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orquídea Himalaia

Originária das regiões montanhosas do Himalaia, Índia, Nepal e Myanmar, a Coelogyne cristata é uma orquídea epífita que cresce em altitudes mais elevadas, geralmente em locais sombreados e úmidos.

Seu habitat natural oferece uma visão majestosa dessas flores extraordinárias que encantam os aficionados por orquídeas.

A Coelogyne cristata é uma bela orquídea epífita, conhecida por suas flores exuberantes e perfumadas. É amplamente apreciada pelos cultivadores de orquídeas.

Características
As flores da Coelogyne cristata são verdadeiramente cativantes. Com sépalas e pétalas brancas, muitas vezes com um toque suave de amarelo ou rosa, e um labelo ornamentado, lembram a beleza sutil da neve nos picos das montanhas.

Uma característica notável é o aroma doce e suave que emana dessas flores. Esse perfume encantador é uma das razões pelas quais a Coelogyne cristata é apreciada não apenas pela sua estética, mas também pelo seu apelo olfativo.

As folhas são grandes, lanceoladas e de um verde profundo. Sua disposição em leques cria uma base exuberante que destaca ainda mais as flores.

Coelogyne cristata

Outras Características:
Deve evitar excesso de água quando começar a aparecer as hastes florais para que não venham a perder os botões.

Pode ser cultivada também em cachepôs de madeira com casca de pínus ou placas de madeira.

É aconselhável não deixar grandes períodos sem água para que a planta não venha a desidratar dificultando o florescimento.

Aqui estão algumas informações úteis sobre o cultivo dessa espécie:
Dicas de cultivo
* Forneça luz filtrada ou sombra parcial para a Coelogyne cristata. Evite a exposição direta ao sol forte, pois isso pode resultar em queimaduras nas folhas.

* Mantenha o substrato levemente úmido, permitindo que ele seque entre as regas. Evite o encharcamento, pois as raízes são sensíveis ao excesso de umidade.

* A Coelogyne cristata aprecia alta umidade. Se o ambiente for seco, utilize métodos como bandejas com água ou um umidificador para manter níveis adequados.

* Mantenha a planta em temperaturas moderadas, evitando extremos. Noites mais frescas podem ser benéficas para estimular a floração.

* Fertilize regularmente durante o período de crescimento ativo, utilizando um fertilizante balanceado para orquídeas. Reduza a frequência no inverno.

coelogyne-cristata

Técnicas de propagação
* Divisão de touceira: Após a planta ter florescido, retire cuidadosamente a Coelogyne cristata do vaso. Separe os pseudobulbos ou brotos que possuem raízes saudáveis e plante-os em vasos individuais.

* Germinação de sementes: A coleta de sementes pode ser realizada quando as cápsulas se abrem naturalmente. Plante as sementes em um meio de cultura adequado para orquídeas e forneça as condições ideais de umidade e temperatura para a germinação.

A Coelogyne cristata, com suas flores encantadoras e elegantes, é uma adição magnífica para qualquer coleção de orquídeas. Ao compreender suas origens, características únicas, e ao seguir as dicas de cultivo e propagação, você estará preparado para apreciar plenamente a majestade floral que essa espécie oferece.

Cultivar a Coelogyne cristata é mais do que cuidar de uma planta; é nutrir uma obra de arte botânica que celebra a beleza sutil e a fragrância envolvente das orquídeas de alta montanha.

jardim florido

Philodendron Xanadu

Originária das florestas do sudeste do Brasil, a planta Xanadu ganhou fama mundial a partir do cultivo em viveiros na Austrália.

O xanadu é uma planta herbácea ou sub arbustiva, da família dos filodendros. Inicialmente pensava-se que era uma cultivar, resultado de hibridizações com a espécie Philodendron bipinnatifidum, realizado por um viveiro australiano.

Este viveiro patenteou e comercializou a espécie por décadas sob o nome de Philodendron ‘Winterbourn’, e depois Philodendron ‘Xanadu’. Mais tarde descobriu-se que a planta era resultado da coleta de sementes no sudeste do Brasil, onde a espécie foi recentemente descoberta e descrita.

O filodendro xanadu diferencia-se da maioria dos filodendros que conhecemos por apresentar crescimento compacto, ao invés de trepador. Ele forma uma pequena moita de até 1 m de diâmetro e altura.

Seu atrativo principal são as folhas, brilhantes, profundamente lobadas, com nervuras bem marcas e sustentadas por pecíolos eretos e fortes.

