podas de limpeza removendo flores e hastes secas. Deve ser tutorada para evitar que os bulbos se quebrem, e também por questões estéticas.

Uma característica desta planta é o tamanho dos pseudobulbos. Quanto maior a claridade menor serão os mesmos. A mesma planta que atinge poucos centímetros de altura cultivada a pleno sol na praia, pode passar de um metro e meio se cultivada em lugar sombreado.

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Sobre a Orquídea da praia
O nome da espécie, fulgens, deriva do latim: fulgere, que significa “fúlgido”, “brilhante”, “cintilante”. Uma provável referência ao brilho das flores em seu habitat, iluminadas pelos raios solares refletidos pelo mar.

Trata-se de uma espécie terrestre, típica de regiões de restinga, onde vegeta em campos arenosos a pleno sol, formando em grandes touceiras de caules eretos e raízes brancas que ficam quase completamente expostas à insolação direta, entrelaçando-se com gramíneas, e muitas vezes bem próximo da praia.

Propagação
Multiplica-se por sementes e por divisão da planta. Cresce muito rápido e forma enormes touceiras.

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O malvavisco, também conhecido como hibisco-colibri e malva-de-colibri , é uma arbusto perene e de textura lenhosa, pertencente à família das Malvaceae.

Considerada de grande porte, essa espécie nativa das Américas Central e do Sul pode facilmente atingir em torno de 4 m de altura. Seus ramos são eretos, lenhosos e bastante ramificados. As folhas são verde-escuras, com formato oval a lanceolado, muito mucilaginosas e com bordas serrilhadas.

Já as flores são solitárias, com coloração vermelho-escarlate ou róseas, sempre pendentes e semi-fechadas, o que garante sua grande durabilidade.

Surgem no decorrer de quase o ano todo, mais abundantemente na primavera e no verão. Embora suas flores sejam fechadas, o malvavisco costuma ser muito visitado por beija-flores.

O malvavisco no paisagismo
A espécie é muito rústica, e exige pouca manutenção. No paisagismo, serve para a formação de renques ou isolada no jardim. As podas realizadas periodicamente estimulam uma floração mais intensa, e dão forma e aspecto compacto às cercas-vivas de malvavisco.

Pode ser conduzida como uma arvoreta, removendo brotações laterais à medida que for se desenvolvendo. Seu crescimento é considerado rápido a moderado quando comparado com outros arbustos.

hibisco colibri

O cultivo do malvavisco
O malvavisco deve ser cultivado sob sol pleno, embora tolere a sombra parcial durante o dia. Não é uma planta  exigente quanto ao solo, mas tem preferência pelos férteis, enriquecidos com matéria orgânica e farinha de osso, e com boa drenagem.

Não é tolerante ao frio, e, quando atingida por geadas , mesmo as leves,  tende a perder as folhas. Rebrota com vigor, no entanto, recuperando-se muito rapidamente.

Adubar no início da primavera com esterco de gado ou composto orgânico, enriquecido farinha de osso. Já no final da primavera e início do verão, usar adubo mineral NPK na proporção 4-14-8.

Aceita podas de formação e de limpeza, removendo galhos velhos, secos e doentes. Quando realizadas periodicamente estimulam um floração mais abundante e dão forma e aspecto compacto a planta. Sua multiplicação se dá por estaquia de galhos.

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gérbera

As gérberas, que são da mesma família do Girassol e da Margarida, simbolizam sensibilidade, pureza, sucesso, amor e alegria. Essa flor pode ser encontrada nas mais diversas tonalidades e é uma das mais comercializadas.

Essa espécie é originária da África do Sul, e é amplamente cultivada em todo o mundo como uma planta ornamental, sendo apreciada por sua beleza e variedade de cores.

A gérbera por ser uma flor silvestre, se adapta muito bem ao clima temperado e a diversos tipos de solos, inclusive aqueles que dispõem de poucas quantidades de nutrientes. Sua floração ocorre o ano inteiro porém, o ápice desse florescimento ocorre principalmente durante as estações da primavera e verão.

As flores da gérbera têm uma aparência semelhante a uma margarida, com uma cabeça grande e central cercada por pétalas achatadas e ovaladas.

Elas possuem cerca de 20 tonalidades, variando principalmente entre amarelo, laranja, branco, vermelho, roxo e cor de rosa. Essa flor é muito comercializada em paisagismo de ambientes, visto a quantidade de cores e disposição.

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Além de serem uma planta popular em jardins e arranjos florais, as gérberas também têm algumas aplicações medicinais. Extratos das suas raízes são usados em medicamentos tradicionais para tratar doenças como dor de estômago e infecções.

Ademais, a gérbera é uma planta relativamente fácil de cultivar, pois se adapta bem a diversos tipos de solo e condições climáticas. No entanto, ela requer rega regular e um local com bastante luz solar para florescer adequadamente.

