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Nephrolepis cordifolia

Com suas folhas pendentes ideais para ornamentar o interior de uma casa, a espécie Nephrolepis cordifolia é uma samambaia conhecida por diversos nomes populares, como escadinha-do-céu e feto-espada.

Sua origem inclui vários territórios: registros apontam que a planta é nativa do Brasil, mas também tem origens em regiões da Ásia e Europa, como Portugal.

Algo que chama atenção na Nephrolepis cordifolia é a sua capacidade de se espalhar para áreas bem distantes e, com isso, atrapalhar o desenvolvimento de outras vegetações.

Essa é uma característica de plantas invasoras, ou seja, que crescem em um local de uma maneira não natural, pois foi introduzida ali.

Características
Com a capacidade de atingir entre 30 e 50 cm, a samambaia possui outro traço curioso: sua consistência é mais flexível do que outros tipos por ser herbácea, com caules mais erguidos.

Na natureza, é possível observar essas plantas em cima de árvores, pois as usam apenas como suporte para se desenvolverem.

A Nephrolepis cordifolia é exuberante por ser volumosa com sua coloração verde-clara. Suas folhas são longas e subdivididas em pequenas folhas que nascem nas laterais.

A samambaia escadinha-do-céu pode ser admirada em regiões tropicais e subtropicais, pois gostam de ambientes úmidos e com meia-sombra.

De acordo com um estudo brasileiro, uma das espécies do gênero Nephrolepis que pode ser encontrada na parte da Amazônia e está no Brasil é justamente a N. cordifolia. É importante ressaltar que esta samambaia não tolera ventos e geadas.

Sem frutos e flores, essa espécie se reproduz por esporos. Nesta fase, é possível verificar pequenas bolas com a tonalidade marrom na parte inferior das folhas – muitas vezes confundidas com fungos ou insetos.

nephrolepis-cordifolia

Se passar o dedo, sairá um pó, que são os esporos e, quando caem em solo ou substrato úmido, acontece a fecundação e novas samambaias surgem.

A samambaia Nephrolepis cordifolia não pode ficar em áreas com ventos intensos, pois suas folhas podem ser quebradas

Posicionar samambaias em cômodos da casa traz não só elegância ou um clima de selva urbana ao ambiente, mas também aconchego. Para isso, é importante ter alguns cuidados com o seu cultivo.

Lembre-se de colocá-la em regiões protegidas contra ventos intensos e incidência de sol direto. Muita ventania pode quebrar as folhas ao fazê-las encostar em paredes ou objetos.

Mas isso não significa que a samambaia precise ficar em locais com pouca ventilação. Isso porque esses espaços são propícios para excesso de umidade e podem prejudicar a planta.

Neste sentido, tenha cuidado com a abundância de água na hora das regas. Essa é uma espécie que deve possuir um substrato rico em matéria orgânica e com boa drenagem.

Não é recomendado recomenda deixar a Nephrolepis cordifolia em áreas com ar condicionado,  pois o dispositivo retira a umidade do ar e as pontas da planta podem ficar ressecadas.

nephrolepis-cordifolia

Maneiras de usar a planta em casa
Seu uso é bem diversificado: quando se trata de maneiras que a planta pode ornamentar um lar. Ela indica seu uso em salas de estar ou cozinhas, seja em vasos comuns, seja em estantes ou prateleiras.

É possível deixá-las acima de TVs ou acima de armários. Quando suspensas em paredes, suas folhas caem e formam um maciço verde bem volumoso e delicado. Aliás, um cômodo que é importante se atentar é o banheiro. É melhor evitar sua utilização neste ambiente por conta do vapor quente do chuveiro.

Cultivo em área externa
A Nephrolepis cordifolia também pode ser cultivada em áreas externas, tanto em vasos quanto no solo – lembrando que deve ser posicionada à meia-sombra e longe de ventos fortes.

cordifolia-samambaia

A planta costuma ser usada em varandas e terraços ou, até mesmo, em jardineiras suspensas ou jardins verticais. A manutenção do solo é a mesma do cultivo interno.

Seja dentro de casa, seja fora dela, as regas podem ser feitas entre três e quatro vezes por semana. No caso de vasos, quando o recipiente ficar menor, há a necessidade de realizar o replantio para um maior, com substratos específicos para samambaias.

Limpeza das folhas secas e uma adubação correta e com frequência são pontos que se destacam para a manutenção da Nephrolepis cordifolia. Ao usar adubos, atente-se às recomendações do fabricante.

folhas no outono

amor-perfeito

Encantadora por natureza, a Viola Tricolor é conhecida popularmente como amor-perfeito. Seu nome científico faz referência às três cores nas quais costuma ser encontrada: violeta, amarelo e branca.