O caule é marcado pelas cicatrizes das folhas que caíram. Também emite, com o passar do tempo, algumas pequenas raízes aéreas. As inflorescências são do tipo espádice, avermelhadas, e tem pouca importância ornamental.

No paisagismo o xanadu vem se destacando nos últimos anos, por proporcionar uma textura interessante e aspecto tropical luxuriante. Ele vem sendo utilizado com sucesso como forração e bordadura em áreas semi-sombreadas do jardim, como sob a copa das árvores ou ao longo de muros.

Philodendron Xanadu1

Seu crescimento é moderado a lento, mas se adapta a uma grande amplitude de luminosidade. Em climas mais frescos e úmidos, como nas áreas litorâneas, é possível vê-lo até mesmo sob sol pleno.

Também é uma excelente opção como folhagem para interiores, plantada em vasos e jardineiras.

Deve ser cultivada preferencialmente sob meia sombra ou luz filtrada, em solo fértil, humoso, enriquecido e irrigado frequentemente.

Philodendron Xanadu5

Aprecia o calor e a umidade tropicais, mas é capaz de tolerar o frio das regiões subtropicais ou temperadas do sul do Brasil. Suas folhas queimam com geadas, porém a planta rebrota na primavera.

Ainda assim convém protegê-la no período frio, pois o rebrote pode retardar o crescimento da planta e alonga o seu caule. Fertilize mensalmente com adubos próprios para folhagens, ricos em nitrogênio.

brisa

Mammillaria bocasana 1

A Mammillaria bocasana é uma cactácea de estrutura globular ou globosa, cuja superfície é coberta por uma profusão de longos tricomas, de coloração branca, que lhe conferem um aspecto peludo, lanoso.

No centro destas estruturas, figura um espinho de coloração amarelada, com a extremidade curvada. No centro destas estruturas, figura um espinho de coloração amarelada, com a extremidade curvada.

A Mammillaria bocasana é uma planta suculenta encantadora e notável por suas espinhas brancas que se assemelham a flocos de neve.

Originária das regiões desérticas do México, esta suculenta é uma escolha popular entre os entusiastas de plantas devido à sua fácil manutenção e aparência única.

Conheça a fascinante origem da Mammillaria bocasana, as dicas essenciais de cultivo, os métodos eficazes de propagação e a importância da poda adequada para manter a saúde da planta.

A Mammillaria bocasana tem suas raízes nas vastas extensões do deserto mexicano. Seu nome “Bocasana” deriva da palavra espanhola “boca”, que significa boca, uma alusão às pequenas protuberâncias na base das espinhas que se assemelham a pequenas bocas.

Esta suculenta é adaptada às condições áridas e é encontrada em altitudes variadas nas regiões desérticas do México, onde floresce sob o sol escaldante.

Mammillaria bocasana

Como cultivar a Mammillaria bocasana
A Mammillaria bocasana prospera em plena luz solar. Coloque-a em um local onde receba luz solar direta por pelo menos seis horas diárias para promover um crescimento saudável e manter sua aparência vibrante.

Garanta que o solo seja bem drenado para evitar o acúmulo de água ao redor das raízes. Utilize uma mistura específica para cactos ou suculentas, enriquecida com areia ou perlita para melhorar a drenagem.

A Mammillaria bocasana é adaptada a ambientes secos, portanto, evite regar em excesso. Deixe o solo secar completamente entre as regas para evitar problemas como o apodrecimento das raízes.

Mantenha a planta em um ambiente com temperaturas entre 20°C e 30°C durante o dia. Proteja-a de geadas, pois a Mammillaria bocasana é sensível a temperaturas extremas.

Esta é uma cactácea que aprecia uma luminosidade intensa, devendo preferencialmente ser exposta a várias horas de sol direto, diariamente. Dentro de casas e apartamentos, a Mammillaria bocasana deve ser posicionada bem próxima a uma janela bastante ensolarada, preferencialmente face norte.

Coberturas, varandas e jardineiras externas, nas janelas, são boas opções de locais para o cultivo deste cacto.

Mammillaria-bocasana-1

Como propagar a Mammillaria bocasana
Propagação por sementes
Coletar e semear as sementes da Mammillaria bocasana é um método eficaz de propagação. Plante as sementes em um solo para suculentas bem drenado e mantenha o solo levemente úmido até a germinação.

Propagação por divisão
Ao longo do tempo, a Mammillaria bocasana pode formar grupos densos. Durante o replantio, divida os agrupamentos e replante as mudas em recipientes individuais.

