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Ajuga reptans-0

A ajuga é uma planta perene da família Lamiacea, a mesma de muitas ervas culinárias como alecrim, menta e o orégano.

É bastante utilizada como erva medicinal e é conhecida sua capacidade de ajudar a estancar sangramentos.

Em nosso país (Brasil) é utilizada como planta ornamental pela beleza de sua folhagem bem escura que se alastra bastante horizontalmente formando um carpete. Cresce em quase todo tipo de solo, mas prefere locais úmidos com boa drenagem e na meia sombra ou sombra total.

Apesar das flores roxas da Ajuga serem de pouca importância ornamental, pode ser muito decorativas na primavera, porém para a floração ser plena é preciso um período de vernalização (pelo menos 5 semanas de temperaturas baixas, em torno de 5°C).

Como no Brasil são pouquíssimos lugares capazes de fornecer essas condições, por aqui as flores aparecem esparsas e sem causar grande efeito. Ocorrem ainda variedades com flores róseas, avermelhadas e brancas.

Ajuga_reptans1

Deve ser cultivada sob meia-sombra ou sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

Sob sol pleno, fica com as folhas pequenas e muitas vezes queimadas, mas floresce com mais abundância.

Pode se tornar invasiva em algumas situações. O ideal é que seja plantada em canteiros com delimitadores subterrâneos.

Sua multiplicação pode ser feita por  sementes, estacas e mais facilmente por divisão das mudinhas que se formam entorno da planta mãe.

floresbrancas

Capsicum annuum L.

Da horta à decoração, as pimentas conferem um charme a qualquer ambiente

Após conquistarem a cozinha com seu sabor marcante e versatilidade nas receitas, as pimentas passaram a ocupar espaços de destaque também na decoração de casa. O limite é a criatividade. Elas enfeitam e fazem bonito em canteiros, vasos ou jardins verticais”.

Originárias das Américas, as pimentas do gênero Capsicum apresentam diversas cores, amarelo, laranja, roxo e verde, e são facilmente encontradas nas lojas especializadas e redes de varejo. Entre as mais conhecidas estão a Dedo-de-moça, Malagueta e a Pimenta-de-cheiro. No verão o cultivo é favorecido, pois as plantas gostam de climas tropicais.

Dedo-de-moça (Capsicum baccatum var. Pendulum)

Pimenta Malagueta (Capsicum frutescens)

pimenta de cheiro

Como plantar plantar
O cultivo é simples e semelhante para todas as variedades – isso vale também para os pimentões.

As mudas de pimentas podem ser compradas em viveiros de produção de mudas de hortaliças ou em supermercados e floriculturas. É importante saber a procedência da muda, pois as pimentas de vasinhos podem apresentar altos índices de agrotóxicos.

Adquirida a muda, é necessário transplantá-la para um vaso maior com aproximadamente 30 cm de diâmetro, mantendo o torrão de terra em torno das raízes, a fim de protegê-las, Se forem muito pequenos, elas devem ser plantadas individualmente. Já em vasos maiores é possível criar combinações com espécies variadas.

Mescle diferentes cores e formas dos frutos. O resultado é sempre decorativo e agradável, seja qual for a combinação.

Se o cultivo for realizado diretamente no solo ou em canteiros espaçosos, deve-se observar a distância entre as plantas. Após o transplante, molhe a terra.

Ao plantar sementes duretamente em vasos de 28 a 30 cm de diâmetro. Para isso, é preciso preenchê-los com terra vegetal e em seguida, semear duas a três sementes em cada vaso, a uma profundidade de um centímetro. Nesse caso, quando as mudas apresentarem de duas a quatro folhas definitivas, corte com uma tesoura as mudas enos vigorosas, com o cuidado de deixar uma muda por vaso.

Opte por vasos que tenham furos no fundo para uma melhor drenagem da água da rega

O solo deve ser fértil, leve e bem drenado. É importante garantir o mínimo de seis horas de insolação diária, direta ou não.