Atualmente, há uma enorme variedade de amores-perfeitos criados em laboratório, inclusive, com flores maiores e bicolores.

Originária da Ásia e da Europa, a espécie costuma ter entre 15 e 25 cm de altura, com flores pequenas. Sua floração ocorre no outono e na primavera, podendo se estender durante o inverno nas regiões em que este clima é mais ameno. As estações intermediárias também são o melhor período para o cultivo.

A Viola tricolor deve ser cultivada sob sol pleno, preferencialmente, em clima ameno até 25°C ou a meia-sombra. O solo deve ser bem drenado, rico em matéria orgânica, levemente ácido e com regas regulares, pois é uma planta sensível à falta de água.

Para manter o amor-perfeito bonito por mais tempo, procure fazer podas de limpeza, removendo as flores mortas da base do caule e as folhas.

É uma planta de fácil cultivo e rústica, possibilitando diversos usos no paisagismo, desde vasos, jardineiras, isoladas no jardim, como forração ou formando bordaduras.

A flor amor perfeito é o tipo de planta ideal para deixar o jardim colorido e com mais vida. Além disso, você também pode ter vasinhos com esta espécie no peitoral da janela ou mesmo na varanda da sua casa.

Os amores-perfeitos são fáceis de cultivar e podem ser usados de diferentes formas no paisagismo. Eles se desenvolvem bem em vasos, jardineiras ou em canteiros. Além disso, também representam uma linda opção para a forração de jardins.

Viola_Tricolor

Origem da flor amor perfeito
A flor amor perfeito tem sua origem na Ásia e na Europa. Ela pertence à família das violáceas, que também engloba as tradicionais violetas.

Aliás, esta família é bem diversa. Para se ter uma ideia, existem mais de 500 espécies catalogadas que pertencem ao gênero Viola.

Sendo assim, as plantas chamadas de amor perfeito englobam um grupo de flores puras e híbridas com diferentes tonalidades de cores.

Características
É mais comum encontrar amores-perfeitos com tons de violeta, amarelo e branco. Contudo, o homem criou muitas variações em laboratório, deixando as florzinhas maiores e com outras cores.

A espécie possui de 15 a 25 cm de altura. Cada flor mede de 2 a 6 cm, tudo depende dos cultivares. No caso das plantas modificadas, é possível encontrar flores com 10 cm.

Como cuidar da flor amor perfeito
Regas
As regas devem acontecer regularmente, a fim de manter a umidade do solo. Contudo, evite encharcar demais a terra.

Quando a temperatura sobe um pouco mais, é indicado intensificar a frequência de regas. Em suma, a água evita que a planta sofra com o estresse do calor.

Solo
Esta plantinha gosta de solo úmido e enriquecido com turfa (material de origem vegetal que você encontra à venda nas lojas de jardinagem). A terra um pouco mais ácida também é bem-vinda ao cultivo. Em outras palavras, o pH ideal para o solo é de 5,5 e 6.

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Adubação
Uma adubação na dose certa estimula a floração, portanto, aplique fertilizante de liberação lenta de nitrogênio na terra. A melhor época para adubar é na primavera e no fim do verão.

Poda
O amor-perfeito precisa de podas regulares para que o seu desenvolvimento seja estimulado. Então, tenha o cuidado de remover as partes desbotadas, amareladas e sem vida.

A poda de limpeza deve ser feita sempre removendo a flor da base do caule, bem como suas folhas.

Floração
As flores aparecem na temporada de outono e primavera. No inverno esta floração pode se manter, desde que não faça tanto frio e o clima fique ameno. No verão, por ser muito calor, não há floração.

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Paisagismo
Na hora de planejar o paisagismo do jardim, considere combinar as flores amor perfeito com outras espécies que também gostam de clima ameno, como é o caso da margarina e da boca de leão. Assim, você terá uma composição bem colorida e alegre.

Pragas
Embora seja uma flor rústica, o amor perfeito pode sofrer com a ação de algumas pragas, como é o caso do mofo cinza. O problema ocorre quando a planta permanece úmida em uma área sem sol e sem circulação de ar.

Além disso, os pulgões também podem aparecer na planta. Resolva a situação com jato de água ou sabão inseticida na dose certa.

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Diascia sp

Diascia é um gênero de cerca de 70 espécies de plantas herbáceas, anuais e perenes da família Scrophulariaceae. É uma planta nativa da África Austral, incluindo a África do Sul.