Poda correta para a Mammillaria bocasana
A poda adequada é essencial para manter a Mammillaria bocasana saudável e com uma aparência deslumbrante. Remova delicadamente as partes danificadas, mortas ou doentes usando uma tesoura de poda limpa. Evite cortar as espinhas, pois elas são vitais para a proteção da planta.

A Mammillaria bocasana é uma suculenta deslumbrante que acrescenta um toque de exotismo e beleza às coleções de plantas.

Seu cultivo descomplicado, a propagação acessível e a importância de uma poda adequada tornam-na uma escolha popular para jardineiros de todos os níveis de experiência.

Ao seguir estas orientações, você estará apto a criar um ambiente propício para a prosperidade dessa suculenta única, permitindo que a Mammillaria bocasana floresça com elegância desértica em seus espaços verdes.

banquinho

platycerium-superbum

A planta Chifre de veado pertence à família das samambaias. Também chamada como samambaia-chifre-de-veado, ela tem um visual único, sendo bastante usada em ambientes internos.

Características
O chifre de veado é uma espécie nativa de climas tropicais. A origem da Platycerium está em países como Austrália, Nova Guiné e Nova Caledônia e, por isso, é uma planta que se adapta às mais diversas temperaturas.

Uma característica marcante da samambaia-chifre-de-veado está na coloração e formato de suas folhas. Por causa disso, os tipos dessa planta podem ser definidos a partir das seguinte divisão:

Samambaia escudo
As plantas chifre de veado categorizadas como escudo ou normais têm como característica folhagens firmes e grossas. Quando bem desenvolvidas, elas se dividem e adotam um visual semelhante aos chifres dos veados e cervos.

Samambaia de base
Os tipos de samambaia desta categoria têm atributos bem diferentes. Suas folhas são em formato arredondado e, apesar de nascerem verdes, assumem a coloração puxada para o marrom, com o passar do tempo.,.

Por serem plantas que se adaptam bem ao clima frio e ambientes com pouca luminosidade, o cultivo da planta chifre de veado é indicado para apartamentos e casas. Preferencialmente próximo a janelas e varandas.

Além de encantar pelo visual da planta, a chifre de veado carrega uma grande curiosidade. É uma das poucas espécies de plantas que não se reproduz por sementes. É isso mesmo!

Por ter origem no período jurássico, a reprodução é feita por esporos, aquelas bolinhas encontradas na ponta da folha.

Platycerium_bifurcatum

O local ideal para cultivo
A samambaia chifre de veado é uma espécie que precisa de ambiente com bastante umidade, com pouca incidência de sol e protegido de correntes de vento.

Por isso, recomenda-se que ela seja plantada próximo às paredes ou varandas fechadas. O jeito mais indicado de cultivar a planta é em vasos suspensos.

A planta normalmente costuma se dar bem se criada in natura como, por exemplo em árvores, tábuas ou troncos secos. Para plantá-la em ambientes internos, uma alternativa são vasos suspensos, pois suas folhas podem medir até 1,5 m de comprimento.

Substrato indicado
Assim como todas as plantas, a chifre de veado precisa de um substrato rico em vitaminas,  nutrientes e drenável para se desenvolver com saúde. Porém, no caso dela, é necessário fazer o acréscimo de uma substância chamada vermiculita.

A vermiculita é um mineral especial que proporciona a umidade necessária para que a planta consiga absorver os nutrientes do solo. No momento de fazer o plantio de sua samambaia, misture a proporção de uma parte de mineral para cada duas de substrato. Assim a samambaia terá tudo que precisa para crescer verdinha.

Melhor época para adubar a planta
Para garantir que sua samambaia permaneça saudável, é indicado fazer a adubação do solo periodicamente. A melhor época para o procedimento é durante o final do inverno e sempre usando fertilizantes orgânicos com húmus de minhoca. Assim ela chegará bonita na primavera.

Platyc_bifurcatum

Cuidados especiais
Apesar de ser uma samambaia que não precisa de muitos cuidados, há alguns pontos que merecem atenção e que se  não forem resolvidos a tempo, prejudicam o crescimento da planta.

O principal é que caso  você perceba manchas pretas na folha, é sinal de que há água demais no substrato, sendo necessário interromper a rega. Porém, se as pontas das folhas estiverem secas e ressecadas, o ideal é regar de maneira frequente até que ela recupere a cor.

Além disso, há situações em que a planta pode estar infestada com pragas, as famosas cochonilhas. Se você notar a presença de pontinhos brancos nas folhas, isso quer dizer que elas estão lá. Para resolver o problema, basta removê-las com sabão de coco diluído em água e uma escova com cerdas macias.

ondas