O cultivo da gérbera é relativamente simples, mas requer alguns cuidados específicos para garantir o seu desenvolvimento saudável e a produção de flores bonitas e vibrantes. Veja a seguir, algumas dicas para realizar um cultivo de sucesso.

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Saiba como cultivar Gérbera
Solo
A gérbera cresce melhor em um solo bem drenado e rico em nutrientes. Recomenda-se misturar solo para plantas com perlita ou areia grossa para melhorar a drenagem e aeração do solo.

Temperatura
A gérbera prefere temperaturas amenas, entre 18-24°C durante o dia e entre 10-16°C durante a noite. Evite temperaturas extremas, pois isso pode afetar a saúde da planta e a produção de flores.

Luz
A gérbera precisa de muita luz para florescer adequadamente. Plante a sua gérbera em um local onde ela possa receber luz solar direta por pelo menos seis horas por dia.

Rega
A gérbera precisa de rega regular para crescer e florescer. Regue a planta quando o solo estiver seco ao toque, mas evite encharcar o solo, pois isso pode levar a doenças fúngicas.

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Fertilização
A gérbera precisa de nutrientes adicionais para crescer e produzir flores saudáveis. Fertilize a planta a cada duas semanas com um fertilizante líquido para plantas com alto teor de fósforo.

Poda
Remova as flores murchas da gérbera para promover o crescimento de novas flores. Corte as folhas danificadas ou amareladas para evitar doenças e manter a planta saudável.

Propagação
A gérbera pode ser propagada a partir de sementes ou por divisão de raízes. Siga as instruções específicas para a sua variedade de gérbera para garantir a melhor taxa de sucesso na propagação.

Lembre-se de que as necessidades de cultivo da gérbera podem variar dependendo da variedade e das condições locais.

É importante monitorar a planta regularmente e ajustar o seu cuidado conforme necessário para garantir o seu crescimento saudável e a produção de flores vibrantes.

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A chuva-de-prata é uma planta da família Scrophuslariaceae e é uma das plantas mais desejadas para se cultivar em vasos e jardins, geralmente por causa do seu porte e pelas suas flores rosas arroxeadas, que despertam logo a curiosidade por sua beleza.

Beleza é o que não falta a esta bela espécie arbustiva originária da América do Norte, mais precisamente do deserto de Chiuahua.

Não importa onde plantar ela vai roubar a atenção e dar sofisticação ao ambiente, vasos, jardineiras, floreiras ou jardins ficarão mais convidativos e agradáveis.

Seu aspecto é ideal para montar jardim rochoso por sua inspiração desértica, mas é evidente que ela vai ficar bem de qualquer forma e em qualquer estilo de jardim.

As folhas são o maior charme desta bela espécie, com pubescência prateada que deu origem ao nome popular, suas folhas tem um aspecto de feltro que a torna única e inconfundível.

Versátil e de pouca manutenção, a chuva-de-prata vem conquistando cada dia mais espaço no mercado de plantas e flores em todo o Brasil, de crescimento bem lento, necessita de poucas podas, é ideal para ser plantado isolado, em renques ou em grupo, sua floração acontece geralmente após as chuvas de verão.

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Completando a baixa manutenção esta bela espécie precisa de regas esparsa, pode ser cultivada em solo bem drenado onde sua folhagem ficará mais densa e mais rala em terrenos mais úmidos.

A chuva-de-prata é uma boa opção para quem mora à beira-mar, inclusive se desenvolve bem até em solos pobres, não necessitando assim de muita adubação, é bem resistente ao calor e ao sol pleno, tolera o frio e a estiagem, quando adulta necessita de pouca água, cuidado que deve ser observado para as plantas pequenas ainda em desenvolvimento.

A rega deve acontecer pelo menos 2 vezes por semana. A aplicação de calcário ajuda a fortalecer a planta e sua multiplicação acontece por estacas semi lenhosas geralmente com  melhor resultado no final do verão ou sementes em qualquer época do ano.

É uma planta que oferece muitas vantagens. Ainda pode ser encontrado com outras cores, dependendo da variedade, branca, rosa, roxa ou azul.

Iluminação
Essa planta prefere locais ensolarados e com boa luminosidade. Ele precisa receber pelo menos 6 horas de sol direto por dia para se desenvolver bem.

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Solo
A chuva-de-prata prefere solos bem drenados e areosos. É importante evitar solos encharcados, que podem prejudicar o desenvolvimento das raízes.

Adubação
Ela não necessita de adubação frequente, mas pode se beneficiar com a aplicação de um fertilizante de liberação lenta uma vez por ano, na primavera.

Poda
A chuva-de-prata tolera bem a poda, que pode ser feita para controlar seu tamanho e formato. É recomendado podar a planta após a floração, no final do outono ou início do inverno.

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