Nos jardins, a Diascia (principalmente as híbridas) tornaram-se extremamente popular como, plantas coloridas florífera, facilmente cultivadas cama nos últimos anos.

Popularmente são conhecidas como Confete e tem facilidade para se adaptar às regiões que apresentam um clima Tropical, Subtropical ou Mediterrâneo, visto que necessita de calor e luminosidade plena para se desenvolver.

É uma planta muito utilizada para fins ornamentais devido à sua beleza e delicadeza.  É uma planta com uma estrutura ramificada, ereta ou escandente, apresentando folhas opostas com margens dentadas e simples, além de flores nas tonalidades rosa, lilás ou alaranjada.

As flores são muito utilizadas para fins ornamentais devido à sua beleza e delicadeza.

Se caracterizam por possuírem um ciclo de vida anual, ou seja, florescerem apenas uma vez ao ano, especialmente no período que corresponde ao início da primavera e se estende até o verão, pois elas se tornam mais fortes perante temperaturas elevadas. Ao crescerem, as confetes podem atingir um tamanho de 3 a 4 m de altura.

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Cuidados com o cultivo do Confete
A planta é de grande porte e se desenvolvem em formato de ramagens, devendo ser plantada em jardins externos, de preferência bastante espaçosos.

O local de ficar exposto ao sol, pois ela carece de luminosidade plena. O solo tem ser fértil e bem drenável. Plante-a com espaçamento de 40 cm entre cada canteiro, evitando que uma interfira no crescimento da outra.

Apesar de ser uma planta acostumada com o calor e climas secos, a confete deve ser regada, pelo menos, uma vez por semana, especialmente no período de germinação.

Durante o verão, as regas podem ser aumentadas para duas vezes por semana. Para fortalecer o crescimento da flor, uma boa dica é revirar e enriquecer o solo com substratos orgânicos a cada seis meses.

Suas inflorescências são longas, com flores de corola expandida em cinco divisões, em formato de sino e de cores diversas, como o rosa, o laranja, o salmão e outras tonalidades.

Sua folhagem brilhante e suas flores mimosas a tornam uma planta maravilhosa para plantarmos em maciços e bordaduras, assim como em mistura com outras plantas em conjuntos campestres ou em jardim de pedra.

Diascia

As espécies de hábito prostrado e pendente são ideais para plantar em cestas, vasos e jardineiras suspensas, sempre bem drenados, visto que o confete não tolera encharcamento. Apesar de perene, é utilizada também como anual.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, leve, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos regulares. Deve ser fertilizada mensalmente durante o período vegetativo.

Aprecia o clima ameno e suporta até -5ºC. Quando as flores murcharem, podemos podá-las com tesoura, para que renovem a folhagem e floresçam novamente.

Sua multiplicação é feita por  sementes, estaquia e divisão da ramagem enraizada.

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Alcea_rosea

A malva-rosa é uma planta herbácea e bienal, pertencente à família Malvaceae e sua origem é da China.

É conhecida pelo seu florescimento vistoso e suas propriedades medicinais. Seu porte é alto para uma florífera, atingindo cerca de 1 a 1,5 m de altura.

Suas folhas são ásperas, rugosas e verde-claras, que se tornam progressivamente menores em direção ao topo. As flores surgem em espigas fortes, eretas e altas, que dificilmente necessitam de tutor.

As características das flores dependem da cultivar, e elas são grandes e podem ser simples ou dobradas, com margens lisas, recortadas ou crespas e em diversas cores, como o rosa, o vermelho, o amarelo, o branco, o violeta e até mesmo o preto, cor muito rara em flores. A floração se estende pelo inverno e primavera.

A malva-rosa é uma florífera muito charmosa, que pode ser utilizada em maciços e como bordadura alta, junto a paredes e muros, combinando especialmente com estilos arquitetônicos coloniais antigos.

Apesar de bienal, ela é plantada anualmente, pois perde a beleza no segundo ano. Devido a facilidade de propagação a malva-rosa forma colônias naturalmente com o passar dos anos e não precisará ser replantada a cada outono.

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Seu cultivo deve ser sob sol pleno, em solo fértil, drenável, bem estercado e irrigado periodicamente. Não tolera solos pesados, argilosos, nem encharcamento. Prefere o clima ameno, tolerando o frio subtropical.

A multiplicação é feita facilmente por sementes. As plantas jovens, devem ser protegidas do inverno rigoroso.

O beliscamento efetuado nas mudas, reduz o tempo até a floração e estimula a formação de maior número de hastes florais. O florescimento somente ocorrerá no ano seguinte ao plantio.

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