A rega é outro ponto fundamental, pois a falta de água pode reduzir a produtividade. De maneira geral, três vezes por semana é suficiente. Mas preste atenção na quantidade, pois o excesso também causa danos. Água demais pode facilitar a proliferação de doenças.

Sempre que a superfície da terra estiver seca, é hora de regar, sendo que os melhores horários são no início da manhã e no final da tarde, em quantidade suficiente para que se inicie um gotejamento na parte inferior do vaso.

Para que tenha uma boa produção é essencial uma nutrição adequada, e com a utilização de Amino peixe-raízes e Amino peixe-natural, é possível ter pimentas saudáveis, e de excelente qualidade.

É preciso respeitar o espaço mínimo entre cada planta para que todas cresçam saudáveis.

Em relação ao tipo de solo, o mais adequado é de textura média, que não seja muito argiloso nem muito arenoso.

Por sua vez, a adubação orgânica, especialmente com esterco animal curtido, é benéfica e deve ser incorporada e misturada ao solo algumas semanas antes do plantio.

Vale lembrar que ao plantar diferentes variedades no mesmo local existe a possibilidade de ocorrer a polinização cruzada. Isso pode alterar as características dos frutos, cor e forma, por exemplo. Para ornamentação pode ser uma experiência interessante.

A poda ideal é aparar os ramos da pimenteira após a frutificação e colheita para estimulá-la a brotar e produzir novamente. Caso queira reduzir o desenvolvimento exagerado das plantas, elimine as brotações laterais da planta, abaixo da primeira bifurcação.

Em plantas com grande carga de frutos é importante amarrar a pimenteira a uma estaca de bambu fina fincada no solo, a fim de conduzir o crescimento vertical da planta.

Com esses simples cuidados, você terá em casa pimentas sadias e prontas para serem consumidas enquanto a planta estiver em período de produção (frutificação). Logo após esse tempo, a planta produzirá novas flores e em consequência mais frutos, mas também vai envelhecer e reduzir sua produção. Quando isso acontecer, ela então poderá ser substituída por uma nova planta. O ciclo de vida de uma pimenteira, se bem cuidada, pode durar até um ano.

Apesar de não serem tóxicos, os exemplares cultivados com a finalidade de ornamentação podem conter agrotóxicos.

Nesse caso, os frutos não devem ser consumidos. Além disso, é preciso atenção e cuidado para determinar o local onde os exemplares serão colocados, principalmente quando há crianças em casa. O simples manejo pode causar irritação na pele, boca e olhos.

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Epiphyllum-ackermannii1

Planta da família Cactácea, originária do México, regiões tropicais da América Central e do Sul

Quando em seu ambiente natural os raios do sol são filtrados pela copa da árvore onde está fixada. Está espécie não recebe o sol diretamente. Aquelas plantas que se desenvolvem sob a folhagem densa procuram a parte alta onde há mais luz disponível. Assim pode-se concluir que apesar de não gostarem de sol intenso, precisam de alta luminosidade. Ainda toleram o sol da manhã, mas é preciso evitar esta exposição nas horas mais quentes. Não se dão bem na sombra. Estudos indicam que quanto maior a luminosidade mais intenso serão as cores das flores.

São naturalmente epífitas, com flores grandes (10 -18 cm), muito lindas, de cor vermelha vibrante. Florescem na primavera e verão e, diferente da maioria dos cactus, as flores permanecem abertas por vários dias. Podem produzir pequenas sementes em frutos, que são globosos, nutritivos e de cor violácea.

Existem muitas hibridações, gerando plantas com flores de diversas tonalidades, algumas abrindo somente à noite com intenso perfume. Um cruzamento muito apreciado é o Epiphyllum pegasus, com uma coloração magenta no centro da planta, tão intensa que chega a ser fosforescente.

Possuem talos achatados, segmentados, suculentos, que parecem folhas. O correto é chamá-los de cladódios, que é definido como um gomo que dilatado parece uma folha.

Epiphyllum ackermannii7

As margens destes segmentos são onduladas, contendo locais com pequenos espinhos eretos, mas macios. Também são destas bordas que surgem os botões florais.

