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Saintpaulia ionantha

Como o próprio nome já diz, sua descendência é africana, na região florestal da Quênia e da Tanzânia. Essa é uma espécie delicada e tem uma vida longa, além de ser muito usada para decoração.

Além de sua beleza e exuberância, a violeta africana é muito famosa por suas propriedades relaxantes e é muito escolhida para decoração por adeptos da meditação.

Outro fator muito vantajoso desta espécie é que ela não é nociva para cães, gatos e crianças, o que ajuda muito a cultivá-la em casa e ainda dá um charme no ambiente. Veja a seguir alguns cuidados para fazer o cultivo correto.

A Violeta africana é muito reconhecida por suas tonalidades intensas e cores vibrantes, como roxo, rosa, branco e azul. Além disso, suas folhas verdes possuem um brilho único e se desenvolvem em formato de roseta compactada, o que causa um belíssimo contraste.

Uma característica dessa espécie que colabora para o seu cultivo em ambientes pequenos e domésticos é a sua rápida adaptabilidade em ambientes fechados e com pouca luz.

Outra característica da violeta africana  é que, com os cuidados certos, uma rega moderada e uma exposição equilibrada à luz do sol, ela pode florescer durante o ano inteiro.

Cuidados com a Violeta africana
Uma curiosidade sobre essa espécie é que, mesmo vindo de regiões com altas temperaturas, ela não tolera uma exposição direta à luz solar. Por isso, precisa de iluminação indireta nos horários mais amenos do dia.

O tipo mais adequado de substrato é o que possibilite que o solo fique úmido, ou seja, precisa ser drenável para garantir que a planta receba todos os nutrientes sem correr o risco de encharcá-la.

Para evitar o apodrecimento das raízes, é recomendado comprar terra arenosa e rica em material orgânico de forma que fique mais fácil o escoamento da água e a hidratação da planta.

É de suma importância fazer a rega periódica para garantir a umidade do solo e não correr o risco de secar as raízes. Ela deve ser feita até que o líquido comece a escorrer pelos furinhos na base do vaso.

Quanto à fertilização da violeta africana precisa ser realizada cerca de uma a duas vezes por mês, assim, é garantido que ela terá um crescimento sólido e saudável.

violeta

Como fazer o replantio
É muito comum os jardineiros de plantão terem vontade de espalhar as mudas pelas casas, entretanto, é necessário fazer o replantio com os devidos cuidados para garantir um bom desenvolvimento. Veja a seguir:
* Remova os pequenos brotos com as ferramentas de jardineira;
* Replante as estacas de folhas;
* Escolha um vaso de cerâmica abundante em substrato orgânico.

correnteza

Ficus elástica

Também conhecida como Árvore-da-borracha ou Planta-da-borracha, a Ficus elástica é uma planta tropical, originária de uma vasta região que se estende desde o subcontinente indiano até à Malásia e à Indonésia.

A falsa-seringueira é um membro da família da figueira e recebe o nome comum pelo fato de suas folhas serem grossas e flexíveis, não porque produz borracha, como a seringueira em si.

As grandes folhas brilhantes têm uma sensação tropical, o que faz todo sentido, já que ela é originária da Ásia, particularmente da Índia, Malásia e Java. Na natureza, a seringueira cresce em uma grande árvore ornamental.

A planta tóxica devido à seiva irritante da planta. Mantenha fora do alcance de crianças pequenas ou animais domésticos. Utilize luvas ao podar a planta.

Ficus

Necessidades básicas
Iluminação
Ela aprecia bastante a luz natural, portanto, o ideal é cultivá-la próximo a uma janela ou varanda, mas sem luz direta do sol incidindo em suas folhas, principalmente nos horários mais quentes do dia.

É importante que o ambiente seja bem ventilado e girar o vaso de vez em quando para que ela receba luz por inteiro, em todos os lados da planta.

O Ficus elástica pode se adaptar ao sol pleno, desde que passe por um processo de “rustificação”, ou seja, adaptação à incidência do sol.

Quando cultivado em casa deve-se ter cuidado com ambientes onde há ar condicionado. Observe para que a planta não fique exposta ao ar gelado do aparelho, isso pode danificá-la provocando queimaduras em suas folhas e desidratação.

Da mesma forma, do lado de fora da casa, cuidado para que a planta fique próxima ao motor do aparelho ou de outras fontes de calor.

falsa-seringueira

Rega
Deve ser regado de acordo com a necessidade e porte da planta. A rega deve ser abundante. É preciso que a água molhe toda a planta hidratando suas raízes até escorrer pelos orifícios do vaso.

É importante que o vaso tenha um bom sistema de drenagem e que a água consiga sair, evitando que o substrato não fique compactado. Os fícus gostam de ter suas raízes secas até que recebam água novamente, por isso é importante observar o substrato.

Toque com as pontas dos dedos e perceba se a camada superior encontra-se seca enquanto que uns 5 cm abaixo está levemente úmido. Então é hora de regar. Em regiões mais quentes a rega deve ser mais frequente.

Faça também a limpeza das folhas com um pano macio e água uma vez ao mês para a remoção de pó e para promover as trocas gasosas das folhas.

cachoeiraarcoiris

astromélia

A flor astromélia é originária da América do Sul, mais especificamente no Chile, Brasil e Peru.