Não tem caules muito longos, inicialmente cilíndricos, tornam-se planos (às vezes triangulares nas espécies híbridas) ao afastarem-se da base. A planta vai crescendo recurvada, adicionando novos cladódios de forma pendente, como uma samambaia.

Toda esta estranha aparência tem um belo efeito decorativo. As raízes lançam novos caules a cada ano, em cujas pontas podem surgir raízes aéreas.

Estes cactos epífitos são silvestres, da mata, enraizando-se onde haja matéria orgânica disponível e boa umidade. Quer seja nas forquilhas das árvores ou fendas de rochas. Em nossas casas, podemos utilizar vasos plásticos (não precisam ser muito grandes, pois não tem muitas raízes). Janelas bem iluminadas são um bom local. Do lado de fora, apenas em locais sombreados não desenvolve.

O substrato deve ser rico em matéria orgânica, húmus, terra preta e areia de rio lavada, propiciando boa drenagem e aeração. Cascas também podem ser misturadas. Sobre o substrato colocar folhas em decomposição.

Apesar de ser um cacto, aprecia umidade. Mas não em excesso. Desta forma, devemos ficar atentos ao nível de umidade do solo, não permitindo que as raízes fiquem totalmente secas.

Epiphyllum-ackermannii

Então, a receita é irrigar com a frequência que mantenha o recipiente nem totalmente úmido nem completamente seco. Isto vai depender de cada região e se a planta estiver dentro ou fora de casa. Digamos, naqueles em ambientes cobertos, uma vez por semana. No inverno, a cada 10 dias.

Pode-se dizer que durante o período de crescimento o ideal são temperaturas mínimas diárias entre 16 e 24º C. Já durante o repouso vegetativo (outono/inverno), 16 a 18ºC. Não gosta de frio excessivo, não resistindo a geadas. Sofre abaixo de 10º C, mas há registros onde suporta temperaturas próximas de 0º C. Nestes locais muito frios o correto é transferir a planta para interiores no inverno, caso estejam ao relento. Temperaturas altas durante o verão propiciam florações de muito boa qualidade.

Na primavera e verão deve-se adubar a cada 2 semanas com uma fórmula de NPK 10-10-10 ou mesmo menor (5-5-5 /8-8-8). A quantidade de N pode ser menor. Faça uma diluição de ¼ de colher de sopa por litro de água. Prepare a solução em função do número de vasos que se tenha.

Molha-se o substrato até ficar bem umedecido. Húmus de minhoca (ou outro composto orgânico) também pode ser acrescido e misturado ao substrato com uma colher, no início da primavera.

Após a floração, a planta entra em período de repouso, sem necessidade de adubação. Como observação importante diria para não usar fórmulas onde o N seja superior ao P o K.

A forma mais comum é por estaquia. Também por sementes é possível, mas é mais demorado. O tamanho certo para uma estaca é por volta de 10-12 cm. Corta-se a base em forma de “V”.

Pode-se polvilhar canela em pó no corte para prevenir a entrada de fungos. Deixa-se secar as estacas em local sombreado e bem arejado por uns 7 dias. Isto impede o apodrecimento.

Após, em vaso com terra orgânica, enterra-se as estacas a uns 5-6 cm de profundidade. Manter a terra úmida, nunca encharcada ou seca demais. Os vasos devem estar em local iluminado mas sem receber luz direta do sol ( ou em sombrites de 50 a 70% de sombreamento).

Pode demorar de 3 a 6 semanas para enraizar. A melhor época para esta operação é a primavera ou verão, depois do florescimento. Não faça estacas logo após a floração pois a planta gastou muita energia no florescimento. Espere umas 3 semanas para fazer esta operação.

Depois, é preciso aguardar a planta atingir um certo crescimento vegetativo para colocá-la em local definitivo e começar com as adubações regulares.
As estacas de partes vegetativas mais novas da planta enraízam mais rapidamente do que as mais velhas, apesar que qualquer secção acabará enraizando.

Uma outra forma de fazer uma muda é utilizando cladódios que contenham raízes adventícias. São raízes aéreas e basta cortar a estaca com estas raízes e colocar na terra.

Epiphyllum ackermannii4

Pragas, doenças e outros problemas: Cochonilhas, fungos e bactérias são os piores vilões.
- As cochonilhas, quando o ataque não é tão intenso, podem ser catadas manualmente com um cotonete.. Em caso de infestações é preciso usar algum defensivo. Num primeiro momento, corta-se com uma tesoura as partes afetadas. Uma pulverização com água, detergente e álcool etílico é bastante eficiente.. Também pulverizar com óleo mineral mata estes insetos por asfixia.
- Dar as condições exigidas pela espécie é a melhor forma de protegê-la contra pragas e doenças. Plantas que apresentam a podridão negra precisam ser eliminadas.
- Manchas ou furos no caule geralmente são causados por mudanças bruscas de temperatura entre o dia e a noite. Só em ambientes controlados pode-se evitar esta adversidade.
- Excesso de sol causa aparência amarelada. Levando a planta para uma iluminação correta, tende a voltar à cor normal. Partes vegetativas que ficam murchas, amolecidas indicam pouca luz.
- Muita água causará um rápido apodrecimento das raízes.

Outras considerações:
- Cuidado para não perturbar a planta no período de florescimento, a não ser para molhá-la. Pessoas que lidam com Epiphyllum há anos dizem que a planta é sensível, desaconselhando mesmo tocar nas flores ou botões florais, para que não caiam. Assim como também mudar o vaso de lugar nestas ocasiões.
- A cada 2-3 anos é necessário trocar de vaso, quando renova-se o substrato. O ideal é fazer isto depois de umas 3 semanas após a floração.
- Para obter uma planta vigorosa e com muitas flores, faz-se uma poda de formação naqueles vasos onde as estacas plantadas começaram a se desenvolver.

Se as estacas forem apicais faça um corte retirando 4-5 gemas. Isto irá estimular a ramificação. Este corte precisa ser inclinado para que a seiva escorra e para que também não se acumule umidade, o que evita podridões e consequente perdas. A utilização de canela é recomendada.

É melhor fazer esta operação com o solo mais seco, havendo assim menor saída de seiva. As partes podadas podem gerar novas estacas, conforme procedimento já explanado anteriormente.

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Dioclea violacea, Cipó-de-imbiri
Planta da família Papilionaceae, também conhecida pelos nomes populares de: Coroanha, Coronha, Olho-de-boi, e Pó-de-mico.

O Cipó-de-imbiri é uma espécie de trepadeira da América do Sul, vegetando desde as regiões equatoriais até as subtropicais.
Trata-se de uma trepadeira de grande porte, com o caule flexível, recoberto por densa pubescência castanha.

Suas folhas são pecioladas, composta por três folíolos grandes, os laterais quase sésseis e o apical longo peciolulado, ovado-oblongos, abruptamente agudos no ápice e arredondados na base, quase glabros na face inferior e um pouco pubescente na superior.

As suas inflorescências violáceas com a base do estandarte amarela, são disposta em rácimos eretos.

Cipó-de-imbiri
O fruto é uma vagem séssil, coriácea, com 12 a 14 cm de comprimento e 5 a 6 cm de largura, revestida por uma densa pilosidade ferrugínea, contendo 3 a 4 sementes achatadas, castanho-avermelhadas, vernicosas, duras, com o hilo preto, com cerca de 2 a 3cm de diâmetro e até 1cm de espessura.
As partes utilizadas do Cipó-de-imbiri são as sementes, que devem ser sempre submetidas ao calor.

Para o plantio o espaçamento deve ser de 3 x 3 m. Propaga-se por sementes que devem ser pré-germinadas em uma bandeja com água.

Seu plantio deverá ser feito na primavera. As sementes pré-germinadas são plantadas diretamente no campo, em covas.

Deve ser usado um tutoramento para evitar-se o pisoteio e facilitar o manejo da planta, utilizar cercas ou armações de arame para a condução da planta.

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