Esta planta desenvolve-se melhor em regiões com os climas Equatorial, Continental, Mediterrâneo, Temperado e Tropical, pois necessita de som intenso para crescer saudavelmente.

A flor é encontrada na cor rosa claro, mas podem variar de tonalidade se for geneticamente modificada.

A planta tem o nome científico de Alstroemeria hybrida, podendo ser conhecida popularmente como Alstroméria, Carajuru, Lírio-de-Luna, Lírio-peruviano, Lírio-dos-incas ou Madressilva-brasileira. Além de pertencer à família das Alstromeriacea, o que lhe confere a característica de bulbosa.

Ela gosta de sol, mas não de calor excessivo. No entanto, a maioria dessas espécies não suporta o frio, por isso, escolha um local com luz solar direta pela manhã e sombra parcial à tarde, por exemplo.

Evite também locais com muito vento, pois isso pode ressecar ou quebrar as hastes delicadas da planta.

A espécie apresenta caules eretos e ramificados na base que, em geral, se desenvolvem de 20 a 25 cm de altura.

As folhas nascem no topo dos ramos, sendo classificadas como oblongas (têm forma arredondada e são mais compridas do que largas) e revelam um comportamento atípico em botânica, pois voltam-se para cima.

alstroemeria-hybrida-1-1

As flores apresentam seis pétalas iguais e duas pétalas diferentes. Elas são parecidas com os lírios, motivo pelo qual se diz que as astromélias são lírios em miniatura.

Para cultivar, é preciso um solo bem drenado e rico em matéria orgânica, optando por vasos com furinhos ou sistema próprio de drenagem, assim você garante que a terra nunca fique encharcada.

Inclusive, a rega deve ser feita regularmente, mantendo o solo sempre úmido, mas nunca encharcado. Evite molhar as folhas e as flores, já que isso pode favorecer o aparecimento de fungos.

Se você desejar, é possível adubar com um produto que estimule a floração, como os fertilizantes ricos em potássio e fósforo.

Um dos pontos mais legais da astromélia é que ela floresce basicamente durante todo o ano, mas com mais ênfase nos períodos da primavera e verão.

Suas flores duram cerca de duas semanas e podem ser cortadas para fazer lindos arranjos ou buquês, enquanto a planta em si dura cerca de três anos, desde que bem cuidada.

Uma dica de ouro para sua astromélia sempre ter flores lindas: corte as hastes secas depois da floração. Assim, novas brotações são estimuladas e a planta fica sempre deslumbrante.

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begônia

A ou begônia asa-de-anjo é uma planta nativa que pertence à família Begoniaceae. Por causa das características das folhas, que são alongadas, recortadas e pontudas, semelhantes às asas de anjos, recebeu esse nome popular.

Nos canteiros de jardins, forma touceiras e pode ser o centro das atrações no paisagismo, já que é ornamental. Chega a aproximadamente 30 cm de altura e é considerada de porte médio, por isso é também indicada para cultivo em vasos ou jardineiras. Sua origem é da América do Sul.

A begônia-asa-de-anjo é uma planta perene que floresce na primavera e no verão. Suas flores são pequenas e podem ser brancas, rosa ou vermelhas. Elas ficam pendentes nos ramos e contrastam com as folhas, que podem ter diversas cores e padrões e encantam a todos que a admiram.

Algumas variedades da planta têm folhas verdes com manchas prateadas, outras têm folhas vermelhas com bordas verdes, e há ainda as que têm folhas amarelas com veios avermelhados.

flor

Como preparar o vaso para plantá-la
Escolha um vaso médio ou grande de sua preferência e fala furos no fundo, caso não haja.

Em seguida, prepare uma camada de drenagem com argila expandida ou pedra de construção (brita) no fundo do vaso. Essas duas etapas são importantes para que a planta tenha um bom desenvolvimento!

O substrato deve ser rico em matéria orgânica  e ter boa drenagem, para evitar que forme torrões. Prepare um mix com terra vegetal e algum outro composto orgânico, como húmus de minhoca ou utilize substrato pronto para plantio.

Iluminação
Nos ambientes externos, posicione o vaso em um local protegido por outras plantas de estaturas maiores ou abaixo de estruturas, como pergolados e sombrites. A exposição ao sol pleno durante várias horas pode queimar as folhas das begônias, que são bem delicadas.

Já nos ambientes internos, procure espaços de meia sombra, os que recebem luz solar por aproximadamente 4 horas, ou com bastante luminosidade.

begonia asa-de-anjp

Regas
As begônias, em geral, gostam de solos úmidos. Por isso, faça regas regulares sempre que o substrato estiver seco. Em regiões mais quentes ou no período mais intenso do verão é necessário regar uma vez por dia.

Lembrem-se da dica sobre o substrato com boa drenagem mencionado anteriormente.
A água precisa escoar com facilidade
para evitar que o solo fique encharcado. Caso use pratinho, retire o excesso ou coloque areia. Além de colaborar com a saúde das raízes da planta, evita a proliferação de mosquitos!

Vale mencionar também que a planta não suporta temperaturas muito baixas ou muito altas, por isso é recomendado protegê-la do frio e do calor excessivo.

Para estimular o crescimento de novas flores e ramos, você pode podar a planta cortando as pontas dos ramos mais longos e retirando as folhas e flores secas ou danificadas.

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